ATUALIZAÇÃO – EUA lançam segunda fase de operação contra forças de Gaddafi

Marinha dos EUA – Mísseis de cruzeiro Tomahawk

Aviões militares dos Estados Unidos lançaram neste domingo ataques contra a Líbia, na segunda fase da operação Aurora da Odisseia. A operação internacional visa a proteger os civis líbios das forças do ditador Muammar Gaddafi e impor uma zona de restrição aérea no país.

A informação foi confirmada pelo comandante das Forças Armadas dos Estados Unidos, almirante Michael Mullen, em entrevista à rede de TV CNN. Ele não deu mais detalhes.

Mais cedo, o canal CBS afirmou que três bombardeiros furtivos americanos US B-2 lançaram 40 bombas contra um importante aeroporto líbio, em esforço para destruir a Força Aérea de Gaddafi.

Veículos militares das forças de Gaddafi explodem em ataque aéreo internacional contra a Líbia

Um porta-voz do Comando África dos Estados Unidos (Africom), citado pela agência France Presse, disse que ao menos 19 aviões americanos, entre eles três bombardeiros furtivos B2 (“Stealth bomber”), atacaram alvos na Líbia no amanhecer de domingo.

O bombardeio foi executado por “três B2 da Força Aérea americana, assim como por aviões F15 e F16 da Força Aérea, e por um AV8-B Harrier do corpo de marines”, declarou o porta-voz Kenneth Fidler, de Stuttgart (Alemanha).

Mais cedo, Mullen afirmou que a primeira fase da operação foi bem-sucedida, instaurando a zona de restrição aérea na Líbia e impedindo a ofensiva das tropas do ditador Gaddafi contra o reduto rebelde de Benghazi, no leste do país.

As forças de Gaddafi “já não marcham sobre Benghazi”, disse Mullen, em entrevista ao programa “This Week”, da americana ABC, horas após a primeira fase da operação ser confirmada pelo Pentágono. Ele afirmou ainda que a zona de restrição aérea está “efetivamente aplicada” na Líbia.

A operação internacional foi criada após aprovação, na quinta-feira (17), pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).

PRIMEIRA FASE

Nesta primeira fase, no sábado, França, Estados Unidos e Reino Unido lançaram um ataque por terra e por ar contra as forças de Gaddafi em Benghazi e mais de 20 alvos do sistema integrado de defesa aérea no oeste.

Os alvos incluem bases de ataque de mísseis terra-ar e os sistemas de comunicação das Forças Aéreas. O primeiro ataque foi lançado às 16h e, no total, 112 mísseis foram lançados.

O objetivo primário era destruir a defesa de Gaddafi contra os aviões militares que entrarão nas próximas etapas da operação, que tem como objetivo final impor a zona de exclusão aérea no país. A operação visava ainda a evitar ataques das forças do governo contra os rebeldes da oposição e civis, principalmente em Benghazi.

O destróier americano USS Barry lança míssel Tomahawk contra a Líbia, parte da operação Odyssey Dawn

Também no sábado, um caça francês lançou o primeiro ataque internacional contra as forças de Gaddafi. O alvo foi um veículo militar líbio, segundo o Ministério de Defesa francês. O porta-voz do ministério, Thierry Burkhard, disse que o ataque foi lançado às 16h45 GMT (13h45 em Brasília), quando o jato atirou contra o veículo militar.

O canal de TV árabe Al Jazeera, que cita fontes anônimas, diz que os aviões de guerra franceses destruíram quatro tanques líbios, no sudoeste da cidade de Benghazi. O relato não foi confirmado.

O Reino Unido também enviou aviões de caça Tornado para ataques coordenados contra importantes instalações militares da Líbia. A Força Aérea Real lançou mísseis Stormshadow de seus jatos Tornado GR4.

As forças de Gaddafi teriam lançado sua primeira reação aos ataques dos aliados na madrugada de domingo (noite de sábado em Brasília). Explosões, aparentemente causadas por um bombardeio na capital da Líbia, Trípoli, foram seguidas por rajadas sustentadas de artilharia antiaérea.

