Assuntos: O “Grande Jogo” da Política Internacional e Pequenos Detalhes, para compor

Sugestão: Cel Paulo Paiva

O “Grande Jogo” da política internacional

No “grande Jogo” da Política Internacional, qualquer estrategista, olhando o tabuleiro, vislumbra cenários de ameaças e oportunidades. Alguns dos cenários até podem evoluir no sentido imaginado, mas alguns seguem outro rumo. Por causa dos acontecimentos que se desviam do esperado, após o levantamento dos cenários é necessário um acompanhamento.

Estes lances intelectuais de jogos de guerra e poder, nos revelam uma situação inédita face as potências dominantes. Pela primeira vez na História, ao enfrentar a ambição das grandes potências, teremos que nos defender sozinhos. Ninguém mais nos protege. Da independência até a I Guerra Mundial, a Inglaterra, tendo grandes lucros aqui, garantia que ninguém mais metesse o bedelho. Depois, até recentemente, na órbita dos EUA, contávamos com certa proteção, que ocasionalmente até se transformava em parceria para não perder o aliado. Agora, quase auto-suficiente e desligado do anterior “protetor” a situação se transforma.

Vejamos, resumidamente, algumas das potenciais ameaças, ainda no estágio de observação Observe-se que não são estanques, mas acontecem de forma combinada.

Primeira ameaça Estratégica

Com o dólar perdendo o valor, os EUA procuram voltar a ser a potência industrial de antigamente. Para isto necessitam de petróleo e de diversos minerais. Não podendo comprar, buscarão onde puderem, inclusive garantindo a independência das áreas indígenas que tem minérios estratégicos no sub solo.

Não é a toa que a IV Frota norte-americana já volta a patrulhar as águas da América Latina. Em português claro, posiciona-se para garantir a hegemonia sobre os recursos naturais deste lado do continente.

Segunda Ameaça Estratégica

As manufaturas baratas da China acabam com a viabilidade das indústrias brasileiras. O Brasil se torna totalmente dependente da exportação de produtos primários para a própria China, ou seja um verdadeiro satélite, mesmo sem guerra.

A nossa economia já depende quase inteiramente da dela. Já vivemos, em outras épocas, situações semelhantes em relação ao Reino Unido e aos EUA, e não foi bom.

Terceira ameaça estratégica

As convulsões no mundo árabe tendem a radicalizar o Islam, alterando o equilíbrio de força no Oriente Médio. O desenvolvimento e a posse de armas nucleares por parte de governos radicais islâmicos levará Israel e os EUA a atacar preventivamente, arrastando o Ocidente, e mesmo a Rússia e a China, que também se sentem ameaçadas

Resumindo: estamos vivendo um jogo sobre o poder. Os mais poderosos impõem seus interesses em cada área do mundo. Entram em jogo os modelos de capitalismo, as interpretações de democracia e as estruturas religiosas desfiguradas pois os verdadeiros motivos dos ambiciosos – o jogo de interesses – podem ser suficientes para matar, mas não para morrer . Isto fica para os idealistas ou para quem não tenha alternativa

Temos alternativa? Claro. É só integrar e ocupar as áreas indígenas; recusar a fornecer produtos primários, aumentando paulatinamente o valor agregado, e  principalmente, criar uma força de dissuasão suficiente para evitar pressões, quer para aceitar a secessão das áreas indígenas, quer entrar em uma guerra que não nos diga respeito

Em minha opinião, essa força de dissuasão só será efetiva se tiver capacidade nuclear..

Pequenas notícias para compor

De Paul Wolfowitz, Sub-Secretário de Defesa de Bush, agora Presidente do Banco Mundial: É consideração prioritária, na formulação de qualquer estratégia de defesa, que se impeça, de qualquer maneira, o surgimento de uma potência na região cujos recursos naturais sejam suficientes para alçá-la ao patamar dos Estados Unidos da América”. – Só existe um alvo possível: o nosso Brasil. E isto é ainda antes do desespero para conseguirem matérias primas sem poder comprar com dólares

Do Wikileaks:.”As reservas de petróleo da Arábia Saudita foram superdimensionadas  Esse fato poderia antecipar uma crise energética de proporções gigantescas” -Talvez seja a razão pela qual os EUA estão empenhados em assumir o controle das jazidas do Irã.

