Obama discutirá importação de petróleo com Dilma

http://2.bp.blogspot.com/_GkFVs_lDtJM/TG36ACsu8vI/AAAAAAAALqc/S8x4IrlMCgc/s1600/5_torre_petroleo_canilla.jpgAlessandra Corrêa

Da BBC Brasil em Washington

O presidente americano, Barack Obama, disse nesta sexta-feira que, em meio à crise em países no norte da África e no Oriente Médio, os Estados Unidos pretendem fortalecer as relações com outras nações produtoras de petróleo, e este será um dos temas discutidos em sua visita ao Brasil, na próxima semana.

Segundo Obama, os Estados Unidos estão cientes da necessidade de explorar novas fronteiras de produção de petróleo, reduzir a dependência de importações e diversificar fornecedores.

“No que diz respeito à importação de petróleo, nós estamos fortalecendo nossas relações-chave com outras nações produtoras. Isso é algo que vou discutir com a presidente Dilma Rousseff”, afirmou.

O pronunciamento do presidente americano ocorre em um momento em que o petróleo atinge preços recordes, devido à crise na Líbia e em outros países produtores.

Interesse

Obama chega ao Brasil no próximo sábado para uma visita de dois dias que inclui Brasília e Rio de Janeiro. A viagem é a primeira do presidente à América do Sul e inclui também Chile e El Salvador.

O interesse americano no potencial energético do Brasil, elevado com as recentes descobertas de petróleo na camada do pré-sal, deve ser um dos temas na agenda de Obama e Dilma.

No mês passado, em visita a Washington, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, já havia dito que os Estados Unidos têm interesse em importar petróleo do Brasil no futuro.

“Foi mencionado, a título especulativo, que o Brasil pode se converter em um importante exportador de petróleo para os Estados Unidos no futuro, a partir de suas reservas do pré-sal”, disse Patriota na ocasião, ao relatar reuniões que manteve com autoridades americanas.

Em seu pronunciamento, Obama disse que a comunidade internacional está preparada para enfrentar falhas no fornecimento de petróleo.

“Outras nações produtoras se comprometeram a preencher qualquer lacuna. E nós vamos continuar a nos articular de maneira próxima com nossos parceiros internacionais para manter todas as opções sobre a mesa no que diz respeito a interrrupções de fornecimento”, disse.

O presidente disse ainda que, caso seja necessário, os Estados Unidos estão preparados para usar suas reservas estratégicas de petróleo.

Fonte: BBC Brasil

24 Comentários

  1. Coitado do Rio de Janeiro, além de suportar a baderna que vai acontecer na cidade por causa dos isolamentos, ainda terá que escutar: ” Queremos vender o Super Hornet e queremos comprar somente petróleo, não crie caso porque as reservas estão fora das 200 milhas.”

  2. Chavez … o seu futuro é duvidoso..eu vejo os EUA mandando a PDVSA ao limbo… rsrsrs .. vai ter que vender petróleo para chinês..a lembrei .. grande parte que vem da região do Orinoco só pode ser processado nos EUA… hummm… visto ser extra pesado… FUUUUUUUUU

  3. bom a Dilma-PT ter escolhido o Patriota-EUA no lugar do Amorin-PT … aproximação com os EUA será muito mais benéfica ao Brasil que ficar puxando o saco de países-lixos …

  4. Teremos os americanos como parceiros comerciais.
    Vamos vender o ouro negro, pois no futuro poderá não valer nada, devido às novas tecnologias.

  5. Não sei porquê(?!?)… Mas estou com uma estranha sensação de que aquela estória de investir em pesquisas e empresas beneficiadoras de matérias-prima, para agregar valores ao petróleo do pré-sal, e destinar a maior parte dos recursos arrecadados com à venda do “ouro negro” para o “bem estar” do povão, vai ficar só, e mais uma vez, na promessa.
    🙁

  6. O bicho ta pegando! Cadê os liberais que chegaram a afirmar que o pre-sal era engodo, do PT e os Esquerdistas. Não sinto confiança ainda, tenho muitas duvidas. Ainda assim prefiro a duvida do por vir, a certeza da consseção.

