As razões pelas quais Estados Unidos, França e Inglaterra dediciram liderar uma ação militar na Líbia contra o regime de Muammar Kadafi ainda não estão muito claras. Os ataques realizados já ultrapassaram os limites de uma “zona de exclusão aérea”, tal como previsto na resolução aprovada pela ONU. As razões da posição de EUA, França e Inglaterra não estão muito claras e podem estar relacionadas a questões internas destes países e também à vontade de legitimar a doutrina da intervenção humanitária.
Por Marco Aurélio Weissheimer
Os limites desta ação determinados pela resolução aprovada no Conselho de Segurança das Nações Unidas falavam da instalação de uma “zona de exclusão aérea” com o objetivo de proteger a população civil dos ataques dos aviões de Kadafi. Mas esses limites já foram extrapolados, com ataques no solo a tanques e tropas leais ao governo líbio. O que, afinal, está por trás desta ação?
Em entrevista à Carta Maior, concedida por correio eletrônico, o historiador e cientista político Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira, autor de mais de 20 obras, entre as quais “Formação do Império Americano”, que lhe valeu a escolha de Intelectual do Ano 2005, analisa as revoltas populares que estão acontecendo no Oriente Médio e no norte da África.
“Os objetivos não estão claros. A guerra foi praticamente iniciada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy. Supõe-se que ele deseja evitar que uma guerra civil na Líbia provoque um grande fluxo de refugiados para o sul da França. Mas há outras hipóteses. Tanto na França como nos Estados Unidos, cujos presidentes estão muito desgastados, bem como na Inglaterra, motivos eleitorais provavelmente influíram na decisão de deflagrar a guerra. O petróleo, aparentemente, não foi um fator decisivo”, avalia.
Carta Maior: Na sua avaliação, quais são as principais causas das revoltas que estamos assistindo hoje no Oriente Médio e norte da África?
Moniz Bandeira: É difícil apontar os principais fatores que determinaram e determinam a eclosão das revoltas nos países árabes. São diversos e complexos. E tudo indica que são autóctones, não obstante o fenômeno do contágio. O sucesso do levante na Tunisia estimulou o alçamento no Egito e daí se alastrou, conforme as condições domésticas de cada um dos países da região. Há, decerto, diferenças históricas, sociais e políticas entre os dois países. Suas estruturas de Estados e instituições são diferentes. Ao contrário da Tunísia, o Egito é o mais populoso país árabe e o mais importante, do ângulo geopolítico e geoestratégico, no Oriente Médio. Entretanto, nos dois países, há uma juventude, com certo nível de educação e saúde que não encontra emprego ou ocupação adequada à sua capacitação.
A Tunísia tem uma população de cerca de 10,4 milhões de habitantes, altamente alfabetizada e urbanizada e apenas 3,8% vivem abaixo do nível de pobreza. Porém, com uma força de trabalho de quase 4 milhões de pessoas, o nível de desemprego, da ordem de 14%, é muito elevado. O Egito, por sua vez, tem uma população de 76,5 milhões de habitantes, dos quais cerca de 20% a 25% vivem abaixo do nível de pobreza. Sua força de trabalho soma 26,1 milhões, mas o índice de desemprego, da ordem de 9.7%, é bastante elevado. Apesar de haver crescido 5% nos últimos anos, sua economia não conseguiu criar empregos conforme as necessidades da população. A juventude está seriamente afetada pelo desemprego. Cerca de 90% dos desempregados são jovens com menos de 30 anos. Os graduados têm de esperar pelo menos cinco anos por uma oportunidade de trabalho na administração. E as políticas neoliberais executadas pelo ditador Hosni Mubarak agravaram as desigualdades e um empobrecimento de milhões de famílias.
As oportunidades de trabalho, desde há muitas décadas, crescem muito menos do que a taxa de crescimento da população. Entrementes, no campo, há algumas regiões com excesso de força de trabalho, e outras com carência. E os regimes tanto na Tunísia e quanto no Egito estavam politicamente estagnados, sob ditaduras corruptas e brutais de Zine el-Abidine Ben Ali e de Hosni Mubarak. Esse fato, em meio à ao desemprego, extrema pobreza, inflação, alta dos preços dos alimentos e o ressentimento político provocado pela sistemática repressão, foi aparentemente fundamental na deflagração das revoltas, que, sem dúvidas, seitas islâmicas fundamentalistas, como a Irmandade Muçulmana no Egito, e interesses estrangeiros trataram e tratam de aproveitar.
Carta Maior: Essas revoltas pegaram os Estados Unidos e seus aliados de surpresa, desestabilizando suas políticas na região, ou a turbulência atual não representa risco maior para eles?
Moniz Bandeira: Muito provavelmente as revoltas na Tunísia e também no Egito surpreenderam os Estados Unidos e a todos os países do Ocidente. Durante algumas semanas o governo de Washington nada disse sobre a sublevação na Tunísia. E, quando Hilary Clinton, viajou para Tunis, dois meses após a derrubada do ditador, ocorreram demonstrações contra a sua visita. Se houvesse consciência do que estava a acontecer, a secretária de Estado não haveria declarado, quando o levante começou no Cairo, “Our assessment is that the Egyptian government is stable and is looking for ways to respond to the legitimate needs and interests of the Egyptian people.” Esta avaliação de que o regime de Mubarack era estável demonstra o grau de desconhecimento que o governo dos Estados Unidos tinha da real situação no Egito. Que havia descontentamento, sabia-se, mas não a sua extensão nem o que poderia provocar.
