Revolta árabe pode ser a primeira grande vitória diplomática dos EUA, diz francês Bertrand Badie

http://extras.mnginteractive.com/live/media/site21/2011/0128/20110128_104411_APTOPIX%20Mideast%20Egypt%20Prote_500.jpgSugestão: Gérsio Mutti

Em sua 12ª visita ao Brasil, o francês Bertrand Badie, especialista em relações internacionais e conflitos, recebeu o GLOBO na Embaixada da França em Brasília. Autor de vários artigos sobre manifestações populares, Estado e legitimidade no mundo islâmico, o catedrático de Relações Internacionais da Fundação Nacional de Ciências Políticas de Paris afirma que as manifestações no mundo árabe podem se difundir pela identificação de outras sociedades que vivem sob autocracias modernizantes, gerontocracias, ou que se reconheçam na humilhação de governos duros.

Ele diz ainda que os Estados Unidos serão afetados pelos tumultos na região e, por isso, já estão mudando a sua política radicalmente.

As manifestações no mundo árabe vão se espalhar?

BERTRAND BADIE: O vetor da difusão é a identificação. O fato de essas revoluções terem enfrentado regimes de mesma natureza, autocracias modernizantes consideradas invencíveis e invulneráveis, e que foram sacudidas com tanta facilidade no regime de Ben Ali (Tunísia), faz que as outras, em primeiro lugar o Egito, mas também Argélia e Iêmen, possam observar este mesmo fenômeno de identificação. A gerontocracia também deve ser considerada. A Tunísia foi dirigida – o Egito ainda é – por octogenários, por velhos. No mundo árabe, onde a juventude tem tanta importância, a velhice do ditador é símbolo de afastamento mais forte em relação à população. Há ainda a identidade da humilhação.

Que consequência teria sobre o processo de paz no Oriente Médio um governo no Egito menos propenso ao diálogo com Israel?

BADIE: O Egito é um vizinho, assinou um tratado de paz com Israel. Teve um papel essencial nos últimos anos de apoio a uma lógica de estabilização regional, ainda que este não seja um fenômeno neutro. Em outras palavras, o Egito ajuda Israel. O regime de Mubarak é um auxiliar da política israelense e um instrumento de legitimação da sua intransigência. O governo de Israel tem bons motivos para estar preocupado, porque, qualquer que seja a solução pós-Mubarak, certamente não lhe será tão favorável.

E os Estados Unidos?

BADIE: Também estão inquietos os Estados Unidos, que precisam dos egípcios, e, por isso, estão bem mais prudentes. O governo Obama tem por principal preocupação organizar, enquanto ainda é tempo, uma transição com o regime de Mubarak, de modo a assegurar que o seu sucessor continuará favorável à política americana e à israelense.

Leia a íntegra na edição digital do GLOBO (exclusivo para assinantes)

FONTE: O Globo

24 Comentários

  1. Alguém me explica como isso resulta numa vitória dos EUA?

    O sociólogo e comentarista americano Immanuel Wallerstein publicou ontem um artigo sobre essas revoltas. A conclusão dele é de que o maior perdedor nessa onda árabe são os EUA; os maiores vencedores são o Irã e a Turquia (especialmente o Irã).

    http://www.iwallerstein.com/the-second-arab-revolt-winners-and-losers/

    Se houver interesse dos bloggers do Plano Brasil em publicar o artigo, eu posso traduzi-lo.
    Rafael.
    Se tiveres disponível, opode traduzir que eu publico, obrigado.
    Quanto ao texto, não é charada, a matéria completa está no globo, estou tentando obter autorização para replicá-la.
    Sds
    E.M.Pinto

  2. UÉ…NÃO ENTENDI?
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    Faltou no texto, a parte que deveria falar em que circunstância, este movimento que está acontecendo lá no oriente médio(Egito,Tunísia,Jordânia,…etc),irá ajudar a diplomacia americana?
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    Será que este texto é uma daquelas charadas que vez em quanto aparece por aqui?

