Embraer negocia pacote de Super Tucano e sistemas com Guatemala

A-29 Super Tucano

O governo da Guatemala negocia com a Embraer a construção de um “Sistema de Vigilância e Proteção da Biosfera da Guatemala”, similar ao implantado pelo Brasil no Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia).

Segundo o porta voz do Ministério da Defesa da Guatemala, coronel Rony Urízar Gonzalez, o sistema encomendado à Embraer será composto de seis aviões Super Tucano, um centro de comando, controle, comunicação, computação e Inteligência – que na área de defesa é conhecido pela sigla C4i -, um centro de operações aéreas e um sistema de suporte operacional e de entretenimento computadorizado, para pilotos e técnicos.

A Embraer também ficará responsável pelo fornecimento e instalação de três radares primários 3D. O valor total do contrato, de acordo com o Ministério da Defesa da Guatemala, é US$ 163 milhões e o prazo de entrega e instalação do sistema é de dois anos. Os contratos assinados com a Embraer estão sendo analisados neste momento pelo Ministério de Finanças Públicas Guatemalteco e a expectativa da Defesa é que seu “trâmite seja o mais breve possível”.

O próximo passo, segundo informações do Ministério, seria a aprovação pelo Congresso da República Guatemalteca. A Embraer já liderou a gestão de um sistema de C4i para o México, para o qual forneceu duas aeronaves de patrulha marítima e um de vigilância aérea.

A gestão de projetos complexos em áreas como a de C4i fazem parte dos planos estratégicos da unidade de negócios criada pela Embraer (Embraer Defesa e Segurança) para consolidar sua atuação na área de defesa e para atender às novas demandas do governo brasileiro e do mercado internacional.

O Comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, também confirmou a negociação entre a Embraer e a Guatemala. Procurada, a Embraer informou que não comenta sobre campanhas de vendas específicas, que ainda não estejam sacramentadas.

O Super Tucano, segundo a Embraer, acumula até o momento um total de 180 encomendas, das quais 152 já foram entregues. A receita obtida com a venda do modelo até agora, de acordo com a fabricante brasileira, é da ordem de US$ 1,6 bilhão. A Embraer projeta um mercado de US$ 3,5 bilhões para a classe do Super Tucano, algo em torno de 300 aeronaves.

As aeronaves Super Tucano visam substituir a frota de aeronaves a jato A-37B da Força Aérea da Guatemala. (Foto: Lucas Canossa)

A aeronave já foi vendida para a Colômbia, Equador, Chile, Indonésia, República Dominicana e ainda disputa um super contrato nos EUA. O governo do Peru e dois clientes na África, sendo um deles em Angola, também negociam a compra do avião faz algum tempo. Segundo o comandante da Aeronáutica, a decisão nos EUA deve sair nos próximos cinco meses e se o critério técnico prevalecer, o avião brasileiro tem vitória certa, pois é o melhor e o favorito em sua categoria.

Em entrevista anterior concedida ao Valor, o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, disse que a companhia já havia respondido ao Pedido de Oferta (do inglês, Request For Proposal – RFP) enviado pelo governo dos Estados Unidos. O executivo também comentou, na ocasião, que a participação da Embraer na concorrência dos EUA, seria feita através de uma associação com uma empresa americana, que também já estaria sendo negociada.

Esse tipo de associação é uma exigência do governo dos EUA. Por meio da lei “Buy American Act”, as compras de equipamentos de defesa devem ser feitas diretamente das empresas nacionais e, no caso de existir o interesse por um produto estrangeiro, a lei exige que o fornecedor se associe a uma empresa americana e que a compra seja realizada a partir dela.

A Embraer participa do processo de seleção aberto pela Força Aérea dos Estados Unidos (USAF), no final de julho do ano passado, para a compra de 100 aeronaves turboélice de ataque leve, na categoria do Super Tucano. A fabricante brasileira é apontada por especialistas do setor como a grande favorita da competição, tendo em vista que o Super Tucano é o único modelo no mundo com operação comprovada em missões antiguerrilha, na Colômbia, que opera 25 aeronaves do modelo.

O Super Tucano opera hoje em cinco forças aéreas, executando missões de treinamento avançado, vigilância de fronteiras, ataque leve e contrainsurgência. A frota, segundo a Embraer, acumula mais de 100 mil horas de voo.

Com as aeronaves e equipamentos brasileiros, a Guatemala pretende fazer um melhor controle do espaço aéreo do país, para combater o tráfico de drogas, crime organizado e outras ameaças, como catástrofes naturais. Os Super Tucano substituirão os A-37B, que ainda estão em atividade na Força Aérea da Guatemala.