É claro que tal turbulência representa um risco para os Estados Unidos e para a União Européia, pois não se pode descartar a possibilidade de que a Irmandade Muçulmana, a única força organizada no Egito, vença as eleições e assuma o governo e que os fundamentalistas islâmicos venham a predominar, de alguma forma, nos outros países árabes.
Carta Maior: Como o sr. vê o que está acontecendo na Líbia agora? Trata-se de uma revolta popular em busca de mais democracia no país, ou de uma insurreição de outra natureza?
Moniz Bandeira: O que se sabe sobre a Líbia é que ninguém sabe de fato o que lá está acontecendo. Há muita contra-informação e informações fragmentadas e confusas, manipuladas pela grande mídia internacional. Winston Churchill, o ex-primeiro ministro britânico, escreveu em suas memórias quem tempos de guerra a verdade é tão preciosa que deve estar sempre escoltada por uma frota de mentiras. E o certo é que em nenhum desses países árabes, há uma consciência democrática, tal como se imagina no Ocidente. Há apenas uma idéia difusa e confusa. Não há tradição e as condições históricas, políticas e culturais são diversas das que terminaram o desenvolvimento da democracia no Ocidente.
A democracia para os povos árabes, que se insurgem no norte da África e no Oriente Médio, significa maiores oportunidades de trabalho, de participação política, liberdade de expressão e melhoria econômica e social. E, na Líbia, como na Tunísia e no Egito, a elevação preço dos alimentos fomentou o descontentamento, ao agravar as condições sociais e políticas lá existentes. E ela sofreu o efeito do contágio. A Líbia tem 6,5 milhões de habitantes, dos quais 43% são urbanizados, mas o desemprego é da ordem de 30% e um terço da população vive abaixo da linha de pobreza. Importa 75% dos alimentos e as exportações de petróleo respondem por cerca de 95% de sua receita comercial e 80% da receita do governo.
A situação da Líbia, porém, é ainda mais complexa do que na Tunísia e no Egito. Gaddafi assumiu o poder em 1969. Com um golpe militar derrubou o rei Idris, da seita Senussi, fundada no século XIX, em Meca, por sayyd Muhhammad ibn Ali as-Senussi, da tribo Walad Sidi Abdalla e sharif, i. e., descendente da Fatmimah, filha de Maomé. Desde então, Gaddafi buscou impor à Líbia um só partido. Mas a Líbia, diferentemente da Tunísia e do Egito, é uma nação que ainda não se consolidou. É o mais tribal entre os países árabes. Pode-se dizer que é um Estado semi-tribal. Sua estrutura rural é praticamente assentadas em tribos nômades e semi-nômades, muito segmentadas Lá existem mais de 140 tribos e clãs. Gaddafi , no início, tentou reduzir a influências da tribos, mas posteriormente teve de fazer alianças e manipular a fidelidade das tribos para manter sua ditadura.
A tribo de Gaddafi, Ghadafa (Qadhadhfah) é de origem bérbere-árabe e aliou-se à confederação Sa’adi, liderada por Bara’as (a tribo da esposa de Gaddafi, Farkash al-Haddad al-Bara’as). Os conflitos entre as forças do governo de Gaddafi e outras tribos – as tribos Zawiya e Toubou – começaram entre 2006 e 2008, no oasis de Kufra, localizado no sudeste da Libia, 950 quilômetros ao sul de Benghasi, perto da fronteira com o Egito, Sudão Chad. Benghasi, onde a rebelião começou, está na Cirenaica, antiga província romana (Pentapolis) e tradicionalmente separatista, na parte oriental da Líbia. Misurata é a única cidade na Tripolitânia, oeste da Líbia, que habita a tribo Warfallah, o maior grupo tribal, dividido em 52 sub-tribos, com cerca de um milhão pessoas. Essa tribo foi levada para a Líbia, no século XI, pelos Fatimidas, por motivos políticos. A ela está aliada a tribo Az-Zintan, que habita as montanhas ocidentais, entre as cidades bérberes, Jado, Yefren e Kabaw. E essas tribos romperam com o governo de Gaddafi, insurgiram-se e sustentam a rebelião. Não há indício de que houve estímulo direto do estrangeiro quando ela começou. Porém, em seguida, seguramente, houve participação externa, contrabandeando armamentos para os rebeldes em Benghazi. O contrabando continua. Mas a rebelião conta com o apoio do Grupo de Combate Islâmico, cujos membros estão estreitamente ligados a Bin Laden e podem tentar a tomada do governo, com a queda de Gaddafi. Tudo indica que a oposição à ditadura de Gaddafi está mais alinhada com a al’Qaida. Sob o comando de Abu Yahya Al- Libi, os jhadistas do Grupo Islâmico de Combate (Al-Jama’ah al-Islamiyah al-Muqatilah bi-Libia) já tinham se levantado contra o regime em 1990 e o centro da rebelião, atualmente, são as cidades de Benghazi e Darnah, onde eles se haviam concentrado e ocorrerem os levantes em 1990.
Muitos islamistas radicais, exilado por Gaddafi, estão a voltar, entrando pelas fronteiras de Mali, Egito e outras. Os rebeldes, saudados pelos americanos como freedom fighters, não são, certamente, democratas. Um estudo da Academia Militar dos Estados Unidos, em 2007, indicou que do leste da Líbia saiu uma grande contribuição para a al-Qaeda no Iraque. Em tais circunstâncias, tudo pode acontecer na Líbia, com a prevalência e a desordem política, pior do que no Iraque e no Afeganistão.
