Obama diz a Dilma ser difícil apoio explícito sobre ONU, diz ministro

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Sugestão: Lucena

O presidente americano, Barack Obama, disse à presidente Dilma Rousseff que concorda com a ambição do Brasil de ter um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), durante reunião entre os dois no Palácio do Planalto neste sábado (19). Mas, segundo o relato de um ministro que pediu para não ter seu nome revelado, Obama explicou que, para os Estados Unidos, é difícil deixar sua posição explícita nesse tema.

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– Ele comentou que quando apoia o pleito de algum país ganha um amigo, mas também adquire outros inimigos. Ele falou isso para explicar como é difícil para os EUA defenderem sua posição publicamente.

Durante a declaração à imprensa, Dilma foi enfática ao defender a reforma do conselho e disse que o Brasil está preparado para ocupar uma vaga permanente.

– Não nos move o interesse menor pela ocupação burocrática de espaços da representação, o que nos mobiliza é a certeza de que um mundo mais multilateral produzirá benefícios para a paz e harmonia entre os povos.

No comunicado conjunto dos dois presidentes, eles também manifestaram a necessidade de reforma no Conselho de Segurança para “responder aos desafios do século 21”.

– [Os presidentes] expressaram seu apoio a uma expansão limitada do Conselho de Segurança que aprimore suas efetividade e eficiência, bem como sua representatividade. O presidente Obama manifestou seu apreço à aspiração do Brasil de tornar-se membro permanente do conselho.

Brasil e EUA discordam sobre intervenção na Líbia

Mas, ao mesmo tempo em que busca uma reforma no Conselho de Segurança e o apoio dos EUA para sua demanda de ter uma vaga como membro permanente, o Brasil mais uma vez foi em direção diferente da americana na última votação do órgão da ONU.

Nesta quinta-feira (17), o Brasil se absteve na votação da resolução que autorizou uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia e “todas as medidas necessárias” para proteger os civis contra as forças do líder líbio Muammar Gaddafi.

No encontro com Obama, Dilma disse que “nem sempre a ação militar é o melhor caminho”. Segundo relato do ministro à agência de notícias Reuters, foi a presidente quem tomou a iniciativa de tratar do assunto, reforçando que o Brasil sempre defende a paz em lugar da guerra, e ponderou a alternativa do diálogo.

Em sua declaração pública, após o encontro com Dilma, Obama reafirmou a posição norte-americana sobre o assunto.

– O povo da Líbia precisa ser protegido e, na ausência de um fim imediato à violência contra civis, nossa coalizão está preparada para agir, e agir com urgência.

Fonte: R 7

19 Comentários

  1. A que veio então Mr Obama? Pensa que as coisas ainda são como a 20 anos atrás?
    Se acha que ainda somos seu quintal, perdeu a viagem.

  2. “certeza de que um mundo mais multilateral produzirá benefícios para a paz e harmonia entre os povos.”

    Orgão multilaterais dão maior PROBABILIDADE de aceitação da legitimidade do poder perante os habitantes do planeta por uma questão lógica…

    Infelizmente, não existe certeza nem no mundo da física, quiça, no mundo social…

    O que se escolhe são entre boas ou más probabilidades de “sorte”…

    Mecanismo de sorte ou azar…

    Em relação ao segundo, nada há a fazer…

    Quanto a Líbia, uma das fundações da própria ONU (e de um futuro proto estado global) é a defesa dos direitos humanos, frutos de uma conquista dos povos sobre a questão da própria condição humana, seus direitos e proteção…

    Sem isso, a ONU implode e qualquer tentativa de regulamentação entre países se esvai, colocando em risco o direito internacional e consequentemente aumentando a insegurança para todos…

    Acredito que por isso, o Brasil e sua presidenta, não se manifestou contra a atitude devidamente legitimada (diferente em outras ocasiões, em que se postou contrário), porém, devido a natureza pacífica do povo brasileiro, não foi possível votar a favor (todo líder tem o dever de respeitar princípios básicos que norteiam o povo que representa)…

    Mas a atitude dos americanos foi sincera em relação a não poder explicitar o apoio ao CS da ONU… Talves nesse momento não seja favorável para isso, mas no futuro as coisas podem se modificar… O importante é sempre deixar as portas abertas para o diálogo, em minha opinião…

    Abs.