Da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA): “As restrições ambientais são uma das causas da inflação de alimentos e aumentará o risco de alta nos preços se os produtores não tiverem acesso a financiamento por causa de pendências ambientais”. – Certamente, se aprovado o código florestal proposto por Aldo Rebelo será eliminada a causa principal da inflação de alimentos

De Paulo Cesar Quartieiro, líder da resistência na Raposa-Serra do Sol: “Mesmo sendo de oposição, apoio integralmente a construção da hidrelétrica de Belo Monte. Se os verdes e os índios conseguirem bloquear a construção de Belo Monte, jamais conseguiremos construir a hidrelétrica de Cotingo, que libertará Roraima da dependência da Venezuela”. – Enfim alguém pensa geopoliticamente em soberania

De José Antonio Reguffe, deputado que recusou os 14º e 15 salários: Não quero receber mais salários do que o povo que represento”. – Um com vergonha na cara, num Congresso que aumenta desproporcionalmente os próprios salários.

Do grupo Viva Rio: “Nunca reaja a um assalto. É muito perigoso. O bandido não tem nada a perder e sua vida vale mais. Nem olhe para ele. Ande com algum dinheiro para que ele não se aborreça e se torne violento”. -A idéia é acovardar a população, em conseqüência a nação

Do grupo Viva Brasil: “Desestimulando a autodefesa, e pessoas decentes não mais enfrentarão aos rufiões. cederão a qualquer ameaça sem pensar em reagir .” – E face a qualquer ameaça estrangeira o Brasil cederá; será dominado sem reagir, pois seu povo estará acostumado a deixar que o dominem.

Da Folha de São Paulo: “Para sobrar 54 bilhões bastaria reduzir em 3% a Taxa Selic. Afinal, para cada 0,5% de juros, o Governo dá cerca de 9 bilhões de reais para os banqueiros”. – Tornaria desnecessário o corte de 50 bilhões do orçamento. Contudo, destes, saudamos o corte nas emendas dos parlamentares

Que Deus guarde a todos vocês

Gelio Fregapani

Adendendo: RAONI NÃO QUER PROGRESSO, por  Janer Cristaldo

RAONI NÃO QUER PROGRESSO

Retirado de artigo de Janer Cristaldo

Cerca de uma centena de índios, liderados pelo cacique Raoni Metuktire, pisaram a grama do Congresso, em Brasília, para protestar contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu. Segundo a imprensa, a presença de jornalistas e profissionais de mídia foi grande, inclusive de veículos de outros países, o que atesta o apelo internacional que possui o tema, por conta dos impactos socioambientais e do polêmico debate que vem se ampliando na sociedade civil.

De fato, as questões relativas à Amazônia sempre tiveram grande apelo internacional. Em abril ano passado, James Cameron, o diretor de Avatar – aquele solene abacaxi produzido para adolescentes e bobalhões outros – esteve nesta terra de botocudos e criticou a construção da usina. Disse que iria ped ir apoio de congressistas norte-americanos na luta contra o projeto. “Esta não é uma questão só do Brasil, mas do mundo todo. Vou para Washington para conversar com senadores”.

Se conversou, não sei. Mas imagine o leitor o inverso, um cineasta brasileiro protestando em Washington contra a construção de uma usina pelos Estados Unidos. A imprensa ianque o tomaria por alucinado. No Brasil, jornalistas deslumbrados vêem Cameron como um profeta.

Volto a Raoni, que, segundo os jornais, falou na sua língua nativa, com a dignidade da velhice que mantém seus ideais. Por artes mágicas da Funai, o cacique, que era txucarramãe, de repente virou caiapó. O que está por trás desta troca de tribos, ignoro. Mas alguma intenção oculta há de haver.

