A criação da nova unidade empresarial de defesa e segurança reafirma a vocação da Embraer de atender aos anseios da sociedade brasileira
Luiz Carlos Aguiar
As recentes descobertas de novas riquezas, a necessidade de maior proteção das fronteiras e o atendimento às regras de segurança necessárias à realização da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos vêm aumentando a importância de se dominar a fabricação de produtos e sistemas de defesa e segurança pela indústria nacional.
Atualmente, os urgentes investimentos em infraestrutura lideram o rol de prioridades na agenda econômica. A defesa e a segurança passam, nesse contexto, a ser vistas como parte integrante da agenda de desenvolvimento do país, em que a estratégia nacional de defesa transformou-se na peça central.
Os pilares dessa estratégia passam pelo desenvolvimento da indústria brasileira de defesa e das capacitações operacionais, tais como: monitoramento e controle, mobilidade e presença.
Alguns produtos e sistemas são cruciais para que se cumpram tais objetivos, como aviões de transporte, que poderão se deslocar rapidamente com tropas e ajuda humanitária; sistemas de monitoramento que envolvem comunicação, equipamentos, radares e sensores; e os veículos aéreos não tripulados (Vant), cujas finalidades variam desde inteligência de defesa militar e vigilância até aplicações civis.
Vimos nos países desenvolvidos o surgimento de empresas globais, que começaram atuando em suas nações de origem para depois exportarem seus produtos, tornando-se grandes provedores globais de soluções de defesa e segurança.
É o caso da Boeing nos EUA, da Eads e da Finmeccanica na Europa.
Todas empresas privadas com ações em Bolsas de Valores e que, portanto, assim como a Embraer, devem seguir rígidos padrões de governança corporativa.
No Brasil, por conta da crise que se abateu sobre as finanças públicas e da pouca relevância dada à defesa nacional, os investimentos foram reduzidos ao patamar de 5,4% do orçamento de defesa.
Somente após a implantação de uma visão de longo prazo, ancorada na estratégia nacional de defesa, os investimentos públicos no setor aumentaram para cerca de 12,7% do orçamento de defesa em 2010.
A despeito disso, a Embraer vem desenvolvendo aeronaves e sistemas de defesa visando atender às necessidades crescentes das nossas Forças; graças à sólida parceria com a Força Aérea Brasileira, foi possível exportar para cerca de 30 países aeronaves de defesa.
A criação da nova unidade empresarial de defesa e segurança reafirma a vocação da Embraer de atender aos anseios e necessidades da sociedade brasileira e de uma política de Estado voltada para defender nossas riquezas e fronteiras.
No lado empresarial, a Embraer poderá utilizar sua experiência em gestão de projetos complexos, que exigem forte capacidade em integração de sistemas e parceiros, para entregar, a custos competitivos, os sistemas demandados pelo país.
Pode-se ainda explorar a expertise da sua equipe financeira para elaborar estruturas que possibilitem a mitigação do impacto orçamentário: como exemplo, a parceria público-privada.
Com a criação da Embraer Defesa e Segurança, a sociedade brasileira contará com plataforma de gestão privada de tecnologia, disposta a apoiar o Estado na montagem de uma infraestrutura a custos competitivos e que garantirá o poder de dissuasão, característico das nossas relações externas e do jeito de ser de todos nós, brasileiros.
_EMBRAER NO CAMINHO CERTO.
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(um complemento informativo para o texto original em destaque acima,que aliás é excelente;parabéns Luiz Carlos Aguiar)
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(trecho do texto cujo o título original é : “Embraer Defesa e Segurança, em negociações
com a ATECH e ORBISAT”)
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“(…)O objetivo da EMBRAER em adquirir as duas empresas está voltado a dois principais projetos do Brasil. O Sistema de Vigilância de Fronteiras (SisFron) de responsabilidade do Comando do Exército através do Centro de Comunicações e Guerra Eletrônica do Exército (CCOMGEX). Cobrirá a fronteira terrestre, em especial do centro-oeste, rota principal para o narcotráfico e contrabando de armas. E o Sistema de Gerenciamento da Amazônia Azul ( SisgAAz) que está sendo desenvolvido para a proteção da área da chamada Amazônia Azul e os recursos do Pré-Sal.
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A empresa ATECH, um SpinOff do programa Sistema de Vigilância da Amazônia(SIVAM), tem trabalhado em desenvolvimento de sistemas de comando e controle (C2), assim como de Controle de Tráfego Aéreo com trabalhos realizados no exterior. A ATECH está realizando sob contrato os estudos preliminares da arquitetura e definição do SisFron.