Os Estados Unidos, França e Inglaterra não têm como controlar a situação. A razão pela qual esses países estão apoiar os rebeldes islamistas não está muito clara. O mais provável é que queiram legitimar a doutrina da intervenção humanitária, tal como ocorreu no Kosovo e Sierra Leoa. Há uma contradição inexplicável de interesses em jogo. E não sem razão o ex-presidente Bill Clinton, ao visitar o Brasil, em 25 de março, declarou, a respeito do que os Estados Unidos, França e Inglaterra estão a fazer na Líbia.: “Vai ser mais difícil construir estabilidade nesses países do que foi para derrubar a velha ordem. Então agora acho que estão atirando em uma incerteza”.
Carta Maior: E quanto à resolução aprovada pela ONU, qual sua opinião?
Moniz Bandeira: A resolução aprovada Conselho de Segurança viola a própria carta das Nações Unidas. O art. 2, do Cap. I, estabelece que “nenhuma disposição da presente Carta autorizará as Nações Unidas a intervir em assuntos que dependam essencialmente da jurisdição interna de qualquer Estado, ou obrigará os membros a submeterem tais assuntos a uma solução, nos termos da presente Carta; este princípio, porém, não prejudicará a aplicação das medidas coercitivas constantes do capítulo VII”. E o art. 42 do Capítulo VII dispõe que, se o Conselho de Segurança, considerar que “as medidas previstas no artigo 41 seriam ou demonstraram ser inadequadas (interrupção completa ou parcial das relações econômicas, dos meios de comunicação ferroviários, marítimos, aéreos, postais, telegráficos, radio-elétricos, ou de outra qualquer espécie, e o rompimento das relações diplomáticas), poderá levar a efeito, por meio de forças aéreas, navais ou terrestres, a ação que julgar necessária para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais. Tal ação poderá compreender demonstrações, bloqueios e outras operações, por parte das forças aéreas, navais ou terrestres dos membros das Nações Unidas”.
Está bem claro que as operações militares aéreas, navais ou terrestres dos membros das Nações Unidas só poderão ocorrer caso sejam necessárias “para manter ou restabelecer a paz e a segurança internacionais”. O que ocorria na Líbia era uma questão interna, não ameaçava a paz e a segurança internacionais. O ataque a um país soberano é uma guerra. Não há nenhuma força multilateral. E os Estados Unidos, França e Inglaterra foram além de estabelecer uma no-fly zone para proteger civis. Como proteger civis, matando civis com mísseis lançados contra as cidades da Líbia? É o que continua a acontecer no Iraque, Afeganistão e Paquistão. Os civis são os mais sacrificados.
No Afeganistão, somente em 2009, foram mortos por bombardeios cerca de 2.412 , 14% mais do que em 2008. Entre 2005 e 2008, as forças dos Estados Unidos e outras da OTAN mataram entre 2.699 e 3.273. No Iraque, calcula-se que, de 2003, quando a guerra começou, até 2007 mais de um milhão de civis foram mortos. E calcula-se que cerca de 700 civis foram pelos bombardeios americanos desde 2006. Segundo o Conflict Monitoring Center (CMC), em Islamabad, somente em 2011 mais de 2.000 pessoas foram mortas, a maioria das quais inocentes civis.
Na realidade, na Líbia, Estados Unidos, França a Inglaterra estão a participar da guerra civil, apoiando os rebeldes, como a Alemanha nazista fez durante a guerra civil na Espanha (1936-1939), quando bombardearam não apenas Guernica, mas diversas outras cidades, estreando seus bombardeiros Junkers Ju 52 e Heinkel He 111, bem como os caças Messerschmitt e Junkers Ju 87, que destruíram 386 aviões dos republicanos. Os navios de guerra dos Estados Unidos e da Inglaterra já lançaram contra a Libia, para a destruir as defesas de Gaddafi, cerca de 124 mísseis de cruzeiro. Cada um custa US1 milhão e o novo modelo US$ 2 milhões. No primeiro dia da Operation Odyssey Dawn os gastos dos Estados Unidos apenas com mísseis chegaram a US$100 milhões.
Carta Maior: Neste cenário, não é fácil precisar quais os objetivos dos Estados Unidos, França e Inglaterra no ataque às forças de Gaddafi, ajudando os rebeldes…
Moniz Bandeira – Os objetivos não estão claros. A guerra foi praticamente iniciada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy. Supõe-se que ele deseja evitar que uma guerra civil na Líbia provoque um grande fluxo de refugiados para o sul da França. Mas há outras hipóteses. Tanto na França como nos Estados Unidos, cujos presidentes estão muito desgastados, bem como na Inglaterra, motivos eleitorais provavelmente influíram na decisão de deflagrar a guerra. O petróleo, aparentemente, não foi um fator decisivo. A França somente importa 5,63% do petróleo da Líbia, mas, possivelmente, deseja assegurar para seu abastecimento, durante o século XXI, as vastas reservas lá existentes, estimadas em 41 bilhões de barris, conquanto representem menos de 2% das reservas mundiais. Os países que mais importam o óleo da Líbia são Itália, entre 18,9% e 22%; China, 10,4%; Alemanha, entre 7,8 e 9,7. Porém, as operações na Líbia, de onde só importa 0,6% de petróleo, poderão custar para os Estados Unidos um montante entre US$ 400 milhões e US$ 800 milhões, de acordo com o Center for Strategic and Budgetary Assessments, enquanto os gastos no Afeganistão já ultrapassam US$377 bilhões.