Os disparos de artilharia antiaérea foram seguidos de gritos de ‘Deus é grande’. O céu noturno foi iluminado pelo traçado dos disparos, segundo um correspondente da agência de notícias Reuters.

LONGA BATALHA

Neste domingo, Gaddafi desafiou o Ocidente e assegurou que o país está preparado para uma “longa guerra” contra as forças aliadas.

Em mensagem de voz transmitida pela televisão estatal líbia, Gaddafi mostrou que não está disposto a se render diante do poderio militar internacional e prometeu uma vitória contra o que qualificou como “o novo nazismo”.

Ele afirmou ainda que os líderes dos EUA, França e Reino Unido “cairão como [Adolf] Hitler e como [Benito] Mussolini”, os ex-ditadores da Alemanha e da Itália. “Todos os tiranos caem sob a pressão das massas populares”, afirmou, em uma frase que se encaixaria bem na situação que ele próprio vive na Líbia.

“Nós somos os vitoriosos, vocês são os vencidos. Jamais abandonaremos o campo de batalha, pois defendemos nossa terra e nossa dignidade”, assegurou Gaddafi.

O ditador líbio voltou a dizer que está armando todos os líbios para lutarem. A Líbia, alertou, se prepara “para uma longa guerra”, com “paciência ilimitada e fé profunda” que as forças aliadas não poderão enfrentar.

Gaddafi disse ainda que nunca permitirá que o Ocidente tome posse e explore o petróleo líbio.

Ele lançou ainda um alerta de que vai liquidar “qualquer traidor ou colaborador da coalizão militar internacional”.

Editoria de Arte/Folhapress

Fonte: Folha


24 Comentários

  1. Impressionante a força de um ditador.
    Os militares líbios irão assassinar Kadafi.
    Dou apenas 2 dias para isso acontecer.

  2. A GUERRA DE OBAMA, vale a pena ler, e opinar a resolução das NAÇÕES UNIDAS !

    Resolução da ONU autoriza líbios a matarem líbios
    (e EUA/OTAN a matarem os que sobrarem)
    19/3/2011, Irina Lebedeva (US), Strategic Culture Foundation

    Dia 17/3, o Conselho de Segurança da ONU aprovou Resolução n. 1.973, que não só impõe uma zona aérea de exclusão sobre território líbio (restrição que se aplica só a aviões de Gaddafi, do qual todos os hoje agressores foram aliados até ontem), mas também autoriza estados-membros da ONU a tomar “todas as medidas necessárias” para proteger alguns civis, mas não todos, dado que os partidários civis de Gaddafi são definidos como inimigos militares. Dez dos 15 membros do CSONU aprovaram a resolução, e Rússia, China, Alemanha, Índia e Brasil abstiveram-se.

    A nova Resolução também reforça as sanções impostas à Líbia: mais sete membros do governo líbio foram incluídos na lista de pessoas cujos bens foram congelados (já haviam sido congelados os depósitos no ocidente do Banco Central da Líbia, da Libyan Investment Authority e da National Oil Corporation).

    A Resolução também exige que Gaddafi – mas não a oposição armada – aceite imediato cessar-fogo nos termos da Resolução, para por fim à violência contra civis, e em obediência a lei internacional. Nada poderia ser mais incerto, dado que as forças do governo líbio têm sido atacadas por aviões que os rebeldes obtiveram por vias ainda não elucidadas, pouco antes da votação na ONU.

    A Resolução do CSONU foi aprovada em momento em que o filho de Gaddafi já falava em reforma política e em anistia para os rebeldes e em que a Turquia já sugerira que Gaddafi indicasse um presidente para conduzir uma transição pacífica e se afastasse, como se fez no Egito e Tunísia. A Resolução aparece, sobretudo, não no início das confrontações, mas quando já havia guerra há bastante tempo, em momento em que as forças de Gaddafi começavam a recuperar terreno e só lhes faltava atravessar trecho do deserto onde não há civis, para chegar a Benghazi, onde a oposição ainda resiste – o que equivale a dizer que a ONU deixou morrer muitos civis; só se movimentou em momento em que não há risco imediato de mais mortes entre os civis e apresenta-se para atacar nas áreas onde a oposição ainda resiste, essas, sim, áreas urbanas populosas.