Raoni, se alguém não lembra, é aquele cacique que, nos anos 80, exibia orgulhosamente aos jornais a borduna com que matou onze peões de uma fazenda. Não só permaneceu impune, totalmente alheio à legislação brasileira, como foi recebido com honras de chefe de Estado na Europa. O papa João Paulo II, François Mitterrand e os reis da Espanha, entre outros, o receberam como líder indígena. Raoni, com seus beiços, se deu inclusive ao luxo de expor sua pintura em Paris. Um dos quadros do assassino atingiu US$ 1.600 em uma lista de preços que começava a partir de mil dólares. Em 2008, Raoni recebeu o título de Dr. Honoris Causa pela UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso). Enfim, isso de universidades homenagear assassinos está virando praxe acadêmica. Fidel Ruz Castro também é Dr. Honoris Causa pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina).< /span>

Dr. Raoni Metuktire, portanto. Que em setembro de 2009 encontrou-se com Nicolas Sarkozy na Embaixada da França, em Brasília, pouco antes do desfile da Independência. O presidente francês ficou impressionado com os belços do bugre, círculo de 8 cm de diâmetro que Raoni tem no lábio inferior. O cacique tem um instituto, que leva seu nome, e desenvolve projetos econômicos sustentáveis no parque do Xingu além de ações para proteção ambiental das áreas indígenas, com apoio financeiro de organismos europeus. Sempre haverá na Europa quem se oponha a projetos de desenvolvimento no Terceiro Mundo. Questão de proteção de mercado.

Há uns bons quatro anos, comentei reportagem do 60 Minutes sobre uma região da Índia que abrigava quarenta milhões de habitantes. O programa começava mostrando mulheres e crianças carregando em baldes, para próprio consumo, uma água preta e lamacenta. Outras juntavam esterco de vaca, usado como combustível. Havia um projeto de uma represa para abastecer de energia elétrica e água potável a região toda. Uma ONG vetou o projeto junto ao Banco Mundial, com a argumentação de que a represa ameaçava uma espécie qualquer de tigre. A represa gorou e quarenta milhões de pessoas continuaram a beber água podre e cozinhar com esterco de vaca.

A reportagem entrevistava em Nova York, em um elegante apartamento, a porta-voz da ONG que conseguiu sepultar a represa. Não sei se a moça percebeu a ironia, mas o repórter a filma enchendo um copo de límpida água de torneira. O repórter quer saber porque privar milhões de pessoas de água limpa. A moça dizia mais ou menos o seguinte (cito de memória): não queremos que aquelas populações adquiram os hábitos de consumo do Ocidente. É como se dissesse: esses hábitos do Ocidente são privilégios de ocidentais. Vocês aí, continuem catando esterco de vaca.

Todas as casas de Roma tinham água encanada antes de Cristo. No Brasil, até hoje, milhões de pessoas não dispõem deste conforto. Mais de trezentos projetos de barragens já foram engavetados no mundo, especialmente na África, Ásia e América Latina, por obra de ONGs. Estas organizações estão cometendo crimes contra a humanidade, ao condenar milhões de pessoas a viver longe da água potável e energia elétrica. Seus militantes são sempre oriundos de países desenvolvidos, todos pontilhados de represas. Sua ação sempre incide sobre países do Terceiro Mundo, que precisam de energia para abandonar esta condição.

O cacique assassino, tido hoje como símbolo internacional do movimento de defesa da Amazônia, quer dizer à presidente que os povos indígenas da região do Rio Xingu, no Pará, não querem a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. “Vim para falar que somos contra, que não queremos Belo Monte. Se o governo pudesse me ouvir, queria dizer que não construam a usina. Não temos mais espaço. Vocês homens brancos já tomaram conta de todas as terras. O governo deveria deixar os índios onde os índios estão. Quero que rios e florestas fiquem para os meus netos e vou lutar por isso”.

Coitadinhos dos bugres. São os maiores latifundiários do Brasil e se queixam da falta de espaço. Quando branco possui uma grande extensão de terra produtiva, é insultado pela imprensa como latifundiário. Indígenas que nada produzem a não ser folclore têm extensões ainda maiores de terra se queixam de pouco espaço. Com a carinhosa complacência dos jornalistas que anatematizam quem trabalha e produz alimentos.

Um assassino em série, que deveria estar na cadeia e hoje se arvora em defensor do meio-ambiente, exige de a uma chefe de governo que proíba a construção de uma hidrelétrica.

Que tempos, os que nos foram dado viver!
Fonte: Defesa@net

20 Comentários

  1. caso o pedido desse cacique não seja atendido, eles vão apelar pelas ONG, e pelo que eu entendi parece ter mais poder que a própria legislação brasileira, ou vão chorar para que o TIO SAM com seu poder imperialista e militar tome uma atitude a favor dos índios, enquanto um quer as terras, o outro quer o direito de explorar as riquezas minerais. vamos esperar pra ver o que vai dar.

