EFE — O ministro de Exteriores italiano, Franco Frattini, anunciou neste domingo a possibilidade de que Itália e Alemanha proponham um plano conjunto para uma solução diplomática da crise líbia na cúpula de Londres com seus colegas dos países da coalizão contra o regime de Muammar Gaddafi.
“Temos um plano e veremos se poderá se traduzir em uma proposta ítalo-alemã”, disse Frattini em entrevista publicada pelo jornal “La Repubblica”, na qual acrescentou que essa proposta poderia se traduzir em “um documento conjunto” para ser apresentado na terça-feira em Londres.
Segundo o titular de Relações Exteriores italiano, o primeiro ponto do plano seria o cessar-fogo, que deverá ser verificado e controlado pelas Nações Unidas, assim como o estabelecimento de um corredor humanitário permanente, no qual, disse, “já estamos trabalhando com o governo turco”.
Em relação ao plano político-diplomático, Frattini destacou que sua proposta se baseia em conseguir “um forte compromisso da União Africana e da Liga Árabe”, assim como o “envolvimento dos grupos tribais” líbios, com o objetivo de elaborar uma Constituição para esse país.
Sobre o possível papel de Gaddafi, Frattini destacou que depois que toda a Europa e as Nações Unidas tenham repetido que o líder líbio “não é um interlocutor aceitável, não se pode pensar em uma solução que considere sua permanência no poder”.
“Outra coisa é pensar em um exílio de Gaddafi, a União Africana já se encarregou de encontrar uma solução”, disse o ministro italiano.
CORPOS
No mesmo dia em que os rebeldes retomaram o controle de duas importantes cidades do leste da Líbia, Ajdabiyah e Brega, os EUA disseram que não há provas de que os bombardeios da coalizão internacional estejam matando civis. Em entrevista à CBS News, o secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, acusou o ditador Muammar Gaddafi de espalhar cadáveres de pessoas mortas pelas tropas do regime pelas ruas do país.
As declarações de Gates chegam dias após o regime ter divulgado um balanço de que entre o domingo (20) e a quarta-feira (23), ao menos 114 pessoas morreram e mais de 445 ficaram feridas pelos ataques das forças internacionais.
“De 20 a 23 de março, 114 pessoas morreram e 445 ficaram feridas nos bombardeios da coalizão”, declarou Khaled Omar, autoridade do Ministério da Saúde líbio.
Neste sábado, em reação, Gates disse à emissora americana CBS News que há “diversos relatórios de inteligência” sugerindo que Gaddafi estaria colocando corpos de civis mortos pelo Exército da Líbia nos locais que são alvo dos bombardeios das aeronaves da coalizão.
O secretário da Defesa disse ainda que a missão tem tomado “cuidado extremo” para não ferir civis.
A entrevista foi gravada e deve ir ao ar neste domingo no programa “Face the Nation”.
A idéia é boa.
Acho impressionante que a Alemanha surja agora a propor o que quer que seja, depois de cobardemente ter-se negado a intervir directamente. O mesmo se passando até à última com a Itália, afinal tinha grandes interesses económicos na Líbia, mas não numa Líbia Democrática.
A Alemanha – ou melhor a senhora Merkel (e fica cada vez mais difícil chama-la de senhora) jogou, como aliás tem feito até aqui, com os destinos dos outros países, como se estes fossem regiões administrativas da Alemanha.
Quando o povo líbio precisava de ajuda, o que fez a Alemanha, retirou fragatas do Mediterrânio que podiam ter controlado o embargo de armas ao ditador, e para compensar mandou às pressas 300 soldados para… o Afeganistão.
A Itália, simplesmente, continou a puxar o lustro aos dois porta-aviões que podia ter deslocado em dois dias, além de a partir do dia 1 podiam ter evitado a contra-ofensiva de Kadhafi. Já para nem dizer que as bases italianas dispensam sequer a utilização de porta-aviões para a imposição de uma no fly-zone.
Foram ingleses (com fortes cortes na defesa), franceses (com oposição interna cerrada e parte da opinião pública possivelmente hostil) e americanos (os maus da fita e só com um navio anfíbio) que acabaram por se chegar à frente.
Tudo o resto, se chama cobardia e calculismo político… cobarde.
Não podem propor nada. O mais que podem fazer é calarem-se. O único exilio de Kadhafi fica em Haia e chama-se Tribunal Penal Internacional.
Alemanha e Itália que de formas diferentes se opuseram
as pretensões Inglesas e Francesas, não sei como terão condições de influir em alguma decisão.
