Manifestantes saem às ruas no Iêmen e no Bahrein

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Governistas e opositores entram em choque em Sanaa, enquanto milhares marcham contra governo em Manama.

Milhares de manifestantes antigoverno saíram às ruas do Iêmen e do Bahrein nesta terça-feira, em mais um dia de protestos no mundo árabe. Manifestações pró-democracia vêm se espalhando por diversos países, após revoltas populares terem provocado mudanças de regime na Tunísia e no Egito.

No Iêmen, os protestos aconteceram em pelo menos três cidades. Na capital, Sanaa, manifestantes incendiaram um carro que pertencia a partidários do presidente Ali Abdullah Saleh. Eles também protestaram em frente à universidade da cidade, enquanto centenas permanecem acampados em uma praça próxima. No local, houve confronto com governistas.

Em Taiz, a segunda maior cidade do país, milhares marcharam na Praça Safir, rebatizada por manifestantes de “Praça da Liberdade”. No município de Aden, protestos causaram fechamento de escolas, lojas e prédios do governo.

Na segunda-feira, Saleh afirmou que os manifestantes que exigem sua renúncia não poderão obter seu objetivo por meio da “anarquia e do assassinato”. “Se querem o poder devem alcançá-lo pelas urnas”, disse Saleh, há 32 anos no cargo.

Saleh prometeu realizar reformas nas leis eleitorais e deixar o cargo em 2013, mas uma oferta de diálogo feita por ele foi rejeitada pelos partidos da oposição, que alegam não haver condições de negociar enquanto o governo usar a força contra os manifestantes.

Bahrein

Também nesta terça-feira, milhares de manifestantes marcharam pela capital do Bahrein, Manama, carregando bandeiras do país. As forças de segurança não tentaram reprimir o protesto, mas helicópteros militares sobrevoaram o local.

O rei do Bahrein ordenou a libertação de prisioneiros políticos, em nova concessão aos opositores e na tentativa de frear a onda de protestos que começou na semana passada. Não está claro quantos prisioneiros serão libertados, mas o grupo inclui 25 ativistas xiitas, segundo a agência Associated Press.

Segundo dados do governo, os confrontos entre policiais e manifestantes deixaram oito mortos e 25 feridos desde a semana passada. Grupos de oposição dizem que mais de 200 ficaram feridos.

Desde sua independência da Grã-Bretanha, em 1971, o Bahrein tem registrado tensões entre a elite sunita e a maioria xiita, que se diz marginalizada e reprimida. Agora, essas tensões ganharam força em meio à atual onda de levantes nos países árabes e muçulmanos, que já levaram à renúncia dos presidentes da Tunísia e do Egito.

O uso da força militar nos protestos recentes colocou a família real do Bahrein em rota direta de confronto com os xiitas, que compõem a maioria dos manifestantes.

Fonte: Último Segundo

6 Comentários

  1. Tem + e q derrubar esses tiranos ,agentes sionistas e dos ianks, q o ar da democracia entre nomundo árabe, Vivas a democracia . O q ñ dá p entender e os ianks , paladinos da democracia compactuar com esse regimes retrogados e tiranicos. Uma vergonha.

  2. Ufa, ainda bem que o BRasil ainda não falou nenhuma besteira do tipo que dá apoio ao ditador da Líbia. Ainda bem que não se tem mais o lula aqui, continuemos assim.

  3. Cidadão?? De onde você tirou estas: “ianks” “agentes sionistas” Cada vez que leio estas besteiras tenho vontade de tomar um lexotan! Por favor, se possível, pense antes de escrever!!

  4. Interessante essa “contaminação” que ocorre pelos países do oriente médio. Líbia deve pode se transformar em uma guerra civil, e os outros países deveriam procurar uma saída mais pacífica do que usar de força.

    []’s

  5. Carlus Argus… Irão, tem as suas revoluções… ou melhor… logo que despontam desaparecem pela repressão… Líbia (já conhecido) … e outros países que pouco ou nada têm ligação ao sionistas e dos ianks como referes. Há outras nações que nem têm hipóteses, logo que o primeiro abre a boca… já está a ser enterrado. É verdade que alguns países que estão em alvoroço, muitos não são pró-americanos, embora só leia um coro unido (vários tópicos) de que são os caozinhos dos EUA que estão a querer a liberdade, esquecem-se dos outros.. muita da informação.. não chega a todo o lado, infelizmente.
    Aliás, muito por detrás destas revoluções, no meio do povo que quer realmente a mudança está muitas das vezes “radicais”.
    Em relação aos outros, como o Irão que os poucos que têm coragem de querer a mudança são “evaporados”, uma lista de outros países que querem a mudança e não sabemos. (será que o povo da Coreia do Norte quer viver daquela maneira?)
    Cada país têm a sua particularidade, embora todos foram fomentados depois da Tunísia. Não acredito que algum fique num estado tipo fundamentalista radical … não acredito. A maior parte dos países que pertencem ao império gringo terão sempre governos moderados. Em relação aos outros, espero para ver…
    Também dá-me vontade de rir a satisfação de alguns pela queda dos amigos do tio sam, e regozijam que esse próprios países serão fervorosos inimigos dos “sionistas e dos ianks”.
    Bem se tal acontecer… teremos uma pior instabilidade no mundo… e a venda de armas chegará a valores nunca vistos. Instável sempre teve, há males no mundo que ainda serão menores do que um bando de fundamentalista que têm desprezo total pela vida humana, inclusive pela vida do seu próprio povo.
    Sds

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