França reconhece rebeldes como representantes da Líbia

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AFP  —  A França reconheceu o Conselho Nacional de Transição, que reúne a oposição ao regime de Muammar Kadafi, como o único representante legítimo do povo líbio. A presidência francesa pretende enviar um embaixador para a cidade de Benghazi, controlada pelos rebeldes.

“A França reconhece o Conselho Nacional de Transição como o representante legítimo do povo líbio”, afirmou à imprensa Ali Issawi, emissário do Conselho, após uma reunião com o presidente francês Nicolas Sarkozy no Palácio do Eliseu.

A informação foi confirmada pela presidência francesa, o que fez da França o primeiro país a reconhecer o Conselho Nacional como único representante “legítimo”.

“Com base neste reconhecimento, vamos abrir uma representação diplomática, nossa embaixada em Paris, e um embaixador da França será enviado a Benghazi”, declarou Issawi.

“Este embaixador ficará de forma provisória em Benghazi, antes de seguir para Trípoli”, completou. A presidência francesa também confirmou os envios de embaixadores entre Paris e Benghazi.

O reconhecimento acontece um dia antes de uma reunião extraordinária de chefes de Estado e de Governo da União Europeia (UE), em Bruxelas, para abordar a situação na Líbia.

Durante o conselho europeu, o presidente francês vai propor um “plano global” para enfrentar a crise líbia.

Fonte:  Terra

19 comentários em “França reconhece rebeldes como representantes da Líbia

  1. Essa posição da França, na minha opinião, está correta. É preciso dar apoio aos líbios, principalmente, em termos de reconhecimento de sua luta.

    abraços a todos

  2. hahaha é logico que a frança reconheça logo o “poder” que esta ganhando la na libia pois eram eles(franceses) os maiores apoiadores de kadafi, agora eles querem limpar a sua imagem o tirando de cena .

  3. O secretário de imprensa do presidente dos EUA se recusou a confirmar a informação que aparece na imprensa que os EUA supostamente apelou para a Arábia Saudita pedindo para enviar armas aos rebeldes em Benghazi Líbia.O porta-voz disse que não tinha nada a dizer sobre isso.
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    Com um amigo desses quem precisa de inimigo?

  4. A posicao francesa e um pouco precipitada. Parece que Kadafi, nos ultimos 3 dias, esta com vento em popa, retomando varias cidades das maos dos rebeldes. Daqui a pouco ele chega em Bengazi, e se a OTAN, nao estiver la goodbye revolucao. Para sustaentar esta posicao francesa eles teriam que ajudar os rebeldes a se defenderem e atacar. O que esta a favor do Kadafi e a Forca Aerea Libia. Parece que uma negociacao esta em ordem, orque nem todos os libios sairam as ruas demandando a cabea de kadafi e muito menos as Forcas Armadas.

  5. Falou e disse Leonardo, eles tem + q ajudar a resistência a se do peso morto do Kadafi e sue filhos. E td isso por culpa deles q o nutriu e a sua gang, durante esses + de 40 anos..Sds.

