EUA e GB disparam 110 mísseis de cruzeiro contra Líbia

Míssil de cruzeiro Tomahawk

AFP – Estados Unidos e Grã-Bretanha dispararam uma salva de 110 mísseis de cruzeiro Tomahawk contra a Líbia, informou neste sábado o almirante americano William Gortney.

Os mísseis foram disparados de navios e submarinos de Estados Unidos e Grã-Bretanha e atingiram “mais de 20 alvos”, incluindo instalações do sistema integrado de defesa antiaérea e de comunicações estratégicas, todos situados na costa, segundo o almirante.

O ataque ocorreu durante a noite e será necessário “algum tempo” para avaliar seu resultado.

Fonte:  Terra


32 Comentários

  1. BELESA os americanos ingleses franceses e italianos estão livres para matar,atacam a pobre libia numa luta desleal se intrometem em poblemas internos libios,só por interese no petroleo libio que vergonha,porque não se entrometeram na georgia,um povo que quer ser livre tambem,não lá eles não metem o bedelho,pois lá tem a russia com seus miceis intercontinentais nucleares,covardes ladrões corja nojenta,é bom os brasileiros ficarem de olho pois em breve pode ser nós,pois o obama esta de olho em nosso petroleo,e todo pais que tem abundancia de petroleo tem poblemas com a onu onu que quem manda são os americanos,crize mundial mas para gastar militarmente não tem crise,covardes.

  2. Pois é Kadafi, seu povo está sofrendo mais agora, devido a incerteza de ter bombas dessas voando sobre suas cabeças. Para mim ele é louco, e o povo é mais louco ainda de o ter por tantos anos assim. Sai fora Kadafi.

  3. BELEZA… ensaio para a vez do Irã
    E demonstra a importância de mísseis bem como toda a logística para seu uso (satélites).
    Tem país que fica atolado 15 anos para ter um sub nuclear… achando que defende algo de alguém… defende o ego de poucos o resto é casuísmo

  4. A Libia será o novo Iraque??????
    Para tanto já acharam o representa de seus interesses junto ao revoltosos que é o representante da Líbia na ONU que virou casaca, que antes trabalhava para Kadafi agora representa a oposição que defende a democratização do Libia, uma oposição unida para derrubar Kadafi, depois que Kadafi cair, bem!!! aí é outra conversa.
    Irão continuar unidos????
    Libia, Iraque, Iraque, Libia……França, Inglaterra, EUA….Afeganistão….. etc, etc..UAU!!!!

  5. Eu na verdade conhecia pouco a situação na Líbia antes da rebelião, mas não acho louvável o modo como as potências estão tratando a questão.
    Até prova em contrário a Líbia é um país com um governo legítimo que exercia o seu direito à resistência.

  6. Bosco, sabe se a frança trabalha em algum míssil de cruzeiro, semelhante ao tomahawk?? O scalp é bem mais limitado até onde eu sei.
    .
    abraço

  7. o problema é que nao tinha um partido ou grupo forte formado para a oposiçao de kadafi, vcs podem ver que parece que eram atos de alguns rebeldes libios e nao de seu povo em si.
    porem quero muito ver o kadafi fora do governo libio.

  8. Eu quero q o kadafi e seus filhos morram, + bater em cacg=horro morto e mole, até parecem os judeuSS fazendo guerra aos Palestinos eles de caças, hellis e os PALESTINOS DE AKs 47 velhos e mt estilingues…Pq será q ñ atacam os Persas?!?!

  9. Tem pelo menos um comentário aqui que não pode ter partido de um brasileiro, me recuso a acreditar, acho que os militares norte americanos ja estão fazendo propaganda aqui.

  10. Pois é Bosco, pois é… E tem gente que acredita que isso é para evitar o massacre de civis, assim como acreditaram quando o Bush disse que o Iraque tinha armas de destruição em massa (acho que os EUA e o Reino Unido mataram muito mais iraquianos do que Saddam Hussein). O que fizeram em Faluja é para ser considerado crime de guerra… Urânio empobrecido na população??? Onde vamos parar???

