Tradução e adaptação: E.M.Pinto
Plano Brasil
Por vários anos, a CMN Normandia desenvolveu capacidades de engenharia de furtividade, para navios e sistemas. O resultado deste trabalho surgiu recentemente com um novo conceito de construção, o modelo será apresentado pela primeira vez na IDEX em Abu Dhabi.
A corveta 65S Combattant atualmente em estudo de viabilidade e de pré-desenvolvimento. A corveta possui 65 m de comprimento e tem um projeto feito para atender as exigências de um navio totalmente furtivo. Parte dos desenvolvimentos foi responsabilidade de um grupo d eengeneiros da RCM, bem como estudos realizados pela empresa em parceria com as estruturas Ineo Cherbourg Defens e Chelton Cobham, IC e Cassidian.
O navio possui sistemas de antenas embutidas na superestrutura, a Cassidian assinou em 2010 no Euronaval um acordo que visa a integração de radar ( Cmast- Mastro de sistemas integrados) , interceptores e radares de comunicação, otimizando o desempenho dos sensores, os estudos de acessibilidade, além disso o grupo será responsável pelo desenvolvimento de ferramentas de intervenções necessárias para a manutenção preventiva e corretiva.
A Ineo e a Cassidian, são responsáveis pelo desenvolvimento do Cmast para a corveta que inclui um radar 3D TRS 3D interceptores de rádio frequência (5800 Cassadian), um sistema Artemis IRST (Thales), bem como um radar com capacidade LPI (Low Probability of Intercept).
As instalações incluemsistema multi-sensor detector Ceros 200 da Saab e dois lançadores de chamariz Sylena (Lacroix).
A corveta será equipada com sistemas para lançamento de 8 mísseis superfície ar Mica VL (MBDA), uma torre de 57 mm (BAE-Bofors) e dois canhões 12,7 mm e 30mm integrados na superestrutura, atrás de portas retrateis. A corveta foi concebida para efetuar missões de inteligência e espionagem bem como operações de forças especiais, para isto, possui um sistema de lançamento de barcos e equipamentos de aviação, em particular para a operação de VANT.
Com a Corveta 65S a CMN espera oferecer um navio modular adaptável a cada necessidade específica das diferentes marinhas, o novo conceito também beneficia as pesquisas e os desenvolvimentos para novos projetos.
Nota do Editor
A primeira vista o projeto se assemelha ao programa Sueco Visby, pioneiro e muito avançado, bem como, bastante armado qualitativa e quantitativamente para um navio desta tonelagem.
Como patrulha a corveta da CMN está bem armada, porém poder-se-ia incluir ai uns 8 lançadores de mísseis anti-navio, bem como torpedos leves tipo Eurotorp TP 90.
E.M.Pinto
Interesante ver a Thales Francesa nesse projetos tao importantes
e por isso DCNS foi uma boa escolha ,e continuara sendo
se opitamrmos pelas fragatas tbm
Tudo gera calor. Mísseis infravermelhos vão acertar em cheio.
Tem também a plotagem por imagem.
É isso aêh KLM, eu ainda prefiro os projetos militares dos francos e dos Rússos, lá no final dos Chineses; nessa ordem.
O que é a cultura naval de um povo! Diferente do Brasil, a França sabe muito bem a importância dos equipamentos navais para a soberania e progresso de seu país. “Novos conceitos” são concebidos, sua indústria naval é competitiva (de forma mais abrangente incluindo a contrução do Queen Mary 2) e está sempre se aperfeiçoando.
Sei que não faz sentido comparar um país como a França com um país como o Brasil em termos navais e tecnológicos, mas pelo menos se tratando de meios navais o Brasil poderia ter mais dignidade frente ao europeu, por se tratar de uma nação marítima.
As corvetas recebem a atenção que merecem nesse projeto, ja que não podem ser esquecidos por causa do progresso das outras classes de navios, ainda mais considerando sua importância para países com poucos recursos para adquirir uma fragata por exemplo.
De que país é essa CMN Normandia???
Seria um bom complemento para as fragatas de 6000t, substituindo no futuro as Inhaúma e a Barroso. E sonhando, talvez com um alto grau de sistemas nacionais, com o MAN-1, um A-Darter de lançamento vertical, e outros que poderiam derivar da fragata.
[]’s
A CMN é uma empresa francesa, os projetos dos nossos navios patrulha classe grajaú (gururú) e NAPA 500 Macaé são orinudos desta empresa.
A CMN ( França) junto com a ENGEPROM ( Brasil) projetaram e desenvolteram as corvetas classe Baynunah dos Emirados arabes unidos BR 70 e 90 http://planobrasil.com/2010/09/23/corveta-combattante-br70/
grande abraço
E.M.Pinto
Por que será que o Brasil não tem pretensões de adquirir a BR 70 ou mesmo a BR 71?
A única falha desse corveta é a falta de sistemas de combate anti-submarino. Será que poderia ser resolvido?
Mais um beo modelo de pratilheira que pode ser adquirido pela armada brasileira. Se podessemos tentariamos desenvolver em forma de parceria o projeto.