  6. SUGESTÃO DE LEITURA
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    OBAMA ADMITE POSSIBILIDADE DO IRÃ COM ARMAS NUCLEARES.
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    Durante os quatro dias entre quinta-feira 04 de março e segunda-feira 7 de Março, a administração Obama mudou sua política para o Irã. A medida que o preço do petróleo dispara por causa da revolta árabe, os danos causado por sanções à economia iraniana, desaparece. Washington confirma as piores suspeitas Saudita e Israelense de que a América não tinha a intenção de agir para impedir a República Islâmica de conseguir armas nucleares, embora segurou Israel de fazer enquanto era mais viável de fazer.
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    Esta descoberta leva os aliados dos EUA em Riad e em Jerusalém a segunda decepção em três meses, nos calcanhares da Casa Branca o encorajamento das insurreições contra um número seleto de governante árabes.
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    A Casa Branca lançou as bases para a sua mudança de opinião sobre o Irã com as declarações públicas que atraiu pouca atenção da mídia internacional durante a crise da Líbia. O diretor de Inteligência Nacional James Clapper apresentou o Comitê de Serviços Armados do Senado nesta semana uma versão “revista” da controversa Estimativa de Inteligência Nacional 2007, que alegou inicialmente contra todas as evidências de que o Irã suspendeu seus trabalhos sobre as armas nucleares em 2003.
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    Agora está confirmado que a desinformação contida no NIE original era o pretexto para evitar – não só um ataque israelita ao Irã mas também a ação direta norte-americana para manter armas nucleares fora das mãos iranianas. Ao rever a estimativa errada, a administração de Obama mostra que está disposta a recuperar o atraso e chegar a um acordo com a realidade da opção escancarada do Irã desenvolver armas nucleares.
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    Língua oficial dos EUA reflete reviravolta política do governo sobre o Irão. 07 março, Washington anunciou que a o cruzador de mísseis guiados USS Monterey , cujo radar Aegis pode monitorar mísseis de longo e curto alcance, mísseis balísticos e transmitir os dados para as estações de interceptação de mísseis em terra, seria implantado na região do Mediterrâneo.
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    Debkafile observa que todas as referências do passado para o escudo nuclear dos EUA para a Europa que se refere a mísseis balísticos iraniano, nunca uma ameaça nuclear.
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    Nossas fontes militares observa que uma das estações terrestres chave para que o radar do Monterey está ligada é a banda-X estação de radar localizado a diante no Neguev israelense perto da fronteira com o Egito, que por sua vez está ligado baterias de mísseis anti-míssil Arrow de Israel, desenhado especialmente para abater mísseis balísticos iranianos.
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    Quanto mais perto a ameaça nuclear iraniana vem à realidade, mais se afasta da retórica política e da mídia israelense. Mudança fundamental da política de Obama sobre o assunto é uma má notícia para Israel em geral, e neste momento em particular, porque o seu apoio à revolta árabe é visto por israelenses e os governantes árabes moderados como mais uma prova de uma decisão da Casa Branca para reforçar o Irã, o qual ganha imensamente das perdas deles.
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    Pouco antes do anúncio de Monterey, o Washington Times informou: Um relatório de inteligência anual para o Congresso caiu linguagem afirmando que as armas nucleares do Irã são uma opção de futuro. Uma autoridade dos EUA insistiu que não havia nenhum “passe de mágica” na mudança, mas não podia explicar por que o recente relatório foi alterado a partir de duas versões anteriores.
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    Diretor da AIEA, Yukiya Amano também foi citado dizendo que novas informações sobre os aspectos militares do programa nuclear do Irã em seu último relatório. Um relatório interno de 25 de fevereiro declarou que as informações recentes divulgadas “atividades nucleares envolvendo organizações militares-relacionados, incluindo as atividades relacionadas ao desenvolvimento de uma carga nuclear de um míssil”, como continuando depois de 2004.
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    As duas omissões no relatório original NIE 2007 são de que [inteligência dos EUA continua] para avaliar se o Irã está mantendo aberta a opção de desenvolver armas nuclear nós não saberemos se Teerã eventualmente decidir para produzir armas nucleares” e: “O Irã continua a desenvolver uma série de recursos que poderiam ser aplicadas para a produção de armas nucleares se for tomada uma decisão para fazer isso.”
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    É evidente que Teerã não tem o mesmo problema colocar seus planos em palavras como fazem os EUA escritores relatório de inteligência. Ele está empenhado em desenvolver uma bomba nuclear, concluiu os projetos para seu desenvolvimento e se reserva o direito de definir a data para a montagem dos componentes concluída em uma arma.
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    Quarta-feira, 9 março, o chefe de enviado dos EUA Glyn Davies relatou a bordo da agência nuclear em Viena que o Irã pode estar trabalhando em segredo o trabalho de desenvolvimento de armas nucleares. No decorrer de uma discussão com o delegado iraniano Ali Asghar Soltanieh, Davies advertiu de “dimensões cada vez mais, aparentemente, militares do programa nuclear do Irã, incluindo os esforços do Irã para desenvolver uma ogiva nuclear.” “O Irã continua a funcionar muito bem como um estado com algo a esconder”, disse ele a bordo.
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    Fonte: DEBKAfile
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    Comentário Roberto_mg: Eu disse aqui que nem EUA e nem Israel sozinho iria fazer coisa alguma com o Irã. E um idiota sionista
    disse que Israel iria fazer um aterro do Irã. Até os EUA viram que a conta a pagar é muito alta. Construir arma nuclear é assim: “Empurra que o… é elástico e acaba cedendo.”
    kakakaka….