Afirmou o presidente francês. Cameron e eu, vamos propor um caminho comum. Será uma iniciativa franco-britânica para mostrar que a solução não pode ser militar, que será forçosamente uma solução política e diplomática”.
Da para acreditar, depois de tudo dizer que a solução para Libia não é militar, He He……
Quem parte sempre quer ficar com a maior parte.
Alemanha com Angela Merkel que preferiu seguir a opinião de 60% dos alemães e esta próxima de uma eleição e a Itália que preferia o dialogo com as tribos até mesmo por ser a Líbia uma ex-colônia e o ditador parceiro comercial importante dos italianos não terão voz as pretensões Inglesas e Francesas, estes dois tem bastante experiência em divisão de espólio.
Caro Nilo
Mas qual divisão do espólio??
Estamos a “falar” de uma intervenção militar aprovada em sede própria, na ONU, e sem entrada de tropas no terreno.
Devo lembrar que Kadhafi usou os seus caças para metralhar o seu próprio povo? E contratou mercenários para a sua causa: matar o seu próprio povo???
É bom que não restem dúvidas em que lado está o assassíno.
Desta vez não se ficou a olhar. O mesmo já não se pode dizer da Costa do Marfim. Um país também com recursos naturais passíveis de serem espoliados…
O comportamento da Alemanha é vergonhoso e cobarde. Fez encaixar o massacre de inocentes líbios entre a agenda das eleições na região de Baden-württemberg e da Vestefália.
É lastimável que a Democracia pode esperar para os tais 60% de alemães de que fala… O mesmo não se pode esperar dos responsáveis políticos.
Da mesma forma, deveria então a Democracia esperar para que a Itália assegurasse bons negócios com um assassíno? Não, não e não, e a resposta deverá ser sempre não!
PS – De assinalar a triste abstenção de Portugal no Conselho de Segurança na ONU sobre a matéria, pelas mesmas razões que a Itália. Uma vergonha.
Considero as palavras do senhor Afonso de Portugal, como a de um saudoso colonialista. Pois, o que acontece na Líbia, nada mais é do que as velhas práticas de intervenções coloniais. Ditadores, enquanto servem aos interesses das potências, são intocáveis. Portanto, guarde sua retórica para os incautos.
Caro Lusitano Afonso de Portugal.
As estimativas mais recentes situam as reservas de petróleo da Líbia nos 60 mil milhões de barris. As suas reservas de gás em 1.500 mil milhões de m3. A sua produção tem estado entre 1,3 e 1,7 milhão de barris/dia e a produção de gás de 2.600 milhões de pés cúbicos por dia, segundo números da National Oil Corporation (NOC).
Maior produtora de petróleo na Africa.
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Europa, é dependente do petróleo líbio. Ela tem uma reserva de petróleo importante, é a maior da África. E mais: é um petróleo leve. As refinarias da Europa são preparadas para esse tipo de petróleo leve. Não é fácil de substituir por um petróleo da Arábia Saudita, que é um pouco mais pesado. O risco é desabastecimento. Isso elevaria o preço do petróleo. É por isso que o petróleo brent, que é o preço da Europa, bateu em US$ 117.
A Líbia está entre os maiores fornecedores de petróleo para a Europa, onde é responsável por 10% do abastecimento.
A Itália sozinha, ex-metrópole colonial naquele país, compra 32% dos carregamentos líbios, seguida pela Alemanha, com 14% e pela França, com 10%. Os demais países da União Européia compram 23% das exportações.
Na última década, a Líbia se tornou o terceiro maior fornecedor de petróleo para o continente europeu, ficando atrás apenas da Noruega e da Rússia, tendo ainda deixado a Arábia Saudita para trás.
A italiana ENI, a britânica British Petroleum, a francesa Total e a norueguesa Statoil que, evacuaram seus escritórios na Líbia pouco depois declararam que os “negócios continuariam como sempre” diante dos protestos.
O que lhe garantem um poder de barganha suficiente para desestabilizar os combalidos bancos e instituições financeiras europeus.
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O BC líbio possui US$ 105 bilhões em reservas pelo mundo, ao passo que o fundo soberano movimenta mais de US$ 70 bilhões em uma variedade de investimentos O que lhe garantem um poder de barganha suficiente para desestabilizar os combalidos bancos e instituições financeiras europeus.
Só o EUA congelam US$ 30 bilhões em bens líbios.