  3. Cá entre nós, todos torcemos para que o Brasil ocupe cada vez mais seu lugar de destaque a que tem direito no mundo, mas já é tempo de parar com essa politicazinha terceiro mundista de ficar sempre como bonzinho, o país da paz e amor, como se o mundo fosse assim…
    Se quer ser reconhecido como uma potência que se comportar e agir como tal, chega de passar a mão na cabeça de ditadores malucos, de ceder a interesses de terceiros como no caso da usina da petrobrás na Bolívia, de Itaipú no Paraguai, de aceitar colotes ao BNDES pelo Equador, etc, etc..
    Não sou nem um pouco chegado a política norte-americana, mas vamos ser sinceros, os caras morrem para defender seus interesses, coisa que deveriamos fazer também.
    Para começar, se não me engano, todos os membros do CS são potências nucleares, investem pesado nas suas FA’s para poder fazer jus a responsabilidade, e eventualmente participar de alguma intervenção militar mundo afora.
    Enquanto o Brasil arrasta a anos um programa ridículo para se adquirir uma quantidade ridícula de caças, quer ganhar na base do chora, chora?

  4. Há dois lados sobre o tema CS da ONU nesta conversa do Obama.
    Um lado é que quem se diz e se declara amigo e alidado não pode temer ou ter vergonha de dizer isso ao mundo, quem está casando não se esconde, pelo contrário , se espõe à sociedade.
    O outro lado é que pelo menos Obama se abriu sinceramente e se explicou , então nós somos amantes secretos?
    Só um K, por favor.

  5. O mundo precisa de homens com duas bolas no meio das pernas!
    Se dependesse do Brasil, Hitler teria dominado o mundo e escravizado o resto da humanidade, com latinos, asiaticos, deficientes, judeus e qualquer outros que não fossem arianos transformados LITERALMENTE em combustivel nas industrias alemãs.
    As vezes a omissão é tão prejudicial quanto a guerra!
    Ninguem gosta de guerras, mas no mundo em que vivemos elas são inevitaveis e se você não tiver culhoes para usar a força, vai atrair a desgraça para o seu lado, pois todos sabem que fraqueza atrai agressividade!

  6. É incrível como o Brasil tem atitudes inertes perante a necessidade de se tomar uma decisão de guerra para salvar vidas, mesmo que signifique ter efeitos colaterais. Com isso, jamais vamos chegar perto de uma cadeira na ONU. As vezes, o caminho da conversa não resolve (vide Kadafi x Libia), e somente a força bruta volta à discussão normal.

  7. o povo da geogia tambem aspira por liberdade,o povo da coreia do norte tambem,mas lá tem russia,china,e miceis intercontinentais atomicos né seu obama,e não tem petroleo,na verdade pouco estão se lixando com a população libia,eles querem é o petroleo garantir suas empresas na exploração do petroleo,os libios manifestantes são uns idiotas se deicharam levar por falsas ´propagandas até que a coisa a tava boa mas o povo se deixa levar por propaganda enganosa.

  8. Já disse se abster no ataque a líbia é o mesmo que apoiar o regime do ****** do Kaddafi.
    Tenho muita vergonha desse governo, desse dos que já passaram e dos que virão….
    .
    Quanto a vinda do Obamis, os 2 países tem a ganhar com essa aproximação!

  9. Ou seja, ñ vamos apoia-los, vão comprar o quê nosso?!^! Nós poderiamos estar invadindo um país e assaltando td dele, + estamos aki madame pedindo uns trocados….Sds.

  10. Engraçado, não me lembro do Mr. Obama ter NENHUMA dificuldade de externar seu apoio pessoal e explícito direto no local no ano passado à potência NUCLEAR Índia.

    Os EUA tem dificuldade de apoiar quem eles consideram um subalterno do seu quintal e sem poder real…

    Enquanto o Brasil não se livrar desta fantasia juvenil que um dia vai ser respeitado como um grande player sem ter de fato um grande poder militar e NUCLEAR, vamos continuar sendo eternamente ignorados nos altos fóruns mundiais dos que tem poder REAL.