  7. Que a ONU use do bom senso e se decida logo para acabar com esse conflito que ja esta se transformando em uma carnificina.Quando tomarão uma atitude?Sera como nos Balcãns?Afinal ninguem se importa pois são Arabes que se degladiam.Apos o conflito não faltarão missões diplomaticas com doces palavras oferecendo beneficios somente para encanta-los e sugar-lhes o petroleo.

  8. Como sou contra todo e qualquer regime de ditadura sou a favor da escolha francesa, tomara que os outros países tomem coragem e façam o mesmo.
    A pergunta é ótima LUCENA, mas já podemos prevê que todos vão ficar em cima do muro esperando a hora certa de apoiar publicamente um dos lados.

  9. SUGESTÃO DE LEITURA
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    Defesa antiaérea libia é muito importanteo, diz chefe da Direção Nacional de Inteligência americana.
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    O sistema de defesa antiaéreo da Líbia é muito importante e superado apenas pelo Egito no Oriente Médio, afirmou nesta quinta-feira o chefe da Direção Nacional de Inteligência americana (DNI), James Clapper, durante uma audiência no Senado.
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    “A estrutura da defesa antiaérea líbia no solo, com seus radares e seus mísseis antiaéreos, é bastante importante. É a mais importante do Oriente Médio depois da do Egito”, informou Clapper frente à comissão de Defesa do Senado.
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    Segundo o serviço de inteligência americano, a Líbia dispõe de “inúmeros equipamentos de origem russa de uma certa qualidade”, e uma parte caiu nas mãos da oposição.
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    Além disso, Trípoli tem aproximadamente 31 sítios antiaéreos e radares que vigiam e protegem a costa líbia, onde se concentram entre 80% e 85% da população do país, recordou Clapper.
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    As forças líbias têm um grande número de lança-mísseis portáteis, acrescentou. E precisou que a possibilidade de que estas armas “caiam em mãos erradas é uma grande fonte de preocupação” para a inteligência dos Estados Unidos.
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    Fonte: TERRA

  10. Preste homenagem também aos rebeldes da Líbia! V.exa. Dilma!.. Dê asilo político a esses heróis! da democracia! heueheueh