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Da uma lida sobre artigo em jornal Frances:
http://planobrasil.com/2011/03/22/libia-uma-tabua-de-salvacao-comercial-para-o-rafale-frances/
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Sobre venda de armas:
Uma fonte militar disse, segundo a Interfax, que a Rússia tinha contratos com a Líbia no valor de US$ 2 bilhões, além de negociações em andamento para acordos de mais US$ 1,8 bilhão. Maior fornecedora de armas.
Pode acreditar,
o primeiro lugar que será ocupado pelo segundo, que é a Europa: Itália vendeu US$ 283,4 milhões em armas à Líbia em 2009, a França (US$ 197,7 milhões), Malta (US$ 110,6 milhões), Alemanha (US$ 78,8 milhões), Inglaterra (US$ 73,2 milhões) e Portugal (US$ 29 milhões).
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Ajuda humanitária, tá bom!!!!!
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Você verá HUMANIDADE européia, com a Grécia, que esta para fazer uma das maiores privatizações do mundo, vai liquidar empresas gregas, tentado arrecadar 50bi euros, com a aposentadoria e salário do trabalhador grego.
Logo esse humanismo vai chegar a Portugal, virá aos poucos, vocês não irão perceber a chegada.
Abs.
Concordo com Nilo e Elya Ehrenburg, é espólio sim : pela influência futura, na reconstrução, nos marionetes que vão assumir o poder, na venda de armas, nos empréstimos bancário, etc, etc, etc.
Kadaf sempre foi um ditador ou ” nosso ditador ” à serviço das potências européias principamente por ser o maior fornecedor de petróleo deles.
Kadaf está vivo até hoje.
Me explique como um cara consegue ficar vivo depois:
De ter participação, no mínimo intelectual, no massacre de atletas judeus em uma olimpíada na alemanha; depois de de mandar derrubar um avião civil de passageiros dentro da Grã Bretanha com mais de 200 mortos;depois de esconder os seus agentes que fizeram isso e pior depois de chamar para si a responsabilidade.
Espólio com aval da Onu.
Ilya.
Acho que vc esta descrevendo a Russia (colonialista).
A Russia que com o advento da URSS começou a invadir os países fronteiriços, a força, com uso de tanques e muito derramamento de sangue, sem qualquer consulta ao povo invadido.
Pelo menos a Ing, Fra, USA e demais países estão agindo de acordo com a resolução da ONU, muito diferente da Russia na Georgia. Mas disso vc não se lembra né?
Outro exemplo é a China com o Tibete. Mas disso vc também n!ao se lembra né?
Pode ter certeza que o povo da Libia esta muito agradecido a ONU e seus colaboradores.
Por acaso vcs viram a mulher que invadiu o hotel dos jornalistas para denunciar o estupro sofrido, viram o que aconteceu com ela a seguir. E desse jeito que o coronel trata seu próprio povo.
Não sei porque ainda respondo, falar com comunista é perda de tempo.
Oficialmente dizem privatizar só 3bi euros.
Sendo que a Grecia precisara de ajuda de 110 bilhões de euros da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Só a companhia ferrea OSE tem dívidas de mais de 10 bilhões de euros e prejuízos anuais de 1 bilhão de euros.
O veneno será ministrado aos poucos.
O Papai Noel não é gaules nem germano.
RtadeuR disse:
27/03/2011 às 21:15
“Concordo com Nilo e Elya Ehrenburg”
eu tb.
so que nao acho que eles vao roubar petroleo nao, esta invasao esta movendo a industria belica dos paises agressores.
sabe qual é o medo da alemanha e da italia, é o mesmo medo(causa) que motivou a 1º e 2º guerra mundial , “colonias”..
sds a todos.
Caro Paulo:
Sem entrar no mérito das opções partidárias.
Fatos ou mentiras???
Os Estados Unidos procuraram insistentemente legitimar sua guerra no Iraque através de uma Resolução que fosse aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU.
Após um longo debate, e sob a forte influência da opinião pública internacional, além da ameaça de veto por parte da França e da Rússia, acabou não se autorizando o uso da força, de forma imediata.
Os Estados-Membros do Conselho de Segurança se demonstraram, na época, contra a adoção de qualquer nova resolução.
A falta de apoio a uma nova resolução foi um fato legalmente significativo, visto que “o Reino Unido estava completamente certo em fazer pressão por uma segunda resolução do Conselho de Segurança que, de forma explícita, autorizasse o uso da força contra o Iraque; e ao falhar em consegui-la, a invasão deixou de ter justificativa legal.
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A ingerência armada no território iraquiano, sem a aprovação de uma nova resolução que desse amparo legal à intervenção, acabaria gerando um sério precedente para a derrubada de outros regimes que vierem a ser considerados indesejáveis.
