Fracassa diálogo entre Coreias, em novo revés na questão nuclear

http://1.bp.blogspot.com/_Umu1TqcEu-o/TO_wFKc72wI/AAAAAAAABc4/1rUSe_xEtjw/s1600/caartoon1.jpgSEUL (Reuters) – As negociações militares entre as duas Coreias “entraram em colapso”. disse uma autoridade do Ministério da Unificação da Coreia do Sul nesta quarta-feira, impondo um duro golpe aos esforços para reduzir a tensão na região depois que a Coreia do Norte atacou uma ilha sul-coreana em novembro.

Desde o começo do ano a tensão diminuiu na Península Coreana. Os dois lados procuraram o diálogo, o que elevou a esperança de que pudessem melhorar as relações abaladas nos dois últimos anos por uma série de ataques mortíferos e o fracasso de negociações no campo nuclear.

As duas Coreias ainda estão tecnicamente em guerra desde o conflito de 1950-53 terminou com um armistício, e não com um tratado de paz.

Coronéis dos dois países se reuniram por dois dias no vilarejo de Panmunjom para definir o dia e o cronograma de negociações envolvendo autoridades de maior escalão, mas não chegaram a um acordo.

“As conversações entraram em colapso. Não chegaram a um acordo sobre uma data para o próximo encontro”, disse uma autoridade à Reuters, referindo-se às primeiras negociações entre os dois países vizinhos desde o ataque de novembro à ilha de Yeonpyeong. Na ação foram mortas quatro pessoas e aumentou o risco de ameaça de uma possível guerra total.

O Sul exigiu que o Norte reconhecesse seu papel no bombardeio de Yeonpyeong e um ataque contra uma embarcação sul-coreana, em março do ano passado, no qual morreram 46 marinheiros, mas o Norte se recusou a discutir a questão, informou a mídia local.

Segundo a agência sul-coreana Yonhap, o ministro da Defesa da Coreia do Sul, Kim Min–seok, disse que os representantes do Norte “abandonaram unilateralmente a sala de reuniões”.

A Coreia do Norte se nega a reconhecer responsabilidade no afundamento da embarcação e atribui o ataque a Yeonpyeong a manobras militares do Sul realizada em águas territoriais disputadas pelos dois lados.

(Reportagem de Jeremy Laurence)

Nota do PB

Na charge está faltando o segundo árbitro, a China dizendo que a jogada foi legítima…

E.M.Pinto

Fonte: Reuters via Yahoo

7 Comentários

  1. Fernando
    Respondendo sua pergunta primeiro que eu acho uma vergonha esse país se chamar República Democrática Popular da Coréia, segundo é de lamentar que um verme como Kim Jong Il ainda esteja vivo fazendo seu povo sofrer da forma que sofre, nesse caso acho que a guerra seria uma alternativa inclusive usando se necessário armamento nuclear em grande escala neutralizando a reação desse porco sem vergonha do Kim Jong Il… o povo como sempre sofreria, mas ao menos colocaria um fim a esse pesadelo chamado República Democrática Popular da Coréia provavelmente um dos piores lugares do planeta.
    As crianças, doentes e a população em geral só terão paz quando esse inseto for destruído, mas isso não será alcançado restringindo remédio e alimento a população que nada tem a ver com esse miserável, nesse caso só a guerra!

  2. Não há sob hipótese alguma chance de reunificação…
    A china quer que a CN seja um estado tampão em sua fronteira.
    A CS não deseja a unificação pq não justificaria os lucros de suas despesas militares.
    Os EUA não querem a unificação pq é convicente ter um inimigo destes para justificar sua presença na costa japonesa e sul coreana.
    A CN não quer reunificação pq o regine tem em sua natureza a guerra como justificativa da manutençao de sua elite corrupta comunista.

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