Brasil só apoiará intervenção na Líbia com aval da ONU

Ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota

Em viagem à Índia e ao Sri Lanka, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reiterou hoje que o Brasil só apoiará uma intervenção internacional na Líbia se houver o aval do Conselho de Segurança das Nações Unidas. O porta-voz do Itamaraty, Tovar Nunes, que acompanha Patriota, disse ainda que o assessor de Segurança Nacional da Índia, Shivshankar Menon, afirmou que os indianos também têm a mesma posição.

Parte da comunidade internacional, liderada pelos Estados Unidos, Inglaterra e França, defende a intervenção ou exclusão aérea – que determina que o espaço aéreo líbio fique sob supervisão de militares estrangeiros – para pressionar a renúncia do presidente da Líbia, Muamar Kadafi. No entanto, Brasil e Índia só chancelam a proposta em meio à decisão do Conselho de Segurança Nacional.

Assessor de Segurança Nacional da Índia, Shivshankar Menon

Na visita a Nova Délhi, Patriota conversou também com o ministro dos Negócios Estrangeiros indiano, S. M. Krishna, que reiterou que, a exemplo do Brasil, a Índia é defensora da ampliação do Conselho de Segurança para que brasileiros e indianos também integrem o órgão. Ambos se comprometeram a intensificar as articulações sobre o assunto.

As conversas sobre a reforma do Conselho de Segurança e o incremento das relações comerciais na região fazem parte da 7ª Reunião da Comissão Mista Ministerial do Fórum de Diálogo Índia-Brasil-África do Sul (Ibas), marcada para este ano.

As informações são da Agência Brasil.

Fonte:  YAHOO!

17 Comentários

  1. QUEM PERDE DE NOVO, É O ZÉ!
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    Esse jogo é interessante,fazer com que as principais potência se comprometam ante a opinião pública internacional.
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    Até aqui o governo americano caiu feio neste jogo,passando por cima das decisões da moribunda ONU,ver o exemplo na guerra do Iráque quando a ONU foi contra e os americano e a sua gang invadiram ali baseado em mentiras,mesmo assim.
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    O CS ,vai virá um verdadeiro mercado pérsa,onde cada um vai dar o seu preço,ninguém é mocinho lá,todos são bandidos maquiavélicos.

  2. SUGESTÃO DE LEITURA
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    IMAGEM POSITIVA DOS EUA CRESCE NO BRASIL E CHEGA A 64%.

    Às vésperas da viagem do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil, uma pesquisa do Serviço Mundial da BBC revela que a opinião dos brasileiros sobre a influência americana no mundo melhorou substancialmente no último ano.

    Segundo o levantamento, realizado entre dezembro de 2010 e janeiro de 2011, 64% dos brasileiros consideram positivo o papel dos Estados Unidos, índice nove pontos percentuais maior do que na pesquisa anterior. Já as avaliações negativas caíram 14 pontos, para 21%.

    O aumento nas opiniões favoráveis aos Estados Unidos no Brasil coincide com a melhora da imagem do país mundo afora, ainda que esta tenha ocorrido, em média, em menor grau.

    Nos 27 países pesquisados, 49% das pessoas manifestaram visão positiva dos EUA, índice quatro pontos percentuais maior do que o da pesquisa anterior, de 2010. Outros 31% consideram negativa a influência do país.

    O levantamento, coordenado pelo instituto de pesquisas GlobeScan e pelo Programa de Atitudes em Política Internacional (PIPA, na sigla em inglês) da Universidade de Maryland (EUA), foi feito com 28.619 pessoas, que opinaram sobre a influência de 16 países e da União Europeia.

    ‘Efeito Obama’

    Steven Kull, diretor do PIPA, atribui a melhora na opinião sobre os Estados Unidos à “consolidação do ‘efeito Obama’”.

    Em 2007, quando os EUA eram governados por George W. Bush, 54% dos entrevistados tinham uma opinião negativa sobre o país e apenas 28% expressaram visão positiva. Naquele ano, os EUA ficaram entre os últimos colocados da pesquisa.

    Em 2008, ano em que Obama foi eleito presidente, as opiniões começaram a melhorar, com a aprovação alcançando 32%. Hoje, com 49% de avaliações favoráveis, mesmo índice do Brasil, os EUA ocupam uma posição intermediária na tabela.

    Disparidade

    Segundo a pesquisa, os países onde os Estados Unidos gozam de maior aprovação são as Filipinas (90%), Gana (84%), Nigéria (76%) e Coreia do Sul (74%).

    Na Europa, as opiniões sobre os EUA são ligeiramente positivas na Grã-Bretanha (46% de aprovação, ante 43% de reprovação), França (46% a 40%) e Rússia (38% a 31%), mas negativas na Alemanha (37% a 44%).