  11. É, 110 mísseis cruzeiro fazem um bom estrago… E uma boa parte deles foram disparados de submarinos aliados que estavam próximos à costa Líbia… Só achei que o índice de acertos abaixo dos 20% ficou bem abaixo das expectativas para uma arma de tecnologia tão avançada… Mas, só com o tempo saberemos as causas desses “erros”, e onde explodiram esses mísseis(?!?)

  12. Quem decidiu a favor da guerra contra a Líbia foi Obama !

    Quem decidiu a favor da guerra contra a Líbia foi Obama
    18/3/2011, Josh Rogin, Foreign Policy, “The Cable”

    Sobre o mesmo assunto, mas análise diferente (e errada, se se considera a cronologia das reuniões), deve-se ler “Kerry empurra Obama para o Norte da África” (19/3/2011). O fato de aquela análise trabalhar com uma sequência talvez errada de eventos não invalida nem a argumentação brilhante nem o empenho ilustrado e democratizatório do autor.

    Naquele artigo, o autor trabalha com uma sequência de eventos segundo a qual o senador Kerry, que discursou na 4ª.feira, 16/3, no Instituto Carnegie, teria “empurrado” o presidente para a guerra.

    Contudo, se se tomam como certas as datas do artigo abaixo, aconteceu exatamente o contrário: a decisão de Obama, tomada na 3ª.feira, 15/3, à noite, empurrou Kerry para o discurso do dia seguinte.

    Evidentemente, a sequência e a análise mais ‘certa’ pode ser uma terceira: todos lá, da mais hilária ao mais Kerry, passando pelo presidente Obama pensam exatamente do mesmo modo, sobre tudo. Então, conversaram a semana inteira, sempre concordando sobre tudo. E é possível que o vice-presidente tenha ficado encarregado de ‘incluir’ uma referência à segurança de Israel [que, até agora, só apareceu no discurso de Kerry (NTs)], o que se pode atribuir ao ônus de ser vice e não ser o presidente.

    Depois, quando lhes pareceu oportuno, todos divulgaram urbi et orbi que todos eles, juntos, acabavam de empurrar o mundo para mais uma “guerra preventiva” à moda Bush, no Oriente Médio, agora, na Líbia, como escreveu Pepe Escobar. Se é verdade que a união faz a força, também é verdade que uma falsa “união”, que se mascara na cenografia da ONU, foi muito útil, aí, para lançar sobre uma muito duvidosa “comunidade internacional” o, pode-se dizer, dolo no crime.

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  13. No início dessa semana, era consenso em Washington que ninguém cogitava de ação militar contra a Líbia. Mas nos últimos dias da semana, a Casa Branca mudou completamente de posição e ainda arrancou do Conselho de Segurança da ONU a autorização para intervenção militar contra o governo do coronel líbio Muammar al-Qaddafi. O que mudou?

    A decisão foi tomada em reunião de alto nível na 3ª-feira à noite, na Casa Branca, pelo presidente Obama. Segundo dois altos funcionários do governo foi reunião “extremamente tensa, de posições divergentes”. Na reunião, apresentaram-se argumentos contra e a favor de atacar a Líbia. Obama decidiu a favor da intervenção. As ideias do presidente haviam sido discutidas com um grupo de especialistas convocado dias antes à Casa Branca, para discutir a crise da Líbia.

    “Essa é a maior oportunidade para realinhar nossos interesses e valores” – um alto funcionário disse na reunião, informando aos demais que a frase fora dita pelo presidente aos especialistas com quem discutira o assunto[1]. O presidente referia-se à ampla mudança pela qual passa o Oriente Médio e à necessidade de reequilibrar a política externa dos EUA para dar a ela mais claro foco em valores democráticos e nos direitos humanos.

    Mas a posição de Obama sobre a Líbia difere significativamente de sua estratégia para as demais revoluções árabes. No Egito e na Tunísia, Obama escolheu reequilibrar a posição dos EUA afastando lenta e gradualmente do apoio que dera inicialmente ao presidente Hosni Mubarak e Zine el-Abidine Ben Ali e deixando que os movimentos populares seguissem seu curso. No Iêmen e no Bahrain, onde os levantes tornaram-se violentos [o que também se pode escrever como “onde os respectivos regimes optaram por repressão violenta contra a população” [NTs], Obama jamais deu qualquer sinal de apoiar qualquer tipo de intervenção armada – e chegou até a pressionar aqueles regimes para que promovessem reformas, eles mesmos. Mas, ao decidir atacar a Líbia, Obama expôs estratégia completamente diferente: passou a apostar tudo no uso do poder bélico mais “hard” dos EUA, com recurso à força para influenciar o rumo dos eventos no mundo árabe.

