Dilma a Obama: Brasil quer exportar petróleo e também derivados

http://blog.planalto.gov.br/wp-content/uploads/timeline/fotos/2008-2009.jpgEla destacou que o país quer evitar a chamada “doença holandesa” com as exportações do pré-sal e falou até em exportar gasolina

A presidenta Dilma Rousseff declarou diretamente ao hoje seu colega dos EUA, Barack Obama, que o Brasil não quer apenas exportar petróleo do pré-sal sem contrapartidas. Segundo o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia, Obama ratificou o seu interesse em importar petróleo.

Já o Brasil, diz Garcia, não quer exportar apenas derivados do petróleo, mas também seus derivados. Entre eles, estariam produtos petroquímicos e até gasolina.

O assessor explicou que o governo brasileiro quer evitar a chamada “doença holandesa”, termo financeiro que explica a situação daqueles países que atrelaram boa parte da sua economia à exportação de petróleo e acabaram comprometendo suas contas, com dificuldade em converter esses recursos em desenvolvimento social interno.

Segundo Garcia, com o apoio dos EUA, o Brasil quer estimular a cadeia produtiva do petróleo, que envolve fornecedores e os petroquímicos.

Fonte: Último Segundo


http://i0.ig.com/fw/8b/ae/08/8bae08gjflwidtd89p9zbwe7e.jpgPor pouco, americanos ficam de fora de um novo Tupi do pré-sal

Governo deve anunciar outra reserva gigante na Bacia de Santos, “bem pertinho” do bloco sob concessão da petroleira ExxonMobil

Enquanto Brasil e Estados Unidos fecham acordo de cooperação na área de petróleo, a americana ExxonMobil tenta contornar o que pode ser chamado de tremendo azar. A maior petroleira de capital aberto do mundo possui um bloco no pré-sal da Bacia de Santos que, quando licitado, no começo da década passada, chegou a ser considerado por geólogos uma das áreas mais promissoras do País.

Com o passar do tempo, o mito do bloco da Exxon foi derrubado. As perfurações da empresa no BM-S-22 contrariaram as perspectivas dos mais renomados especialistas. Duas descobertas foram realizadas, mas sem quantidade comercial de petróleo. Um terceiro poço também não teria apontado grandes volumes de óleo. Na verdade, o reservatório que todos esperavam existe, sim, segundo uma fonte que participa do processo. Só que esta grande jazida está fora da concessão da companhia americana, ao sul do seu bloco, “bem pertinho”, como define a fonte.

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O iG apurou que uma empresa que realiza análises geológicas com procedimentos de alta tecnologia acaba de finalizar um grande trabalho ao sul do BM-S-22. Com autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a CGG coletou dados sísmicos na região e ainda vai processá-los para a interpretação geológica. Desta análise, que será entregue à reguladora nos próximos meses, pode sair outro grande anúncio de reserva, nos moldes de Tupi (rebatizado de Lula) e Libra.

Procurada pelo iG, a ExxonMobil confirma que foram encontradas “quantidades não-comerciais de hidrocarbonetos” no poço Sabiá-1 e Azulão. O poço foi reconhecido como despesa no quarto trimestre de 2010, assim como o poço chamado de Azulão.

Para um executivo do setor, a Exxon deu muito azar. A Petrobras tem sucesso exploratório superior a 90% no pré-sal, com petróleo em praticamente todos os blocos que perfurou.

“Vamos continuar a analisar os dados coletados nos três poços perfurados no BM-S-22 e trabalharemos junto à ANP e nossos parceiros”, informa a empresa, por meio de nota. A Exxon é a operadora do bloco, com 40% da área. A americana Hess possui 40% e a Petrobras, 20%.

Um relatório sobre o bloco operado pela Exxon estaria sendo concluído, segundo outra fonte. A empresa não deverá devolver o bloco, porque ainda há chances de ser bem-sucedida na área, mas “com perspectivas bem mais modestas das que se imaginava inicialmente”.

A ExxonMobil é a única operadora privada dos blocos do pré-sal da Bacia de Santos. A Petrobras opera todos os demais blocos, em parceria com outras empresas minoritárias, como BG e Galp.

Fonte: Último Segundo

12 Comentários

  1. exportar gasolina kkkkkkkk, qual o valor será? R$ 2,34 o litro? na venezuela é R$ 0,04 centavos o litro.

  2. Tudo mt bem , tsd mt bom, + com preços de mercados. E q a grana seja investidas na: Defesa, no reequipamento das n FAs,compra de caças já, Educação e saúde…o resto é o resto.

  3. O valor da gasolina não é tão importante, mas sim a cadeia de trabalho que o processo de refino irá gerar. Processo esse que também inclui outros derivados, os petroquímicos, como tintas, fertilizantes, plásticos, sendo a gasolina apenas a ponta do iceberg.
    O melhor é que se conseguirmos o exportar derivados para os EUA, o resto do mundo não terá desculpas para não comprar, ou argumentos para acusar o Brasil de possuir um combustível “sujo”, fato que por si só provocará uma abertura de mercados. Por isso é tão importante vender para eles e ter relações comerciais com eles.
    Resta esperar que as oportunidades geradas por essa relação seja bem aproveitada pelos nossos governo e empresários, satisfazendo os países que passarem a fazer mais negócios conosco por essa influência, e elevando esse entendimento para além de única necessidade dos EUA, mas principalmente como um oportunismo do mesmo de ter enxergado a capacidade e competência dos brasileiros. Assim faremos o nosso próprio nome no mundo, sem necessitar da “bênção” de terceiros.

    Sds!