  2. Esse texto esta cheio de verdade que devemos analisar melhor, como ONGs,IV Frota norte-americana,etc. mas o que mais me assusta é saber que ainda hoje somos exportadores de matéria prima ! vejo vagões da VALE levando toneladas de minério in natura para o exterior, e propagandas mostrando como é bom ter uma empresa como a VALE! e tantas outras que ”exportam produtos sem valor agregado!” criando bons empregos no exterior em detrimento do povo brasileiro!!!

  3. Eu voei na região do alto Xingu entre 1978 e 1989, conheço todas as tribos as suas margens em especial as dos Caiapós. Em 1982 voei com uma ONG, levando seus integrantes, nessas aldeias. O principal mentor dessa organização era o músico e cantor Sting que fala o Caiapó fluentemente. Pelo fato de estar junto com eles participei de varias reuniões com os lideres Indígena. Já nessa época conheci vários projetos de hidroelétricas para o rio Xingu entre eles o que hoje tem o nome de Belo Monte até então desconhecido para mim e para os brasileiros. O motivo dessas visitas era organizarem uma estratégia de defesa para que os índios lutassem para impedir que o governo as construíssem. Só hoje, passado tanto tempo, tenho a noção exata do que ocorria e mais, vejo a estratégia das ONGs dando certo. A primeira era tornar Raoni conhecido pelo mundo, e vieram suas viagens a Nova York, Paris e Londres. Agora os Caiapós estão cumprindo a fase de resistência e vira a fase de insurgência, aguardem.

  4. ”A idéia é acovardar a população, em conseqüência a nação”
    infelizmente isso é verdade, o descaso em que vivemos nos dias de hoje onde sabemos que quem mata pouco ou nada pagará por seus crimes!!que a mídia muitas vezes da status
    de herói a bandidos! QUE ENCARAMOS ELEIÇÕES COMO SE FOSSEM MEROS JOGOS SEM IMPORTANCIA ! TUDO ISSO SÓ DESESTIMULA O VERDADEIRO BRASILEIRO QUE FAZ O BRASIL GRANDE! QUE ESSE TEXTO NOS ESTIMULE E NOS PREPARE A NÃO DESISTIR JAMAIS !

  5. APOIADO!

    “Claro. É só integrar e ocupar as áreas indígenas; recusar a fornecer produtos primários, aumentando paulatinamente o valor agregado, e principalmente, criar uma força de dissuasão suficiente para evitar pressões, quer para aceitar a secessão das áreas indígenas, quer entrar em uma guerra que não nos diga respeito

    Em minha opinião, essa força de dissuasão só será efetiva se tiver capacidade nuclear..”

    E finalmente uma matéria do grandioso Cel. Gélio Fregapani !!

  6. 90% da ONG’S que aqui estão, representa os interesses de várias nações. Seria interessante que a Presidente colocasse todas para fora de uma vez só. Dava-se um prazo de 10 dias para todas saírem, com a condição de só voltar fazendo um cadastro completo, declarando origem, quem financia, a convite de quem está no pais e todo deputado que apoia moralmente, com dinheiro ou fazendo lei, deveria ficar grampeado o tempo inteiro. As ONG’S teriam que ter endereço fixo, todos no Sertão do Cariri. Só entrariam na região Amazônica com autorização do exército e com data de entrada e saída já agendada, com limite de no máximo 3 pessoas por ONG. Infelizmente todo o PV teria que estar sob observação. Marina Silva, Gabera e etc.. Não representam os interesse do Brasil. Só assim podemos desativar essa BOMBA RELÓGIO plantada pelos ESPERTALHÕES E ACEITA PELOS VASSALOS.

  7. Outra vergonha é essa dívida interna,pagamos mais de 180 bilhões por ano,veja a taxa selic se deixar de pagar apenas 3% economizemos 54 bilhões,isso é uma vergonha.
    Abraço.

  8. Jonnas essa questão da recusa de vender produtos primarios não é tão simples assim,imagine,vamos supor que derepente cortassemos a venda para uma nação compradora,e que ela em retaliação cortasse tb a compra de vários produtos nossos,isso causaria sérios problemas para a noss Balança comercial,ao meu ver o importante seria atrair industrias estrangeiras,que agregassem mais valor aos nossos minérios,eu cito um caso de um exemplo dado pelo EIKE BATISTA,no qual ele disse que se fosse Presidente da Vale,faria uma parceria com a China garantindo a ela o suprimento por anos,mas em troca ela faria 30% da fabricação do aço que ela necessita,e ele falou que esses 30% já é maior que toda a produção de aço do Brasil,isso aumentaria o valor agregado do minerio de ferro,geraria mais empregos.