  3. A Segunda Revolta Árabe: Vencedores e Perdedores
    De: Immanue Wallerstein
    Publicado em: 1/2/2011
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    A Revolta Árabe de 1916 foi liderada por Sharif Hussein bin Ali para a independência árabe em relação ao Império Otomano. Depois de 1945, os muitos estados árabes se tornaram gradualmente membros independentes das Nações Unidas. Mas na maioria dos casos suas independências foram cooptadas pelos Estados Unidos como o sucessor da Grã-Bretanha enquanto poder dominador estrangeiro, com a continuação de um papel menor da França no Magreb e no Líbano.
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    A segunda Revolta Árabe tem se fermentado por uns anos, já. Ela foi espoerada pelo levante bem sucedido de jovens tunisianos no mês passado. Quando pessoas jovens arriscam suas vidas para se levantar contra um regime autoritário ultracorrupto e consegue de fato depor o presidente, há que se aplaudir. Não importa o que haja depois, esse foi um bom momento para a humanidade. A questão sempre é: o que vem depois?
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    Na verdade, há duas questões. Como foi que esse levante foi bem-sucedido, quando muitas outras tentativas em muitos outros países não o foram? E, então, quem serão os vencedores e os perdedores na Tunísia, ou em outros cantos do mundo árabe, ou no sistema-mundo?
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    Não é fácil se rebelar contra um regime autoritário. O regime tem armas e dinheiro à sua disposição, e normalmente ele pode simplesmente reprimir tentativas de desafiá-lo nas ruas. Atos simbólicos, como a autoimolação de Mohamed Bouazizi, um jovem mascate numa cidade remota da Tunísia, em protesto contra atos arbitrários de agentes do regime, pode inflamar outros a protestar, como ocorreu na Tunísia. Mas para esse ato levar à derrubada de um regime, é preciso haver fissuras nesse regime.
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    Neste caso, claramente houve fissuras. Nem o exército nem a polícia estavam prontos para atirar nos revoltosos, deixando esse papel apenas para a guarda presidencial de elite. Isso não foi o bastante, e o presidente Zine el-Abidine Ben Ali e sua família tiveram de fugir, conseguindo achar refúgio apenas na Arábia Saudita. Que havia fissuras no regime mostra-se claramente no fato de que as figuras mais influentes do partido de Ben Ali, tentando sobreviver à tempestade, se certiricaram de prender Abdelwahab Abdallah, uma figura chave no aparelho de coerção de Ben Ali, antes que ele os prendesse. Lembrem-se como, depois da morte de Stalin, seus sucessores imediatamente prenderam Lavrenti Beria pela mesma razão.
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    Claro, depois que Ben Ali fugiu, o mundo todo aplaudiu, com as únicas exceções de Kaddafi da Líbia e Berlusconi da Itália, que continuaram a defender as virtudes de Ben Ali. O principal defensor estrangeiro de Ben Ali, a França, sentiu-se suficientemente envergonhada como que para confessar seus “erros” de julgamento. Os Estados Unidos, tendo deixado a Tunísia aos cuidados supostamente seguros da França, não se sentiram na necessidade de se desculpar de forma parecida.
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    Como todos notaram, o exemplo da Tunísia encorajou a “rua árabe” em outros lugares a seguir um caminho parecido – mais notavelmente, no momento, o Egito, Iêmen e a Jordânia. Enquanto escrevo, não se tem certeza se o presidente Hosni Mubarak do Egito será capaz de sobreviver.
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    Agora, quem são os vencedores e os perdedores? Não saberemos até no mínimo seis meses, talvez mais tempo, quem de fato virá a tomar o poder na Tunísia, no Egito ou mesmo em todo o mundo árabe. Levantes espontâneos criaram situações como a da Rússia em 1917, quando, como na famosa frase de Lenin, “o poder está nas ruas”, e portanto uma força organizada e determinada pode tomá-lo, como os Bolcheviques o fizeram.