  7. VOLTANDO AO PASSADO

    Em um jantarzinho intimo entre Dilma e Obama, o pato será o pré-sal, com a IV frota americana como um excelente argumento e um bando de bugigangas que será colocado na mesa, e uma verdadeira saladas de frutas de sobremesa; abacaxi (uns contra torpedeiro americano) e as jacas (f-18 e F-35).
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    Lembram-me quando os portugueses estiveram aqui, eles vinham com seus espelhos e colares e os brasileiros natos, com as sua riquezas; em quanto a isso tudo se passando ali,a macacada nas árvores sem entender o que se passava,faziam festas.
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    obs.
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    A diferença dos colares daquela época, é que este é um daqueles estranguladores que se colocam em cães de grande porte para torná-lo dócil.
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    estes artigos eu dedico para aqueles que estão maravilhados com isso tudo
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    http://port.pravda.ru/mundo/20-04-2010/29337-imperio_sub_imperio-0/
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    http://www.conversaafiada.com.br/video/2011/03/03/video-bomba-johnbim-queria-entregar-as-200-milhas/
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    o abacaxi naval arleigh burke,o contra torpedeiro
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    http://bit.ly/eExRHV

  8. So aqui mesmo, para exportar petróleo e o preço da gasolina ser tão alto.
    Diferente de outros países exportadores que com alguns centavos enche o tanque.

  9. Estamos esquecendo que nosso objetivo não é comprar mais coisas usadas para nossa FAs, além disso, o objetivo é fortalecer as industrias de defesa com transferencia de tecnologia. Se fizermos este acordo só temos a perder, e dependeremos ainda mais dos EUA, uma vez que teremos que comprar misseis e etc para manter funcionando as embarcações, fora o custo, que segundo reportagem é bem elevado.
    Seria muito mais vantagem para o Brasil se, ao inves de comprar essas latas velhas, pedir o anulamento dos tratado que foram assinados por FHC (cujo o mesmo não me lembro do nome, mas que proibe a fabricação de misseis de alcanse maior que 300km) e assim puderiamos produzer misseis de longo alcanse e retomar pesquisas que tiveram que ser interrompidas por conta dos acordos.
    CAMPANHA “JOBIM PRESIDENTE 2015”. ABS…

  10. A questão da qualidade dos destróiers Arleigh Burke nem é passível de discussão, não existe nenhum outro para ser comparado a ele, a questão é que a operação deles é muito cara, por outro lado as type 21 que tem a suposta missão de dar combate anti-aéreo na MB já tem quase 40 anos.
    quanto ao seu comentário Lucena:

    1-) o que são 63 milhões para reparar 13 destróires que custam mais de 1 bilhão a unidade?

    2-) Os caças da família flanker são de longe os que mais sofreram acidentes, entre os caças atualmente em operação, acho que nem o F-16 que foi o caça mais fabricado na história recente somou tantas perdas, mesmo assim ninguém aqui põe em dúvida as capacidades deles.

  11. Robison, foi o nefasto MTCR = só podemos ter misseis com alcance máximo de 300 km, isse tratado seria inôcuo se tivessemos um VLS testado e aprovado, e o TNP…nos colocaram de joelho de xNem FAs temos p peitar os bucaneiros iangleses.Cadê os rafales , ò dilma…p ontem.

  12. Gente, comércio é comércio, vejo com bons olhos um possivel aumento no comércio exterior com os Yankes, eles precisam e nós temos. O que não pode é sermos submissos e não aproveitarmos esta oportunidade para tb exigirmos mais abertura para nossos produtos como etanol, suco de laranja,carnes, algodão e tantas outras que são taxads lá. temos tb de aproveitar e realizar compras com a máxima TT possível na área militar, quem disse que temos que ter apenas um fornecedor? A India tem vários e já está se tornando numa potência militar com independencia tecnologica. A hora é agora, e a faca está no pescoço deles ; já imaginaram se esta estória das 200 milhas náuticas for levada a cabo? Eles viriam aqui com suas petroleiras , fariam a prospecção sem pagar nada e ficariamos igual a Argentina, chorando e reclamando, portanto temos que ser inteligentes e negociar trazendo vantagens para nosso povo e aproveitar esse dinheiro para melhorar a educação deste pais e tb nos armamos para poder fazer frente a qualquer inimigo.

  13. Com relação ao tratado que limita nossos míssieis em 300km, quero dizer que é para inglês ver, nossas empresas fabricantes já disseram que é somente uma questão de aumentar a capacidade do combustível, e que já possuem capacidade para mandá-los mais longe, e só não o fazem em função do tratado. É claro que em uma situação de ameaça real até a constituição pode ser excluida (nos casos de guerra), então imaginem esses tratados, o importante é ter a tecnologia e capacidade de faze-los em um curto espaço de tempo.

  14. A falta de recursos no Orçamento da União deste ano não significa o adiamento até o ano que vem da compra dos caças.
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    por Denize Bacoccina,isto é dinheiro-12/03/11
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    “(…)Especula-se no próprio governo que a escolha do fornecedor ainda possa sair, mesmo porque não haveria desembolso na compra dos aviões neste ano. O contrato é estimado em US$ 5 bilhões. A americana Boeing, a sueca Saab e a francesa Dassault estão no páreo. O Ministério da Defesa calcula que, depois de escolhido o parceiro, vai demorar pelo menos um ano para definir as condições contratuais. Além disso, a compra irá contar com financiamento externo. (…)”

  15. Bom, que nosso prioritário comprador de petroleo sera os EUA naoo resta dúvida. o cachorrinho já trouxe o osso pro seu dono e já esta ao lado dele com o rabinho abanando so esperando o dono retira-lo de sua boca.
    Nos resta torcer para que o cachorrinho seja bem recompensado por isso, e deixe de comer os restos de comida e o lixo de seus donos.

