Avio Reforça sua Posição no Brasil: Aquisição de Oficina de Revisão de Turbinas Aeronáuticas Militares

http://www.aviogroup.com/comuni/img/logo_avio.pngRio de Janeiro (Brasil), 12 de Abril de 2011 – Avio, um grupo internacional baseado na Itália e líder em propulsão aeroespacial, adquiriu a Focaleng, uma empresa Brasileira que opera no setor de Revisão, Reparos e Manutenção (MRO) de turbinas aeronáuticas militares anteriormente denominada Focal Aviation.

Focaleng, localizada na cidade do Rio de Janeiro, com uma receita anual de 23 milhões de Reais (10 milhões de Euros) e 80 empregados altamente especializados e capacitados, é uma empresa estratégica para o setor de defesa Brasileiro, apoiando os motores aeronáuticos utilizados pela Força Aérea Brasileira (FAB), incluindo a turbina do caça supersônico Northrop F-5E/F Tiger.

Através desta aquisição, a Avio, responsável desde 2008 pela revisão, manutenção e apoio logístico da turbina Spey MK 807 que equipa o avião Brazileiro AM-X, consolida seu importante papel como um parceiro estratégico da FAB e sua presença no Brasil, como parte do seu esforço no seu desenvolvimento estratégico internacional perseguido nos últimos anos.

A aquisição foi feita através da Avio do Brasil, subsidiária da Avio Group.

Barons Financial Services of Geneva and London, juntas com Trench, Rossi e Watanabe Advogados, associated with Baker & McKenzie Rio de Janeiro, atuaram como conselheiros da Avio.

Sobre a Avio

Avio é um grupo internacional, líder no setor aeronáutico, tendo sua sede na cidade de Turin, na Itália. Fundada em 1908, está presente em 4 continentes com escritórios comerciais e 9 plantas de produção industrial. Tem aproximadamente 5.200 funcionários, sendo 4.500 somente na Itália. Com faturamento em 2010 de 1.75 bilhões de Euros. O Grupo Avio atua nos seguintes setores de negócios: Aeronáutico; Espacial; Serviços de Manutenção, Reparo e Revisão de Motores; Motores Aero derivados para uso industrial e marítimo; Controle e Automação de Sistemas, assim como Sistemas Elétricos. Atua também no campo da Pesquisa e Desenvolvimento tecnológico através de uma rede de laboratórios espalhados por diversos “campus” universitários, com a colaboração de 24 universidades, italianas e internacionais.

13 Comentários

  1. É PRECISO TER CUIDADO COM VENDA DE NOSSA EMPRESAS,TODOS OS SEGUIMENTO DA DEFESA ESTÃO SENDO ADQUIRIDA POR EMPRESAS ESTRANGEIRAS. O GOVERNO PODERIA TRANSFORMAR EM ECONOMIA MIXTAS( participação acionarias do gov.)

  2. Perdemos mais uma !!!

    Uma pergunta aos nobres foristas e até editores:
    Vemos que a Focal foi comprada por uma subsidiária de uma multinacional (a Avio). Mas será que tem como fazer o contrário, ou seja, uma empresa nacional comprar uma subsidiária de uma mutinacional ???

  3. O QUE ESTOU VENDO É O BRASIL SENDO COMPRADO A CADA DIA…
    O QUE ESTA ACONTECENDO É CASO DE POLICIA…
    TÃO COMPRANDO TUDO, VIROU FEIRA… desculpe mas estou lembrando da musica do TiTãs… “nos não vamos pagar nada é tudo FREE”
    Isso mesmo, os estrangeiros agora estão também vendo o Brasil do Presente e não mais do Futuro… e Brasileiro tambem tem uma grande parcela de culpa, não são nem um pouco nacionalistas, se deixam comprar por mereca, sem pensar em empresas para ajudar nosso Brasil.O pior que são empresas que estão dando LUCROS, pode olhar…

  4. Concordo com o amigo ae mais pelo que vi eles faram manunteção nos caças mais poderosos da américa do sul os Super F-5 Tiger, oque há de melhor em equipamentos pós 2 Guerra Mundial, garando que com essa nova empreitada de nossos políticos ganhamos tranquilo da Bolivia, Paraguai, Uruguai,etc…Países mais fracos que o Brasil, isso é realidade.

  5. Quando se vende empresas para o exterior, o pais ainda continua ganhando, por que as instalações, os operários continuam aqui.
    Claro que deve existir uma atenção, mas nossa política não pode proibir que um grupo de empresários compre ou venda uma empresa, se ela não for parte estatal. O brasil teria que comprar grandes partes das principais empresas pra evitar que isso aconteça.

    Eu particularmente aprovo, o mundo esta olhando para o Brasil e pelo que estou lendo esses anos todos, parece que as empresas estão sabendo lidar com isso.

  6. Mais uma empresa estratégica Brazuca que vai parar nas mãos de uma empresa estrangeira, e o nosso GF nada faz e nada vê.

  7. No passo como esta caminhando as nossas industrias de defesa, daqui a pouco não vai ter uma seguer nacional, e o governo do PT, pouco esta importando com essa situação ameaçadora.

  8. Caros amigos, porque o Brasil não tem uma fábrica de automóveis NACIONAL? por que, toda vez que se inicia uma fabrica e da indicio de dar certo, as empresas concorrentes querem logo comprar, justamente por causa da concorrencia e como nós brasileiros, somos poucos patriotas (maioria) vendemos no primeiro sinal que aparece, caso da GRUGEL E TOLLER. O mais interessante é que a multinacional que comprou suga o que pode e depois desativa a fabrica. É o que esta acontecento com nossas empresas da area de segurança, exceto as que foram compradas por outras empresas nacionais.
    Poderia se fazer um dispositivo para não se perder tanto conhecimento, era só a formulação de uma lei que, em se tratando de empresa ligada a segurança nacional, ao ser comprada por uma multinacional, obrigatoriamente deveria repassar o conhecimento adquirido à entidades governamentais militares de pesquisa, assim não sairiamos perdendo muito.
    CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…

  9. Robison.
    Primeiramente deve-se alterar na constituição o artigo que define multinacional como empresa brasileira. Para os nossos governantes o simples fato de uma empresa se chamar
    “Avio do Brasil”, ou “FIAT do Brasil”, já a torna uma empresa brasileira. Esse pensamento é errôneo e atrasado.

    Sem mencionar o complexo de inferioridade e falta de empreendedorismo do empresariado, que por uma série de fatores não persistem em manter sua empresa sob seu controle e acabam por ceder às multinacionais e grandes companhias. Por mais estratégica e lucrativa que seja sua empresa, eles não criam condições de estabilidade para a empresa. O não investimento em inovação, alta carga tributária, falta de financiamento do governo e o Lobby estrangeiro geram esse meio relativamente desorganizado que é o setor industrial. Devemos escolher: queremos ver marcas brasileiras espalhadas pelo mundo todo ou seremos um país de subsidiárias de corporações estrangeiras ?

  10. Estou desenvolvendo um super caça , ele poderá voar a
    2500 km/h. esta quase pronto, e vou doar 25 para a Força aérea, aguardem , o Brasil esta mudando, esta ficando mais forte e poderá enfrentar qualquer nação que queira invadi-lo

    Abraços

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