Mectron Inicia negociações com Odebrecht

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Sempre considerada uma das principais empresas de tecnologia do setor de defesa do Brasil a Mectron anuncia finalmente a abertura de negociações com uma empresa do setor.

Muitas empresas internacionais procuraram uma associação com a empresa de são José dos Campos (SP), mas sem sucesso. Entre estas estavam as seguintes empresas: Rafael e Elbit (ambas de Israel)e MBDA, (consórcio Europeu). Também é uma presença constante nos programas de contrapartidas comerciais (off sets) dentro dos programas F-X1 e F-X2 e também participa do programa PROSUB.

Esta participação no programa de submarinos permitiu a aproximação com a empresa Odebrecht. Estão sendo realizados no momento ações de “Due Dilligence” para avaliação de seu patrimônio para uma futura composição entre as duas empresas.

A Odebrecht avança assim na área de defesa a passos largos. Após a participação no programa PROSUB com a francesa DCNS e a formação de uma sociedade com a européia CASSIDIAN (ex- EADS DS) a futura aquisição da MECTRON consolida a sua posição na área d defesa brasileira e internacional.

Os principais programas da MECTRON são:

– MAA1 Piranha Míssil ar-ar de curto alcance;
– MAA A-Darter em associação com a sul-africana Denel desenvolve o míssil ar-ar de guia infravermelha de quinta geração, para a Força Aérea Brasileira e a Força Aérea da África do Sul;
– MAR – Míssil anti-radiação, em desenvolvimento e já adquirido pelo Paquistão e possivelmente a FAB;
-Diversos outros projetos como radares e sistemas embarcados para Forças Aéreas e aplicações civis.

NOTA OFICIAL

São José dos Campos 27 de janeiro de 2011

A Mectron Engenharia, Indústria e Comércio S.A. comunica que mantém negociações visando estabelecer uma parceria estratégica com algumas empresas do setor.

As negociações estão sendo realizadas em caráter privado, ainda sem definição e estarão sujeitas as aprovações necessárias.

Novas informações serão anunciadas oportunamente, de acordo com a evolução deste processo.

Sobre a Mectron

Nascida em 1991, da associação de cinco engenheiros formados pelo ITA, a MECTRON atua como integradora de sistemas complexos para os mercados de defesa e aeroespacial, desenvolvendo e fabricando produtos de alta tecnologia e altíssimo valor agregado, tanto para uso civil como militar.

Fonte: Defesa@Net

21 Comentários

  1. Agora missil home do Brasil vai para frente. O pessoal da Mectron dois deles são da antiga Orbita (da Engesa para quem não sabe), gente extremamente patriota. Por esta razão na cederam aos encantos das estrangeiras.

  2. Essa aquisição por parte da Odebrecht eu vejo como natural e vantajosa para ambos:

    A Odebrechet , entrará com mais força na área de Defesa;

    E a MECTRON, terá os benefícios de uma empresa de grande porte, com sua estrutura físico-financeira.

    Além do fato que essa empresa não irá parar nas mãos de Europeus ou Israelenses.

    Para completar: NÂO SE ESQUEÇAM DA AVIBRÁS!!!!!!!

    []’s

  3. Nick,
    Em off corre no circulo militar que a Avibrás será a nova ENGESA. A aquisição de capital da empresa por parte do governo federal não foi sem motivo, se fosse salvar a empresa, bastasse eles injetarem $$ assim como foi o PROER.
    Somente não consigo entender o porquê disto, já basta o peso da IMBEL, precisamos é de mais empresas nacionais com encomendas vultosas, desburocratização na venda de material de defesa, acabar com a elevada carga tributária que existe sobre estes, destinar verba em constituição para pesquisa e desenvolvimento, com parcerias empresas+universidades+governo entrando com parte de subsídio, não pode deixar de mencionar que a compra de material no exterior somente se for para desenvolvimento de conceito de emprego e com off set (parcialmente já executado).

  4. Muito bom, a odebrechet é hoje uma gigante multinacional da construção civil, capaz de agregar grande poder de fogo à área de defesa sem ser imcomodada financeiramente por estrangeiros, muito pelo contrário, essa área de defesa vai projeta-la mais ainda como multinacional, podendo dar voôs mais altos. Com seus conhecimentos no prosub através da TT com os franceses e a aquisição da mectron estamos vendo o país entrar definitivamente como ator principal na industria de defesa.

  5. Não vou dizer que foi vantajoso para a Mectron.
    Mas seria bem mais interessante se a Odebrecht comprasse a Aeroeletrônica e a Ares, nacionalizando-as.

    Acreditem, dinheiro eles têm…

  6. Acho q no futuro a Odebrecht vai participar do programa espacial brasileiro. Cada vez mais ela se envolve com programas militares e está buscando o know-how tecnológico das empresas do setor. Vai acabar investindo em tecnologia aeroespacial e formar parceria com empresas de telecomunicação para lançar satélites muito mais barato de Alcântara. É o caminho e parece ser sem volta.

