Ativistas sudaneses disseram nesta segunda-feira que um estudante que ficou ferido em um confronto com as forças de segurança do país no domingo, durante um protesto contra o governo, não resistiu aos ferimentos e morreu.
Mohammed Abdulrahman era aluno da Universidade Ahaliya em Omdurman, cidade perto da capital, Cartum, e palco de confrontos no domingo. Os manifestantes, a maior parte deles estudantes, têm ido às ruas para protestar contra o alto custo de vida e a falta de liberdades políticas e civis no Sudão. Eles querem a renúncia do presidente Omar Al-Bashir, no cargo desde 1989.
Os organizadores dos protestos dizem que o movimento foi inspirado pela onda de manifestações no Egito e na Tunísia e prometem voltar às ruas.
Há relatos de que universidades de Cartum e outras cidades foram nesta segunda-feira cercadas por forças de segurança, e algumas foram fechadas.
Mártir
“Você é nosso mártir, Mohamed Abdelrahman”, disseram ativistas em um grupo do Facebook intitulado “Juventude por Mudanças”, em árabe, de acordo com a agência de notícias Reuters.
O governo não comentou a notícia da suposta morte do estudante. Autoridades dizem ter prendido cerca de 70 pessoas no domingo, mas muitas foram soltas depois. O correspondente da BBC em Cartum James Copnall diz que os protestos ocorrem num momento difícil para o presidente Bashir.
No domingo, resultados de um referendo mostraram que 99% da população do sul do país votou pela secessão da região. Segundo Copnall, caso de fato ocorra, a independência do sul, território rico em petróleo, afetará a economia do norte e o prestígio de Bashir.
é dizer q td começou na tunísia e virpou um tunisumane, o Osmi mubarak q o diga, os pesadelos dos judeus estão apenas começando; se a irman// tomar o poder, com certeza teremos uma nova guerra no OM, envolvendo: Egito,siria, Libano, Jordânia,Palestinos e O temível Hesbolah. Quem viver verá.
Sem chances destes movimentos causarem um futuro conflito com Israel,ao contrario dos movimentos populares com finalidades politicas, esses movimentos no Egito e Tunisia sao movimentos populares por melhores condiçoes sociais.Logicamente grupos mal intensionados tentarao tirar proveito da situaçao,se o povo pemitir ,ele estara assinando uma procuraçao em branco que podera´reverter contra o proprio povo.
E o Brasil ainda quer ir pro Libano?
O que a UNIFIL anda fazendo lá numa hora dessas?
-sem ironia por favor.. vamos tratar seriamente de um assunto serio-