Em nota, Itamaraty saúda mais um progresso do tratado da Unasul

Palácio do Itamaraty

O Itamaraty saudou nesta segunda-feira a ação do governo uruguaio, que na última quarta-feira (9) foi o nono país latinoamericano a depositar a ratificação do Tratado Constitutivo da Unasul (União das Nações Sul-Americanas) junto ao governo do Equador, depositário das assinaturas. O tratado entra em vigor no dia 11 de março.

O embaixador uruguaio Enrique Delgado entregou o documento de ratificação a Ricardo Patiño, chanceler do Equador, ainda no dia 9. Segundo o Artigo 26 do Tratado Constitutivo, este entraria em vigor 30 dias depois que o nono país ratificasse o documento.

“O governo brasileiro recebeu com satisfação a notícia de que o Uruguai depositou, em 9 de fevereiro, o instrumento de ratificação do Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) perante o governo do Equador, depositário do documento”, diz a nota.

“No Brasil, o Tratado já foi aprovado nas Comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) e Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados”, acrescenta o texto.

O Itamaraty informa ainda que o governo brasileiro deve enviar ao Congresso Nacional o Protocolo Adicional ao Tratado Constitutivo da Unasul sobre Compromisso com a Democracia, assinado em novembro de 2010, na Cúpula de Georgetown.

A diretiva cria a chamada ‘cláusula democrática’, por meio da qual os “Estados-membro reforçam seu compromisso com a promoção, defesa e proteção da ordem democrática na América do Sul”, afirma o texto.

O governo do Equador comunicou oficialmente que, no dia 11 de março, a Unasul irá adquirir personalidade jurídica, capaz de ter edifícios e funcionários.

Até o momento, o tratado constitutivo da Unasul já foi ratificado por Argentina, Chile, Guiana, Peru, Suriname, Bolívia, Venezuela, Equador e Uruguai.

À cerimônia de depósito da ratificação, compareceram os embaixadores de Brasil, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Venezuela, Peru, Argentina e Chile.

“A entrada em vigor do Tratado Constitutivo representa passo fundamental para a consolidação da Unasul”, defende o Itamaraty.

COM AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS

Fonte:   Folha

7 Comentários

  1. Eu fico pensando, porquê eles não formam tipo uma OTAN da américa do Sul (menos venezuela e bolívia) assim os países formariam uma espécie de cordão de isolamento na américa do Sul contra a interferência da OTAN no atlântico sul, é lógico que o poderio militar da OTAN com as nações sul americanas é incomparável, mas pelo menos isso iria trazer mais para perto a tão sonhada integração sul americana.

  2. VIVA A INTEGRAÇÃO SUL AMERICANA, MINHA GENTE BRASILEIRA!
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    A UNASUL,com o tempo será uma OTAN com certeza,contudo a arestas a serem aparadas,como Hugo Chaves,Venezuela Vs Colômbia,o MERCOSUL,as Malvinas,…etc.
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    Tudo isso requer tempo e precaução;a OTAN surgiu tendo como o motivo para isso a guerra fria(URSS);ainda não temos um inimigo (país/países) em comum,a não ser o narcotráfico.

  3. A criação de uma barreira no atlântico sul é de grande importância.(otasul),temos muitas riquesas e um dia, um país maluco vai vir tomar nossas riquesas.

  4. Seria otimo solucionar um pequeno entrave bolivariano antes de promoverem defesas democraticas;

    “‘cláusula democrática’, por meio da qual os “Estados-membro reforçam seu compromisso com a promoção, defesa e proteção da ordem democrática na América do Sul”
    Concordo plenamente com David queiroz. Venezuela e Bolivia nao pertencem a esse grupo.

    Existe um rolo compressor que se chama Hugo Chavez e ele nao respeita democracia em nenhuma parte deste semi morto tratado. O que tem feito Chavez na Venezuela e o outro “vermelin” na Bolivia, a mando de Havana, faz deste tratado um papel nulo nos olhos do mundo inteiro.

  5. É isso aí meu amigos, qdo o Brasil pensou a criação da UNASUL foi no sentido da mútua proteção. Principalmente na nossa proteção, diga-se de passagem, mesmo que só a de força diplomática. Abs,

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