Brasil e Argentina promoverão agenda comum em termos de defesa

AFP  —  Os ministros da Defesa do Brasil e da Argentina se reunirão nesta segunda-feira na capital argentina para dar impulso a uma agenda comum conforme os acordos assinados pelas presidentes dos dois países em 31 de janeiro passado, informou neste domingo a pasta da Defesa.

O ministro argentino, Arturo Puricelli, receberá seu colega brasileiro, Nélson Jobim, para rubricar uma declaração conjunta onde se reafirma “a relação estratégica entre ambos países”, informa o comunicado. O encontro foi acertado por ocasião da visita oficial à Argentina da presidente brasileira Dilma Rousseff.

Puricelli e Jobim manterão uma reunião privada na sede do ministério e depois percorrerão juntos as instalações do Complexo Industrial Naval Argentino e do estaleiro estatal Tandanor, um dos maiores da América do Sul.

No último encontro entre os ministros, acertou-se aprofundar a cooperação conjunta no programa anual de intercâmbios, cursos, estadas e visitas entre militares dos dois países, assim como manter a cooperação indusrial na área aeronáutica.

Ambos países reafirmaram igualmente seu “firme compromisso com o Haiti através de sua contínua participação na Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah)”, acrescenta a nota.

Fonte: Terra

11 Comentários

  1. Vejo assim:
    Parte brasileira: – Eu não compro nada.
    Parte argentina: – Eu também comprar nada.
    Parte brasileira: – ok, acordo fechado.

    Esse meu comentário ta cheio de veneno, mas é o que parece que esse acordo com a Argentina tem a nos oferecer, nadinha…

  2. Temos mais que investir nesses acordos.
    Será que é verdade que nada temos a ganhar com os argentinos?
    Bem, já tenho algumas décadas na cacunda, e me lembro bem que a Argentina tinha planos para mísseis (lembram do Condor?), tinha um grande avanço (maior que o nosso) na área nuclear…
    Será que tudo isso foi ‘perdido’ e superado por nós?
    Mesmo que sim, ainda temos de tentar a união local, e não só com os argentinos, mas com todos.
    A maioria das ‘nações desenvolvidas’ tem deficiências crônicas em recursos, que nos faltam.
    Além disso, a maioria dessas nações foram metrópoles colonizadoras, e parecem que gostariam ter mantido-se assim.
    Temos de lembrar sempre que já fomos colônias, e o neo-colonialismo não morreu, apenas mudou de forma de atuação.
    Mas dessas muitas formas de atuação, uma ainda é a mesma, e parece eterna: dividir para conquistar.
    Portanto nós devemos não cultivar a divisão, e sim o contrário, por mais difícil que pareça.

  3. O Brasil tem muito mais a ganhar se somando com a Argentina e eles conosco que ficar alimentando o separativísmo/individualismo plantado por aqui, Am.Sul, pelos nossos carascos comerciais do primeiro mundo. Temos sim que construir uma agenta sinergética e muito positiva para ambos e detonar de vez essa conversa fiada para boi dormir que nos separa e tem sido um engodo dos OUTROS INTERESSADOS em nossa submissão. Lembrar aos destraídos que hoje a Argentina já é nossa terceira parceira comercial no mundo, com 9% de nossas exportações, tendendo a ultrapassar os EUA que hoje detém apenas 11% com crescimento muito modesto em divisas. Digo com absoluta certeza, arriba aos irmanos sim, e vamos apoiá-los certamente, pois sonham assim como nós por um lugar ao sol.

  4. Acordo com os Argentinos na área militar parece se muito modesto suas forças estão piores que as nossas. Comercialmente os nossos vizinhos são grandes parceiros, mas na área militar não tenho a mesma esperança.
    Ao menos serve para conservar a paz e a amizade entre os dois…

  5. carl94fn e outros, vejam o documentario ~south of border~
    Americano, de 2009, voces encontram facilmente para download na internet, so uma rapida pesquisa no google.
    acho que vao gostar.
    abraco

  6. Acho sinceramente que não podemos confiar na argentina, ela tem se mostrado não muito confiavel, como sempre foi, acho até que deveriamos manter uma distancia razoavel militarmente, neste caso desconfiança seria muito bom para o Brasil, até mesmo para garantir investimentos em nossa forças armadas. Sem inimigo hipotético não há como ser aprovados investimentos na área militar. ABS.

  7. “mas na área militar não tenho a mesma esperança.”
    Mas aí é que está o “pulo do gato”: planeja-se em conjunto, dividindo os custos e criando duas fortes indústrias de defesa. Precisamos de treinadores? Eles também. Precisamos de caças? Eles idem! Precisamos de navios e submarinos? Eles também precisam.
    É muito mais produtivo e menos dispendioso se participarmos de projetos em conjunto (na medida do possível) do que cada um cuidar do seu quintal.
    Poderíamos, por exemplo, comprar MBT’s argentinos e vender a eles navios brasileiros… Enfim, as possibilidades são inúmeras, e ambos só tem a ganhar, desde que com uma parceria bem costurada e com seriedade de ambos os lados.

  8. A cooperação é muito salutar para ambos os países.
    Só tem um detalhe: O Chile na guerra das Malvinas apoiou o Reino Unido, inclusive cedendo-lhes uma base aérea secreta.
    Futuramente, argentinos e chilenos podem se pegar.Nesse caso,vamos ter que ficar neutros.
    Os argentinos são muito inteligentes. Eles estão crescendo numa média de 6,5 aa. A média brasileira está em torno de 4%aa,desde o primeiro mandato de Lula.
    O real forte está ajudando os argentinos.

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