    A Resolução n. 1.073 cria condições para massiva intervenção na Líbia e implantação de governo “dos rebeldes” – que não se identificaram até agora com nenhum projeto político, mas já receberam a promessa de que receberão apoio irrestrito de uma muito vaga “comunidade internacional” que não tem aval popular e só tem um também muito fluido aval institucional, da própria ONU e do CSONU, instituição onde as grandes potências militares nascidas da II Guerra Mundial têm votos de privilégio, com direito a veto, e as demais nações têm, no máximo, o direito de manifestar oposição formal.

    De fato, não se sabe a favor de que projeto político a dita “comunidade internacional” manifesta na ONU já se alinhou e ataca.

    Toda a imprensa-empresa internacional aprovou em uníssono a nova Resolução, mostrando cenas de adolescentes armados e até crianças, fotografados e filmados em festa, à frente do prédio do Conselho Nacional do Governo de Transição em Benghazi.

    O Le Monde afastava-se, em 24/2, dessa suspeita uniformidade: noticiou que a al-Qaeda no Magreb já manifestou integral apoio aos rebeldes.

    Antes da Resolução n. 1.973 ser aprovada, o vice-chanceler da Líbia Khaled Kaim já dissera em conferência de imprensa que a Líbia respeitaria um cessar-fogo aprovado pela ONU. E ontem, em entrevista ao jornal Le Monde, o mesmo vice-chanceler lamentava que a Resolução refletisse posição bélica tão precipitada e agressiva, que põe em risco a unidade e a integridade da Líbia. Na entrevista, o vice-chanceler líbio denunciou uma conspiração de França, Grã-Bretanha e EUA/OTAN para dividir o país. Para Kaim, a Resolução ‘autoriza’ líbios a matarem líbios, e ‘autoriza’ EUA/OTAN a matarem os que sobrarem.

    O chefe da diplomacia francesa Alain Juppé apareceu em New York em plena campanha anti-Líbia e assim, respondeu, embora indiretamente, à pergunta sobre a origem dos tanques, artilharia, helicópteros e jatos bombardeiros que atacaram as forças de Gaddafi na Líbia.

    Juppé pregou abertamente imediata intervenção militar na Líbia antes da votação no CSONU e disse que a ofensiva era questão de horas, não de dias. A França descartou o plano de ataques aéreos no instante em que a Resolução fosse aprovada, mas é evidente que, desde antes, os países reunidos no CSONU – certos de que nem Rússia nem China se exporiam aos riscos de vetar a Resolução – escolheram não descartar “nenhuma das alternativas”. Situação absolutamente idêntica à que se viu na Iugoslávia, em 1999, antes de o país começar a ser bombardeado.

  3. 1º a gente sapeca o frango para tirar as penas…rsrs
    Depois a gente tempera ao gosto…
    Por fim… senta-se a mesa com os aliados..sic..convidados..rs

  4. A invasão terrestre está a caminho…Ninguém realiza ações desta monta se não for para tomar o petróleo Líbio…

  5. Armando Rozário;

    O filho do Ditador Kadafi disse … ? Que vergonha !

    Que cara de pau, por ter colocado o seu filho … Isso não é ético.

    Todo ditador quer colocar o seu filho, irmão ou esposa no poder para sucedê-lo.

    Parece até os políticos brasileiros, que colocam toda a sua família na política.

    Temos que acabar com os ditadores e políticos profissionais.

    A Argentina e EUA possuem essa mania de colocar no poder as esposas e os irmãos do presidentes, etc.

    É uma vergonha !

    Eu chamo isso de POPULISMO. Está muito longe de ser uma verdadeira democracia. Daqui a pouco a esposa do Obama se candidata à Presidência da República, por ser popular.