    “No caso da Líbia, eles esqueceram tudo que têm repetido ultimamente. Jogaram fora a partitura”, disse Steve Clemons, diretor de políticas externas da New America Foundation. “O fato de Obama girar como pião apenas mostra que a Casa Branca não tem estratégia clara. Os EUA têm presidência reativa, não presidência estratégica”.

    Dentro do governo, havia defensores das duas posições. A favor de intervenção militar estava um grupo de funcionários da Comissão de Segurança Nacional, entre os quais Samantha Power, diretora de estudos para engajamento multilateral; Gayle Smith, diretor de desenvolvimento global; e Mike McFaul, diretor da CSN para a Rússia.

    No campo oposto, estavam funcionários conhecidos por suas preocupações com os efeitos de segundo e terceiro grau de qualquer ação que implique os EUA envolverem-se em mais uma guerra, dessa vez, na Líbia. Entre esses, os conselheiros de segurança nacional Tom Donilon e Denis McDonough. O secretário da Defesa Robert Gates também se opunha a qualquer ataque militar contra a Líbia, como já dissera publicamente várias vezes. Nem todos esses foram convocados para a reunião de 3ª.feira à noite na Casa Branca.

    A secretária de Estado Hillary Clinton fez as convocações para a reunião por telefone – informação confirmada por funcionário do Departamento de Estado. Estava em viagem pela região, para avaliar pessoalmente como a nova estratégia dos EUA para o Oriente Médio estava sendo recebida no mundo árabe. Depois de ter recebido resposta negativa ao pedido que fez para encontrar-se com os líderes dos movimentos de jovens do Egito, no dia em que passou pela praça Tahir, é possível que Clinton tenha ficado preocupada com a possibilidade de os EUA estarem perdendo a batalha pelos corações e mentes entre os jovens árabes que, em todos os casos, são o coração das várias revoluções.

    No encontro que teve com ministros de Relações Exteriores do G-8, na 2ª-feira, Clinton nada disse sobre a posição dos EUA sobre a Líbia, o que deixou os ministros europeus absolutamente intrigados e perplexos. Encontrou-se com o líder da oposição líbia em Paris, Mahmoud Jibril, mas nada lhe garantiu e sobretudo não respondeu positivamente ao pedido que ele lhe fez, de ajuda para os “rebeldes” líbios. Tudo isso fez crer que Clinton estivesse resistindo à possibilidade de intervenção militar. De fato, Clinton sempre aprovou a intervenção militar, disse funcionário do Departamento de Estado, mas teve de esperar pela reunião de 3ª-feira à noite, pela decisão oficial final do presidente.

    Ao final da reunião da 3ª.feira à noite, Obama deu instruções à embaixadora dos EUA à ONU, Susan Rice, para que trabalhasse para obter a resolução do Conselho de Segurança a favor da intervenção militar “pela comunidade internacional”, até derrubar o governo de Qaddafi, incluindo o uso da força, além da imposição de uma zona aérea de exclusão.

    Em discurso no Conselho de Segurança, depois do resultado da votação (10 votos a favor e nenhum contra, com cinco abstenções), Rice usou o argumento ‘humanitário’, segundo o qual o uso de força militar seria indispensável para evitar maiores sofrimentos para os civis líbios.

    “O coronel Qaddafi e os que ainda o apóiam continuam a violar constantemente e violentamente, os mais fundamentais direitos humanos do povo líbio”, disse Rice. “Dia 12 de março, a Liga Árabe pediu ao Conselho de Segurança que estabelecesse uma zona aérea de exclusão e tomasse as medidas necessárias para proteger os civis. A Resolução hoje aprovada é resposta poderosa àquele pedido e às urgentes necessidades em campo.”

