Imagem mostra reatores danificados em usina japonesa de Fukushima

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Reatores de complexo nuclear foram atingidos pelo terremoto de sexta.
Incêndios e explosões colocaram a região em emergência nuclear.

Imagem mostra os reatores nucleares de números 1, 2, 3 e 4 do complexo nuclear Fukushima Daiichi, no norte do Japão, nesta terça. Explosões e incêndios atingem o complexo desde o terremoto seguido de tsunami que atingiu o país na última sexta-feira, dia 11 (Foto: Reuters).

Fonte: G 1


13 Comentários

  1. Parece que o problema maior agora é no reator 4, pois os elementos radioativos foram tirados de dentro do reator e colocados numa piscina, e por isso estariam sem a proteção contra vasamentos.

  2. Vi uma matéria hoje na tv, e mostrava que poucos japoneses saiam de suas cidades para levar ajuda as cidades atingidas, por que as autoridades pediram e por eles terem a famosa educação oriental, e quem estavam levando um pouco de ajuda ate as cidades eram os brasileiros…
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    Se a noticia procede eu não sei, mas todas imagens das estradas de lá, sempre estão vazias.
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    Não sei quem está mais errado, o brasileiro e sua “humanidade” perante as desgraças, ou a educação oriental tão submisso as autoridades.

  3. Triste mesmo foi ver adolescentes e idosos procurando comida entre os escombros para não morrerem de fome enquanto a ajuda humanitária não chega… E, ao ver brasileiros se exporem ao risco, mesmo contrariando as orientações das autoridades japonesas, para salvar estranhos de outras nacionalidades, eu reforço ainda mais a minha convicção que nosso país tem salvação… Basta que possamos conduzir e manter no poder pessoas com o mesmo espírito desses brasileiros da caravana, e de tantos outros, como eles, que existem no nosso Brasil.

  4. SUGESTÃO DE LEITURA
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    Reação de chineses a tragédia no Japão mostra rancor histórico.
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    Nem a magnitude do tremor, nem o número de vítimas fez do Japão merecedor de compaixão plena pelos chineses. As reações ao terremoto de 8,9 graus na escala Richter, segundo os Estados Unidos (o Japão considera que o terremoto foi de 9 graus), o maior a atingir o complexo de ilhas do Pacífico, na China são variadas, e muitas das opiniões expressas em fóruns da internet e salas de bate-papo mostram que o dragão também não esquece o passado, que tem nele as marcas de um Japão atroz e bárbaro da Segunda Guerra Mundial.
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    Em dezembro de 1937, a então capital chinesa Nanking foi tomada pelo exército nipônico, um episódio que ficou conhecido como “o estupro de Nanking”, durante a segunda guerra Sino-Japonesa. Conforme o governo mandarim, mais de 300 mil chineses foram vítimas do ataque que durou seis semanas – dentre elas, calcula-se que algo entre 20 e 80 mil mulheres tenham sido violentadas sexualmente pelas tropas do Sol Nascente.
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    Passadas sete décadas, a capital do Império do Meio já foi mudada para Pequim. E a China tornou-se a segunda maior economia mundial – ultrapassando o Japão no final do ano passado. Sichuan, no sul do país, foi abalada por um sismo de 7,6 graus em 12 de maio de 2008 e perdeu 88 mil de suas vidas. Ainda assim, pela rede chinesa é possível encontrar o terremoto do Japão ao lado da palavra “karma”.
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    No site Tudou (a versão chinesa do YouTube, bloqueado no país), um vídeo tirado do canal de televisão CCTV traz um comentário “porque é no Japão, eu estou feliz”, postado por um internauta. Outros lembram do seu passado nacional com uma tragédia semelhante e mandam “condolências de Sichuan”. Alguns ainda ameaçam os próprios compatriotas, atestando “odiar o sentimento de compaixão forçada” e questionando a verdadeira nacionalidade de um internauta que respondeu à tragédia mostrada no vídeo com pena.
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    “Acho que as reações dos chineses eram esperadas. Acho normal ter compaixão por aquele que sofre uma tragédia. Mas também é de se esperar que haja discriminação da parte de alguns por motivos históricos”, avalia Fauna (que escolheu não divulgar seu nome chinês), editora do site chinasmack.com, que publica em inglês o universo dos Fóruns de internet mandarins e tem mais de 2 milhões de acessos por mês. Ela acrescenta que tais cyberespaços são amplamente difundidos como plataforma de debate de temas como este – as relações sino-japonesas.
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    Os esforços diplomáticos para melhorar a imagem do Japão na China parecem ter surtido algum resultado, e há usuários da rede que dizem estar comovidos pela tragédia, “afinal, japoneses também são gente”. Outros até admiram o nível de civilidade atingido pelos nipônicos desde os anos 30. “Eles são muito educados. Aparecem saindo de dentro do metrô, mas ainda andando em fila”.
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    Muitos dos chineses estão hoje conscientes de que o passado não poderá ser apagado, nem mesmo por um sismo, mas que as relações internacionais dependem do que a nova geração de chineses se propor a mudar – ou aceitar. Um internauta chamado “Luz Interior” replica um dos comentários mais raivosos lembrando que o mundo verá a reação chinesa. “Você quer nos fazer passar vergonha?! Não esqueça que Yunnan teve também um terremoto apenas um dia antes do Japão.”
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    Estas mesmas reações tendem a criticar o governo japonês por suas iniciativas obscuras em relação à China – o Japão ainda não admite o número de mortes clamado pelo governo chinês em Nanking, e recentemente um novo episódio estremeceu as relações entre os países vizinhos, o caso da disputa das ilhas de Diaoyu -, e acreditam que o povo japonês é tão inocente quanto o de Sichuan. Internautas inclusive salutam a rápida resposta tomada pelo governo nipônico no caso como sendo uma lição a ser aprendida pelos chineses.
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    Fotos que mostram japoneses sentados ordenadamente em esacadas, deixando o espaço no meio livre para trânsito, foram apreciadas pelos chineses como uma “aula de etiqueta”. Outros admirados fazem comparações com a situação vivida na China em 2008, e uma usuária, “angelfishes”, diz ter lembranças de pagar 50 yuans (cerca de R$ 12) por um pacote de macarrão instantâneo em Sichuan. Outro usuário usa a comparação entre as imagens para criticar o governo americano, que insiste em promover a China ao patamar de nação desenvolvida para dividir as responsabilidades na arena internacional. “Sugiro que o Ministério das Relações Exteriores mostre as duas fotos para o Congresso americano. Duvido que em 50 anos eles irão chamar a China de um país desenvolvido de novo”, sugere o usuário “Yaya”.
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    Na memória coletiva chinesa, há dois episódios que dão o grau de xenofobia mostrado por alguns internautas nesta semana: o Século de Humilhação, passado depois da primeira Guerra do Ópio, no final do seculo XIX, e o estupro de Nanking. Fauna, editora do chinasmack.com, acredita ser difícil dizer se o povo mandarim teria a mesma reação a um terremoto semelhante na Inglaterra ou na França. E provável que cicatrizes sejam diretamente proporcionais ao tempo em que são cavadas no corpo nacional.
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    Fonte: Portal Terra