    Temos que moralizar a política mundial, caso contrário os povos irão se rebelar, inclusive nos EUA.

  6. BRASÍLIA ! Audio da declaração de Obama sobre a ação militar na Líbia. A GUERRA DE OBAMA NO CONTINENTE AFRICANO:
    http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.voltairenet.org/article168980.html&ei=EMKHTf2WDcKEtge_h_W6Aw&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CB0Q7gEwAA&prev=/search%3Fq%3D%2522Operation%2BOdyssey%2BDawn%2522%2Bbreaking%2Bfor%2BWashington%2B%252Bvoltairenet.org%2522%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DG%26biw%3D1042%26bih%3D613%26prmd%3Divns

  7. Armando rosario,

    Link to Pravda? Russians voted against going into Libya so their opinion is biased. Hogwash!!There is no free press in Russia. You should know that. Pravda is still a mouthpiece of the FSB and the Government of the Tin-Pot dictator wannabe Putin.
    Irina Lebedeva? she writes for the same rag that has this juicy stuff about the USA:

    “The United States is the main and the only terrorist, active on “the Cuban site” and around it. Since 1959, the Empire has carried out at least 6,000 terrorist attacks against Cuba.”
    All right, lets ignore the communist/killer dictator on that little Island Paradise and all the people he has killed. There are plenty of ex-prisoners of Fidel that I know of, right here in Miami.

  8. O link (acima) foi censurado, vou tentar cortar e colar:
    Notícias em Breve

    20 March 2011 20 mar 2011

    From De
    Brasília (Brazil) Brasília (Brasil)

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    Libya Líbia

    Audio of Obama’s Statement on Military Action in Libya Áudio da Declaração de Obama sobre a ação militar na Líbia

    After the first American missiles were fired, the White House released a statement by President Barack Obama, who is in Brazil, on the start of what the Pentagon is calling, “ Operation Odyssey Dawn .” Após o americano primeiros mísseis foram disparados, a Casa Branca divulgou um comunicado pelo presidente Barack Obama, que está no Brasil, no início do que o Pentágono está chamando, ” Odyssey Operação Alvorada “.

    Audio of the complete statement was posted on YouTube by The Associated Press : O áudio da declaração completa foi postado no YouTube pela Associated Press:

    == ==

    Full transcript here . transcrição completa aqui .
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  9. A TRANSCRIÇÃO:

    Statement released by the White House. Comunicado divulgado pela Casa Branca.
    19 March 2011 19 março de 2011

    Today I authorized the Armed Forces of the United States to begin a limited military action in Libya in support of an international effort to protect Libyan civilians. Hoje eu autorizado as Forças Armadas dos Estados Unidos para começar uma ação militar limitada na Líbia, em apoio de um esforço internacional para proteger civis líbios. That action has now begun. Essa ação já começou.

    In this effort, the United States is acting with a broad coalition that is committed to enforcing United Nations Security Council Resolution 1973, which calls for the protection of the Libyan people. Nesse esforço, os Estados Unidos estão agindo com uma ampla coalizão que está empenhada em fazer cumprir Segurança das Nações Unidas Resolução do Conselho de 1973, que apela à protecção do povo líbio. That coalition met in Paris today to send a unified message, and it brings together many of our European and Arab partners. Essa coligação reuniu hoje em Paris para enviar uma mensagem unificada, e que reúne muitos dos nossos parceiros europeus e árabes.

    This is not an outcome that the United States or any of our partners sought. Este não é um resultado que os Estados Unidos ou em qualquer dos nossos parceiros procurados. Even yesterday, the international community offered Muammar Qaddafi the opportunity to pursue an immediate cease-fire, one that stopped the violence against civilians and the advances of Qaddafi’s forces. Ainda ontem, a comunidade internacional ofereceu Muammar Kadafi a oportunidade de exercer um imediato cessar-fogo, que impediu a violência contra os civis e os avanços das forças de Kadafi. But despite the hollow words of his government, he has ignored that opportunity. Mas apesar das palavras ocas de seu governo, ele ignorou essa oportunidade. His attacks on his own people have continued. Seus ataques contra seu próprio povo ter continuado. His forces have been on the move. Suas forças foram em movimento. And the danger faced by the people of Libya has grown. E o perigo enfrentado pelos povos da Líbia tem crescido.

