Consequências do atraso da fabricação dos Pandur II

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“A empresa portuguesa que ficou encarregue da montagem dos blindados Pandur II, que Portugal comprou em 2005 a um consórcio austríaco liderado pela Steyr, está em risco de colapso financeiro.
O acordo feito em Outubro passado entre o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva, e os novos donos da Steyr – que prevê o alargamento do prazo de entrega dos novos blindados por mais 2 anos, até 2013 – vai obrigar a Fabrequipa a reduzir ainda mais a sua produção, que está dedicada exclusivamente a este negócio.

A empresa, sediada no Barreiro, tem “uma capacidade instalada para produzir sete veículos por mês e está apenas a fazer dois”, com esta decisão este ritmo diminui ainda mais.

(…)

O contrato com a Steyr, no valor de 364 milhões de euros, previa que a entrega de 166 dos 260 veículos Pandur (…) ocorresse no final de 2010″ (…) o Exército recebeu apenas 21 blindados – além dos cerca de 90 que foram entregues com anomalias e que ainda não foram reparados”.


Sol 18 de fevereiro de 2011

O programa Pandur e sobretudo a incorporação de uma componente nacional de montagem dos veículos foi um dos legados mais positivos do legado Portas à frente do Ministério da Defesa. Contudo, o programa carecia de duas componentes essenciais: não existia nele uma vertente nacional de investigação e desenvolvimento o que reduzia o papel das empresas nacionais ao estatuto menor de simples montadores de veículos concebidos na Áustria. Por outro lado, dada a relativa pequena escala da encomenda nacional, seria difícil sustentar a empresa montadora caso a produção tivesse que ser reduzida, como teve agora que acontecer…

Assim se expõem os dois grandes problemas do Pandur. Teria sido possível, na altura da negociação desenvolver um veículo novo, a partir do Pandur e em parceria com o Brasil e Angola (países que também estão agora a substituir veículos antigos desta classe) com empresas destes três países e incorporando pesquisa e desenvolvimento de Portugal e do Brasil. Assim se adquiriria conhecimento de ponta e instalaria uma base industrial que poderia servir de alavanca para futuros desenvolvimentos, mais autónomos e menos dependentes do passivo papel de “montador”.

Fonte: Quintus

17 Comentários

  1. Assim se expõem os dois grandes problemas do Pandur. Teria sido possível, na altura da negociação desenvolver um veículo novo, a partir do Pandur e em parceria com o Brasil e Angola (países que também estão agora a substituir veículos antigos desta classe) com empresas destes três países e incorporando pesquisa e desenvolvimento de Portugal e do Brasil. Assim se adquiriria conhecimento de ponta e instalaria uma base industrial que poderia servir de alavanca para futuros desenvolvimentos, mais autónomos e menos dependentes do passivo papel de “montador”.
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    Na minha opinião, esse CC não presta. No Brasil, só eu que tem condições de projetar o CC do futuro, seja ele pequeno, médio ou grande.
    Vou explicar pq esse CC leve não presta:
    1) Blindagem não suporta impactos de munição flecha e carga-oca em tandem;
    2) Rodas de borracha pegam fogo com facilidade;
    3) O foco do carro está apenas para a parte frontal, e não em 360 graus;
    4) Não voa;
    5) Velocidade muito baixa, pois é muito pesado;
    6) Usa canhão, e não mísseis;
    7) Carroceria parece uma caixa de sapatos, sem ângulos;
    8) Motor obsoleto, assim como sistema de transmissão, direção e de marcha, e não funciona com todos os combustíveis;
    9) Carroceria não tem altura para escapar das minas;
    10) Não tem carroceria inteligente,o que permite que o carro pare, mesmo que 1/3 dele seja destruído, inclusive o motor. O carro deve ter vários motores, espalhados pelo mesmo, entre outras inteligências.

    Querem que eu vá para Portugal, a fim de projetarmos o melhor carro de combate desse planeta ? Vou amanhã.
    Salário de $ 10.000,00 / mês e paticipação nas patentes.
    É hora de darmos um grande salto tecnológico.
    O Brasil não me aproveita, por isso estou querendo ir para outros países.

  2. Se essa empresa quebra…
    Poderia ser uma boa hora para uma empresa nacional entrar no “rolo” e levar não só a empresa como os pedidos dos tugas e ainda trazer tecnologia eventualmente para o Guarani?

    Sonhar não paga imposto… ainda…

  3. Carcará a idéia é ótima, pena que essa empresa nacional não poderia (aparentemente) contar com o apoio do GF… essa mulher devia ta no fogão ou talvez num asilo, que decepção essa Dilma me deu até aqui, já imagiva que não seria grande coisa mas nem tanto…

  4. Não adianta … Vocês não acreditam em mim. Não posso fazer nada. Se algum país me pagar 1 milhão de dólares pela Blindagem Inteligente,eu vendo.
    Ela eleva em 1000 x a resistência ao impacto do aço, kevlar,etc. Uma chapa de aço de 1mm equivalerá a uma chapa de aço de 1000 mm = 1 metro. Como eu consegui fazer isso ? Eletrônica.