  9. Isso ocorre a muitoooo tempo, é de hoje que a corrupção impera na terra da banana? é de hoje que as ongs são pop? é de hoje que o lixo de imprensa que temos, toma partido? é de hoje que contam essa lenga-lenga de brasil país do futuro? é de hoje que o tio san leva a morte em troca e petróleo, camuflada pela “democracia”.

    Só sei o seguinte, NADA muda nessa país, não seremos invadidos (uma pena porque acho que seriamos mais bem tratados) não seremos país do futuro, não teremos reformas…..NADA!!!

    Brasil vive a base de pão e circo, e o povo adora, quando acordar, o governo irá mudar de pão para rosquinha e ai o povo volta a adorar novamente, esse é o brasil!

    abraço

  10. Barca, realmente não é simples, concordo. O Brasil depende muito do sistema financeiro. Mas existem prefeitos, governadores, e presidente que tem como dever investir em soberania e tornar o país menos dependente possível. O que não está acontecendo… Consequentemente esta base primordial do prédio torna qualquer apartamento a mais uma decisão arriscada. Risco de sofrer sanções econômicas vindas da China.. UE.. EUA, já que o Brasil possui um deficit interno enorme.. resultado da implatação da cultura de subserviência, onde prioriza-se comercio e serviços, em detrimento da industria.. a não ser é claro, a dos grandes especuladores industriais, e empresas de grande porte com raízes estrangeiras e brasilienses.

  11. Infelizmente meus caros compatriotas, o quadro é assustador, estamos sendo alvo de uma guerra assimétrica de 4ª geração, o establishment anglo-americano já colocaram seus tentáculos em todas as instituições nacionais, ás “ONGs” são o batalhões de frente que tentam de todas as formas inviabilizar o desenvolvimento do pais, através da “ofensiva Verde” impedem a construção de estradas, hidrovias, portos e indústrias. Não adianta contár-mos com a grande mídia, pois ela também já está nas mãos da “nova ordem mundial”.
    ENTÃO FAÇAMOS A NOSSA PARTE, NÃO VAMOS DEBATER ISSO SOMENTE DENTRO DO BROG, VAMOS DIVULGAR ISSO INTERNET AFORA, PASSEMOS ESSA MATÉRIA, ATRAVÉS DE EMALS AOS NOSSOS AMIGOS E CONHECIDOS, AOS NOSSOS COLEGAS DE TRABALHO, DE ESCOLA E VIZINHOS, PODE PARECER POUCO, MAS JÁ É UM COMEÇO, CONTO COM TODOS.

    Vida longa e sabedoria a todos!

  12. Um ponto importante a se destacar é que não é agora, que as potências estão explorando e levando as matérias primas do Brasil. Parece repetição do passado mais está se caminhando para algo parecido.

    Voltemos a 1912 sobre o conflito defragado que é pouco conhecido, da Guerra do Contestado, no Estado de Santa Catarina e Paraná, ao menos para grande maioria da população, há vários doutores nos Estados do Sul, São Paulo e até dos EUA, sobre este conflito, mas está sumindo da historiografia dos livros do Brasil.

    O empresário Estadunidense chamado Percival Farquhar, recebeu do governo a concessão da contrução da estrada de ferro São Paulo-Rio Grande do Sul, e de leva ganhou 15km de terras de cada lado dos trilhos, com a possibilidade de exploração da floresta das imensas ARAUCÁRIAS, em Três Barras contruiu a maior Serralheria da America-Latina, que depois de benificiar, exportava a madeira nobre, e os posseiros ou sertanejos que viviam nesta região com a extração da Erva-Mate, não quiseram sair, e se revoltaram e se organizaram para resistir, e então contratou-se pistoleiros para expulsar os sertanejos.

    Com mais de quarenta anos de pesquisa Silvio Back, que dirigiu um longa sobre este conflito afirma; que o Contestado supera em importância a revolta de Canudos, do conflito e usurpação da terra mais importante do século XX que durou 4 anos, Canudos durou 8 meses, terminou com a morte de Antônio Conselheiro, o Contestado começou com a morte de José Maria.