    O secretário-geral da ONU Ban Ki-Moon também disso na 5ª feira que a justificativa para usar a força baseou-se em argumentos humanitários e referiu-se ao princípio conhecido como “Responsabilidade de Proteger” [orig. Responsibility to Protect (R2P)], “uma nova norma internacional de segurança e direitos humanos, para enfrentar o fracasso da comunidade internacional quando não consegue nem impedir nem deter genocídios, crimes de guerra, limpezas étnicas e crimes contra a humanidade”.

    “A Resolução n. 1.973 afirma clara e inequivocamente a determinação da comunidade internacional de cumprir essa responsabilidade de proteger civis contra violência cometida contra eles pelos próprios governos”, disse Ban Ki-Moon.

    Dentro do Conselho de Segurança Nacional, Power, Smith e McFaul trabalharam para demonstrar como o governo poderia implementar a norma R2P e que, para isso, seria preciso que a Casa Branca avançasse. Donilon e McDonough são encarregados de manter sempre em mente os principais interesses nacionais. Na prática, Obama empurrou Clinton e os que defendem a R2P contra as objeções de Donilon e Gates.

    O Congresso não chegou a ser amplamente ouvido sobre a decisão de intervir na Líbia, exceto por um briefing sigiloso, na 5ª feira à tarde, quando funcionários do governo explicaram os planos diplomáticos e militares. Rice já trabalhava empenhadamente em negociações em New York.

    A decisão de Obama, na 3ª-feira à noite, a favor de intervenção armada não foi o único momento de definição em sua sempre mutável política externa, mas pode ter assinalado o fim da aliança entre Clinton e Gates – aliança que influenciou todas as políticas externas dos EUA desde a revisão, em 2009, da estratégia para o Afeganistão.

    “Gates está visivelmente fora do barco daqui em diante, justamente agora quando o Departamento de Defesa pode já estar às voltas com mais uma guerra que ele não desejava” – disse Clemons. “Clinton venceu a batalha burocrática para usar recursos do Departamento de Defesa para alcançar um objetivo do Departamento de Estado. E Obama deixou acontecer.”

    [1] A frase, praticamente nos mesmos termos, apareceu, dia seguinte, no discurso de Kerry no Instituto Carnegie. Ver transcrição do discurso (em inglês).

  14. Caro Bosco sabias palavras, é mais fácil acreditar em propaganda do que buscar informações.
    O mesmo aconteceu com o Iraque quando na invasão.
    Poucos sabem que a Líbia tinha uma das economias mais pujantes do continente africano, é só ver as fotos e videos que chega as condições das casas – as construções – os carros.
    Como no Iraque brasileiros da-se por satisfeitos ou sente-se felizes por fazer parte da grande civilização americana assinando em baixo de ações duvidosas.
    Foi isso que o Brasil juntos com outros países disse – temos ressalvas sobre algumas decisões aprovadas.

  15. Concordo com vc Bosco,na minha opinião quem merecia o Troféu Traira é a Itália,Berlusconi declarava amizade a Kadafi,pediu perdão pelas atrocidades Italianas na Líbia,e até combinou uma indenização de 1 bilhão de euros,a ser paga a perder de vista,que algo tinha que ser feito tinha,mas nao uma reação tão violenta,uma zona de exclusão,e não um ataque dessa magnitude,acho que Otan espera que a resistência faça o serviço sujo da infantaria,pois se os rebeldes precisarem de tropas ocidentais eu duvido muito que qualquer país vai mandar seus soldados,temos que esperar a reação do mundo Islamico,apesar de ser na africa o Islã é forte lá,essa guerra tem que ser resolvida de forma rápida,a frança sabe disso,basta ver a população árabe,africana e mulçumana que vive em solo francês,pena a Líbia não ter nenhum míssil antinavio russo,seria uma boa oportunidade para usar nesses arrogantes,o Brasil fez bem em se abster desse massacre,agora ninguém fez nada com a china no massacre da Praça da Paz Celestial,e tb depois com os fuzilamentos,com a repressão da etinia Han sobre as demais etinias,no Tibet,lá sim houve um genocidio,mas a Líbia errou ao ameaçar de cortar o Petroleo do ocidente e de vender aos Chineses e Indianos,alguém se lembra da declaração do Kadafi,tb torço para o Kadaffi sair,eu defendia uma zona de Exclusão,mas bombardear um país com mais de 100 mísseis não é nem de longe uma zoa de exlusão aerea.