    I am deeply aware of the risks of any military action, no matter what limits we place on it. Estou profundamente consciente dos riscos de qualquer ação militar, não importa o que os limites que colocamos nele. I want the American people to know that the use of force is not our first choice and it’s not a choice that I make lightly. Quero que o povo americano saiba que o uso da força não é a nossa primeira escolha e isso não é uma escolha que eu faço de ânimo leve. But we cannot stand idly by when a tyrant tells his people that there will be no mercy, and his forces step up their assaults on cities like Benghazi and Misurata, where innocent men and women face brutality and death at the hands of their own government. Mas não podemos ficar de braços cruzados quando um tirano diz a seu povo que não haverá misericórdia, e suas forças intensificar os seus ataques a cidades como Benghazi e Misurata, onde homens e mulheres inocentes diante da brutalidade e morte nas mãos de seu próprio governo.

    So we must be clear: Actions have consequences, and the writ of the international community must be enforced. Portanto, devemos ser claros: as ações têm conseqüências, eo mandado de a comunidade internacional deve ser reforçada. That is the cause of this coalition. Essa é a causa dessa coalizão.

    As a part of this effort, the United States will contribute our unique capabilities at the front end of the mission to protect Libyan civilians, and enable the enforcement of a no-fly zone that will be led by our international partners. Como parte deste esforço, os Estados Unidos vão contribuir com as nossas capacidades únicas na extremidade frontal da missão de proteger os civis da Líbia, e permitir a execução de uma zona de exclusão aérea, que será liderada pelos nossos parceiros internacionais. And as I said yesterday, we will not — I repeat — we will not deploy any US troops on the ground. E como eu disse ontem, não vamos – repito – não vamos implantar qualquer tropas dos EUA no terreno.

    As Commander-in-Chief, I have great confidence in the men and women of our military who will carry out this mission. Como comandante-em-chefe, eu tenho grande confiança nos homens e mulheres dos nossos militares que irão realizar esta missão. They carry with them the respect of a grateful nation. Eles carregam com eles a respeito de uma nação agradecida.

    I’m also proud that we are acting as part of a coalition that includes close allies and partners who are prepared to meet their responsibility to protect the people of Libya and uphold the mandate of the international community. Eu também estou orgulhoso de que estamos agindo como parte de uma coalizão que inclui aliados e parceiros que estejam dispostos a assumir as suas responsabilidades de proteger o povo da Líbia e defender o mandato da comunidade internacional.

    I’ve acted after consulting with my national security team, and Republican and Democratic leaders of Congress. Atuei após consulta com a minha equipe de segurança nacional, e os líderes republicanos e democratas do Congresso. And in the coming hours and days, my administration will keep the American people fully informed. E nas próximas horas e dias, o meu governo vai manter o povo norte-americano plenamente informados. But make no mistake: Today we are part of a broad coalition. Mas não se enganem: Hoje nós somos parte de uma ampla coligação. We are answering the calls of a threatened people. Estamos respondendo a apelos de um povo ameaçado. And we are acting in the interests of the United States and the world. E estamos agindo no interesse dos Estados Unidos e do mundo.

  10. É o famoso peidaram na farofa, e parece que não vai só subir farofa para todo lado, esse filme todo mundo já viu.

  11. I respect the race “nelore” and its namesake to boot, even though it is from the Mafia stronhold of Miami. You may enjoy listening to an Afro-America declaring war on a small North African nation:
    http://www.atimes.net/The-Edge/Middle-East/179369-Libya-the-Myth-of-Humanitarian-Intervention/Page-2.html#179485
    There are quite a few posts from the Asian forum The-Edge who have voiced their opinion on Uncle Sam’s humanitarian campaign in Libya. Remember Haiti? Cuba did a better job!