    O Regimento de Segurança do Paraná, e os seguidores de José Maria se conflontaram na batalha de Irani, teve início a Guerra, onde morreram os dois comandantes o Cel. João Alberto e o monge José Maria.
    Os sertanejos lutavam de espada feita de madeira, que eram usados para cortar os galhos da Erva-Mate, enflentavam sem medo e de peito aberto as espingardas e as armas pesadas dos soldados.

    A venda ilegal de terras, exploração de madeira, expulsão de posseiros, vários motivos levaram o ínicio do conflito.
    O problema central era à questão da terra, pois tem 510 anos, uma questão não resolvida da brasilidade.

    Familias inteiras ía para frente de batalha, não existe um registro oficial mais alguns historiadores estimam que morreu mais 10 mil pessoas.

    Foram vários combates numa extensa região que vai de Porto União até Lages, mobilizou boa parte do exército brasileiro, falam mais da metade dos soldados daquela época, entrou até no conflito, só tinha sido visto na P.G.M o uso do avião em ações militares, o museu do Paraná guarda parte da história do tenente aviador do exército Ricardo Kirk.

    Foram conflontos violentos, durante 4 anos, o império(sertanejos) e a república, os pobres e os poderosos, a força de trabalho e o capital, os invadidos e os invasores.

    Familias inteiras combateram, entre as vítimas mulheres e crianças, haviam várias dezenas de cidades, tanto pequenas quando maiores povoamentos como no último redulto destruido pelo Cap. Potiguara, havia muitas mulheres lutando, lideres femininas entre elas Maria Rosa uma adolescente de 14 e 16 anos, comandou centenas de homens, de 200 a 300. Com o cerco do exército milhares morreram de fome e doenças e terminou com um ataque no último redulto dos colonos. Rebeldes continuaram a ser perseguidos mesmo com o fim do conflito muitos foram mortos. A serralheria Lamber derrubou o que restava das Araucárias, mais tarde abandonada e mantida sobre o comando do exército.

    Um pirata Internacional, Farquhar veio ao Brasil no início do século XX, logo após a primeira grande moratória da dívida externa de nosso país, da República do Brasil, renegociada com a Família Rothschild, após a assinatura do Tratado de Petrópolis, de anexação do Acre ao Brasil.

    Sua chegada ao Brasil pode não ter sido um mero acidente. É provável que sua vinda tenha sido relacionada ao distrato com o Bolivian Syndicate e ao compromisso assumido pelo governo brasileiro de construir a Estrada de Ferro Madeira-Mamoré. Farquhar logo se cercou de amigos importantes, como Alexandre Mackenzie e Ruy Barbosa, e usou um intermediário brasileiro para a compra da concessão de construção da Madeira-Mamoré, Joaquim Catrambi, o qual operou como seu testa de ferro. Catrambi obteve junto ao Governo Rodrigues Alves a concessão para a construção da ferrovia em 1906 e no ano seguinte repassou-a à empresa de Farqhuar, a Madeira-Mamoré Railway Company, fundada em Boston,EUA, em agosto de 1907.

    H. A. Bromberger, um jornalista francês, descreve Farquhar como sendo o resposável por:

    “esse empreendimento obscuro e assombroso, anárquico e absurdo, que possui o poder precioso, por si mesmo, de emitir em quantidade prodigiosa títulos sobre títulos, ações sobre ações, obrigações sobre obrigações. (…) a Brazil Railway Company aparece-nos como o empreendimento o mais temerário que tenha jamais saído dum cérebro yankee…”

    Já Ivan Alves relembra que os críticos descreviam Farquhar como:

    “um pirata da finança internacional, empregado ou diretor de empresas norte-americanas, caixeiro viajante da finança internacional, Sua tentacular Brazil Railway Company controlava toda a rede ferroviária gaúcha, geria a Sorocabana, tinha interesses na Paulista, na Mogiana, obteve os direitos da Vitória-Minas Gerais, passou a dirigir o Porto do Pará e a Companhia do Porto do Rio Grande do Sul, onde montou armazéns frigoríficos, como no Rio de Janeiro. Afora isso, dispunha ainda de indústrias de papel, empresas pecuárias e de colonização, madeireiras, etc.”
    Controlador da Brazil Railway Company e da Southern Brazil Lumber and Colonization Co., cujas atividades de extrativismo florestal, entre outros danos, acabaram provocando a Guerra do Contestado, na qual morreram mais de 10 mil brasileiros, exterminou a flora e a fauna em grandes áreas dos estados do Paraná e de Santa Catarina .