Calcula-se que a guerra contra a Líbia custará para os Estados Unidos US$ 1 bilhão por semana. E o Pentágono necessita este ano de mais US$ 708 bilhões, incluindo U$ 159 para as guerra no Iraque e Afeganistão. Entrementes, em março, o déficit orçamentário atingiu o montante recorde de US$ 222,5 bilhões.
E o Departamento do calcula que através dos cinco meses do ano fiscal de 2011 o déficit cumulativo seja de U$ 641, bilhões. Entretanto, pelo menos 50.000 americanos carecem de recursos básicos de saúde, e cerca de 50.000 morrem em conseqüência, todos os anos.
No Reino Unido, ao mesmo tempo em que corta das despesas públicas £95 bilhões, a pretexto de reduzir, e cria um milhão de desempregados, o governo conservador de David Cameron gasta em torno de £3 milhões por dia, com as operações aéreas contra as forças de Gaddafi. A missão de uma aeronave custa por hora £35.000 e £50.000. O total diário é £200.000 por avião. Estima-se que o custo para os contribuintes inglêses alcançará £100 milhões dentro de seis semanas. Os mísseis Tomahawk, comprados dos Estados Unidos, custam £500,000 cada e os mísseis Storm Shadow custam £800,000 cada. A manutenção do submarino HMS Triumph, que dispara os mísseis contra a Líbia, custa cerca de £200,000 por dia. E aí os custos disparam.
Carta Maior: O presidente dos EUA, Barack Obama autorizou o início dos bombardeios contra a Líbia durante sua visita ao Brasil. Qual sua avaliação sobre essa visita e, de um modo mais geral, sobre a política externa do governo Obama. Houve alguma mudança significativa em relação aquela praticada pelo governo Bush?
Moniz Bandeira: O que está por trás de do presidente Barack Obama é o mesmo Complexo Industrial-Militar que sustentou o presidente George W. Bush. Ele deu continuidade às guerras no Afeganistão e no Iraque, onde ainda mantém cerca de 40 soldados, além dos mercenários (contractors) das private military company (PMC), como a Halliburton, Blackwater e outras. E não contente em continuar as guerras no Afeganistão e no Iraque, deu início a uma terceira, na Líbia. E aí tudo indica que a decisão inicial, após conversar com o presidente Sarkozy, foi tomada pela secretária de Estado, Hilary Clinton, e Obama simplesmente autorizou. Na realidade, ela se sobrepõe ao presidente Obama e é quem está efetivamente conduzindo a política internacional dos Estados Unidos, de modo a atender aos setores mais conservadores do Partido Democrata e aumentar sua popularidade, para candidatar-se outra vez à presidência dos Estados Unidos.
Quanto à visita do presidente Obama ao, não representou qualquer mudança na política externa dos Estados Unidos nem nas relações com o Brasil. Foi uma visita protocolar, ele nada pôde nem tinha o que oferecer ao Brasil, cuja diretriz de política externa a presidente Dilma Roussef essencialmente mantém. O voto em favor de um delegado da ONU para verificar a questão dos direitos humanos na Irã é um fato isolado e não representa uma alteração fundamental na posição do Brasil.
A visão estratégica deste senhor é simplesmente brilhante. E escreveu 20 livros hein? Vai lá vai…
Mas o senhor tem noção do que diz que a França teme um afluxo de regufiados/emigrantes? Conhece a distância da costa francesa para a Líbia – e que os refugiados chegam em balsas. Será que não desconfia que a fugirem, fugiriam para Itália. Mais perto e antiga metrópole…
E depois provocar uma guerra para evitar refugiados???? Mas onde é que este cérebro tem vivido escondido??? É que são precisamente as guerras que causam os refugiados…
E Depois fazer Guerra para os políticos aumentarem os índices de popularidade???
Novamente: Mas onde é que este cérebro tem vivido escondido???
É que precisamente nos dias de hoje as regras são altamente impopulares, precisamente pelas imagens dos horrores e pelos gastos.
E depois à frente na enrevista critica os gastos.
Por último, acho manifestamente abusivo comparar os EUA, a Inglaterra e a França com a Alemanha Nazi durante a Guerra Civil Espanhola.
Precisamente pela análise completamente errada – apesar de soar bem para os nihilistas deste mundo – que faz.
Os EUA, França e Inglaterra apoiaram a população rebelde líbia, não o governo, que exigia democracia a um ditador. Não equiparam militarmente os rebeldes e não o fazem.
Na Guerra Civil espanhola, a Alemanha Nazi e a Itália de Mussolini equiparam militarmente uma facção rebelde que pretendia derrubar uma Democracia e instaurar uma ditadura que durou quase quatro décadas.
São opções claras. Apoiar uma Democracia, derrubar uma Ditadura.
Contudo, cada vez que os EUA se mexem (volto a dizer que não têm grande interesse na Líbia) ouas potências europeias o faze, começa logo a coçeira dos “intelectuais” do género.
Mas é uma coçeira para dentro, porque na realidade estão-se nas tintas para as populações que querem Democracia e desenvolvimento.
