Índia estuda HAL Tejas de olho em clientes estrangeiros

http://www.aero.iitb.ac.in/home/components/com_fpslideshow/images/Hal_Tejas.jpg

Texto: Plano Brasil

E.M.Pinto

Com informações Live Fist

O Departamento da Defesa da Índia (DRDO) solicitou as agências de projeto e produção de materiais de defesa, os estudos para o desenvolvimento de uma nova versão do caça leve HAL Tejas, o  Mk.2.

O novo modelo teria como alvo as potenciais exportações para clientes mundo a fora. Até agora as exportações de material de defesa tem sido considerados como “um tema muito sensível” na Índia. O país nunca exportou material de defesa letal. No entanto, o DRDO declina-se a este perfíl de olho nas possibilidades de exportação de muitos dos seu produtos de defesa que incluem mísseis, munições, caças e helicópteros.

http://1.bp.blogspot.com/_o_no4M2xEPY/SZm-HPjVdtI/AAAAAAAAGDQ/hCtLEr8ZoSE/s1600/DSC01737-744598.JPGRecentemente o DRDO ordenou o início dos estudos de desenvolvimento de um novo motor o KAVERI, K-10 que seria projetado em conjunto com a SNECMA francesa, a  reportagem foi aqui anunciada no plano brasil ( Clique para ler).

Na altura em que foi lançada esta notícia, o Plano Brasil levantou questões a cerca da duplicidade de motores escolhida pelos indianos, uma vez que, a Índia teria optado para equipar os seus caças HAL Tejas MK1 pelo TF 414 de procedência dos EUA.

Diante desta nova “guinada” rumo as exportações do caça leve indiano, seria suposição afirmar que a Índia quer ter um motor “back up” para o Tejas?, seria este um esforço  para minimizar as chances de embargo e consequentemente exportação para clientes não alinhados com Washington?

http://www.esacademic.com/pictures/eswiki/72/Hal_Tejas_new.jpg

É claro que a Índia busca se desenvolver tecnológicamente e por isso lança o programa K 10, entretanto não podemos deixar de observar que uma vez operacional o K 10 seria um potencial substituto ao TF 414 para clientes fora do eixo.


10 Comentários

  1. Com certeza os indianos sabem dos embargos ao T 26 Brasuca p a Venezuela, então, ñ querem o mesmo p eles, mt sábio.Chegaram ontem ao clube e já pensam em exportar, e vão conseguir vender mt esse Hal deles e BBB, bom , bonito e barato.Cadé a EMBRAER nesse nicho…Sds.

  2. Essa forma de pensar deve servir de exemplo para o governo brasileiro! assim como os indianos podemos empreender muitas coisas se tivermos desejo de faze-las tornarem realidades !

  3. Com certesa o pensamento deles visa sair fora da dependencia do abono Americano.A India tem feito o dever de casa de forma satisfatoria e progressista.Muitos pensavam serem indecisos mas a experimentação de versões de tecnologia visa apenas o conhecimento para a autosuficiencia ja pensando em futuro tambem comercial.Experimentando se adiquire spertise e aprimoramento de pessoal com adequamento.Quem apenas sonha e escolhe por impulsos ou sugestão de tendencias perde tempo e jamais se livra da dependencia e não obtem certesa de viabilidade futura operacional e comercial.Se liga Brasil.

  4. Se não tivésse-mos parado os projetos de aviação de caça à jato, estaríamos bem à frente dos Indianos.

    Tejas, taí uma bela iniciativa, muito bem colocada, pois quase não haverá concorrente na sua categoria.

  5. Caro E.M. Pinto seu artigo está com muitas informações com incorreções.
    1) dentro do projeto Tejas LCA (Light Combat Aircraft)o motor Kaveri original sempre foi FORMALMENTE o primário, a recente decisão da DARDO sobre o motor GE F414 diz claramente que o motor é secundário (Alternative);
    http://www.aereo.jor.br/2010/09/30/f414-escolhido-para-o-tejas/

    2) as pessoas PRESSUMEM que o motor GE 414 é o principal pelo FATO que se a Índia pretende a operacionalização do seu caça em breve e APOSTAM que o esforço indiano no Kaveri mesmo que bem sucedido não equipará os primeiros lotes do Tejas LCA MK-2 num futuro próximo(ou na realidade exprimem o descrédito real sobre o esforço indiano ou seja NUNCA);

    3) O novo motor Kaveri 10 anunciado em parceria com a Snecma francesa NÃO SE DESTINA ao Tejas LCA mas para o futuro AMCA indiano (Advanced Medium Combat Aircraft) que num futuro de médio prazo (2016-2017 na previsão otimista indiana) uma aeronave BITURBINA indiana que integrará a FAI lado a lado com a aeronave vencedora do MMRCA nos moldes únicos de operação multi-aeronaves da Força indiana;

    4) Pela potência planejada 90KN, uma turbina franco-hindu desta categoria poderia NÃO SÓ propulsionar o AMCA indiano como poderia ser base de uma versão “Super-Rafale” não só pela potência maior (75KN das M-88 do Rafale atual) como pelo empuxo vetorado característica ausente no propulsor do Rafale. Mas seria necessário um novo avião já que o motor indiano é de diâmetro muito maior (91 cm contra os 69,5 cm do M-88);

    http://www.india-defence.com/reports-4969

    5) SE acordado ANTES do desfecho do MMRCA, pode ser DECISIVO para a vitória do RAFALE na competição pela clara sinergia que poderá gerar;

    http://www.india-defence.com/reports-5045

  6. Esse motor K-10 não me parece compatível com a versão atual do Tejas, que usa o GE-404 e o MK-2 que usará o GE-414.

    Pode ser o que o Gilberto afirmou, um motor para o futuro AMCA, um bimotor de médio porte furtivo. Mas ao contrário do Gilberto não concordo que seja decisivo para o MMRCA. Se o K-10 exigirá um redesign de qualquer um dos MMRCA, não é um fator decisivo no processo de seleção do caça médio Indiano.

    []’s

  7. Olhaeh o jatinho deles!.. belezinha! poderiamos ter um deste aqui no Brasil. A estratégia indiana foi investir na educação e tecnologia fortemente. Tanto é que em vários filmes e seriados é mostrado muitos indianos em faculdades americanas. O Brasil não tem estratégia nenhuma… sai governo entra governo muda algo aqui e alí, mas de forma eficiente mesmo nada.. tanto é que os resultados estamos vendo. O paupável da coisa.. a índia com jatinho e nós do Brasil com tudo pra tal.. nada de nada de caça brazuca.

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