  11. Galileu,o Brasil votou a favor das sanções contra o regime de Gaddafi sem pestanejar!Para de ser parcial,porque uma coisa ñ tem nd a ver com a outra.

  12. XÔ VAIDADE!
    .
    .
    Vejo tudo isso, como uma forma de incentivo para o Brasil;primeiro se um dia conseguir, será por méritos próprio sem precisar de beijar à mão de ninguém;até porque, essa CS para mim,e a ONU, estão com os seus dia contados,não vale a pena,com estão não.
    .
    O outro ponto positivo,é que dessa promessa que não foi dada,o Brasil não corre de vê-la não cumprida,visto que Obama é mestre em não cumprir aquilo que ele promete.
    .
    E a outra coisa, é que joga um balde bem refrescante de água gelada na fogueira da vaidade do ytamarati;e assim ninguém ficará iludido.

  13. Não haverá reforma do Conselho de Segurança da ONU sem a presença do BRASIL !
    Quer Obama queira ou não, os EUA não podem nos dar algo que não tem! O lugar no CS será CONQUISTADO pelo Brasil !
    A cada dia conquistamos espaço no mundo,nossa economia cresce nossas opiniões tem mais peso,isto já nos credencia.

  14. Não podemos ignorar o fato de que há países que morrem de inveja do Brasil e lògicamente detestariam ver o Brasil como membro permanente do CS. Um apoio explicito dos EEUU, com certeza mobilizaria essas forças não só contra o Brasil, mas também contra o posicionamento dos próprios norte-americanos. Muito prudente e benéfico para ambos o posicionamento do Obama. Melhor deixar a declaração explicita às então estupefatas viuvas do Brasil vira-latas, apenas quando os atuais membros permanentes darem as boas vindas ao Brasil, quando este for convidado a tomar posse permanente do mandato, formalmente no CS!!! Tenho certeza que o dia “D” está proximo, ninguém vai conseguir segurar o Brasil por muito mais tempo, o futuro já começou !!!

    Sds.

  15. Definitivamente os Estados Unidos continua a tratar o Brasil como um ator co-adjuvante.
    Nâo é isso que o Brasil quer.,
    Já sabemos que somos importante regionalmente,
    A Presidente Dilma, falou com todos as palavras das nossos pretensões, quer o fim, das barreira alfandegárias quer o apoio explicito dos Estados Unidos a nossa pretenção ao conselho de segurança, indiferente se México,Argentina ou Chile goste ou nâo.
    Sinceramente acredito que os Estados Unidos vâo continuar a perder espaço para china em nossa pauta de comercio e participação em nosso mercado, que hoje é muito grande quer saiba ou não.
    Nosso visitante ( Barak Obama ) vem ao Brasil de mãos abanado e sem nada a nós oferecer ( sinceramente nâo sei porque veio ), com um discurso pifio vem a nós oferecer dinheiro( financiamentos) para comprar materiais para o Pre-Sal, projetos de construção e infraestruras ( estradas aeroportos e portos)e projetos para as olimpiadas para a Copa e etc…
    Kkkkk… que infeliz, eles (Os Estados Unidos) continuam a nôs tratar como sempre nós trataram.
    Sr Obama, nâo precisamos de seus dolares, temos quantos e quando quiser da China, ( para a sua informação) ela esta sentada em 2.850 TRILHOÊS de dolares (fonte: Jamil Anderlini e Henny Sender (Financial Times, apud Valor,19/01/2011).
    Sinceramente… essa quantidade de dinheiro virou PAPEL PINTADO na mão dos chineses.
    Ou seja se queremos dinheiro pegamos com os chineses que estão loucos para se livrar desses “dinheiro”
    Eles querem troca-los por minas,tecnologia de ponta, comida, empresas, influencia, etc e querem fazer qualquer coisa menos ficar com esse mico ( ou melhor King Kong) na mãos.
    Mr. Obara,please do not be offended, go home, o sr, não trouxe nada para o Brasil!
    E tenha certeza esta voltando sem nada.
    Tenha uma boa estadia em nosso pais.

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