Fonte: Valor Econômico – Virgínia Silveira, via NOTIMP/ CAVOK

22 Comentários

  1. A propósito, será que a Embraer já fechou a compra da Atech e da Orbisat? Será a LAAD 2011 o palco de tal anuncio?

  2. O motor que era usado no modelo Tucano H era o Pratt & Whitney Canada PT-6 A-67 com 1250 Hp de potencia, e foi substituído, para uso no novo ALX, pelo mais potente Pratt & Whitney Canadá PT-6 A 68C com 1600 Hp de potencia que é controlado por um sistema FADEC. Esse aumento de força se mostrou necessário devido às dificuldades relacionadas a operações em ambientes muito quentes como o nordeste e norte do Brasil, que representa o principal teatro de operações que seria usado o Super Tucano. Além de um motor mais potente foi introduzida, também, uma nova hélice com 5 pás que aumenta a eficiência do motor. A velocidade máxima atingida pelo Super Tucano é de 590 km/h, colocando ele bem dentro do envelope de vôo necessário para interceptar aeronaves com motores a pistão usadas pelos narcotraficantes.
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    1) Baixa velocidade;
    2) A fábrica dos motores Pratt & Whitney está se dando bem.
    Nada mais a comentar.

  3. Germano, deve ser no LAAD ,onde o anúncio será feito ao público. Só espero q depois disto a EMBRAER decida-se por um caça supersônico , estamos , a FAB ,necessitando e mt , mercado existe tanto interno qto externo.Vamos ver.

  4. Valeu, Carlos… Creio que a constituição de uma empresa específica de defesa,por parte da Embraer, vislumbre grande projetos…Inclusive o proprio vice- presidente para o mercado de defesa, Sr. Orlando Neto, asseverou que após

  5. (perdão, acidentamente envie antes de acabar)…O vice-presidente para mercado de defesa da Embraer, Sr. Orlando Neto, asseverou que após recebidas as tecnologias críticas que se pretende com o Fx-2, a concepçao de um caça de projeto nacional é algo tangível, DESDE QUE SEJA UMA PRIORIDADE DA NAÇAO.

  6. é, um belo teco-teco…
    Quanto custa abater um desses ?
    Não faço idéia, mas abater um SU 35 deve ser bem mais caro, não?
    Até no custo de eliminação precisamos pensar…afinal, guerra também é uma questão de custo-benefício.
    Não considero esse avião ‘parte’ considerável de nosso sistema de defesa aérea; é apenas um treinador que serve pra correr atraś de bandido aéreo, ou então pra matar insurgente subdesenvolvido…
    E pior, de nacional tem quase nada. Um embargo e fica tudo paradinho no chão…
    Ou seja, fraco, pequeno, insuficiente, ultrapassado e estrangeiro…
    E ainda chamam isso de ‘caça’. Se fosse na 2 GG, poderia até ser bom (se não topasse com algum 262 alemão, entre outros)..Hj em dia, um teco-teco…Tem alguma utilidade, mas um teco-teco…
    Tem sei-lá-quantos-anos que a embraer tá só no tucano…nem pra servir de trampolim pra algo mais avançado na aviação militar.
    Mas tá bom, para um país que nem sequer fabrica rádio militar, tá até bom… montar avião já é algum progresso.
    Mais alguns séculos e teremos um gloster meteor…pelo menos montado aqui

  7. Bom, uma pequena provocação de minha parte.
    Para que pensem na nossa real situação cientifico-tecnologica, e principalmente na nossa real capacidade de produção bélica.
    Nada contra (hehehe) o teco-teco montado aqui…
    Como empresa, a embraer tem mais é que vender.

  8. Hummmm….Que bom,enfim a TT adiquirida com o SIVAM começa a dar bons futos…Ainda lembro-me da instalação do sistema e o presidente perguntando ao oficial manager “Mas e essas areas negras”…”Ah isso é outra coisa”…”mas eles?”…”Amanhã mesmo ja teremos mudado todos os códigos”.

  9. Caro Eduardo,adorei a sua provocação isso demonstra o quanto o povo brasileiro em sua grande maioria desconhece a real capacidade do seu parque industrial com relação a aviação.Acompanho há anos o desenvolvimento do SUPER TUCANO e desde a sua concepção ele nunca foi apontado para ser um caça pelo contrário sempre teve um papel minimizado na defesa aérea,sua principal missão é a contra-insurgência (coin) que basicamente é o combate contra pequenas forças que podem estar muito bem armadas com mísseis de ombro(manpads, e o apoio aéreo aproximado (close air support,CAS).
    No momento ele está sendo usado para aquilo que foi projetado e seus clientes se mostraram muito satisfeitos com as aeronaves,com relação ao programa norte americano para a aquisição de um número considerável de unidades deste avião demonstra que o mesmo chamou a atenção da nação que tem as maiores forças armadas do mundo e isso não é átoa. Com seus orçamentos nas alturas a falta de oposição aérea nos teatros de operação atuais (Afeganistão e Iraque) dita que não é necessário que missões de apoio e observação sejam feitas por caças tais como F-15/16/18 ou aeronaves de ataque como AV-8B e A-10C devido aos seus altos custos de operação. O ST foi projetado e equipado com o que há de mais moderno só para você ter uma noção a sua aviônica é toda digital diferentemente dos seus concorrentes como o AT-6B que é um misto de digital e analógico, foram anos de pesquisas e testes até a sua entrada em serviço incorporando o aprendizado de várias nações que necessitam de vetores mais baratos mas que possam cumprir determinadas missões que os caças supersônicos são ineficientes.
    O ST foi preparado para as missões que poucos podem fazer
    e é o único monomotor turbohelice da geração 4.5 em serviço.