A ONU deixou de ser uma instituição e um meio de dar subsidios para solucionar conflitos de forma civilizada quando a PAZ INTERNACIONAL estiver sendo ameaçada. A rigor, ela deixou a bandeira da paz, trocou-a pela a da guerra ilegal e desnecessária, violando sua propria Carta. Além disso, o CS da organização não mais fielmente reflete a distribuição de poder no universo das nações. Uma reforma do CS torna-se imperativa e quanto mais demorar, tanto pior para a humanidade – ele está totalmente dissociado da política dos direitos humanos – , uma vez que atualmente ela serve mais para dar subsidios à guerra e não à paz. Da forma que está hoje, seus objetivos foram totalmente desvirtuados, ela está sendo usada como instrumento para atender as necessidades da indústria bélica dos membros permanentes do CS. Acho que é hora do Brasil levantar a bandeira da criação de uma nova organização internacional, que realmente atenda as necessidades de paz no mundo. É hora de dar um basta nos interesses escusos da industria belica e ganâncias para saquear as riquezas de outros paises, dos atuais membros do CS da ONU e o Brasil se fortalecer, militarmente. Este País desarmado e rico, fatalmente será uma preza fácil para essas famigeradas nações do CS. Será que temos alguém realmente disposto e preparado para efetivamente defender os interesses da nacão brasileira ???. Onde estão aqueles que enchem o peito e dizem “…patria amada Brasil” Será que amam de verdade???
Mas uma coisa é certa, o aumento do soldo vem quando eles batem o pé e o futuro das suas filhas estão garantidos!!!
Eles precisam de ajuda direta por alguns anos, pois essas populações ainda não sentiram o gostinho da liberdade.
Eu acho que a Rússia, China, Brasil, Índia e Alemanha estão prejudicando a democratização do Oriente Médio, Norte da África e Paquistão.
Não esperava isso da Alemanha, sinceramente. Do Brasil eu esperava, pois nós regredimos politicamente para a década de 20. Vamos ter que reconstruir do zero a democracia brasileira. Espero que a Dilma faça isso. Agora, não podem usar mais roupa vermelha e barba. Essa barba do Lula significa o que ? Fidel Castro e Guevara ?
E o vestido vermelho da Dilma ? E a gravata vermelha dos políticos do PT, entre outros ?
Não tem condições. O Brasil precisa acabar com essas frescuras ideológicas ultrapassadas.
Eu sei que o Comunismo irá retornar ao mundo para daqui a 40, 50, 60 anos, devido ao desemprego tecnológico e falta de matéria prima e alimentos, mas não será vermelho e radical. As Redes de Computadores administrarão as economias com maior eficiência, pois a competição capitalista é destrutiva. Começará pela iniciativa da Alemanha e de Israel, e depois o mundo seguirá atrás.
Não é para a nossa geração.
Creio que o Sr. Marco Aurélio (autor do texto) quis se referir ao perigo de se transformar em uma jurisprudencia a intervençao humanitária ditada pela ONU através de Países que possuem cadeira permanente. Penso que, se isso acontecer, quais seriam os próximos alvos da organização? Recentemente tivemos palestra de Clinton no Brasil pedindo que cuidasse-mos da floresta amazonica, pois representa 20% da produção de Oxigênio mundial. Ai vem a pergunta, será que estaria descartada uma possível intervençao militar no Brasil, para manter intacto o pulmão do mundo?
Dona Dilam dama Mão-fechada-de-ferro, ABRA OS OLHOS!!!! ESCUTE O MD!!!
CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…
doutrina da intervenção humanitária em breve para salvar os índios de alguma raposa do sol…rsrsrs
abrolhos..
Afonso de Portugal;
Hoje as coisas mudaram, pois uma guerra nuclear entre a OTAN, Rússia, China, Índia, Paquistão, Coréia do Norte, Israel e provável Irã, poderá incendiar o nosso planeta. O Brasil também vai precisar de sua arma nuclear, caso não queira ser invadido futuramente, pois tem muitos inimigos em potencial. Estão doidos para nos tomar a Amazônia.
Mais uma estatégia visando a intervenção no 3 mundo, leia-se africa e américas, central e do sul, ie, abaixo do rio grande.torna-se importante , + q nunca, q o BRASIL tenha uma força de dissuação poderosa, considerando q as reservas no norte do país serão o pomo da discórdia, de ñ antecipar-nos, no futuro. Temos de retirar td e qlq ONGs dita ” humanitária ” q vicejam por lá, na verdade as msm estão implantando nova ideias em meus irmãos índios de secessão.Aí q eles querem ter o motivo(s ) p efetuar a intervenção humanitária no BRASIL. Temos de colocar n FAS trablhando no atendimentoa eles , social, e no patrulhamento e expulsão destes agentes. Ò dilma qdo chegqm os novo caças p n FAB? Votem no Gen. HELENO p presidente em 2014, esse sabe das coisa. Sds.
“Creio que o Sr. Marco Aurélio (autor do texto) quis se referir ao perigo de se transformar em uma jurisprudencia a intervençao humanitária ditada pela ONU através de Países que possuem cadeira permanente.”
Companheiro, isso sempre foi assim desde a criação da ONU.