  12. ALIANÇA IGUALITÁRIA – por Fidel Castro – 21 de março de 2011

    Havana. 21 de Março, de 2011

    Reflexões de Fidel
    ALIANÇA IGUALITÁRIA

    • AO anoitecer do sábado 19 de março, depois de farto banquete, os líderes da OTAN ordenaram o ataque contra a Líbia. Desde então, nada poderia ocorrer sem que os Estados Unidos reclamassem seu papel irrenunciável de chefe máximo. Desde o posto de comando dessa instituição na Europa, um oficial superior proclamou que se iniciava a “Odisseia do Amanhecer”.

    A opinião pública mundial estava comovida com a tragédia do Japão. O número de vítimas do terremoto, do tsumani, do acidente nuclear, não parou de crescer. São dezenas de milhares de pessoas mortas, desaparecidas e irradiadas. Também crescerá consideravelmente a resistência ao uso da energia nuclear.

    O mundo está sofrendo as consequências das mudanças climáticas; a escassez e o preço dos alimentos, os gastos militares e o desperdício dos recursos naturais e humanos crescem. Uma guerra era o mais inoportuno que poderia ocorrer nestes momentos.

    O giro de Obama pela América Latina passou para segundo plano. No Brasil, se tornaram evidentes as contradições de interesses entre os Estados Unidos e esse país irmão. Não se pode esquecer que o Rio de Janeiro competiu com Chicago pela sede dos Jogos Olímpicos de 2016.

    Obama quis cortejar o gigante sul-americano. Falou da “extraordinária ascensão do Brasil” que tem chamado a atenção internacional e elogiou sua economia como uma das que cresce mais rapidamente no mundo, mas não se comprometeu nem um pouco em apoiar o Brasil como membro permanente do privilegiado Conselho de Segurança.

    A presidente brasileira não vacilou em expressar sua inconformidade com as medidas protecionistas aplicadas pelos Estados Unidos ao Brasil, por meio de tarifas e subsídios, que têm constituído um forte obstáculo à economia desse país.

    O escritor argentino Atilio Boron afirma que para Obama:

    “…o que (…) mais interessa em sua qualidade de administrador do império é avançar para o controle da Amazônia. O requisito principal desse projeto é entorpecer, já que não pode deter a crescente coordenação e integração política e econômica em curso na região e que foi tão importante para fazer naufragar a ALCA, em 2005, e frustrar a conspiração secessionista e golpista na Bolívia (2008) e no Equador (2010). Também deve tratar de semear a discórdia entre os governos mais radicais da região (Cuba, Venezuela, Bolívia e Equador) e os governos ‘progressistas’ – principalmente Brasil, Argentina e Uruguai…”

    “Para os mais ousados estrategistas estadunidenses, a região amazônica, assim como a Antártida, é uma área de livre acesso, onde não se reconhecem soberanias nacionais…”

    Amanhã, Obama viajará ao Chile. Chegará precedido de uma entrevista que concedeu ao diário “El Mercurio”, publicada ontem, domingo 20, na qual confessa que o “Discurso para as Américas” – assim o qualifica – se fundamenta em uma “aliança igualitária” com a América Latina, que quase nos deixa sem fôlego ao relembrar “A Aliança para o Progresso” que precedeu a expansão mercenária de “Playa Girón”.

    Obama confessa textualmente:

    “Nossa visão para o hemisfério (…) se baseia no conceito de aliança igualitária que tenho perseguido desde que assumi a presidência dos Estados Unidos.

    “Também terei como foco áreas específicas nas quais podemos trabalhar juntos, como o crescimento econômico, a energia, a segurança cidadã e os direitos humanos”.

    “Essa visão, pontuou, tem por objetivo ‘melhorar a segurança comum, expandir oportunidades econômicas, assegurar um futuro energético limpo e apoiar os valores democráticos que compartilhamos”.