  5. Dandalo,

    Eu te levo a sério, suas invenções me interessam, entre em contato comigo para acertarmos os termos do negócio. Se é que vc me leva a sério.

    Estarei esperando seu contato.

    Sds,

  6. Só 10.000 por mês? um geofísico ganha isso como salário inicial na petrobrás.
    Dandolo, acho que vc ta pensando muito baixo. VocÊ tem que fundar sua propria empresa e monopolizar as melhores tecnologias do mundo em matéria de defesa.
    E quando você conseguir se lembre de nós xD.

  7. Dandolo , estou extremamente interessado nas suas invenções, lhe proponho uma sociedade, meio a meio, despesas e lucros. Aguardo seu contato.

  8. Dandolo, vou te dar um conselho. E olha que é a tal história: conselho não se dá e de boas intenções o inferno está cheio. Mas seguinte: Eu ja tenho visto vários comentários seus e muitos tem fundamento. Tenho exposto minhas idéias, que em matéria de defesa o Brasil deve investir em tecnologias inovadoras e muitas vezes isto não significa uma grande fortuna ou super orçamento. O que todos nós cansamos de ver todos dias é o infernal lobby de grande grupos de engenharia querendo ganhar rios de dinheiro e não apresentar resultado. Meu conselho é seguinte, busque um bom advogado na área de patentes e juntos busquem um fundo de investimento, bingo, estarás rico logo. Infelismente no Brasil e em grande parte do mundo o que vai para setor público não precisa ser bom, precisa paracer ser bom. De bucha o Brasil está quase entupido. Tenho certeza de que suas idéias, bem trabalhadas, darão equipamentos baratos (custo-benefício) e inovadores. Isto tudo gera o efeito surpresa. Na história das guerras dos homens, 80% foram ganhas pelo efeito surpresa (estratégia) e emprego de armas não esperadas pelo inimigo.

  9. acredito que os nossos irmaos portugas vao ter seus pandur II, nao acho que va falir esta empresa.
    sds a todos

  10. Vou explicar para vocês sobre CC (Carro de Combate), que deveria ser chamado por tradição mundial, de Tanque de Guerra (TG).
    Pelo que me parece, munições flechas e carga-oca, em tandem, conseguem perfurar todo tipo de blindagem atualmente existente. Não adianta o carro ser americano, russo ,chinês ,israelense ,alemão, inglês, brasileiro, etc. O x da questão está na blindagem. Não adianta dizer que o carro A é melhor do que B, se um infante a 5 km de distância lança um pequeno foguete com a ponta de aço + tungstênio ou urânio empobrecido, que vai a 1500 m /s.
    Esse foguetinho tem a trajetória corrigida através de um laser. O atirador olhando por um binóculo e manipulando um joistik, dificilmente vai perder o alvo. Em 3 segundos, esse foguetinho atingirá um TG que está a 4,5 km de distância. A tal munição flecha consegue atravessar 1 metro de aço, como se fosse manteiga. Para burlar a chapa-explosiva, tal munição poderá se dividir em 2 ou 3 setas (tri-tandem) ou carga-oca. Essa seta ou haste de aço, adentrando no TG, eleva a temperatura lá dentro para 800 graus C, carbonizando os seus ocupantes.
    Pensando nisso, eu bolei 2 tipos de blindagens que consegue neutralizar tais munições. Uma é mecânica e a outra eletrônica.
    A Blindagem Eletrônica, eu fiz pensando em utilizá-la na Nave 1/3 C, a fim de protegê-la contra impactos de detritos espaciais. Poderei juntar essas duas blindagens numa só, além de usar as chapas que já foram desenvolvidas pelos engenheiros de materiais.
    Não dá para patentear uma invenção dessas, pois nenhum país irá respeitá-la. O dia que um pais a utilizá-la, todos os outros irão plagiá-la.
    Quando eu tinha 20 anos de idade, criei a blindagem explosiva e o mecanismo da arma alemã H&K G11, mas achei que não teriam futuro.
    http://choque-pmse.blogspot.com/2008/08/mais-um-fuzil-para-o-conhecimento-da.html
    A Blindagem Explosiva seria neutralizada por mais de um projétil, vindo na mesma direção e sentido, e o fuzil G11 teria que ter uma munição própria.
    Se me dessem espaço no Exército, eu poderia ter montado os protótipos desses engenhos, mas as coisas são muito difíceis no Brasil, pois os brasileiros odeiam os seus inventores, não sei porque. Os americanos, russos e alemães adoram os seus inventores, enquanto os brasileiros os odeiam. Deve ser cultural.
    Tem hora que eu penso, que o Brasil é o país do mal.
    O gramunhão escolheu esse país para morar, só pode ser.
    A inversão de valores no Brasil é total.
    Só se dá valor a jogadores de futebol, artistas, mulheres que andam com a bunda do lado de fora e políticos safados.
    Na Alemanha colocaram como Primeira Ministra uma Física Nuclear. Sentiram a diferença de mentalidade ?

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