Defesa & Geopolítica

Empresa brasileira cria chip que permite rastrear armas

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I-REF é o novo sistema de rastreabilidade por rádio frequência que a Condor – empresa brasileira de armas não letais – instalou em toda sua linha de granadas de efeito moral. A tecnologia permite o controle logístico de distribuição, estoque e validade dos produtos. A fabricante admite que já foi procurada por representantes das forças militares brasileiras interessadas em evitar que seus armamentos parem nas mãos de criminosos.

“Vamos imaginar que haja desvio de granadas, por exemplo, em um quartel do Exército. Com esse chip você consegue saber de onde o explosivo saiu, uma vez que ele contém informações como os dados da compra e de estoque”, explicou Carlos Erane Aguiar, presidente da Condor.

O novo sistema é exclusivo. A empresa – que fornece armas não letais para a ONU – garante que a tecnologia é inviolável e que qualquer tentativa de adulteração torna o artefato inoperante.

O chip é instalado no momento da composição do produto. No caso da granada não letal da empresa foi aplicado na peça que carrega o grampo de segurança (argola que aciona o explosivo), conhecida como EOT – Espoleta de Ogiva de Tempo.

Bala de borracha para curta distância

Outra novidade apresentada pela Condor na LAAD – Defence&Security, feira de equipamentos de segurança e defesa realizada no Rio de Janeiro, foi a pistola de munição de borracha Defensor FR-100.

Desenvolvida para ser usada no controle de distúrbios civis e combate à criminalidade “com alto poder de intimidação psicológica”, a FR-100 é uma pistola semiautomática, calibre 10 mm e projétil de borracha não letal.

Diferentemente dos outros armamentos que usam balas de borracha, que precisam ser usados a 30 metros de distância do alvo, o lançamento foi desenvolvido para ser acionado à distância mínima de 5 metros. É o espaço suficientemente seguro para incapacitar temporariamente, sem ferir, a pessoa acertada pelo disparo.

Na mesma linha das armas de curta distância, a empresa desenvolveu o lançador Soft Punch, que já está sendo usado por militares em missão de paz no Haiti e Timor Leste. O lançador dispara uma bala de borracha cilíndrica que em contato com o corpo de uma pessoa “abre” de maneira anatômica. “Provoca impacto, mas não oferece nenhum risco”, afirma Aguiar.

Também chamou a atenção dos visitantes da feira a Spark, uma pistola elétrica que emite ondas formato senoidal com atuação direta sobre o sistema nervoso e sistema nervoso central. O alvo passa a sofrer contrações musculares e apresenta desorientação mental segundos após o primeiro disparo.

O equipamento tem alcance superior a 10 metros, baterias recarregáveis e memória digital interna com data e horário dos últimos 1000 disparos.

Fonte: Último Segundo

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