    (…) “promover um hemisfério seguro, estável e próspero, no qual os Estados Unidos e nossos aliados compartilhem responsabilidades em assuntos chaves, tanto em nível regional como global.”

    Tudo como se pode apreciar maravilhosamente belo, digno de se enterrar como os segredos de Reagan, para publicar em 200 anos. O problema é que, como informa a agência DPA, segundo sondagem realizada pelo diário La Tercera “em 2006, 43% da população chilena rechaçava as usinas nucleares”.

    “Dois anos depois do rechaço, subiu para 52% e em 2010 chegou a 74%”. Hoje, depois do que aconteceu no Japão, alcança “86% dos chilenos…”

    Faltaria fazer somente uma pergunta a Obama. Levando em conta que um de seus ilustres antecessores, Richard Nixon, promoveu um golpe de Estado e a morte heroica de Salvador Allende, as torturas e o assassinato de milhares de pessoas, o senhor Obama pedirá desculpas ao povo do Chile?

    Fidel Castro Ruz
    20 de março de 2011

  13. HUMANITARIAN INTERVENTION:

    International Law Forbids “Humanitarian Bombings”: Russian MP
    Posted by: “Rick Rozoff” rwrozoff@yahoo.com rwrozoff
    Mon Mar 21, 2011 8:38 am (PDT)

    http://www.interfax.com/newsinf.asp?pg=3&id=230166

    Interfax-Military
    March 21, 2011

    ‘Humanitarian intervention’ in Libya exacerbates regional situation – Zavarzin

    MOSCOW: The coalition military operation against Muammar Gaddafi in Libya, which started on Saturday, resembles the NATO operation against the former Yugoslavia in 1999, and ‘the humanitarian intervention’ exacerbates the regional situation, Chairman of the State Duma Defense Committee Viktor Zavarzin told Interfax-AVN on Monday.

    “NATO strategists are trying to resolve an extremely complicated military-political situation of the region at one stroke. This looks to me as the alliance’s operation against the former Yugoslavia in March 1999. The same as before, the coalition is trying to implement the ‘humanitarian intervention’ concept,” he said.

    The coalition “forgets that international laws do not accept the so-called humanitarian bombings. We have seen that before. Vast economic damage was done to the country. The escalation of force exacerbates the regional situation,” he said.

    “Political or military expediency must not prevail over international laws,” Zavarzin stressed.

    “Russia opposes the military operation in Libya, because it directly harms the civilian population. Alas, the use of foreign military force kills civilians and affects civilian sites,” he said.

    Gaddafi disagrees with international norms and must be opposed, but civilian casualties are impermissible, he said.

  14. Em uma situação de guerra real, a Líbia já estaria vencida, invadida, dominada e c um pqno grupo se foamando aki e outro ali p fazer a resistência , até serem mortos.Vide os Palestinos contra os nefastos judeuSS. Tomando os dois(2) exemplos citados,vamos nos olhar e perguntar-nos: Essa “escaramuças” são justas, está defendendo o povo Líbio q quer um pouco + de dignidade , liberdade, e respeito aos seus direitos individuais,pt. E se n “amigos” iangleses, invetissem contra a argentina por causa das Malvinas?!? E sendo nós membros da UnaSul , teríamos de ajuda-los…temos cacife p peitar, deter a IV frota?Temos subs bem armados e em qtdd suficiênte p impor respeito a n águas territóriais e de superficie ? Resistiriamos a um ataque c o q está sendo feito c a Líbia? O q a n presidenta , a dilma , está fazendo? como podem observar os ataques são implementados a noite, onde as baterias antiáerea ñ são eficazes…o q temos de bateria antiáreas eficazes p ataques noturnos? Temos um sistema de misseis capazes de fazer baixas em uma esquadrilha de atacantes?Thor, os Rússos ,melhor ou + ? Como está o n sistema de radares?São nesses casos q corrigimos os n defeitos e aprimorarmos n defesas,e isso ñ está sendo feito,espero esta mt errado. Pela candidatura do gen. Heleno p 2014 , já..esse sabe das coisa.Sds.

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