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Uma empresa subsidiária a ATMOS Sistemas está desenvolvendo com a SELEX Galileo a tecnologia de radares AESA. O radar Raven ES-05 AESA para o SAAB Gripen NG, que participa do Programa F-X2.
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———(fonte: defesanet-18/02/11)
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Parabéns EMBRAER,pelo jeito vocês entenderam que só montar não teriam um futuro promissor.
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Como uma empresa âncora, ela tem o dever de fomentar outras(as de apoio),caso fique só no passado,aliás a AVIBRÀS está ai,porque não comprá-la antes que uma multinacional estrangeira a compre.
Eu até quero q a mesma monte um caça multitudo, capaz de atravessar o país com um só tanque, um fusca do ar,+ uma poderosa harpía, um tremendo caçador . Será seu atestado de maioridade, e mercado existe, questão de coragem , vide o caso do T 26 , > sucesso mundial..P Ontem srs,
Embraer Defesa e Segurança ?
O nome Embrear já está ligado a aviões civis de porte médio.
Vamos criar outra empresa de aviação com a finalidade de Defesa e Segurança, e que seja estatal, do tipo da NASA.
Tem que ser estatal, devido ao sigilo.
O foco da Embraer atual nunca será militar.
Sugestão para o nome da nova empresa de aviação:
MILITAER ou DEFESAER.
Lucena, parabéns! Parece que você conhece do assunto. Até o Lucena, me lembra, ou me confunde com Luz & Cena. Acho legal.
Amigo, se tiver mais “coisas” novas, por favor, informa “nóis”.
Obrigado e um abraço.
Podemos estar vendo a transformação da Embraer (empresa aeronáutica) em Embraer conglomerado, com ramificações em vários setores, à exemplo de uma SAAB, Fimmecanica, Bombardier e outros. É um passo importante não só para ela, mas para o Brasil. Todo país que possui alguma autonomia em tecnologia militar, possuem empresas bem estruturadas que inovam, pesquisam e dão soluções em termos de tecnologia. A contra partida do governo é óbvio aportando capital nas pesquisas, e assegurando uma produção mínima através de encomendas do governo. O problema é que aqui a prioridade em defesa é zero. Mas isso tem de mudar.
[]’s
É temos o exemplo das empresas ARES e PERISCÓPIO, compradas pela Elbit Systems, que pena que o belissimo projeto da empresa ARES (TORRETA REMAX)ja não é mais nosso.http://www.youtube.com/watch?v=UbbSywCbYU8&feature=related ta ai o link do youtube
Já viram a ‘novidade’ :
http://www1.folha.uol.com.br/poder/877905-aeronautica-diz-que-cortes-afetam-projeto-de-aviao-da-embraer.shtml
Como sempre a Embraer sempre fazendo o seu gol de placa, meus sinceros parabéns a todo sistema Embraer. Porém, vai uma perguntinha boba para o Sr. Curado, – Porque será que a EMBRAER com a enorme capacitada técnica, de engenharia e sobretudo de pionerismo dentro da aviação, não começa a elaborar um caça de 5ª ou até mesmo um de 4ª geração para força aérea brasileira ?. Será que é tão dificil assim ? Será que vamos ficar o tempo todo implorando que os outros nos dê de ( mãos beijadas ) o que eles levaram anos para fazer e realizar. Presta atenção gente vamos pesquisar, vamos fazer vamos fazer o nosso avião, pra isso temos capacidade e dinheiro ou eu to errado. Deus abençoe a nossa EMBRAER.
”
LEMBRO AQUI AS PALAVRAS DO CORONEL OSIRES SILVA, QUANDO ELE AFIRMA QUE NOS TEMOS PLENA CAPACIDADE DE FAZER O NOSSO CAÇA DE 5ª GERAÇÃO”
Falou e disse Lordelo…e isso aêh.Cadê o nosso caça tupininquim de 4,5 geração, tá na hora.
A EMBRAER (a atual) não devia se meter em aeronaves militares, pois já se voltou para aeronaves civis.
O Brasil vai ganhar muito, se criar uma segunda empresa de aviação, mas especializada em aeronaves militares e sendo estatal, inclusive com o aproveitamento da mão de obra da Embraer, porém com pessoas escolhidas a dedo, devido ao sigilo militar.