Sugestão: Edu Nicácio
Entrega dos minérios brasileiros
A quantidade de urânio a ser explorada no subsolo brasileiro, cerca de 1,3 milhão de toneladas, pode render US$ 100 bilhões ao país.
A afirmação foi feita pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, no lançamento do Plano Nacional de Mineração 2030.
“Ou garantimos energia farta, segura e a preços baixos e a exploração racional [dos recursos naturais], ou não iremos muito longe. O mundo caminha para ampliar o parque de [usinas] térmicas nucleares à base de urânio. E o Brasil tem uma das maiores reservas desse produto no subsolo,” disse o ministro.
Estranhamente ou não, o Ministro não deu destaque à necessidade de agregação de valor aos produtos minerais brasileiros, historicamente vendidos ao exterior, de onde o Brasil importa os bens manufaturados com seus próprios minérios, pagando pela tecnologia que não se dispõe a desenvolver.
Se todo o urânio fosse meramente vendido em bruto, como aparentemente sugere o discurso do Ministro, há que se considerar que o país só resolverá os problemas energéticos dos outros.
E falar em vender toda uma reserva mineral nunca foi considerado exemplo de exploração racional de recursos.
Plano Nacional de Mineração
O Plano Nacional de Mineração 2030 tem o objetivo consolidar o marco regulatório da mineração e ampliar o conhecimento geológico brasileiro.
“É um GPS [sistema de posicionamento global], mecanismo moderno que substitui a bússola e que nos indicará o Norte a ser perseguido”, disse Lobão.
O documento, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia, tem como base três diretrizes: governança pública, para promover a mineração em prol do interesse nacional; sustentabilidade socioambiental; e agregação de valor com adensamento de conhecimento e desenvolvimento de tecnologias.
A expectativa é que, a partir da implantação do plano, que prevê investimentos de US$ 350 bilhões na mineração até 2030, o setor cresça até cinco vezes.
A estimativa é que a produção de minério de ferro, aço e cimento, assim como a geração de empregos, tripliquem durante o período.
Discurso obsoleto e carcomido
Para o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo Penna, há muitos gargalos que precisam ser enfrentados.
“Em primeiro lugar, a carga tributária, uma das maiores do mundo. Precisamos estabelecer uma relação de competitividade mais adequada com os países com os quais o Brasil disputa o comércio internacional. A logística de transporte é também complicada e difícil, principalmente aquela ligada ao mercado internacional. E, hoje, temos um calcanhar de Aquiles, que é a mão-de-obra. Isso é preocupante para a atividade mineradora brasileira,” disse o empresário.
“O atual Código de Mineração está vigente há muitas décadas. É obsoleto, carcomido e precisa ser substituído por um novo marco regulatório”, defendeu Lobão ao se referir ao setor e aos US$ 157 bilhões faturados em 2010.
Isso, segundo o ministro, resultou em US$ 51 bilhões em divisas para o país e nos 4% se participação do setor no PIB brasileiro.
Riqueza para poucos
A partir do novo marco serão criados órgãos como o Conselho Nacional de Política para a Mineração e uma agência regulatória, além de uma política de royalties para a atividade de mineração.
No documento divulgado hoje não consta ainda como ficará a questão dos royalties da mineração. De acordo com o ministro, isso ainda está sendo estudado pelo Ministério da Fazenda, e a versão final ainda passará pela Casa Civil e pelo Congresso Nacional.
As grandes empresas de mineração fazem um forte lobby contra o pagamento dos royalties devidos aos municípios onde é feita a exploração – que deveriam ser similares aos que são pagos pela Petrobras para exploração do petróleo.
Esse mesmo lobby parece impedir que o assunto chegue à população brasileira, que não participa da discussão, que já se arrasta há anos – a mesma população que sempre ouve falar sobre a importância das riquezas minerais do país, mas a quem é negada qualquer participação nelas, em benefício da apropriação total por algumas poucas grandes empresas.
Esse Lobão babão, chegou a esse valor in natura ou BENEFICIADO?
Olha aí uma mina de ouro a mais no Brasil.
Mas assim como o nióbio vai ser relegada a um plano secundário.
É uma pena.
Multiplique por 20 se fosse vendido como urânio enriquecido. Aumentar extração, número de centrífugas de enriquecimento, e vender pro mercado, que é o que não falta.. tem aplicação na medicina, engenharia.. acho que em quase tudo! Show de bola!
Nossa que bom…..
Então haverá uma revolução no Brasil, sim com tanto dinheiro, petroleo minerio…..
ahhahahahhahhhaahhaha
Tamo lascado, deviamos criar um partido novo ahhaha
Não devíamos exportar o nosso Urânio e Tório, pois irão nos acusar de dar a Bomba Atômica para os outros.
Poderemos vender energia elétrica para todos os países das Américas.
Precisamos urgentemente de fabricar as Usinas Nucleares brasileiras. A França poderia nos ajudar (coloca no pacote).
Esse Edison Babão é ENTREGUISTA mesmo! Mesmo que fosse verdade, este é um assunto de segurança nacional. Não é para ser divulgado.