Ao observar que uma nova resolução, autorizando expressamente o uso da força, não atrairia o apoio da maioria dos membros do Conselho de Segurança, os Estado Unidos, em 20 de março de 2003, decidem invadir o Iraque, mesmo sem o respaldo do Conselho.
O maciço ataque militar contra o Iraque foi lançado na base de um argumento legal dúbio retirada da Resolução 1441.
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Em reportagem produzida pela BBC Brasil, publicada em 17 de março de 2003, afirmou-se que um grupo, formado por 16 acadêmicos estudiosos da legislação internacional, analisou a validade de um ataque ao Iraque, baseado na Resolução 1441 da ONU, e concluiu que o uso de força só seria justificável para se defender de um possível ataque armado ou pela aprovação de uma nova resolução que autorizasse a ação. Contudo, sabe-se que, em momento algum, existiu um ataque armado do Iraque contra os EUA, e uma nova resolução autorizando expressamente o uso da força jamais foi aprovada.A menos que tenhamos um sistema legal internacional em que todos os Estados finalmente, e não apenas inicialmente, exerçam um direito de auto-interpretação, então somos forçados a concluir que a melhor visão do Direito Internacional em 2003 é que os EUA e o Reino Unido agiram ilegalmente. Cumpre lembrar que o próprio Conselho de Segurança da ONU é o responsável pela interpretação de suas resoluções. Portanto, os Estados Unidos e o Reino Unido não podem persuadir outros Estados a interpretarem as resoluções do Conselho de Segurança do seu ponto de vista.
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percebe-se que a decisão adotada pelos EUA e pelo Reino Unido para empreender uma ação militar no Iraque, sem autorização do próprio Conselho de Segurança, contribui seriamente para a ruína de importantes regras de Direito Internacional.
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A guerra começou a 20 de Março de 2003, quando forças largamente americanas e britânicas, apoiadas por pequenos contingentes da Austrália, da Dinamarca e da Polônia invadiram o Iraque, sobre forte controle da mídia internacional e montagem de relatórios inverídicos que justificassem a guerra.
Abs
Caros Ilya e Nilo vocês não sabem puto do que estão a dizer.
Suas sumidades, e restantes argonautas, conseguem vislumbrar um roubo e um espólio à Líbia – por algumas potências europeias e os EUA (estes têm sempre uma pérfida intenção por trás – assim como foram roubar os imensos recursos naturais… da Sérvia, ou da Somália)- sem ocupação terrestre. Fantástico.
Opções da retórica tacanha:
A – Se não houvesse intenção de ajudar, as potências europeias e os mauzões americanos eram uns cínicos. Fizeram os negócios que quiseram – espoliaram – e depois quando o povo quis democracia, deixaram que Kadafhi os assassinasse quando tomasse o poder.
B – Uma intervenção a favor de um governo legítimo (?) seria condenar à morte os líbios democratas – como sempre as potências pérfidas europeias e americana fazem. Colocam sempre um ditador seu amigo e assassino no poder.
C- Intervenção em favor dos rebeldes. Sempre o mesmo. As potências europeias e os americanos fazem sempre o mesmo. Metem no poder quem querem, sugam os recursos naturais, e estão-se nas tintas para as populações.
Não há nesta “argumentária” lugar para:
Implementação de uma zona de exclusão aérea para evitar um banho de sangue, sem intervenção nem ocupação terrestre.
Curiosamente, e ainda bem, os EUA e as potências europeias estão a evitar intervir nos países árabes cujas populações têm vindo a manifestar-se para exigirem mais Democracia e desenvolvimento.
É que é justamente o que os nihilistas desde mundo pedem. Mas mesmo isto não os satisfaz. Porque eles são contra a sua própria retórica. È a política do contra, tão somente isso. O Sol nasceu hoje? Sou contra…
Volto a dizer, se há quem tenha tido um comportamento cínico desde o início esse “alguém” é a Alemanha e a Itália.
Há uma parte dos visitantes deste site que vive obcecada com o roubo dos recursos naturais. Os recursos naturais só são importantes se houver um comprador,mas ainda não perceberam isso. E partem sempre do princípio que estes NUNCA são vendidos a um preço justo.
Sou a favor desta intervenção, acho que por uma vez houve quem se importasse em evitar um banho de sangue e de certa forma corrigir uma estratégia errada.
Esse alguém não foi certamente a Alemanha e a Itália(primeiramente).