    As visões desfavoráveis sobre a influência americana se concentram em países de maioria muçulmana. Embora a opinião sobre os Estados Unidos tenha melhorado no Egito no ano passado, somente 26% veem o país de forma positiva, ao passo que 50% têm avaliação negativa.

    No Paquistão, 16% aprovam a influência do país, enquanto 46% reprovam. Na Turquia, apesar do aumento de 22 pontos percentuais na visão positiva, expressada por 35% dos entrevistados, 49% condenam a atuação americana.

    Entre os chineses, 33% aprovam e 53% condenam os Estados Unidos.

    As visões negativas sobre país também suplantaram as positivas no México (38% a 23%) e no Canadá (47% a 40%), dois vizinhos do país.

    Melhoria geral

    Em geral, as opiniões positivas aumentaram em 13 dos 16 países pesquisados. A Alemanha, com 62% de aprovação, manteve a liderança no ranking, seguida por Grã-Bretanha (58%), Canadá (57%), União Europeia (57%) e Japão (57%).

    Na outra ponta da tabela, a visão negativa sobre o Irã aumentou três pontos, chegando a 59%; na Coréia do Norte, atingiu 55%, alta de seis pontos; e no Paquistão, subiu 5 pontos, para 56%.

    A opinião sobre o Irã piorou especialmente entre países como a Grã-Bretanha (20 pontos percentuais), Canadá (19), Estados Unidos (18) e Austrália (15).

    Israel, tradicionalmente um dos países com pior imagem na pesquisa, manteve a avaliação negativa de 49% e apresentou aumento na visão positiva de 19% para 21%.

    FONTE: BBC Brasil

  3. Brasil só apoiará intervenção na Líbia com aval da ONU== Ora, sempre foi assim! Dizer esse tipo de coisa é a mesma coisa que dizer que água é molhada. rsrs..

  4. Se fosse no governo passado certamente nosso ex-chanceler iria apoiar uma intervenção armada para manter Kadafi no poder

  5. Se a ONU der o contra e eles , os iangleses decidirem , vão atacar a Líbia, por quetão “humanitária” claro; querendo a ONU ou ñ…eles sbem q ninguém irá preso. Vide o bush o toniblaier…e mt outros…Sds.

  6. Essa demora da ONU, acabou com ela. Não funciona.
    É melhor o Brasil produzir as suas 1000 armas nucleares, depois de moralizar os 3 Poderes da República,evidentemente.
    Os nossos políticos são os piores de toda a Via Láctea, e quiçá do Universo.

  7. Corretíssima a posição do Brasil, posiciona-se conforme a sua opinião porém deixa claro respeitar o orgão máximo.
    Para começar a cobrar coerência é preciso antes de mais nada ser coerente.
    Sds
    E.M.Pinto

  8. Dandolo disse:
    Os nossos políticos são os piores de toda a Via Láctea, e quiçá do Universo..rsrsrs
    Roberto_mg pior que dizer que água é molhada mostra o quanto os politicos brasileiros estao sempre a espera que outros decidam pra eles decidirem ..como ir ao sabor do vento ou o que tem mais peso ou fazer birra como criancinha rebelde. como portugues diz.. “aguas de bacalhau” assimn é a politica do brasil ..nem diz que sim nem diz que nao. mostra bem a falta de firmesa e iniciativa.
    so uma pergunta ..os chineses e russos que bloquearam essa decisão na ONU tem alguma proposta melhor para o fim dos massacres na libia? ou interessa que se mantenha la o clã kadafi?pois sem decisao nenhuma quem continua a morrer é o ze povinho! se uma intervenção militar ajudar a por fim ao conflito e fim ao clã Kadafi entao nem que seja por tal questao humanitaria! sera menos um ditador numa lista com muitos outros!

  9. Correto!! exceto que a ONU só faz o que os yanks querem. Espero que haja consenso e se resolva da melhor forma possivel. Lembrando que a força naval no local esta sendo liderada por um brazuca. Caso a ONU decidir pela invasão, deveriamos mandar nossa NAU SP, para nosso pilotos terem experiencia em combate. ABS…

  10. Eu, como brasileiro, prefiro a DEMOCRACIA no Oriente Médio, por isso sou totalmente contra Reis, Ditadores e Teocracias.
    É uma questão de princípio. Até aceito ditaduras provisórias, mas jamais perpétuas.
    Estou muito decepcionado com a Rússia e China, por terem bloqueado a intervenção da Força Militar da ONU.
    Esse negócio de acusarem os EUA e a OTAN de quererem dominar a Líbia é balela. Essa não cola mais …
    Rússia, China, Fidel e Chávez estão permitindo que o Ditador Kadafi massacre o seu povo, que deseja liberdade para escolher os seus líderes máximos.
    O Brasil está sempre em cima do muro, o que é uma vergonha internacional.

  11. Brincando um pouco, esses 64% de aprovação devem ser os fãs dos besteirol estadunidensse da tv a cabo, por que quem os conhecem não são seu fã não.

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