  16. Caro Armando Rozário
    …Hillary Clinton Estava em viagem pela região, para avaliar pessoalmente como a nova estratégia dos EUA para o O. M. estava sendo recebida no mundo árabe. Depois de ter recebido resposta negativa ao pedido que fez para encontrar-se com os líderes dos movimentos de jovens do Egito, é possível que Clinton tenha ficado preocupada com a possibilidade de os EUA estarem perdendo a batalha pelos corações e mentes entre os jovens árabes…
    O que justificaria a intervenção.
    A intervenção militar é para garantir um futuro governo governo possível de controle.

  17. Eu já vejo por outro ângulo:
    Não pode-se perder essa grande oportunidade para democratizar o Oriente Médio (OM).
    Chega de reinados e ditaduras.
    O povo do OM deseja escolher os seus líderes.
    Há um ideal nessa estória.

  18. A Líbia, toda a verdade – de Timothy Bancroft-Hinchey

    Líbia: Toda a verdade
    26.02.2011

    Uma semana depois do Dia de Fúria, quando nesta coluna perguntei quem ou o quê estava por trás da “revolta” contra o Coronel Muammar Gathafi, as primeiras respostas começam a aparecer … e interessantes elas são.

    14662.jpegA “revolta” na Líbia pareceu um pouco estranho desde o início. Enquanto na Tunísia e no Egipto os movimentos estavam concentrados nas cidades capitais, na Líbia o epicentro se focou na região leste, nas terras tribais da Cirenaica. Estranho …?

    Cirenaica é anfitrião de um grupo extremamente complexo de povos e tribos, uma realidade étnica tão facilmente explorada em outras regiões árabes por forças exteriores. Em torno da segunda maior cidade da Líbia, e capital da Cirenaica, Benghazi, residem os tribos Arafah, Darsa, Abaydat, Barasa, Abiid, Awaqir, Fawakhir, Zuwayah, Mugharbah, Majabrah, Awajilah e Minifah.

    Por isso a primeira pergunta é: Por quê a “revolta” líbia não começou na capital, Tripoli, e por quê a mídia comprada nunca relatou nada sobre Benghazi e a região Leste…que tem sido o epicentro de tensões étnicas e separatismo?

    Pergunta dois é porquê houve uma falta de informação sobre os programas sociais de Coronel Kadhafi?
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    Os programas sociais do Coronel Muammar Gathafi na Líbia são muito maiores do que os aplicados nos países vizinhos. Infra-estruturas modernas surgiram nos últimos anos que visam atrair investimento e trazer riqueza acrescentada e desenvolvimento sustentável para os cidadãos da Líbia; o programa Gathafi de alfabetização forneceu a educação universal gratuita e desde que ele assumiu o poder em 1969, a expectativa de vida dos cidadãos da Líbia aumentou 20 anos, enquanto a mortalidade infantil diminuiu drasticamente.

    Gathafi representa o controle dos recursos da Líbia por líbios e para líbios. Quando ele chegou ao poder dez por cento da população sabia ler e escrever. Hoje, é cerca de 90 por cento a taxa de alfabetização. As mulheres, hoje, têm direitos e podem ir à escola e conseguir um emprego. A qualidade de vida é de cerca de 100 vezes maior do que existia sob o domínio do rei Idris I.

    Pergunta três é de onde vieram os cartazes EnoughGaddafi.com e por que o webmaster desta “organização” está listado na Movements.org como o “Twitter” a ser seguido e a pergunta número quatro é qual o papel do Departamento de Estado dos EUA relativamente ao Movements.org. A resposta a esta pergunta é que ajudou a lançar o movimento em 2008.

    Pergunta cinco é o que fazem a Frente Nacional de Salvação da Líbia (NFSL) e a Conferência Nacional para a Oposição da Líbia (NCLO). A resposta é a coordenação de actos de terrorismo.

    Pergunta seis é o que está fazendo a OTAN concentrada ao largo da costa líbia?