  4. “A Petrobrás tem sucesso exploratório superior à 90% no pré-sal”… Realmente é um índice enorme de acerto nas perfurações… Pena que ainda, boa parte da tecnologia em equipamentos para prospecção utilizados na exploração pela mesma, ainda vem de países estrageiros (principalmente dos EUA)… De qualquer forma a Petrobrás é realmente uma estatal para se orgulhar… Assim como é, ou era, o nosso Correios…

  5. O CAMINHO É ESSE DILMA, ESPERO QUE NÃO DESVIE DELE
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    O único diferencial entre os EUA e a China, pode ser a forma como será o tipo de serviço e mercadorias que terão com o Brasil;se com os americanos os nossos produtos terá mais valor agregado se comparado com o que se faz com os chineses.
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    Neste ponto, o comércio com os americanos sai mais vantajosos pois trás mais riqueza e trabalho ao país,ai é show de bola.
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    Só espero que o Mister Obama, cumpra pelo menos 5 dos 10 acordo,visto que ele tem um problema que nós brasileiro detestamos nos nossos políticos,estes são bons em fazer promessas más na hora de cumpri-las….
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    Agora o próximo passo será a China,com esses acordos firmados e empenhado por ambas as partes(Brasil e EUA),a Dilma fica mais a vontade de barganhar melhores condições com os chineses,fazendo eles abrir seus mercados a produtos industrializados made brazil.

  6. Excelente a visão da Dilma.
    Lembrem-se que o Brasil já viveu de produtos únicos como o café e a cana de açúcar, isso não dá certo, vira escravidão, o país pára em outros setores e quando o preço cai arrasta o país todo. Parece também que o Brasil manterá conversas com outros países e também não ficaremos à mercê do ocidente e seus interesses, outros compradores e fornecedores de produtos tira a o Brasil da monopolização. Visão estratégica.

  7. A vantagem em comerciar com os estadunidenses é que podemos realizar mais comércio, no mesmo período de tempo. Se a China quiser ter privilégios deverá aumentar em muito as quantidades para contrabalançar a variável geográfica que beneficia os EUA.

  8. Tem um porém aí, até 2014, o país continuará a exportar o petroleo bruto de áreas previamente licitadas do pré-sal ou de outras jazidas. E a intenção é reverter como um dos maiores exportadores de derivados líquidos e petroquimicos.
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    Isso porque segundo a previsão que consta de estudo divulgado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), através do Plano Decenal de Expansão de Energia Elétrica (PDE) 2019, prevê que o país chegará em 2019 com uma exportação líquida de 230 mil barris por dia.
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    Mas, já em 2014, com as refinarias em construção ou já programadas para serem instaladas, o Brasil deixará a condição de importador de derivados para se tornar exportador de petróleo e derivados líquidos.

    É bom ressaltar, que se tratam de investimentos de longo-prazo de amadurecimento, e que com as quatro novas refinarias instaladas até 2019:

    a Potiguar Clara Camarão – RPCC (RN), a Refinaria Abreu e Lima (Refinaria do Nordeste), uma parceria com a estatal venezuelana PDVSA (PE), o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e as refinarias Prêmio 1 e 2 no Maranhão e no Ceará, respectivamente.

    É que poderemos começar a adicionar maior valor a essa commoditie energética.
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    Já os encadeamentos produtivos previstos a aquecerem outros setores industrias intensivos em tecnologia, independentes do eixo petrolífero de produção, como microeletrónica e semi-condutores, nano/bio genética, engenharia de propulsores e alta automação,

    devem ter seu financiamento pelo Fundo Social do pré-sal, que fará capitalização até 2020, quando terão rendimentos sobre parte do montante principal (receitas com exportação e royalties), que foram aplicados financeiramente.
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    A pergunta que fica para esses setores mais dinâmicos na agregação de valor na cadeia produtiva, de alta tecnologia, é se até lá (2020),

    aguentarão a perda de competitividade pela excessiva valorização cambial, ou continuarão com escala reduzida pela falta de políticas ICT mais agressivas.

  9. Se iremos exportar para os EUA, querendo ou não teremos que vender uma parte do pré-sal sem ter nenhum valor agregado, do contrário quebraríamos a indústria petrolífera deles, porém mesmo uma parte do bolo, digamos, 30% ou menos até, for processado aqui, com certeza será uma coisa que “NUNCA ANTES NA HISTÓRIA DESSE PAÍS” aconteceu.

  10. Gasolina no Brasil tinha que custar R$ 1,00 / l, no máximo. Não há justificativa para cobrarem quase R$ 3,00 o litro. Eu me sinto roubado pelo governo.
    Cobrar impostos muito elevados, pra mim é roubo por parte do Estado.
    Vou passar a divulgar o Anarquismo.
    No Anarquismo, os cidadãos querem a interferência mínima dos governantes na vida dos empresários e trabalhadores.
    O Governo passa a ser o mal maior.
    Anarquismo não é terrorismo e bagunça, mas uma doutrina científica séria. O mal está no excesso de interferência dos políticos na vida da nação.
    Os políticos se unem para se locupletarem dos cofres públicos e se enriquecerem no poder. É o caso do Brasil ?
    Temos que ver …
    A justiça brasileira não coloca os políticos corruptos na cadeia. Fazem de conta que punem, mas é só para Inglês Ver. Depois abafam a cai no esquecimento. É isso o que está ocorrendo. O povo brasileiro tem memória muito curta.
    O Caso Gamecorp e Roseana Sarney, que fim levou ?
    Caso Maluf ? Caso Jader Barbalho ? Caso Mensalão do Congresso Nacional ? Quem foi punido … Pegar um apenas um para Cristo, não interessa.

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