E esse tipo de discurso igualitário vai continuar quando o Brasil tiver assento, ou vai parar uma vez os seus intentos sejam satisfeitos??? A Indonésia, o Canadá, a Austrália, gostariam de saber… é que são os que se seguem…
Sério, Robison ??? Você só pode estar brincando..rs..rs.., o Johnbin é um tucano enrustido no PMDB e consequentemente um entreguista assumido, do mesmo naipe do FHC, Cerra, Alcamin, S. Guerra, etc…alinhado com a banda podre fardada e vira-lata. Nunca poderiamos sequer pensar num cara desses pra Presidente. Atualmente e desde o governo Lula, o melhor Ministro da Defesa do Brasil tem sido o Hugo Chavez!!!.rs..rs..rs..Quanto à Amazônia, o Johnbin pensa que não temos inimigos e os ianques estacionados na Colombia, aguardando o dia “D”não representam uma ameaça para o Brasil, aliás, nem a reativação da IV frota e muito menos a montagem de um QG da Cia no Rio de Janeiro, costurada por ele, juntamente com os ianques, com o pretexto de combater o narcotráfico. Ele diz que os agentes não estarão armados e estarão sob o comando da pf brasileira, então não tem problemas…brincadeira!!!Papai Noel vai aparecer de trenó sobre as montanhas do Rio em dezembro…rs..rs..rs…
Sds…
O Romanos vivia sobre ameaça dos etrusco e outros povos italicos mais poderosos, e apos se defenderem descobriram sua verdadeira força e potencial.
Se agredirem o Brasil nos podemos sair derrotados e dividos ou podemos ver nossa verdadeira força, e nos tornarmos a proxima potencia mundial, pois nós descobrirmos quem somos quando lutamos.Para chegarmos aonde queremos teremos que ir contra os mais fortes.
OS GAFANHOTOS ESTÃO CHEGANDO
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Vem cá, onde estão os grandes problemas humanitários no mundo?
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Na Europa, nos EUA ou nos países do 3º mundo como carionhasamente os europeus define os outros países que não faz parte da “turma” ,a América Latina e a África em especial.Rsrs…
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Sempre vimos que na África existem muitas nações com problemas humanitários, provavelmente aqueles que têm petróleo florindo na terra ou no mar,elas terão compaixão dos europeus; e coitados daqueles que não foram abençoados por Deus de ter esse chamariz de gafanhotos(petróleo).
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Falta de população com fome e sede não falta neste planeta e governos facínoras e enrustidos como democrático também não.
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Eu já escrevi aqui sobre a ameaça dessa gente para conseguir a qualquer custo, superar a crise por energia e a falta da matéria prima para colocar a sua economia combalida nos trilhos;chamou-os de “gafanhotos”,devoradores das riquezas dos outros.
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A Europa está quase falida de recursos naturais e de energia, ela não tem recurso financeiro o suficiente para comprar tais recursos naturais, basta ver a situação financeira de alguns países europeus.
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Vez por outra, aparece um ou outro querendo dourar a pílula amargosa aqui,querendo justificar o injustificável.
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Agora qualquer pretexto será para invadir e tomar o que é dos outros países,a história sempre retratou que é dos governos Europeus serem bucaneiros.
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Irão até defender a existência dos sapos jururus,hipocritamente é claro,para roubar e empilhar os outros países na época das colônias-Hehe…
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Mais uma vez a história se repetindo
O brasil precisa urgentemente de capacidade dissuasória nuclear, (pra ontem) , militares onde estão vcs? tirem o rabo do meio das pernas.
Al Carvalho, não sou partidario, não vejo atraves de partido, mas se você enxerga assim, então seu PT fez e continua fazendo muito mal em ter chamado Jobim como ministro da defesa, então o entreguista não seria Jobim e sim o partido. Quanto a Amazônia, Jobim juntamente com todo o Ministério da Defesa já fizeram vários alertas sobre o risco da Amazonia e inclusive, se você acompanha este site e os planos de defesa do MD, pode-se observar que a preocupação é tanta que tem previsão de reposicionamento dos efetivos das FAs em todo o Brasil, só não aconteceu ainda por falta de verba, por que isso demanda gastos que sua presidenta Dilma a dama-mão-fechada-de-ferro, fez questão de contingenciar. Quem realmente é entreguista? Ah! só para lembrar, como você é ligado a partidos, Michel Temer é PMDB e é o vici presidente escolhido pela sua presidenta.
Quanto ao Papai Noel, eu realmente espero que, depois de aparecer em sua casa, apareça na minha.
Agora mais firme na CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…
Vamos fazer os americanos nossos os melhores amigos, inclusive comerciais,que tudo ficará bem.
A OTAN está certa em combater regimes ditatoriais.
A iniciativa começou pela população jovem desses países.
Tem que tirar as raposas velhas do poder, que são apoiadas por militares corruptos.
O povo chegou a um ponto que não aguenta mais. A panela de pressão explodiu.
Robison, o fato dele ser Ministro da Defesa no governo Lula, é perfeitamente normal, faz parte de acordos políticos que partidos fazem para se obter a governabilidade. O seu Johnbin, como é bem relacionado com os vira-latas de plantão foi deixado lá, uma vez que o PT havia feito um acordo com o PMDB, concedendo-lhe o MD durante o governo Lula, em troca do apoio do PMDB. Assim se extendeu para o atual governo. O Johnbin é tão entreguista e c…nada menos que um golpista(amigão do Cerra),é um traira e casuisticamente pensa que não assumindo a legenda tucana é melhor para ele. Quanto a movimentação de tropas para a fronteira norte, nada de estraordinário, me parece bastante lógico, até um engraxate faria isso. Para mim, se você quer dissuadir, vc não assina um tratado de limitação de alcance de misseis e tampouco um tratado de não proliferação nuclear. Nenhum país sério, que anseia ser potência fez isso. A dissuação ocorre não com alguns pelotões de fronteira, mas sim com o apertar de um botão para disparar misseis nucleares ou não!!! Mas o amo do Johnbin o fez e com o aval dos vira-latas de plantão. Quanto à disponibilidade de verbas, elas realmente estão sujeitas a contingenciamentos, mas o quesito principal é que aqueles que se propõe a usá-la, realmente estejam determinados a defender a nação brasileira e seus interesses(a patria aqui está implicita), não à patria para os ianques (esses que batem no peito e se dizem patriotas) e ameaçar usa-las contra o proprio povo brasileiro, como aliás já o fizeram. Quem quer defender a nação compra logo 50 SU 35BM e 24 SU 34 na versão naval, portanto o melhor e mais barato que há no mercado e de cabeça vai no PAK FA para a aquisição dos demais; não fica 10 anos para selecionar um monstrengo que nem se quer existe; investe-se em P&D e desenvolve o VLS e não entrega a base de Alcântara vergonhosamente e nem tampouco vem com mordomias de pensões vitalicias para as filhas. Com certeza, o Johnbin é um patriota e por isso ele está no MD, já que ele se entende bem com os demais patriotas do tio. De resto, o “weakliks” que o diga!