    Abraço.

    Tiago Silva

  10. Em janeiro de 2006 os EUA vedaram o Brasil de comercializar o Super Tucano com a Venezuela, só tenho um questionamento à fazer: oque o Brasil fez ou melhor a Embraer fez em 5 anos para nascionalizar as peças e os Aviônicos do Super Tucano?

  11. Engraçado, porque a Embraer não se esforça para vender o AMX aqui na América Latina. Criar uma versão dele com tecnologia embarcada de ponta (israilense) e vender para os Países da região.
    E até mesmo da áfrica. É uma avião que tem certa escala, já foi testado em combate e pode representar um ganho muito grande para uma pequena força aérea.
    Alguém aí pode sugerir impedimento para tal?

  12. Valeu Thiago
    Acho que vc entendeu bem o que eu quis dizer.
    Claro que não sou contra o Tucano, nem o acho uma porcaria, pelo contrário.
    Claro que é importante para o país que a Embraer domine todo conhecimento de ‘integração’ de componentes para resultar num avião.
    Sem dúvida que é importante pensar em custos, por isso se compra partes ao invés de produzir. Acho que se chama verticalização, todas empresas fazem isso.
    O que se deve te é uma grande compreensão da realidade.
    Por exemplo, sabemos como produzir os motores ou a aviônica, se necessário ? Se sabemos , ok…senão, estamos necessitando desse conhecimento.
    Dominamos a metalurgia de um avião ? Se sim, então produzir fora ou comprar é questão de conveniência.
    Um exemplo de progresso é o programa nuclear: vai se dominando todo o processo, inclusive queimando alguma etapa pelo caminho ‘comprando’ tecnologia se preciso (afinal, re-inventar a roda é improdutivo).
    Veja o mar, da mectron, outro exemplo, ainda que tenha componentes importados. Podemos fazê-lo assim, mas se preciso, numa emergência (conflito) podemos ‘montar’ a produção de todos componentes aqui ? Isso é que seria dominar de fato a tecnologia.
    Fazer um caça nos moldes que a Embraer faz os outros aviões não é impossível, mas seria o melhor?Ou primeiro vamos aprender a fazer os motores, a aviônica, toda a metalurgia…isso demora, pode ser uma desvantagem. Mas por outro lado é mais efetivo.
    Não é fácil decidir o caminho. Provavelmente seja algo entre as duas opções (montar ou produzir tudo).
    Fazer é melhor que não fazer (ou seja, vamos fazer), mas não se pode ficar apenas na tecnologia de ‘integrar’ partes. Imagine se houver algum problema e o fabricante das turbinas (p.ex.) resolve cortar o fornecimento. Em um avião militar, isso seria como derrubar a frota toda…
    Mas esse domínio de tecnologia passa por muitos caminhos: desde a educação de alta qualidade (da fundamental até a pós) até industria que pesquise e produza, e no final, VENDA isso para o principal cliente, que deve ser o próprio País.
    Mas sou otimista, estamos andando. Meio devagar, mas é porque podemos, afinal, não temos conflitos a vista em curto prazo, e se tem algum, não parece ser de grande porte. E tempo é um fator importantíssimo nesse assunto, melhor se podemos contar com ele.
    E pra turma, desculpe o tamanho do post…

  13. Ja estou entendendo. Os EUA vão comprar meia duzia de Super Tucano e o Brasil Compra os caças para FAB, eliminando os Franceses e a transferência de tecnologia. Legal. Só pensem: lá na frente fechando as contas, na relaidade o Brasil paga tudo e os EUA ficam com seu Tucaninhos e com a tecnolgia. Boa negociação…veremos se não ser assim.