  16. Por favor, puliquem isto. É um artigo de um colunista judeu na Al-Jazeera. O texto tem sido por dias um dos mais lidos do site da rede.
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    Por que protegem a ajuda a Israel?

    Há muito tempo atrás, considerava-se a segurança social como o “terceiro trilho” da política americana. O “terceiro trilho”é um ferrovia carregada de alta energia: tocá-la significa morte instantânea.

    Há décadas aplica-se essa metáfora à segurança social: um programa do governo que é tão popular, que lhe propor mudanças significaria a morte política para o político que o fizesse.

    Mas isso é passado. Apesar de a segurança social continuar tão popular como sempre o foi, políticos amiúde propõem mudanças no programa – mudanças como privatização e limites na eligibilidade de quem recebe a ajuda segundo a sua renda. Apesar de, felizmente, terem sido infrutíferas propostas assim, os políticos que as apóiam continuam a viver para continuar a lutar no dia seguinte. Hoje, com todos os défices gigantescos e o débito nacional astronômico, nem a segurança social é mais sagrada.

    Poucos programas do governo o são – poucos ou nenhum.

    Mas a ajuda dos EEUU a Israel o é. Com efeito, os 3 bilhões de dólares do pacote de ajuda a Israel são o novo terceiro trilho da política americana: toque-a e morra. Eles são também o único programa em que todos – esquerdistas, conservadores, Democratas, Republicanos e ativistas do Tea Party – concordam não dever sofrer nem sequer um dólar de corte.

    Na verdade, a coisa não é bem assim. Esses partidos e facções não acham que eles sejam mesmo intocáveis, aqueles 3 bilhões de dólares de ajuda a Israel. Eles apenas dizem que acham porque um poderoso lobby, o Comitê Americano de Assuntos Públicos de Israel (AIPAC), deixa-lhes claro que tocar no pacote de ajuda lhes trará um grande problema na próxima eleição.

    Cortes a programas sociais

    Que o Democrata ou o Republicano médio decidam que cortes na ajuda a Israel não são negociáveis, já não surpreende muito. E isso, mesmo que apóiem cortes em programas como o head start, que educa crianças pobres, ou o WIC, que fornece assistência alimentar a mulheres de poucos recursos e a seus filhos.

    Isso não surpreende porque todos sabem que os comitês de finanças de campanhas de Democratas e Republicanos alertam a seus membros sobre as temíveis consequências que podem se lhes abater caso eles ousem se afirmar contra o lobby.

    É por isso que até os membros mais esquerdistas do congresso americano nunca apontam o absurdo de apoiar o financiamento completo da ajuda a Israel, enquanto se mutila programas domésticos de importância vital. Com efeito, apenas dois membros do congresso sugerem que Israel compartilhe dos sacrifícios [nos cortes]: o deputado Ron Paul (R-Texas) e seu filho, o senador Rand Paul (R-Kentucky), que cortariam quase todos os programas do orçamento, até a ajuda a Israel.

    Apesar de estarem completamente sós aqui, os dois Pauls assustaram a AIPAC: assustaram-na o bastante para que ela fosse certificar-se de que Republicanos de mentalidade similar – aqueles da frente “corte tudo” – não se extraviem e sigam o mesmo caminho dos Pauls, em nome, digamos, da lógica e da consistência.

    Conservadores fiscais?

    A maior preocupação da AIPAC era com Republicanos em seu primeiro mandato, aqueles que foram eleitos com o apoio de ativistas do Tea Party. Esses ativistas são geralmente conservadores fiscais radicais, e eles tendem a rejeitar que haja exceções – quaisquer exceções – nos cortes no orçamento.

    Quase que imediatamente, a AIPAC produziu uma carta para que esses Republicanos a assinassem. A carta lhes pedia que se comprometessem a poupar Israel de cortes, não importa o que mais eles cortassem. E quase que imediatamente, 65 dos 87 novatos Republicanos assinaram a carta. Outros o fizeram mais tarde.

    Entre os signatários estão alguns dos apoiadores mais veementes de cortes em quase todos os programas domésticos. Estas são pessoas que apóiam planos que eliminam empregos em seus próprios distritos. Elas apontam com orgulho à sua devoção ao princípio de que o sacrifício deve ser compartilhado por todos.