  7. PAÍS DAS RAPOSAS.
    .
    Como escrevi antes aqui,temos muitas empresa âncoras em potencial:Odedrechet,votorantim,vicunha,bradesco,itaú,….,grupo silvo santos-rsrsrsr(bricaderinha!).
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    Mais falando sério;os empresários brasileiros,não são nada bobos;creio.
    Eles como conhecem muito bem este país,só querem ver se o negócio é para valer para pular dentro e até o momento, muitos estão encima do muro.
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    Há!…esqueci do nosso garotinho de ouro,o tal H. Batista!

  8. “A Odebrecht S.A. é um conglomerado brasileiro que atua em quase todo o mundo nas áreas de construção e petroquímica”.
    Controla a Braskem, maior empresa petroquímica da América Latina.
    e tem faturamento de 61 bilhoes (2006)
    ELA tem dinheiro para investir e o melhor
    “”É UM AGLOMERADO BRASILEIRO DE CAPITAL (FECHADO)””…
    em fim uma boa noticia…

  9. Uma pergunta ao nosso amigo e sempre bem informado E.M.Pinto, se finalizado o FX-2, e se transferida a tecnologia como prometida, essa creio eu, não será repassada a Aeroeletrônica e a Ares, visto que ambas, pertencem agora a Elbit Systems ?

  10. No caso da Avibrás , esta está fazendo pressão sobre o governo federal para que este se decida quanto ao financiamento do ASTROSIII. Resultado , demissão de 50 cabeças.

  11. Minha dúvida. Não teria capital e interesses extrangeiros obscuros por trás desse repetino interesse da Oderbrecht pela área de defesa? Lembre que os franceses impuseram o nome da Oderbrecht como a construtora brasileira responsável por construir o estaleiro para os subs.

    O fato é que o mercado brasileiro é a bola da vez na aquisição de material de defesa e está todo mundo se organizando para receber parte desse bolo. Nada ,mais justo, mas acho que, nesse caso da Oderbrecht,tem mais coisa que o que aparenta…

  12. Prezados boa noite (Sábado quente chuvoso em Sampa até está me lembrando Santarém)
    Gallito, quando o governo federal adquiriu parte da Avibrás, isto fez com que o goferno se torne o primeiro a ser contatado em caso de venda, com prioridade para este.
    De agora em diante para a Avibrás ser vendido, ou ela é vendida ao governo ou este dá o aval para a sua venda a quem quer que seja.
    Mas é como disse um dos amigos…é presão para que a grana seja liberada o quanto antes, eu pessoalmente não faria nada diferente disto, afinal para dar salário aos sangue-sugas o congresso vota rapidinho na calada da noite na virado de ano, mas quando se fala de salvar centenas de empregos e uma empresa que contribui para o engrandecimento do Brasil no exterior e para a sua defesa, bem aí os caras de botão na lapéla do terno ficam de frescura…

  13. Amigos, essa associacao Od/Mec tem um forte aroma de desdobramento/consequencia do FX2 e ateh do PAEMB, pois melhor estruturah a Mectron para receber tecnologias a serem eventualmente transferidas por quem quer que venca as concorrencias.
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    Alem disso, os novos cacas FX representam perspectivas de ampliacao de encomendas e, em outro nicho, o mercado interno de misseis navais tambem pode crescer, por conta da ampliacao da frota da MB.
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    Tudo isso pode viabilizar/acelerar P & D e gerar vendas agressivas e gordos lucros para a Mectron e sua promitente parceira.
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    Sobre a participacao da Od no PROSUB, sei que ela ocorreu por indicacao do Gov Brazuca, acatada pela DCNS (claro, apos meticulosa analise de confiabilidade e viabilidade economica).
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    Foi uma forma subrepticia do GF escapar de desgastes e criticas da imprensa e dos lobbys concorretes, fazendo parecer que a construtora fosse escolha apenas dos franceses.
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    Agora, a parceria com a Mectron parece explicar-se na medida em que ja deve ter muita coisa previamente costurada nos bastidores entre a Od e o GF/MD. Esse tipo de trama tornaria essa associacao assaz apetitosa ($$$$!!).

    Eh curioso o fato do Grupo Od, que ja tem expertise em areas como a engenharia e petroquimica, passar a poder desenvolver (alem da experiencia com a MB) conhecimentos de explosivos, sistemas de guiagem e propelentes `a base de hidrogenio/helio (ou ateh solidos).
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    Daqui a pouco a Od pode ficar com uma cara tipo GE, que fabrica turbinas,locomotivas, lampadas, eletrodomesticos, equipamentos hospitalares, gera e transmite energia nuclear/solar/gas, etc (eita, acho que nessa comparacao eu enchi demais a bola da construtora e forcei a barra!! rsrsrs).
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    De toda forma, alem do din din a Od tem meios e modos negociais que podem ser complementares, potencializando a performance da Mectron e agregando valor aos seus produtos.
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    Outro dado interessante sobre essas movimentacoes empresariais eh que o Jojobim vem falando em incetivos fiscais, desoneracoes e facilidades para (re)criar/fortalecer o parque industrial nacional voltado para a area de defesa.
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    Amplexos gerais e boa semana a todos!
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    p.s.: Comandante Claudio Moreno, se sua citacao de Santarem representar alguma raiz com os Estados Unidos do Grao Para, encaminho-lhe as respeitosas saudacoes de um civil Abaetetubense naturalizado Candango!

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