PS – Correcção. Afinal, Portugal votou a favor da intervenção no CC da ONU e preside ao comité das sanções. Teve negócios importantes com Kadafi mas soube corrigir essa posição.
PS1 – Favor não confundir FMI, Grécia, Irlanda, Portugal, UE e situação militar na Líbia.
Caro RTadeuR
“Me explique como um cara consegue ficar vivo depois:
De ter participação, no mínimo intelectual, no massacre de atletas judeus em uma olimpíada na alemanha; depois de de mandar derrubar um avião civil de passageiros dentro da Grã Bretanha com mais de 200 mortos;depois de esconder os seus agentes que fizeram isso e pior depois de chamar para si a responsabilidade.”
Isto acontece porque o Ocidente não rapta arbitrariamente dirigentes políticos para depois os julgar.
Pessoalmente, acho mal que não o faça.
Não rapta para depois julgar?
Pergunta pro Sadan.
Se bem me lembro, o ditador Sadam foi encontrado a viver escondido num buraco, no Iraque.
Portanto, não foi raptado.Foi capturado.
É bom saber que há neste site tanta simpatia por ditadores.
Isso se chama auto cativeiro. Iraque pagou o resgate com muito sangue e ainda mataram o sequestrado. Dados os crimes já citados pelo Kadaf não me lembro nehum proceso por crime contra humanidade contra ele e se há não tem condenação, como ele passou pelo crivo da Golda Meyr e do Mossad. Assita o filme Berlim.
Além do que, existe uma palavra genocídio, coisa muito comum no Sudão, com a bagatela mínima de 300.000 mil mortos, e nenhum mocinho-potências- neste filne de faroeste se propôs à ir socorrer, interessante os motivos da não intervenção. Tanto está mal explicado ao mundo o caso Líbia que França/EUA/Inglaterra estão querendo formalizar a questão humanitária de ” salvadores do mundo”.
http://planobrasil.com/2011/03/29/eua-e-aliados-querem-legitimar-doutrina-da-intervencao-humanitaria/
Vocês tem toda a razão.
Rússia, China, Brasil, Alemanha, Índia e Itália pisaram na bola.
Agora, pode estar havendo uma combinação entre França, Reino Unido, Alemanha e Itália. Como vamos saber ?
Conhecem a história do homem bom e do homem mau ?
Alemanha e Itália estão fazendo o papel do bom, mas por baixo dos panos são iguais aos outros.
Acabar com as Ditaduras e Reinados é a melhor maneira de ajudar os povos do Oriente Médio e Norte da África.
Não acho que os americanos e europeus estejam errados.
Esses povos acordaram para a realidade.
Os americanos também terão que reformar o seu país, pois o seu povo não vai suportar a Plutocracia por muito tempo.
O Brasil é o país do ” Toma Lá Dá Cá ” e da Impunidade de Políticos Corruptos. Os 3 Poderes da República no Brasil só tem uma cabeça, em vez de 3. Vai ter que mudar …
A Europa e o Japão possuem famílias reais. Que mau exemplo para a humanidade.
Não é apenas o OM que precisa reformar as suas instituições políticas.
Caro RTadeuR
“Isso se chama auto cativeiro. Iraque pagou o resgate com muito sangue e ainda mataram o sequestrado”
Companheiro, esta primeira frase parece piada. Auto-cativeiro??? Não fugiu… auto-cativou-se ahahahahhaha
Quem o matou?? Se bem me recordo (ainda que de uma forma bárbara, como ele fez com os curdos por exemplo) foi a Justiça (depois de julgamento) Iraquiana.
Nunca houve uma ligação clara de Kadafhi ao atentado de Lockerbie. Os serviços secretos ocidentais nunca tiveram as provas finais (não se trata de filmes) até ao passado dia 22 de Fevereiro, quando o Ministro da Justiça de Kadafhi, já depois da eclosão dos protestos, ter dito ao jornal sueco Expressen que foi Kadafhi quem ordenou pessoalmente o atentado.
Mas é melhor não lhe tocar, afinal de contas ele não merece que as Democracias ocidentais o tirem do poder…
Quanto ao Sudão… mas afinal defende uma intervenção no Sudão? Mas de quem, dos pérfidos EUA, França e Reino Unido??? Não entendi…
Será da ONU?? Mas qual ONU, aquela que é instrumentalizada pelos EUA, França e Inglaterra para espalharem o mal??
E depois do mal ter sido espalhado no Sudão, qual seria a VERDADEIRA intenção do trio de ataque??? Explorar os recursos naturais do Sudão??