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    Mas a situação real em cada estado árabe é diferente. Não há, hoje, um único estado árabe que tenha um partido fortemente organizado, secular e radical como os Bolcheviques, prontos para tentar tomar o poder. Há vários movimentos burgueses liberais que gostariam de ter um papel maior, mas poucos deles parece ter uma base de apoio importante. Os movimentos mais organizados são os islamistas. Mas estes movimentos não são de uma só cor. Suas versões de um estado islâmico variam de um estado relativamente tolerante para com outros grupos, tais como existem hoje na Turquia; a uma versão mais dura de Shária [lei religiosa do Alcorão], como a que o Talebã impôs no Afeganistão; até a variedades intermediárias tais como a Irmandade Muçulmana no Egito. No que concerne aos regimes internos, os resultados são indeterminados e cambiantes. E portanto quem vence internamente é extremamente incerto.
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    Mas e quanto a potências estrangeiras, que estão fortemente envolvidas em tentar controlar a situação? O principal ator externo são os Estados Unidos. O segundo é o Irã. Todos os outros – a Turquia, a França, a Grã-Bretanha, a Rússia, a China – são menos importantes, mas ainda assim relevantes.
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    O maior perdedor da segunda Revolta Árabe são os Estados Unidos. Pode-se ver isso pela incrível vacilação do governo dos Estados Unidos no presente momento. [Ao definir quem são seus maiores parceiros], os Estados Unidos (como toda outra grande potência no mundo) colocam um critério acima de todos os outros: quem é cooperante com ele. Washington quer estar do lado do vencedor, desde que o vencedor não lhe seja hostil. O que fazer numa situação como a do Egito, que no presente é um quase um estado cliente dos Estados Unidos? Os Estados Unidos estão reduzidos a pedir publicamente por mais “democracia”, não-violência e negociações. Por trás das cortinas, eles parecem ter dito ao exército egípcio que não envergonhem os Estados Unidos, atirando em muitas pessoas. Mas pode Mubarak sobreviver sem atirar em muitas pessoas?
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    A segunda Revolta Árabe está ocorrendo no meio de uma situação mundial caótica em que três características predominam: uma queda na qualidade de vida de pelo menos dois terços da população; aumentos revoltantes nas rendas de um estrato social relativamente pequeno de ricos; e um sério declínio no poder efetivo da dita “superpotência”, os Estados Unidos. A segunda Revolta Árabe, seja lá como termine, vai erodir mais ainda o poder dos Estados Unidos, especialmente no mundo árabe, precisamente porque, hoje, a única base segura de popularidade política nestes países é a oposição à intrusão dos Estados Unidos em seus affairs internos. Mesmo aqueles que normalmente querem e dependem do envolvimento dos Estados Unidos estão achando politicamente perigoso continuar assim.
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    O maior vencedor estrangeiro é o Irã. O regime iraniano é, sem dúvida, visto com suspeita considerável [pelos árabes], em parte porque ele é um país não-árabe e xiita. Foi, no entanto, a política americana que deu ao Irã seu maior presente: a retirada de Saddam Hussein do poder. Saddam tinha sido o inimigo mais firme e eficiente do Irã. Os líderes iranianos provavelmente recitam uma bênção por dia a George W. Bush por essa maravilhosa prenda. Eles construíram, a partir desse presente, uma política inteligente pela qual eles têm se mostrado prontos a apoiar movimentos não-xiitas como o Hamas, desde que eles se oponham fortemente a Israel e à intrusão americana na região.
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    Um vencedor de menor porte é a Turquia. A Turquia foi por muito tempo uma maldição para as forças populares do mundo árabe pela dupla razão de que ela era a herdeira do Império Otomano e porque ela era intimamente aliada aos Estados Unidos. O atual regime popularmente eleito – um movimento islamista que não busca impor a lei de Shária em toda a população, mas simplesmente droit de cité para observância islâmica – tem se movido no sentido de apoiar a segunda Revolta Árabe, mesmo com o risco de comprometer suas relações, antes boas, com Israel e os Estados Unidos.
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    E, é claro, o maior vencedor da segunda Revolta Árabe serão, com o tempo, os povos árabes.