    Foi também o construtor da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, cujas obras foram inteiramente pagas pelo governo brasileiro. Sua construção, iniciada em 1907, para ligar Santo Antônio do Rio Madeira a Guajará-Mirim, com a extensão de 362 quilômetros, foi concluída em 1 de agosto de 1912. Pelo serviço executado na chamada Ferrovia do Diabo, o truste de Percival Farquhar pleiteou, do Tesouro Nacional brasileiro, um pagamento em dinheiro de 102 mil contos de réis, equivalente na época ao valor de 50 toneladas de ouro.

    Agora fasso tuas palavras 1maluquinho: Como você já disse, D. Pedro II preferiu ser destituido do trono, do que derramar sangue de brasileiros. Esse sim era um estatista. Já a república vem deste o começo entregando, e comungando a entregar as riquezas deste solo a estrangeiros de graça.

    Pra quem já tomou o chimarrão, sabe que é amargo, não é doce pois essa gente sabe que a vida é amarga.

  13. mas… fora a raiva, quando tinha uns 16 anos, li uns informativos escritos por Genésio Pacheco da Veiga, que falavam justamente sobre a invasão de Amazônia, e sobre o imperialismo estadunidense, e ele já passava pelo assunto das ongs e o modo como elas atuavam (ainda que superficialmente).
    Mas, nada que eu tenha vivido jamais me preparou pra descobrir um mundo comandado por quadrilhas, cujo único objetivo e saquear a qualquer que seja o preço, mais que recursos, mas a dignidade e a forca de vontade de um povo, e muito menos ver que existe tanta gente sem visão e gananciosa ao extremo (além de covardes) que vestem a mesma bandeira que eu e atuam do lado do inimigo. Se a justiça fosse séria, Roberto Marinho e toda a corja de aliados juntos com sua família e amigos(ou comparsas)junto com 90% da rede globo, Daniéis Dantas existentes por aí ainda por serem descobertos e, indiozinhos assassinos em série, há muito tempo tinham sumido do mapa. O crime? Alta traição.
    Pois ninguém me convence que o bem estar de quase 200 milhões de BRASILEIROS podem ser subjulgados a valer menos que uns milhares de índios, que por própria ignorância ou oportunismo “TUPI-HI-TECH” defendem interesses dos mesmos europeus que os dizimaram aos milhões e que nos exploraram indiscriminadamente. Esse fato por si só demonstra o nível e intelectualidade e de bom senso que se deve esperar de “seres vivos” (não os considero gente) como esses e o modo como deviam ser tratados. Como animais selvagens trancafiados de preferência numa cadeia especial aberta ao público para visitação, conhecida também como zoológico.

  14. Meu pai sempre foi contra os Índios. Quando eu era mais jovem até o repreendia em seu ódio a esses elementos, mas hoje eu vejo que ele está totalmente coberto de razão. O homem tem que evoluir e não perpetuar sua cultura primitiva. Meu pai prega a nacionalização dos índios, isto é, não lhes dar o direito de se intitularem “nação”, eles devem ser brasileiros, ou então mortos. É radical, mas é para o bem na nossa NAÇÃO BRASILEIRA.

  15. Por td os lados só pauleira, sem caças modernos, esses enclaves dos n indígenas, as tais reservas, a IV frota iank, a presença ianks na colombia a 100km de Mato Grosso, n FAs sem equipamentos modernos….é essa contenção na área de defesa…, educação e saúde;estamos mt mal, mt mal.

  16. Calma galera,entendo a revolta, mas não são os índios os inimigos, são as “ONGs” podres a serviço da oligarquia Angro-americana-holandesa e de seus serviços secretos;o próprio Obama não passa de um pau mandado na mão dessa gente, os inimigos são as “ONGs” e os polìticos vendidos, a esses sim, devem se aplicado as penas previstas no código penal militar, aos primeiros, crime de espionagem, aos segundos, crime de TRAIÇÃO.

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