Somos donos da Petrobrás e temos a gasolina mais cara do mundo.
Temos a maior reserva de água do planeta e um copo de água mineral (200 ml) custa 1 real. No shopping em que trabalho sai por 2.
Somos donos do Banco do Brasil e pagamos as maiores taxas de juros do mundo.
Pagamos impostos de primeiro mundo e recebemos em troca serviços públicos de terceiro mundo.
PQP! Não quero ser dono de mais nada não!
Carga tributária “pesada” no setor mineral brasileiro???Como se,em 2008,em todo o território nacional,foram arrecadados apenas 800 milhões de reais em impostos???
Esse caras auerem continuar a tirar minérios do subsolo brasileiro,vender para a China e não desenvolver nada por aqui como a VALE faz.Não tem essa de tributação excessiva,como se as imensas isenções fiscais que o Estado dá para as empresas não fosem gasto público também.
Tá na hora de discutir,no novo código mineral,como os impostos podem ser usados para desenvolver a metalurgia no Brasil e evitar que nós mandemos ferro para a China e importemos trilhos.
Bosco falou tudo,e falo mais temos que sair na rua como no Egito,revolução contra os politicos corruptos e dizer que BASTA JÁ de tanto robar e dar no c* ao povo.
O tempo passa e só nos da certeza que o Brasil tem tudo para crescer em todas as áreas .Nossa terra é generosa com nos brasileiros .Só nos falta o principal, políticos sérios e honestos .Como por exemplo os ministérios nacionais ,que tem políticos se matando para assumir um ministério ao invés de administradores com experiência para assumir cada ministério em sua área.Assim nosso minério vai para as mãos de outros por valor nem um .
Bom p o BRASIL , poderemos abastecer as n futuras usinas nucleares e ainda a dos outros.Temos de beneficiar o urânio p valer bem +.sds.
Não são somente os políticos os responsáveis pelo desperdício do dinheiro público. Não esqueça os empresários que fazem negócios com os governos. É justamnete no momento do negócio entre as partes que a coisa acontece. Há sempre o corruptor ativo e o passivo.
Há quem diga que quando o governo abre uma licitação, os valores cobrados pelas empresas fiquem em média 160% maiores do se fossem feitas para a iniciativa privada. Enquanto não assumirmos que este é um problema cultural brasileiro, não conseguiremos resolvê-lo. Infelizmente os empresários só lembram quanto gastam em impostos, esquecem de uma série de “benefícios” que eles conseguem do estado brasileiro.
Quanto a carga tributária, o Brasil tem uma carga que o coloca na 14. posição e não muito diferente dos demais.
A carga é alta pelo mal uso do dinheiro, corrupção (a ser combatida) e tb pelo suporte social (assistêcia médica, educação pública etc ). Agora se quiseres ter os níveis de imposto da China prepare-se para acabar com a educação gratuita e direito assistência médica, previdência, justiça etc e colocar trabalho escravo. Alguém vai dizer, mas na França eles tem saúde de qualidade e por aí vai. O problema está que na França a renda percapta é várias vezes a brasileira, ou seja, uma coisa é 35% de $1,000 outra é 35% de $10,000.
O Brasil gasta $650 com cada brasileiro em saúde e o Canadá $2.500. Quanto em bens um brasileiro em média produz e quanto um canadense produz?
O problema do empresário brasileiro é a má vontade, a malandragem, a falta de percepção e a falta de patriotismo. Deixo claro que este é um sentimento que não reflete sobre todos os empresários, mas infelizmente, essa é a imagem que aprendi a ter sobre esta classe depois de ver tantas manobras políticas, jurídicas e financeiras.
—
Os empresários brasileiros são os que mais elegem políticos, sendo que a maioria dos políticos são também empresários. Seria tão fácil resolverem o problema dos impostos. Ahh, é verdade, eles resolveram. Começaram a ganhar isenção fiscal por 20 anos e transferiram os impostos para a classe média. Uma coisa é a taxa de imposto, outra coisa é quanto eles realmente pagam depois das isenções.
—
Toda vez que se fala em investir, o empresariado entra em choque, ganha alergia e começa a roer as unhas. E acabam com um discurso oportunista.
—
O Brasil tem grandes empresas, e já tivemos impostos bem mais altos, e nem por isso as grandes empresas pararam de investir/pararam de crescer.
—
Empresário pega empréstimo para investir a taxas 6/7% ao ano, as vezes até bem menos que isso, e na hora de pagar começa a rolar a dívida. É claro que isso não acontece com todos os empresários, mas só digo uma coisa: não está gostando, caia fora e dê espaço para quem realmente quer.
Está cheio de gente querendo uma oportunidade, mas não está tendo acesso.
—
Para finalizar: Só tem lobo-mau contando a história do chapeuzinho vermelho.
A população brasileira só quer saber de carnaval, futebol, praia, cerveja etc. O que realmente é importante não interessa á esse povo. Portanto se envolver a sociedade em temas dessa natureza, esquece o brasileiro.