  4. Vitoria dos EUA é?Acho que eles estão mais preocupados do que otimistas…Vitoria sim dos anseios do povo Arabe ue não aguentam mais de tanta intransigencia e ortodoxia.

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    Interessante, os USA apoiaram as ditaduras que agora estao em apuros e sao eles(USA) os vencedores??? Essa entrevista ai foi paga so pode ser!!
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    O cara diz ja de inicio: “O vetor da difusão é a identificação.”… exato, a identificaçao com a cultura e o sistema regional e nao ocidental estadunidense… e os USA saem vencedores… HAHAHA!!
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    Depois fala: “O governo de Israel tem bons motivos para estar preocupado, porque, qualquer que seja a solução pós-Mubarak, certamente não lhe será tão favorável.” isso ai quer dizer que nao sera tao favoravel a Israel, e de consequencia nem aos USA, pois nao se pode se menos favoravel a Israel sem ser a mesma coisa contra os USA!! E os USA saem ganhando??? O Globo pilotou a manchete desta noticia ai!!!
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    No final o cara revela que os riscos sao altos:”assegurar que o seu sucessor continuará favorável à política americana e à israelense.”… entao o fim poder ser qualquer coisa, e ja que o regime ditadorial do Egito esta caindo depois de 30 anos de apoio dos USA, significa que as novas relaçoes depois revolta com novos lideres vao considerar os USA como consideram o governo atual, pois este o protegia e apoiava, e os novos lideres nao farao tanta distinçao… e nisso os USA perdem e nao ganham na conversa!!
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    Mais uma da PIG, com uma imprensa nacional assim quem precisa de inimigos!!
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    ARGH, estou vomitando aqui no teclado depois dessa!!
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  6. “Mais uma da PIG, com uma imprensa nacional assim quem precisa de inimigos!!”

    Pelo visto meu caro, a seu ver, a única fonte confiável de informações nesse país é o tal do “conversa afiada” certo?Porque você repete incessantemente os bordões do ex-jornalista Paulo Henrique Amorim.

  7. Deve ser pelo fato dos ianks falarem em democracia p os povos àrabes, eles estão atrasados em + de 30 anos , pelos menos em relação ao Egito. quem tem q ficar feliz são os Palestinos e mt triste os judeus…esperem p ver o tranco q vão levar.a Irman//Mulçumana. Quem viver verá.

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    hms tireless:
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    Entao me explique como é que os USA vencem perdendo as ditaduras por eles apoiadas na regiao… a democracia nao traz as garantias que as ditaduras trazem, eles perderam muito e nao serao o grande vencedor nessa historia toda!
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    A PIG nao conseguiu explica, alias tentou em vao manipular as informaçoes para vender o seu peixe fedido que é a tal da conversa que os USA apoiam as democracias… mas neste caso sao as ditaduras apoiadas por eles que estao caindo, e nao o contrario!
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    Fique ai acreditando neles viu, daqui uns dias estaras babando colorido! HEHE
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    Valeu!!

  9. O que os EUA podem ganhar com essa história é uma reviravolta em sua diplomacia com o Oriente Médio e os países em desenvolvimento.

    Chegará uma hora em que os EUA verão que dependem muito mais do mundo, do que o mundo deles…

  10. Falo isso a mais ou menos 25 anos, os eua são a Alemanha da vez e ai a guerra toda contra eles, estão se afundando a cada decada espero que esta seja a ultima decada em que o tio sam tenha mais direito de opinar sobre o mundo e mandar.

  11. Essa revolta foi insuflada pela INTERNET.
    O povo árabe ficou mais consciente,depois que se abriu para o mundo,através da internet.A internet permitiu na prática a Aldeia Global.

  12. Caro Francoorp:
    Creio que você não entendeu ou fez questão de não entender o que escrevi. Eu teci algum comentário se a matéria estava correta ou não?? fiz alguma observação sobre o papel dos EUA?? Não né! Eu questiono aqui o fato de você repetir aqui uma expressão absolutamente risível e infundada – PIG – a qual todas as pessoas com um mínimo de senso crítico sabem que foi cunhada por setores e sujeitos adeptos da censura, que defendem que o papel da imprensa é ser servil aos interesses do governo e apenas elogiar o executivo e os parlamentares de situação. Mas, pelo visto, também os “Brasileiros Roxos” são adeptos de tal estultice certo?