    Pergunta sete é por quê o site da agência de notícias, JANA, do Governo líbio, tenha ficado offline por três dias: http://www.jananews.ly e quem ou o quê está por trás desta aparente ato de terrorismo cibernético. Esta é uma tentativa deliberada de manipular a notícia por aqueles que tentam obter informações e tentar moldar a opinião pública ao seu favor. Aqueles que tentam forjar um caminho independente, como a Al Jazeera, logo são assimilados, o que é facil ver.

    Pergunta oito é quem estava por trás do boato que o Coronel Gathafi havia fugido do país, enquanto ele estava o tempo todo em Tripoli.

    Pergunta número nove se baseia no que aconteceu com o embaixador da Líbia em Washington, aparentemente impedido de participar numa discussão na ONU; esta foi realizada por um assessor, cuidadosamente preparado, que tomou seu lugar e deu uma versão dos eventos que o embaixador negou mais tarde.

    O tempo dirá o que acontece a seguir, mas uma coisa é clara: há forças das trevas operando na Líbia e não são líbias…

    Timothy Bancroft-Hinchey
    Pravda.Ru

  19. Só complementando o que o comentarista Barca escreveu:
    Só na ocasião da invasão do Tibete pela China comunista, no início da década de 50, foram mortos mais de 1 milhão de Tibetanos… Um povo de princípios legitimamente pacifístas… E vejam a ironia… Na atual trajédia do Japão, muitos chineses que nem eram nascidos na época do massacre promovido pelo seu próprio país no Tibete, manisfestavam-se em redes sociais da Net demonstrando enorme rancor, afirmando que o terrível “karma” do Japão era devido as atrocidades que o mesmo cometeu quando invadiu a China em 1937… Então concluo, que os sucessivos líderes chineses devam ter “esquecido” de mencionar em seus livros de história o massacre no Tibet às novas gerações…
    Só sei que, as décadas passam, os séculos também passam, mas o “Modus operandi” de governos continuam os mesmos…
    🙁

  20. Nelson de Azevedo Neto,
    .
    .
    É isso, que se vê muito por ai, as pessoas se esquecem de fatos repetitivos e que a História esta para isso, ela nos lembrar dos acontecimentos correlatos ao presente.
    .
    Quando se coloca os fatos atuais e os seus respectivos agentes, se percebem fatos similares da outrora e geralmente a estes os mesmos reincidentes.
    .
    O que me deixa estarrecido, que os mesmos que praticam as atrocidades acham no direito de julgar esses mesmos erros, só que são praticados por outros.
    .
    Resumindo; o que está em julgamento, são os agentes e não as ações!
    .
    É ai onde consistem todas as minhas críticas aos tratados dessas nações (CS/ONU) ,eu como um ser humano, não concordo com isso; e lá, os “seres humanos” que compõe as decisões, será que eles concordam com esse modo de proceder?
    .
    Não adianta disser que é assim e que sempre será assim, pois o governo (os governos) é produto da sociedade, e se então não muda porque é assim; logo a humanidade tem o seu prazo de validade de tempo já preste de expirar.

  21. Não vai acontecer nada com o Irã. As sequelas seriam péssimas por toda a europa. A ONU é a maior máfia que existe na face da terra.

  22. ERRATA
    .
    .
    Não adianta “disser” que é assim e que sempre será assim, pois o governo (os governos) é produto da sociedade, e se então não muda porque é assim; logo a humanidade tem o seu prazo de validade de tempo já preste de expirar.
    .
    ——————-(o certo é:
    .
    Não adianta dizer que é assim e que sempre será assim, pois o governo (os governos) é produto da sociedade, e se então não muda porque é assim; logo a humanidade tem o seu prazo de validade de tempo já preste de expirar.

  23. Resumindo-se Lucena: “Aponta-se o dedo sujo para o rabo sujo dos outros, enquanto senta-se sobre o próprio rabo”.

  24. Dandolo,
    Não foram 20% de acertos não. Foram 110 mísseis distribuídos em 20 alvos. Uma média de 5 Tomahawks por alvo.

    Galileu,
    O SCALP naval não é muito diferente do Tomahawk não. Talvez tenha um alcance ligeiramente menor (1000 km x 1800 km do Tomahawk Block IV).
    A versão de lançamento naval teve seu alcance ampliado (1000 km) em relação a versão aerolançada (250 km), provavelmente devido ao acréscimo de combustível.

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