Com certeza sua campanha está fadada ao fracasso, o povo já deixou de ser bobo há algum tempo, saiu das mãos do PiG e a tendência é ficar ainda mais esperto, especialmente com os investimentos que a Dilma pretende fazer em educação do povo(com os recursos do pré-sal que o Johnbin e os demais tucanos querem entregar aos ianques), para que ele possa ser feliz e cuidar dos seu rico patrimonio e ser o recurso mais importante na defesa da Pátria. Quanto ao PT, o que me facina é o verdadeiro nacionalismo e o pragmatismo, não o socialismo, tenho meus pés no chão.
Sds.
Cal,
O Brasil entra derrotado em qualquer guerra e perde seu território para os EUA e seus comparsas, sempre ávidos aproveitadores e prontos para se apossarem de todas as nossas riquezas. Assim, fatalmente dizemos adeus ao sonho brasileiro. Não se esqueça que os nossos maiores inimigos estão aqui no Brasil, não no exterior. São os chamados vira-latas – tucanos + demos + clientes das Escolas das Americas derrotados em 64 + brasileiros aculturados, completamente destituidos de auto-estima, sem nenhum sentido de civismo, moral e ética,
que não dá a mínima para o povo brasileiro e muito menos pela pátria, são anti-brasileiros, uma sub-raça, criados nos laboratórios do pentagono. Todos eles se juntam a qualquer invasor, lembrando que é ilusão pensar que os inimigos do Brasil são fracos e podemos vence-los. Eles já perderam territorios para o Brasil e vão querer recupera-lo, sobretudo, como é bastante provavel, contando com apoio de potencias como EUA e Europa, que também querem dividir o espólio. Independentemente de já terem perdido território, nossos vizinhos estão todos sujeitos a manipulação e podem receber apoio externo para acabarem com o Brasil, rapidinho, desintegram nosso País. O povo brasileiro, ingenuamente e outros por pura maldade, como vira-latas convencidos e convictos, logo abandonam as armas e empunham a bandeira dos invasores aplaudidos pelo PiG – São Paulo da tucanalhada imediatamente se separa do Brasil, encabeçando a desintegraçao do País em varios Países, para a honra e gloria do Tio Sam. Como você pode ver, o Brasil foi irremediavelmente vendido, juntamente com o povo e seu futuro e só sai dessa se algum segmento nacionalista fardada ou não, partir para uma resistencia sistematica para derrotar essa sub-raça que se dizem “patriotas”(mas que na verdade são entreguistas da patria para o tio Sam); ou melhor dizendo, se escondem atrás dessa palavra bonita. Sem uma forte resistencia nacionalista, bem orquestrada, não temos chance de derrotar a ninguém, numa guerra, o povo brasileiro seria mais uma vez o grande perdedor. Portanto, como você bem observou, o potencial para sermos derrotados e divididos são enormes e tem muita gente esperando o dia “D”, tanto nações ricas como os proprios vizinhos pobres, pode ter certeza disso!!!
Uma pergunta despreocupada:
Mas porque é que quase invariavelmente em qualquer artigo que seja – pode ser sobre a Venezuela ou o Sri Lanka – acaba sempre por se falar no Brasil?
É que sem distanciamento, não há rigor na análise e invariavelmente a discussão, que até poderia ser interessante, termina por ali porque se acaba a falar no Nelson ou no Tom Jobim…
enquanto isto, ferramentas como Google e redes sociais como o Facebook são instrumentalizadas pelos governos e serviços secretos de EUA/Israel, para promover golpes de estado disfarçados de reformas democráticas, más quando o feitiço se volta contra o feiticeiro, a hipocrisia se revela plenamente:
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Facebook remove página da “Terceira Intifada Palestina”
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O site facebook removeu do ar a página palestina “Terceira Intifada”, seguindo ordem do governo de Israel. A página conclamava uma manifestação para 15 de maio, dia da Nakba (Catástrofe) de 1948.
A ordem para a retirada da página partiu do ministro israelense Yuli Edelstein, que falou diretamente com Mark Zuckenburg e exigiu a retirada da página.
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Mais de 340 mil pessoas já haviam se inscrito na página que conclamava uma manifestação para o dia 15 de maio.
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A data comemora A Nabka ( catástrofe) Palestina de 1948, quando centenas de milhares de palestinos foram expulsos de seus lares milenares para que fosse criado o estado de Israel.
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Nas últimas três décadas, os palestinos lançaram duas Intifadas, a primeira em 1987, a segunda em 2000. Até o momento ninguém no Ocidente protestou contra a remoção da página. Lamentável.