  13. .
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    hms tireless:
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    “risível e infundada – PIG –”… essa foi forte, como deveria ser chamada a imprensa que manipula a verdade tentando formar opiniões contra os fatos reais, que antes são passados pelos diretores para a aprovação de posições politicas???
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    A única censura ativa no Brasil é a manipulação dos fatos, colocando-os ao próprio interesse politico, todas as ditaduras chamadas “Brandas” faziam assim, na Espanha de Franco isso era endêmico!!
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    O Interesse da imprensa é servir a verdade dos fatos, e não ficar puxando farinha pra la e pra ca de forma servil aos interesses de nações estrangeiras ou grandes empresas lobbystas!
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    Deve-se criticar o governo quando este erra, mas ficar somente criticando mesmo quando faz coisas boas para a vida do povo é injusto e anti-democrático, pois na democracia verdadeira quem faz bem é reconhecido e não rechaçado sempre como fazem a PIG no Brasil! Dar a César o que é de César seria ser imparcial e verdadeiro… mas a Imprensa PIG nacional não é assim!
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    E vejo que os Brasileiros somente nascidos aqui e que amam a Bandeira estrangeira não gostam de criticas, como a palavra PIG, o que demonstra o fundo anti-democrático que possuem, pois tentando calar quem critica pratica censura, e ainda a usa a velha técnica de acusar o outro de fazer aquilo que esta fazendo, desviando a atenção dos próprios atos… velhos métodos utilizados até hoje por quem adora a censura e não suporta a critica democrática!!!
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    Valeu!!
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  14. Duas bobagens propaladas pela imprensa: vitória diplomática dos EUA e revolução insuflada pela tecnologia.
    A primeira não faz sentido porque os EUA são os últimos a querer seus aliados fora do poder naquela região. Ou será que os EUA agora querem a Irmandade Muçulmana no poder? Acho que não. A segunda é a tentativa de desmerecer os movimentos que surgiram. Será que a Revolução Americana (1776), Francesa (1789 ou Russa (1917) foi twitada ou através de torpedos SMS? É dificil de ingolir algumas coisas faladas pela imprensa.

  15. Que os judeus começem a chorar, estão cercados; o Egito e Jordânia serão seus inimigos mornos, e vão ajudar os Palestino no contrabando de armas, até as próprias armas do judeus. Cercadosa pr inimigos quentes, Siria, Libano e o temível HESBOLAH..se cuidem, tenham juizo, saiam das terras Palestinas, esse será sempre o grande mote por trás das hostili// futuras, só assim , saindo das Terras Palestinas e q vai esvasiar o surimento de novos conflitos no OM..Se cuidem, tenham juizo, boa sorte e td essas coisas.

  16. Eu gosto de ir direto a fonte, Reuters e BBC, pois apesar de serem Britânicas, são profissionais, houvem dois lados de um conflito…

  17. “Como deveria ser chamada a imprensa que manipula a verdade tentando formar opiniões contra os fatos reais, que antes são passados pelos diretores para a aprovação de posições politicas???”

    Claro meu amigo! tudo o que imprensa veicula é mentira e manipulação. O mensalão é uma invenção do famigerado PIG(assim disse o grande PHA certo?), assim como o balcão de negócios montado por Erenice Guerra na casa civil. Tudo invenção do PIG para desestabilizar o governo e permitir um golpe de estado apoiado pelos EUA certo? eu será que eu esqueci alguma parte?

    “A única censura ativa no Brasil é manipulação dos fatos, colocando-os ao próprio interesse politico, todas as ditaduras chamadas “Brandas” faziam assim, na Espanha de Franco isso era endêmico!!”

