Empresa francesa investe em tecnologia de radar

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A Thales, empresa de tecnologia francesa focada serviços para as indústrias aeroespacial, de defesa e de segurança., anunciou nesta quarta-feira que vai investir cerca de 5 milhões de euros para começar a fabricar e a comercializar no Brasil o radar de empresa de defesa aérea Ground Master 400 (GM 400). A informação foi dada pelo Jean-Loic Galle, vice-presidente sênior da Divisão de Operações Aéreas da companhia, durante almoço oferecido pela Câmara de Comércio França-Brasil.

Para isso a Thales vai contar com a Omnisys, que faz parte do Grupo Thales no Brasil, e que desde 2006 desenvolve e fabrica radares de longo alcance (banda L) numa cooperação industrial de sucesso, que levou à produção de mais de 26 radares TRAC banda L desde 2008.

Com o sucesso com os radares de banda L, a Thales vai implementar mais capacidade local em tecnologia mais avançada e complexa em radares 3D com GM400 para vigilância em solo e em radares com Variant para vigilância naval. “Por meio desta cooperação industrial, a Thales está demonstrando fortemente seu compromisso com a região, seus parceiros e clientes locais”, afirmou Jean-Loic Galle.

A companhia vai aumentar a sua cooperação industrial com a transferência de tecnologia para permitir à Omnisys abordar as tecnologias de radar mais complexas e avançadas. Com esse projeto a empresa francesa espera que o Brasil se torne um dos países que consegue dominar totalmente a tecnologia de produção e desenvolvimento de radares. Segundo a Thales, somente 5 países no mundo tem esse domínio.

Com a tecnologia a Omnisys terá capacidade não só de construir os radares mas também de criar, a partir da sua necessidade novos tipos de equipamentos com desenvolvimentos de softwares próprios. Além disso a companhia brasileira também terá capacidade de atender toda a América Latina, dando suporte para os clientes para os mais diversos países que demandarem o novo equipamento.

De acordo com o general Alberto Mendes Cardoso, Ex-ministro de Estado de Segurança Institucional, no novo patamar em que o Brasil atualmente vive, de crescimento e de importância no cenário internacional, é necessário que o país tenha uma defesa militar com alta tecnologia.

Na fábrica da Omnisys em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, a Thales vai desenvolver os radares, dar acesso à cadeia de suprimentos total da companhia para componentes e blocos de construção, produzir gabinete para radar, montar os equipamentos e manutenção no local e industrial para proporcionar autonomia e suporte local integrais. Dos 5 milhões de euros que serão investidos neste projeto parte dele será para aumentar a fábrica de São Paulo em 500 metros quadrados, atualmente possui 6 mil metros quadrados.

De acordo com a companhia, o novo equipamento tem inúmeras vantagens sobre os radares semelhantes no mercado, como ser compacto, totalmente digital e de ter detecção em 3D em altas, médias e baixas altitudes, uma demanda de muitos clientes.

Desde seu lançamento, o radar Ground Master 400 foi adquirido por Alemanha, Canadá, Eslovênia, Estônia, Finlândia, França e Malásia. Esses radares estão atualmente em produção na fábrica da Thales em Limours, na França. A Thales é líder mundial em tecnologia nos mercados de Defesa & Segurança e Transporte & Aeroespacial. Em 2010, a empresa gerou uma receita de 13,1 bilhões de euros, com 68 mil funcionários em 50 países.

Fonte: Monitor Mercantil

14 Comentários

  1. Quem bom mas espero que a thales saiba que se for feito 3% ou 90% aqui, não tem diferença, o Brasil não vai comprar ahah
    Como ninguem rasga dinheiro acho que alguem na AL ta interessado, e não é o brasil ahahaha

  2. Isto é muito bom para o Brasil, mais ainda, pois é tecnologia de primeira e que deve complementar as forças brasileiras.

    Venha tentando a dias já falar com a Dilma para que eu possa ajudar nosso pais na busca pelo melhor caça.
    O projeto é de comprar o Rafale e o Gripen recenbendo a tecnologia dos dois caças, assim podiamos frabricar os mesmos para nós e ter uma das melhores forçaas aereas do mundo, e como temos a melhor faculdade de engenharia aeronautica do mundo, o ITA podemos pesquisar e melhora-los sempre.