  14. FELIPE…Eu referia-me a TT adiquirida com o pacote SIVAM que os EUA fizeram de tudo para que não fosse repassada ao Brasil e dizem as más linguas que rolou alta propinagem para que o detentor da tecnologia preferisse a grana mesmo posteriormente sendo acionado judicialmente pelo governo dos EUA.A tecnologia de monitoração na epoca era mais avançada que a dos EUA na fronteira Mexicana.E as argumentações do ex-presidente na inauguração maravilhado com o sistema percebeu a existencias de areas negras na tela e foi informado que se referiam a outro tipo de monitoração não acessivel a aquele centro,entendeu?E questionou se o fabricante ou mesmo o governo dos EUA poderiam monitorarnos ou interferir no sistema (malwares,codigos secretos ocultos e etc)e o oficial responsavel lhe confidenciou que no dia seguinte os codigos ja teriam todos sido mudados.Essa conversação em sussurros ao pé do ouvido foi captada por um microfone canhão de alta sensibilidade a distancia aja visto que todos os ali presentes estavão a uma distancia consideravel para poderem ouvir algo…Bem agora vemos sendo colhidos frutos dessa tecogia que muito Brasileiro malhava vindo a dar frutos para a EMBRAER e para a defesa do Brasil.Tem muito militar,politico,servidor ligado ao sistema que acha que sabe ou conhece tudo.Sabem somente o que lhes é permitido saber e ate mesmo os mais envolvidos sabem o que lhes é permitido saber.Essa metodologia é praxe e nos permitiu desenvolvimento industrial,tecnologico,economico para estarmos na posição global que estamos.Esses Brasieliros dedicam-se 24hs por dia unicamente a desenvolver e superar,protegendo e defendendo o que mais amam,o Brasil acima de tudo.

  15. Caro Eduardo.

    Concordo com o que você escreveu mas vou deixar tambémo meu ponto de vista se me permite. A produção de determinados sistemas de uma aeronave são muito vantajosos para o país,no caso do Brasil a fabricação e modernização trouxeram uma grande gama de possibilidades no que diz respeito a tecnologias de ponta,se formos ver como exemplo a própria aviônica do Super Tucano que é no estado da arte e base para a encontrada dos F-5E/FM e em breve nos A-1A/BM já demonstra o potencial que temos de dominar determinadas tecnologias. A Israelense ELBIT compro a gaúcha AEROELETRÔNICA e esta foi a forma da mesma cumprir com o estipulado nas cláusulas do contrato offset que determina que o valor pago seja reinvestido no país.
    Esta compra deu direito ao Brasil de dominar a tecnologia de instrumentação de bordo a tal ponto que no projeto do KC-390 da Embraer já foi definido que tanto o hardware quanto o software será produzido no país com tecnologia nacional. Mas no caso dos motores é bem mais complexo, se você para para analisar existem quantos fabricantes de motores a reação no mundo? você vai pegar as suas duas mãos e vai contar te garanto que vai sobrar dedos, é uma tecnologia tão critica que poucas nações a dominam e só para você ter uma noção o pessoal do ITA concluiu recentemente o primeiro motor a reação nacional em um projeto que se iniciou na década de 60 e se concluiu agora com 45 anos de estudos, é lógico que a demora se deve a milhares de fatores mas é um processo caro e muito demorado que é resolvido com a compra de material pronto.
    Os problemas em caso de guerra são muitos concordo mas os técnicos e engenheiros são capacitados para conseguirem levar um motor a seu funcionamento do último parafuso até o foguete. Olha só o pessoal do Irã passados mais de 30 anos da revolução islâmica eles ainda tem aeronaves de procedência norte americana voando e a partir destas desenvolveram técnicas de engenharia inversa, e também construído aeronaves em projetos locais.

    Existem os pós e os contras o que falta é sabermos o que é melhor no final das contas.

    Abraços.

  16. Caro Invencible.

    Acredito muito no potencial do AMX mas acho muito dificil que seu linha de produção seja retomada, o custo do mesmo é muito alto e a preferência de algumas nações cai sobre a sua necessidade de incorporar aeronaves supersônicas,que podem ser adquiridas novas ou usadas. Como avião tático e de interdição é uma ótima opção mas não acredito que vendas sejam realizadas a não ser para os países que o utilizam Brasil e Itália, sua concepção oi voltada para o fim dos anos 80 sendo que seu batismo em fogo foi realizado durante a década seguinte com grande louvor,no momento as duas nações que o utilizam estão submetendo as suas aeronaves a um processo de modernização de meia via util (MLU-Mid Life Upgrade) para estender a sua operacionalidade por mais 15,20 anos.
    Não acredito que depois de passados mais de 15 aos de sua entrada em serviço algum país se interesse em aeronaves AMX novas.

    Abraço.

  17. Poderiamos vender super tucanos a venezuela, depois da humilhação
    do impedimento feito pelos ianques?
    O que fabricamos afinal uma carcaça? sendo eletrônicos etc provi-
    -nientes dos inimigos da humanidade a USA e abusa? que nos impede
    de negociar “nosso” produto? E o “foguetão” porta satélites pq
    o projeto não anda? E o impasse c/ aucrânia colocado pela USA?

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