Por outro lado tem a mídia que entretem esse mesmo povo com seus big brothers, novela, seriado, jogos, etc já para que vivam num mundo de fantasia e sejam melhor manipulados pelo sistema. Quando se fala em reequipar as forças armadas, usam como único propósito a defesa do pré-sal. Lembro que comentei sobre a riqueza biológica do litoral brasileiro numa matéria do PB. Temos aquíferos, atividade pesqueira farta por termos um extenso litoral, essa bilionária reserva de urânio, minério de ferro exportada para a China a bordo do maior bulk carrier do mundo (Berge Sthal) e muitas outras riquezas naturais que ja conhecemos e as que nem conhecemos. Mas que adianta possuir toda essa importância se o brasileiro não preserva e nem mesmo conhece o valor desse legado da natureza para nós, além de não apoiar medidas de proteção para esses recursos?
Aí quando aparece ongs protestando contra o avanço tecnológico do Brasil (energia nuclear) usando justamente essa massa manipulada e preconceituosa de brasileiros o povo surge do nada tentando demonstrar preocupação por alguma causa nobre.
Faltou adicionar o adjetivo hipócrita nessa lista de qualidades do brasileiro.
Pessoal, vocês tem toda razão.
Outro exemplo do poder do lado negro (rsss…).
Acabaram com a CPMF justificando que os preços iriam cair verticalmente. Alguém viu ou sentiu este resultado positivo?
Mais uma vez, somente os grandes foram os beneficiados. CPMF, até traficante pagava… E agora? Lava-se o dinheiro mais facilmente e de forma mais barata?
Melhor teria sido reduzir o IRPF pela metade e dobrar a CPMF. Mas eles acharam que isso não teria graça nenhuma…
Abraços.
Brasil exporta minério de ferro e compra a tonelada de trilho por um preço 8 vezes maior da China; vende o níóbio ao preço ditado pela oligarquia inglesa; poderia vender energia elétrica de usinas nucleares mas parece que vai vender mesmo é minério bruto. E o pior de tudo, prá onde vai o dinheiro?
Quem é que manda nessa…. de país?
A quem esses políticos representam?
Parece que as respostas estão mesmo é no livro Máfia verde de Lorenzo Carrasco.
Não estou ganhando nada com isso, mas prá quem interessar, está aí:
Capax Dei Editora Ltda., na Rua México, 31 sala 202 – CEP 20031-144 – Rio de Janeiro / RJ – Telefax 0xx21-2510-3656 – e-mail: msia@msia.org.br.
Com certeza Bosco
Se o Brasileiro nao fosse tão bundão, quem sabe a corja de brasilia teria medo do povo.
.
O exemplo do minerio de ferro é um otimo exemplo, somos o MAIOR EXPORTADOR de minerio de ferro do MUNDO, e temos que comprar aço dos EUA ahahahahhahahahahhahahahah
.
Como o grande bosco disse, vende logo essas porcaria que gente de fora com certeza há de nos tratar melhor!!
Em 1966, quando inauguramos o Porto do Tubarão, em Vitória, inauguramos também as primeiras usinas de pelletização do minério de ferro.
Mas o que seria um primeiro passo, ficou nisso.
A pelletização dá uniformidade ao minério, facilita o arqueamento dos navios, o manuseio etc.
Mas continua sendo matéria prima.
Temos que brigar com a Austrália, é verdade, mas oneramos tanto nosso processo produtivo, que não conseguimos sair da venda da matéria prima para a de aços planos.
Há 45 anos atrás, ficava espantado com a capacidade do Japão, de produzir recordes e mais recordes de aço, com o nosso minério de ferro.
Hoje, o destino da admiração passou para a China (sou obrigado reconhecer).
Mas vejo a inteligencia no procedimento do Japão – tirou a indústria primária do seu território e mandou para a China.
Vejo também a inteligencia do Gerdau (Johan Peter), que, há 40 anos implorava alívios do governo federal, transferir a maior parte de sua produção de aço para os Estados Unidos, mediante compra de usinas lá.
E os demais minérios, vão ser como o nióbio?
Na Segunda Guerra Mundial, os navios americanos e ingleses aportavam em Guarapari e retiravam areia monazítica para – lastro dos navios. Ora, era para fazer água pesada para fabricação de …
E os bestas aqui continuamos, tal e qual Jeca Tatu antes do Biotonico Fontoura.
Vender minério de urânio pode ser uma questão de segurança nesses tempos de terrorismo e bombas sujas. Mais fácil é vender urânio já enriquecido pra um banco internacional de materiais radioativos, como a Rússia propôs ou com acordos bilaterais como temos com a Argentina. Se tivermos o poder, teremos de arcar com as responsabilidades tb.
Malditas ONGs contra a exploração logo se manifestarão.
Justo elas… ONGs com militantes, sediadas e financiadas por países pontilhados de usinas nucleares (e armas nucleares também).
Para eles, energia nuclear é coisa deles, os outros que fiquem sem acesso ao seus benefícios.
Não sabia que os Municípios e Estados não recebiam royalties nessa área. O Governo de Brasília nos trata como colônias, onde ela é a metrópole.