Dassault amplia parcerias com Embraer

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Virgínia Silveira

O Consórcio Rafale International, fabricante do caça francês Rafale, promove hoje uma nova aproximação com as empresas e entidades do setor aeroespacial e de defesa do polo tecnológico de São José dos Campos. Para detalhar o processo de cooperação global e de transferência de tecnologia ofertado pelos franceses, no processo de escolha da nova aeronave de combate brasileira, o consórcio francês convidou 60 empresas da região para participar de um seminário que será realizado nas instalações do Parque Tecnológico da cidade.

Segundo o diretor de uma das empresas integrantes do consórcio francês, a Dassault Aviation, Jean-Marc Merialdo, o seminário também será uma oportunidade dessas empresas reforçarem os benefícios da proposta de parceria estratégica com o Brasil no programa de aquisição dos novos caças da Força Aérea Brasileira (FAB).

O consórcio Rafale, de acordo com o executivo, já assinou 39 cartas de intenção e 67 projetos com empresas, entidades e universidades brasileiras. “Os projetos de offsets (acordos de compensação) e de transferência de tecnologia propostos pela França ao governo brasileiro estão acima de 160% do valor do contrato de aquisição das aeronaves”, ressaltou Merialdo.

Com a Embraer, diz o executivo, o consórcio está em fase de aprofundamento dos seus acordos de parceria. “Temos nos reunido regularmente com a Embraer, tanto no Brasil, quanto na França, para discutir propostas de transferência de tecnologia em áreas como material composto, integração de sistemas, eletrônica embarcada, motores e aerodinâmica.”

O executivo disse que a Thales, uma das participantes do consórcio, poderia ajudar a Embraer a desenvolver sua capacidade na área de veículos aéreos não-tripulados (vants). A Dassault-Aviation é líder de um grupo de empresas europeias que está desenvolvendo o projeto de um vant de combate europeu chamado nEUROn. A Thales é responsável pelo sistema de datalink com as estações de terra.

O seminário discutirá, entre outros assuntos, os desafios da cooperação franco-brasileira e programas aeronáuticos-indutores do desenvolvimento de polos de competitividade.

Fonte: Valor via Notimp

10 Comentários

  1. Fantástico! Se o governo não dá sinal de vida quanto a isto as empresas concorrentes estão correndo atrás!.. independente de qual for a decisão.

  2. Boa tarde caros Amigos,

    A Exmª Srª Presidente da República em visita aos EUA disse que espera somente um documento assinado pelo congresso americano para que então “acredite” nas garantias do governo americano e acabe com a novela F-X2 em favor do F/A-18 Super Hornet (MB está torcendo para isto).

    Hora dona Dilma! Congresso americano, governo americano, Boeing…é tudo a mesma coisa…EUA!!! Não faz a menor diferença ter ou não um papel assinado, se eles no futuro quiser vetar material de reposição, tecnologia (não esclarecida por ninguém em papel o que será transferido), os EUA veta e acabou.
    Quem conhece história deve saber que o presidente americano Franklin Delano Roosevelt – FDR ou seria FDP…rs…rs…rs… disse que não mandaria jovens americanos morrer em continente europeu por uma guerra que não era americana…o que aconteceu depois?
    Mas como o assunto é F-X2 acho mesmo que a França está com um baita abacaxi nas mãos e somente ela para descascar e chupar!

  3. Nesse seminário alguem poderia perguntar se é verdade que eles vão transferir 100% do conhecimento do Rafale. Mas 100% mesmo, incluindo fabricação e propriedade intelectual, de motores, radares e sistemas eletrônicos por empresas nacionais que não sejam subsidiárias da Dassault, Thales e SAFRAN.

    []’s

  4. O RAFALE não é meu preferido mas para nós esta ótimo, e pelo empenho francês em colaborar com o Brasil com a tecnologia dos caças e empresas aqui em conjunto com a ENBRAER esta na hora de bater o martelo.Ou vamos fazer pesquisa mais quatro anos ,e+,e+,e+ etc……

  5. Se fecharem acordo de parceria com a Embraer, que ganha com isso é a própria Embraer, mesmo que por algum acaso do destino, o governo venha a fechar a compra dos Hornets, o que modestia parte dona Dilma, jamais verá esse tal documento de garantias assinado pelo Senado Americano, a não ser meus amigos, que eles “solicitem” o mesmo do nosso Senado que se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, que daria salvaguardas incluíndo a concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil.

    Ou seja, ACORDA BRASIL !!!!

  6. Mais uma prova que os Gringos do imperio não querem repassar tecnologia, até agora não houve parcerias da Boing com empresas nem assinatura de intenções como os franceses estao fazendo.
    Vamos fechar como os franceses e dar um pé na bunda dos yanks.
    Aos gringos do imperio, vao amarrar sua mula em outro lugar, cambada de $%¨&*¨#$%¨&*(&¨%$#@#$%.

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