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Fonte: Blog do Bourdoukan
Afonso de Portugal disse:
30/03/2011 às 11:04
Uma pergunta despreocupada:
Mas porque é que quase invariavelmente em qualquer artigo que seja – pode ser sobre a Venezuela ou o Sri Lanka – acaba sempre por se falar no Brasil?
É que sem distanciamento, não há rigor na análise e invariavelmente a discussão, que até poderia ser interessante, termina por ali porque se acaba a falar no Nelson ou no Tom Jobim…
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enquanto isto nas terras lusitanas…
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http://www.destak.pt/artigo/91523-taxa-de-desemprego-dos-jovens-ultrapassa-os-25-pela-primeira-vez
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“Afonso do EUA” , tenta entender primeiro os problemas de Portugal ou como diz o ditado:
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“Macaco , olha o teu rabo”
O problema aqui não é ONU como diz o título é sim a OTAN, no caso específico os EUA, UK e França. Quem quer legitimar o uso da força para ações “humanitárias” é a própria organização do Atlântico Norte e a inclusão de ações extra-territoriais foi claramente iluminada e posta sob reservas pelo Brasil pelo Ministro Jobim ano passado tanto em Lisboa, Rio de Janeiro e Washigton.
A ação da Líbia (embora iniciada sob mandato da ONU), está tomando rumos de acordo com os interesses particulares da liderança da OTAN. E de operação de proteção de civis esstá passando a uma forma de interferir diretamente na luta interna da Líbia.
Apenas um primeiro movimento na nova estratégia dos EUA que RECONHECE que não tem condição ECONÔMICA de ser a polícia do mundo como na era BUSH, mas procura envolver Aliados nos custos de suas ações.
Afinal por exemplo ao forçar os UK a disparar seus mísseis Tomahalk, os EUA poupa os seus e “obriga” o UK a comprar mais nos EUA…
Grande negócio não??? : )
Caro amigo Al Carvalho, de onde você tirou que quem assinou os tratados foi Jobim? que eu saiba, o da Bomba Atomica foi na época de Collor de Merda e o dos misseis na época de FHC, então porque culpar Jobim disso, me lembro muito bem que na época de rumores de que o Brasil estaria fabricando a Bomba, época do mandato de Lula, Jobim teve que encerrar o disse-me-disse, dizendo que nossa constituição nos proíbe de fabrica-la para diminuir a pressão de inspeção internacional no Brasil, atitude totalmente correta, ou você acha que deveria abrir as portas para inspeção? e infelizmente nossa constituição realmente nega a fabricação, mas você também lembra que na ocasião quando o cientista brasileiro do Exercito declarou, em puclicação, que o Brasil já tem o conhecimento e a tecnologia de se fazer a tal bomba, houve entre os países ricos a intenção de novamente se fazer inspeção no Brasil e queria determinar o recolhimento do material academico? foi prontamente negado por nosso Ministro Jobim, inclusive em um embate direto com o entreguista Celso Amorim que queria facilitar para a inspeção. Concluindo, não vejo entreguismo por parte de Jobim e sim profissionalizmo e espírito patriota, que teve peito para negar apesar das pressões internacionais. Lembro muito bem também, que na ocasião do trabalho academico, nosso querido, na época vice-presidente José Alencar (que Deus o tenha) em um hospital, declarou que o Brasil tinha mais é que fabricar a Bomba, não vou mentir que eu vibrei com o comentario e depois daquele dia eu o admirei, embora por consequencia tenha atraido toda midia internacional forçando nosso ministro em dizer que nossa constituição não nos permite fabrica-la, mas defendeu o direito do conhecimento de como fazê-la, e não me surpreenderia se não tiver em algum lugar do nosso imenso Brasil, projetos de fabricação.
Quanto a escolha do FX2, em uma conversa entre “Lula e Sarcosy”, houve um entendimento entre os dois PRESIDENTES, em se adquirir o Rafale, não foi Jobim, e como nossa Força Aerea esta com carência neste setor, não cabe ao Ministro retrucar a escolha, como não retrucou na possibilidade de se adquirir os F18 americanos, o que vejo no nosso Ministro é o conhecimento da pressa de se reaparelhar nossas FAs com Urgência. Mais uma vez eu digo, não vejo entreguismo nisso, mas se você assim enxerga, só devo respeitar seu ponto de vista.
Se ainda não foi decidido o FX2, não foi por culpa de Jobim e sim de Lula que deixou para dona Dima a dama-mão-fechada-de-ferro que resolveu que agora não é a hora de se fazer essa decisão. Portanto, continuo da campanha.
CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…
Ah!! me esqueci de dizer que quem entregou a Base de Alcantara não foi Jobim e sim Dona Dilma a dama-mao-fechada-de-ferro, mesmo porque se fosse coisa de Jobim isso teria acontecido na época de Lula, quando os Yanks tentaram pela primeira vez isso e não conseguiu pela orientação de Jobim a Lula e me parece, por tudo que tem acontecido, que Dona Dilma Dama-mao-fechada-de-ferro não tem dado ouvidos ao MD. Outra coisa sou filho de Oficial do Exercito e essa lei de pensão vitalicia para as filhas é da época de 1964, portanto também Jobim não tem nada a ver com isso e mais, ele é que tem tentado modificar isso dentro das FAs, procure se inteirar e verá o que eu estou falando.
Cada vez que tenho debate no assunto, mais vejo que estou certo, portanto ainda mais empanhado na CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…