Insulza apresenta situação na América Latina em seu primeiro contato com Dilma

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Sugestão: Cmdt Maranhão

Durante o encontro foi feita análise da situação do continente, com ênfase em Honduras e Haiti.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta terça-feira o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, que explicou que fizeram uma análise geral da situação na América Latina, com ênfase nos casos de Honduras e Haiti.

“Conversamos sobre os principais temas da região em um marco de otimismo compartilhado, porque a América Latina está hoje em uma posição de desenvolvimento econômico importante, com uma redução dos índices de pobreza e com mais democracia do que nunca”, declarou Insulza após o que foi seu primeiro encontro com Dilma.

Em relação a Honduras e a seu possível retorno à OEA, que foi suspenso após o golpe que derrubou em junho de 2009 a Manuel Zelaya, Insulza indicou que “é necessário resolver o tema pendente, que é o retorno tranquilo e seguro” do agora ex-líder a seu país.

“Brasil está esperando assim como todos que a situação de Zelaya se resolva”, declarou Insulza, que considerou que até então será difícil que alguns Governos, como o brasileiro, possam reconhecer como presidente legítimo de Honduras Porfirio Lobo, que foi eleito na eleição realizada no fim de 2009.

Zelaya é acusado de diversos delitos de corrupção e vive na República Dominicana desde 27 de janeiro de 2010, quando pôs fim a um fechamento de vários meses na embaixada do Brasil em Tegucigalpa na qual se refugiou após voltar clandestinamente a Honduras depois de ser derrubado e expulso à Costa Rica.

O ex-presidente afirma que não retorna a Honduras, pois se diz vítima de uma “perseguição política”, da qual foi negado pelo Governo de Lobo.

Em relação ao Haiti, Insulza disse que concorda com Dilma em seu desejo que o segundo turno das eleições presidenciais marcado para o dia 20 de maio se desenvolva em “plena normalidade” e que se inicie um “Governo sólido” e capaz de encarar a necessária reconstrução do país.

Fonte: Diário de Canoas

3 Comentários

  1. Zelaia queria mudar a Constituição do país para se perpetuar no poder. Não podem confiar num indivíduo desses … FHC fez isso indevidamente e o STF se calou, mas os hondurenhos não aceitaram mudar a regra do jogo no final da partida, dando um grande exemplo de correção para todos os países. Eles deram um bom exemplo para o Brasil,sim.
    Sobre o HAITI, a ONU tinha que priorizar a formação de suas Forças Armadas,e deixar uma junta de militares governar essa nação por uns 20 anos, para colocar ordem na casa. Não vejo outra solução. A cada 5 anos, assumiria um militar. Isso se chama Governo Provisório, e não Ditadura Militar.

  2. A necessidade ianks de ver honduras , conforme acordo entre as partes, reitegrada a OEA, daí o pedido direto a dilma.Espero q a mesma mantenha o “foco”, zelaya c td os seus direitos cívis plenos. Aí então, td bem.

  3. Zelaya é um canalha ele que vá pro inferno.
    O imbecil queria era se perpetuar no poder, não passa de um bajulador barato de Hugo Chaves, deveria, esse caldilho de segunda, respeitar a Constituição de Honduras. O presidente Lula, que muito respeito e admiro, errou com esse caboclo ai. Se teve uma coisa boa nesse ocorrido, foi o fato de o Brasil não comer no prato dos americanos, e tomar um caminho independente. Pelo menos nem tudo foi tragédia. Forte abraço a todos.

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