  5. É o ser humano, infelizmente.
    As pessoas que morreram no Japão não tem absolutamente nada a ver com o massacre de Nanking, tanto quanto eu não tenho nada a ver com o massacre de 80% da população do Paraguai, no século 19, pelas forças do Brasil principalmente…

    É engraçado como as pessoas gostam de apontar os defeitos e as diferenças dos outros para se sentirem superiores, como se não tivessem tambem os seus “esqueletos no armário”. Nem vou enumerar a quantidade de atrocidades que os Chineses já cometeram no mundo…

    Ninguem é inocente nessa terra.

  6. Capim, concordo plenamente com você. Seu raciocino está correto. Mas neste mundo, que no atual momento está parecendo “MUNDO CÃO”, existe algumas “leis”: Tudo que vai, volta…Aquilo que se planta é aquilo que se colhe… Toda ação envolve uma reação e por ai vai. Vendo o que os EUA fazem pelo mundo afora, se acontecesse uma tragédia nestas proporções com os EUA, o que o mundo iria gritar hem??? Principalmente o mundo árabe! Não podemos nos esquecer do velho ditado de que “quem bate esquece”. Saliento que não acho correto a atitude alguns chineses.

  7. É uma pena que um povo tão altamente desenvolvido tenha que passar por tamanha aprovação. Mas isso serve para mostrar o quanto somos arrogantes em dizer que determinada situação ou país é o mais poderoso ou forte. Maior do que todos é Deus que age sob as meis de natureza.
    Penso que a tragédia mostra o quando os engenheiros e autoridades japonesas estão despreparadas para estas situações.

  8. Roberto e Capim, dizem e eu acredito que o que o Japão fez com os chineses ao longo da história deixa as barbáries do hitler no “chinelo”
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    Só pra se ter uma ideia os japas usaram chinas como cobaias nos seus testes de armas quimicas/bilológicas.
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    Os japas de hoje não tem culpa dos ********* de antigamente, mas que essa história de que um dia você paga, ah isso é sim!!
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    Infelizmente muitos inocentes pagam o preço da culpa de poucos.

  9. Mentes doentias sempre se manifestam nestes momentos de dor, felizes com a tragédia dos povos e torcendo para que isso ocorra com as nações que detestam..A internet virou o vaso sanitário da alma humana…

  10. Lembremos que muitas dessas atrocidades foram cometidas durante as guerras, que na grande maioria das vezes ocorriam por decisão de governos… E sabemos que na grande maioria das vezes essas decisões não refletiam a vontade do povo… Tanto é que, não foram raros, os casos de governos criarem artifícios para ludibriar e convencer o seu próprio povo à aceitar que determinada guerra era necessária ou inevitável… Quando na verdade, não passava de uma forma garantir interesses próprios e de seus governos aliados… Quanto as ações de barbáries cometidas nos campos de batalhas por membros dos seus exécitos, na maioria dos casos, eram executadas sob às ordens de superiores… Ou obedeciam, ou eram fuzilados por traição… Resumindo: O governo faz a merda, e o povo leva a fama e/ou paga a conta…
    🙁

  11. A Califórnia será a próxima. Dou no máximo 1 ano para o grande terremoto aconteça.
    Pessoal, acho que há como impedir terremotos, através do uso da eletrônica, detonação sísmica e criometria. Falo sério.

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