  11. SUGESTÃO DE LEITURA
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    Alguns ditadores serão depostos, mas outros os substituirão, em benefício dos EUA.
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    por Carlos Newton – 11/03/2011
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    Não é por mera coincidência que os Estados Unidos mantenham quase 200 bases militares no Oriente Médio e que a poderosa V Frota da Marinha (USA Navy) esteja sediada no Bahrein. Desde junho do ano passado, essa importantíssima unidade militar vem recebendo obras de ampliação. O projeto de extensão das infraestruturas portuárias dos EUA no emirado islâmico terá um custo de US$ 580 milhões.
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    Em comunicado oficial, o comando da Quinta Frota revelou que o projeto amplia instalações militares e portuárias, além de uma ponte ligando suas instalações atuais ao novo porto. O objetivo é “dar um apoio maior aos navios americanos e aliados mobilizados (no Bahrein) e que operam na região”, acrescenta a Marinha americana em seu comunicado. A primeira fase será finalizada em 2012, e o projeto estará concluído até 2015.
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    O Bahrein, que tem uma localização estratégica na parte norte do Golfo Pérsico, entre a Arábia Saudita, o Iraque, o Kuwait e o Irã, é o porto de ancoragem de navios de guerra americanos em missão na região. Cerca de 5 mil americanos, em sua maior parte militares, vivem no Bahrein, considerado um importante aliado dos Estados Unidos.
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    De acordo com a própria lista do Pentágono, existem 865 bases militares dos EUA no exterior, mas se incluídas as bases em funcionamento no Iraque e no Afeganistão, já são mais de mil. Essas mil unidades constituem 95% de todas as bases militares que todos os países do mundo mantêm em território de outro país, segundo o sociólogo e escritor norte-americano Hugh Gusterson, professor da George Mason University.
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    Essas bases, é claro, não saem baratas. Excluindo as localizadas no Afeganistão e no Iraque, com orçamento separado, os Estados Unidos gastam cerca de 102 bilhões de dólares por ano para manter as bases de além-mar, segundo a pesquisadora Miriam Pemberton, do Instituto de Estudos Políticos.
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    Em muitos casos, é preciso perguntar qual a finalidade da base. Por exemplo, os Estados Unidos ainda têm 227 bases na Alemanha. Talvez isso fizesse sentido durante a guerra-fria, quando a Alemanha estava dividida ao meio pela cortina de ferro e os políticos americanos tentavam convencer os soviéticos de que o povo americano veria em um ataque à Europa um ataque a si próprio.
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    “Mas numa nova era em que a Alemanha foi reunificada e os Estados Unidos se preocupam com pontos de conflito incendiários na Ásia, na África e no Oriente Médio, faz tanto sentido que o Pentágono mantenha 227 bases militares na Alemanha como os Correios manterem uma frota de cavalos e diligências”, argumenta Hugh Gusterson.
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    Mergulhada na mais grave crise econômica dos últimos tempos, a Casa Branca precisa desesperadamente cortar despesas desnecessárias no Orçamento federal. Em 2004, o ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld calculou que os Estados Unidos podiam poupar 12 bilhões de dólares se fechassem umas 200 bases no estrangeiro. O deputado Barney Frank, democrata de Massachusetts, propôs que o orçamento do Pentágono fosse reduzido em 25%, o que obrigaria a desativação de grande número de bases. Mas não foi ouvido.
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    Mas essas bases estrangeiras parecem invisíveis quando os cortadores do Orçamento olham de esguelha para o orçamento proposto pelo Pentágono, de 664 bilhões de dólares. Editorial do The New York Times pediu “coragem política” à Casa Branca para reduzir o Orçamento da defesa. Sugestões? Cortar o caça F-22 da força aérea e o destróier DDG-1000 da marinha, reduzir os mísseis defensivos e o Sistema de Combate Futuro do exército, para poupar 10 bilhões de dólares por ano. “Todas, boas sugestões. mas e as bases no estrangeiro?” – indaga Gusterson.
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    Agora, com a crise dos povos árabes, não há a menor possibilidade de os EUA eliminarem qualquer uma de suas 200 bases militares instaladas no Oriente Médio. Pode-se dizer, sem medo de errar, que hoje em dia “imperialismo é sinônimo de bases militares no exterior”. E é por isso que nada vai mudar nos povos árabes. Alguns ditadores serão depostos, mas outros logo aparecerão para substituí-los. E defender os interesses dos Estados Unidos, é claro.
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    Fonte: Tribuna da Imprensa

  12. EU ACHO QUE A FRANÇA ESTÁ SE PRECIPITANDO, E SE O KADAFHI GANHAR A PARADA, COM FICAM OS GAULESES, ALÉM DE PERDER A VENDA DOS RAFALES.
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    Apenas uma dica, quando escrever um comentário nunca o faça utilizando somente maiúsculas, esta prática dificulta a leitura e é consentida na internet como “falta de educação” pois significa “Gritar”.
    Seja bem vindo ao Plano Brasil.
    E.M.Pinto

  13. Eles definitivamente tentarão de tudo para tomar o dinheiro que o Kadafi investiu na França e para garantir como gratidão a compra de aviões Rafale por parte dos Líbios. E há dois meses atrás eles beijavam a mão do Chefe Líbio…

  14. Taí um exemplo de país sem rumo e mau governado. Os franceses estão desgovernados, fora de eixo. Sua política externa é confusa e caminha desorientada paulatinamente ao empobrecimento econômico do país. Como é que a França e seus cidadãos que já foram referências culturais da humanidade pôde chegar a essa situação degradante de ser governado por um direita totalmente desprovida de responsabilidade. É uma das avaliações e decisões de política externa de país das mais estúpidas que eu já li e ouvi na minha vida. Uma convulsão política, como a que está ocorrendo na Líbia e ocorreu no Egito e na Tunísia, eventualmente podem resultar ou não em mudança do regime ou queda de governo, mas daí um governo, no caso o da França, já sair declarando que reconhece apenas a o tal movimento de oposição rebelde como legítimo governo da Líbia é de uma insensatez terrível. Poderia lembrar aqui apenas o caso mais recente da tentativa de tirarem Hugo Chavez do poder, através de um golpe de estado organizado pela mídia e o governo americano e da Espanha pagaram o maior mico quando o golpe fracassou e os venezuelanos restituíram Hugo Chavez no poder.

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