A Proveitosa Cooperação Espacial Brasil-Alemanha

Desde 19 novembro de 1971 quando assinaram o “Convênio Especial Entre o Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e o Instituto Alemão de Pesquisa e Ensaio de Navegação Aérea e Espacial (DFVLR)” o Brasil e a Alemanha vêm colaborando na área de desenvolvimento tecnológico espacial.

Após quatro décadas de bom e frutífero relacionamento entre os dois países, oDLR – Centro Aeroespacial Alemão (instituição que substituiu o DFVLR) desenvolve atualmente conjuntamente com o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE) do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mais de uma dezena de projetos científicos.

Dentre esses projetos os mais significativos são:

Foguete VS-30/Orion: Foguete composto em seu primeiro estágio pelo motor-foguete sólido brasileiro S-30 e pelo motor-foguete sólido Improved Orion de origem norte-americana em seu segundo estágio. O VS-30/Orion já é uma realidade e está sendo anualmente utilizado pelo DLR para lançamentos doCentro Espacial de Andoya (Noruega), e pela primeira vez deverá ser lançado (outubro de 2011) da Base de Woomera (sul da Austrália) com o experimento hipersônico australiano/americano HiFIRE -5 abordo.

Foguete VSB-30: Foguete composto em seu primeiro estágio pelo motor-foguete sólido brasileiro S31 (booster) e pelo motor-foguete sólido S30 em seu segundo estágio. Esse foguete é um grande sucesso e atualmente é largamente utilizado pelo DLR para lançamentos do “Programa Europeu de Microgravidade” do Centro de Lançamento de Esrange, na Suécia. Existem informações de que dois foguetes VSB-30 deverão também serem usados brevemente por algum dos projetos hipersônicos em curso na Austrália.

Reentrada atmosférica: Consiste numa parceria onde o DLR tem apoiado oBrasil a desenvolver sua tecnologia de reentrada atmosférica para utilizar nos projetos da SARA Suborbital e Orbital.

Foguete VLM-1: Esse é o mais novo projeto em desenvolvimento que se sabe que conta com a participação do DLR alemão. Trata-se do desenvolvimento doVeículo Lançador de Microsatélites (VLM-1) que inicialmente será utilizado para lançar em 2015 o experimento alemão “SHEFEX III” em um vôo suborbital.

Além desses o DLR tem se utilizado de foguetes brasileiros (VS-30) em diversas missões conjuntas lançadas do Brasil e no segundo semestre desse ano utilizará o foguete brasileiro VS-40 para lançar de Woomera o experimento alemãoSHEFEX II.

Como o leitor pode notar a cooperação espacial com a Alemanha tem sido muito boa nos últimos 40 anos e tende a aumentar muito nos próximos anos, principalmente com o projeto do VLM-1.

Vale lembrar que o órgão do DLR que apóia os órgãos locais na operacionalização dos lançamentos de foguetes seja no Brasil, naSuécia, Noruega ou na Austrália, é o Mobile Rocket Base – DLR MORABA, uma espécie de departamento móvel do Centro Aeroespacial Alemão (DLR).

Fonte: Brazilian Space

10 Comentários

  1. Esse é uma parceria que deve durar por muito tempo. Espero que possamos desenvolver em conjunto nossos VLS.
    BOA NOTICIA!!!
    CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…

  2. Parceria com quem tem algo a oferecer é que vale,na europa pra mim só existe França e Alemanha que compensa pra ter relações de valor agregado e não indo nesta tranqueira de Portugal que vive a pedir esmola…perda de tempo e dinheiro mesmo!…o defeito do Brasil é querer ser bonzinho demais,o amiguinho pra toda hora mesmo que seja para os ingratos,aff

  3. Sim , concordamos nisso, apesara de mt fofoqueiros sobre o n projetos nucleares, e sem a < base.Eles deveriam ser os bam-bam-bam nesse setor, afinal, foi de lá q sairam os V1, V2…é uma ótima parceria. Ah! Votem no Gen.Heleno p presidente da república em 2014, esse sabe td de segurança e como implementar e as armas necessárias p uma defesa real do n país..Sds.

  4. Devemos valorizar parcerias que acreditam no Brasil, o VSB-30 é um super foguete muito confiavel, esta sendo usado por que é bom e barato coisa que os técnicos brasileiros sabem fazer muito bem, temos que aumentar a parceria com a Alemanha e com China que parecem não depender dos EUA.

  5. TEXUS 49: VSB-30 lançado com sucesso
    .
    VSB-30 É LANÇADO COM SUCESSO NA EUROPA

    29/03/2011

    O lançamento do VSB-30 V15 – TEXUS 49 ocorreu com sucesso, hoje, dia 29 Mar, às 6:00 h local, a partir do Centro de Lançamento de Esrange, em Kiruna – Suécia.

    O Voo foi nominal, perfeito, e a carga útil recuperada. Segue os principais dados).

    – Massa de carga útil: 379 kg;

    – Apogeu: 268,2 km (nominal = 264,0 km);

    – Tempo de microgravidade = 378 sec;

    – Alcance = 92 km;

    – ponto de impacto < 1 sigma;

    – aceleração máxima do 1E = 7,9 g;

    – aceleração máxima do 2E = 12,6 g.

    O foguete alcançou a altitude de 268 km e a carga útil que continha quatro experimentos científicos, ficou por 06 minutos em ambiente de microgravidade e foi recuperada a 90 km do local do lançamento.

    Neste lançamento, a ESA (Agência Espacial Européia) comemora 50 voos da carga útil TEXUS.

    A Operação Texus 49 teve início em 18 de março e o lançamento somente ocorreu nesta data em virtude de condições meteorológicas desfavoráveis (fortes ventos balísticos) nos dias anteriores.

    Fonte: IAE/CTA

  6. Quando a parceria é boa a exemplo do que ocorre também com a China, o Brasil acaba estreitando com a Ucrânia ahahahahahhaha
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    Eu não sou contra a parceria com a Ucrania, sou contra apostar todas fichas nessa parceria, ai invés de ser mais uma parceria e não a maior!
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    Resta saber também se Alemanha e China estão afim de ser um parceiro mais sólido conosco, afinal o brasil não é serio!

  7. sem conhecimento de velocidades inerciais para cirar cabeças de guiagens inteligentes, cpu resistente a altas vibrações, eletronica embarcada compatível e fogutesde 3 ou mais estágios com separação progrmada, motores de propulsão a combustível líquido ( mais estáveis emenos vibração), o lançador de satélite basileiro é peça de ficção. Quando vão investir pra obter conhecimentos disso, os países detentores desta tecnologia não vão ceder para nós

  8. Dá para testar a vibração em bancada. A inércia da aceleração, em dispositivos centrífugos. Qual é o problema ?

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