    Mas não por Israel.

    Que quase todos os outros programas estão sofrendo cortes, a carta da AIPAC o reconhece. Ela fala de “gastos desenfreados e défices de um trilhão de dólares”. Ela até concede que “escolhas duras precisam ser feitas para controlar gastos federais” e que “precisamos fazer um trabalho melhor ao decidir quais são as prioridades do orçamento”. Essas prioridades, pode-se vê-las na lista de cortes orçamentais draconianos que os novatos apóiam.

    Mas aí diz a carta: “Portanto, como este congresso considera a continuação da resolução [relativa a Israel], nós lhes instamos [à liderança da Câmara dos Deputados] que incluam o compromisso dos Estados Unidos com Israel de lhe enviar três bilhões de dólares sem cortes para o Ano Fiscal de 2011 sob o Memorando de Entendimento EEUU-Israel de 10 anos”.

    Eis o instante em que os falcões se tornam pombos dóceis: quando se trata de Israel.

    Ajuda condicional

    Isso não quer dizer que os Estados Unidos devem eliminar a ajuda militar a Israel. Muito do pacote de ajuda pode ser justificado no fato de que Israel é um aliado – um aliado com muitos inimigos que buscam sua destruição.

    Mas que, de todo o orçamento federal, se escolha esse programa e se diga dele, sem nenhuma discussão, que ele merece financiamento completo, sem escrutínio algum, enquanto quase todos os outros programas são cortados – como se pode justificar isso?

    O fato é que tanto os Estados Unidos quanto Israel estariam em condição melhor se os americanos atrelassem condições à sua ajuda, como nós fazemos com outros programas de assistência externa.

    Por exemplo, podíamos dizer que, para cada dólar que Israel gaste com a expansão de assentamentos, subtrairemos um dólar do pacote de ajuda. Ou podíamos segurar uma parte do pacote até que Israel venha a concordar a congelar os assentamentos – algo que possibilitaria o recomeço das negociações com os palestinos.

    Ou podíamos simplesmente examinar o orçamento do pacote, item por item, e, assim, assegurarmo-nos de que cada programa seu apóie metas da política dos EEUU. Por exemplo, aquelas bombas de fragmentação que os EEUU fornecem e que ainda estão explodindo no Líbano: elas servem mesmo aos nossos interesses?

    Mas nós aqui não fazemos nada disso. Israel prepara uma lista de compras e membros do congresso fornecem os itens. Compre até cair.

    Isso está errado. O pacote de ajuda a Israel, o congresso deveria tratá-lo como o faz com todos os programas que beneficiam diretamente aos americanos. Aqueles que o apóiam deviam ser forçados a defendê-lo, linha por linha.

    Mas o triste fato é que grupos de interesses especiais – grupos como o AIPAC, a Câmara de Comércio e o Clube pelo Crescimento – intimidam o Congresso a poupar seus projetos prediletos até de discussão. O pacote de ajuda a Israel nem sequer será discutido este ano, salvo por membros do Congresso informando a AIPAC de sua firme devoção a ele.

    Quem dera se as crianças, os americanos da classe trabalhadora e os pobres fossem do interesse especial de alguém. Talvez então eles pudessem algum dia intimidar o congresso. Como diz uma antiga expressão judaica: quiséramos nós ver este dia.

    Autor: MJ Rosenberg
    Fonte: http://english.aljazeera.net/indepth/opinion/2011/03/201135115850632729.html

  17. “Para manter todas as opções sobre a mesa no que diz respeito a interrupções de fornecimento”…Hum sei…Tudo o que é essencial para eles,eles sempre argumentam colocar todas as opções sobre a mesa.Artimanha para intimidar.O avião desse Vampiro deveria ser abatido assim que entrar no espaço aereo Brasileiro para que não toque com seus imundos pés nossa abençoada terra…Os emergentes deviam se unir e dar um basta nessa hegemonia da arrogancia e po-los no lugar secundario de quem cambaleia buscando se agarrar a algo consistente que sustente,pois se não fizermos isso agora quando eles e babas ovos da OTAN recobrarem energias investirão contra todos que não lhes sirvam…Chegou a hora do Brasil usar o que tem não somente para comercializar como sempre fizemos mas para nos atualizarmos diante as necessidades do mundo.Nosso PIB deve crescer por volume de exportação e não de consumo por estarmos progredindoSera dificil fazer nossa politica.industria e comercio entenderem que precisamos desenvolver meios de produzirmos acabados ao invez de materias?A dificuldade de aceitarem isso é porque seus olhos apenas exergam contratos e dinheiro e mais nada.São tão boçais que não veem que desenvolvendo infraestrutura e capacitação poder~emos ganhar muito mais.Mas é mais facil somente extrair e vender,assim se gasta menos.

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