    O raciocínio é aquele mesmo. A notícia somente é fidedigna quando serve para elogiar o governo. Críticas são sempre um fruto da conspiração das elites contra um governo popular. Qualquer semelhança com a Venezuela não é mera coincidência

    “O Interesse da imprensa é servir a verdade dos fatos, e não ficar puxando farinha pra la e pra ca de forma servil aos interesses de nações estrangeiras ou grandes empresas lobbystas!”

    E só existe verdade dos fatos quando for a versão oficial. Qualquer coisa fora disso é mentira e calúnia. O mensalão e a Erenice são provas vivas. No caso do FX-2 qualquer informação vazada que aponte problemas e deficiência no vetor preferido do GF é coisa de vendidos e traidores certo?

    “Deve-se criticar o governo quando este erra, mas ficar somente criticando mesmo quando faz coisas boas para a vida do povo é injusto e anti-democrático, pois na democracia verdadeira quem faz bem é reconhecido e não rechaçado sempre como fazem a PIG no Brasil! Dar a César o que é de César seria ser imparcial e verdadeiro… mas a Imprensa PIG nacional não é assim!”

    Mais da mesma tentativa de tentar sabotar a liberdade de imprensa.

    “E vejo que os Brasileiros somente nascidos aqui e que amam a Bandeira estrangeira não gostam de criticas, como a palavra PIG, o que demonstra o fundo anti-democrático que possuem, pois tentando calar quem critica pratica censura, e ainda a usa a velha técnica de acusar o outro de fazer aquilo que esta fazendo, desviando a atenção dos próprios atos… velhos métodos utilizados até hoje por quem adora a censura e não suporta a critica democrática!!!”

    Quem seriam esses tais “brasileiros que amam bandeiras estrangeiras?”. Confesso que fiquei curioso….no mais você apenas descreve a tática que os autores da expressão PIG utilizam quando praticam seus ataques, verbais ou não, à liberdade de imprensa

  18. HMS TIRELESS…Por sermos Cristãos deveriamos abonar todos os atos de Israel?Amigo nem eles mesmo acreditam em Jesus,o mataram lembra.Somos contra o expansionismo,intransigencia,ortodoxia e xenofobia Judaica assim como fomos contra a aqueles que os perseguiram.Não gostamos do extremismo Arabe e não nos simpatizamos com terroristas.Mas o que tudo isso tem haver?Falar mal das atrocidades cometido por Israel contra Palestinos e Arabes é anti-semitismo?Se for então sou anti-semita convicto.Gosto da Israel que se desenvolve e sobrevive em local arido sem ao menos ter reservas naturais e minerais.Gosto do povo Judeu.Mas quero que politicos Israelenses amanheçam em fragmentos que nenhum legista desse planeta consiga ajuntar para identifica-lo.E o mesmo penso em relação a politica dos EUA e da OTAN.

  19. Não to falando você não maluquinho que, apesar do nick, é muito sensato. Falo de outros foristas que a usam a causa palestina para pregar o fim de Israel.

  20. 1Maluquinho, falou e dise , somos a favor dos Judeus, + deixando os Palestinos em paz, saindo das terras dos mesmos, 2 Estados vivem em harmônia…Viva o Estado Palestino , Liberdade p a Palestina. Q os judeus vivam e deixem os outros viverem.

  21. hms_tireless, ANTI-SEMITISMO é um MANTRA que desde que nasci e creio até meu último dia de vida vou ouvir. A conta de judeus mortos na 2ª GM é de 6 milhões. Até hoje a Alemanha paga indenizações a Judeus e isto é das formas mais variadas, citarei em outra oportunidade. A Rússia perdeu 20 MILHÕES de pessoas no mesmo período e sendo vítima dos mesmo algozes dos judeus. Não vejo o povo russo usando estas lembranças dolorosas pra se fazer de VÍTIMAS. Parabens sr Maluquinho, é justamente o que penso sobre este assunto.

  22. Sou a favor das Palestinas,Judias,Libanesas,Egipicias,Iranianas e elegi a Raina como a minha Rainha rsrs São todos seres humanos e mais ainda farofa do mesmo saco,M da mesma BUZANFA rsrs

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