    E também, podiamos voltar com o Projeto do nosso melhor tanque, o Osório, podiamos voltar a pesquisa-lo e re-moderniza-lo para ser o melhor novamente

  3. O alcance desse radar é de 400KM,é o melhor radar chamado pelos especialistas de médio porte,fico muito feliz de termos acesso ao sistema e principalmenteeeee:
    “Criar, a partir da sua necessidade novos tipos de equipamentos com desenvolvimentos de softwares próprios.”

  4. É muito fácil de desenvolver um super radar. Podem me chamar, que monto um para as nossas Forças Armadas.
    E digo mais, a aeronave não vai ser abatida pelos mísseis anti-radar inimigos.
    Pra mim, um projeto desses é galho-fraco ou café pequeno.
    Se os americanos quiserem, me procurem que poderemos negociar. O Brasil não acredita em mim (não posso fazer nada …).

    (quero ver na cadeia, todos os políticos corruptos brasileiros)

  5. Concordo com o Lucas, não devemos ter somente um vetor, a India tem vários tipos, Russos, nacionais e ainda quer o rafale ou o modelo europeu. É Rafale para superioridade aérea(uns 100) e gripen(uns 200) para completar com um maior numero de caças já que são mais baratos e de menor manutenção, aproveitar então a TT dos dois caçãs e partir para o nosso de 5g junto com a Embraer. Por outro lado tem uma dificuldade, tb estou tentando falar com a Dilma para orienta-la nesta escolha, o problema é que o Dandolo está sempre na linha.

  6. Se colocassem um radar deste numa lancha rápida com misseis de 300km com o sistema tipo astro , a marinha iria ficar na boa

  7. Dandolo nessa categoria de radar a mobilidade é algo fundamental sem falar o custo de deslocamento,agora se vc inventar ou tiver o projeto de um super radar de bolso, essa é a sua grande chance de ficar rico.

  8. Para obter imagens 3D a uma distância tão grande, há necessidade de ter 3 antenas de radar afastadas entre si.
    Poderá ser 3 radares no solo, 3 aeronaves trabalhando em conjunto (seria o ideal), 3 satélites, 1 satélite e 2 aeronaves ,etc. É como se fosse um GPS. Se a antena do radar for grande, creio que poderá gerar 3D, mas a uma distância menor.
    Barca disse: Um radar pequeno, de bolso ?
    Só o receptor. O Emissor vai ter que ser muito potente.
    Produzir microondas potentes, é semelhante a um forno de microondas para cozinhar.
    Poderemos bolar um radar com ondas ainda não não conhecidas e que não esquentam ? Sim.
    Eu nunca tentei fazer isso, mas se tivesse um laboratório à minha disposição iria tentar. Utilizaria Plasma + Múltiplas Frequências. A nova física irá nessa direção.
    Pessoal, eu estou a 1000 anos à frente dos físicos atuais.

  9. Alexandre, os indianos querem conhecer todas as tecnologias existentes para realizar a engenharia reversa. No futuro vocês verão a qualidade do Material Bélico deles.
    Devíamos fazer a mesma coisa.
    A tecnologia francesa é muito evoluída. Vamos em frente com eles, mas eu compraria por fora material bélico russo de ponta e de outros países.
    Não vamos conseguir contrato de transferência de tecnologia com a França e a Suécia ao mesmo tempo. Se conseguíssemos, seria ótimo. Já imaginou o Brasil exportando caças de alto nível ?
    Por outro lado, eu gostaria de apoio para fabricar o protótipo da Nave 1/3 C. Não seria necessário investir muito dinheiro para isso. Iríamos avançar 200 anos em 10.

  10. É isso ai Dandolo, foi exatamente o que eu disse, vários vetores, mais TT, ai completa-se com engenharia reversa mais o que já aprendemos com os F5 e AMX e parte-se para o 5G nacional. É importante dizer que tecnologia de missieis é mais importante que de caças, foi assim no Iraque, Afeganistão e na Líbia, e assim será no futuro, combates aproximados não existirão.

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