A China em crise?

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Por Cláudia Trevisan

Protagonista da mais espetacular história de emergência econômica de tempos recentes, a China desafiou os inúmeros analistas que nos últimos anos previram que seu desenfreado crescimento seria reduzido por uma inevitável crise financeira. Nenhum deles acertou e a China saiu fortalecida do terremoto que atingiu o mundo em 2008, graças ao peso do Estado e da generosa oferta de crédito que deu origem a milhares de projetos de infraestrutura em todo o país.

Mas um número crescente de observadores começa a se convencer de que a China não poderá escapar para sempre da lógica econômica tradicional e viverá cedo ou tarde uma turbulência financeira, a exemplo do que ocorreu com outros países emergentes no passado. A mais recente indicação nesse sentido veio de uma pesquisa da Bloomberg  com 1.000 de seus clientes que são investidores, operadores do mercado e analistas.

A China enfrentará uma crise dentro de cinco anos, na opinião de 45% dos entrevistados, enquanto outros 40% acreditam que a tempestado virá depois de 2016. Só 7% afirmaram ter confiança de que o país escapará ileso das distorções que ameaçam sua economia.

É paradoxal, mas o pessimismo aumentou com a divulgação do bom resultado do PIB de 2010, que acelerou sua expansão no quarto trimestre, apesar das medidas de contenção adotadas pelo governo. Os analistas viram na expansão de 10,3% no ano uma indicação de que a economia está crescendo além de sua capacidade, o que poderá exigir ações mais pesadas para redução de sua velocidade.

O temor é que a pisada no freio seja muito brusca e provoque um pouso nada suave da segunda maior economia do mundo, com impacto sobre o restante do mundo, incluindo o Brasil. No curto prazo, a maioria dos analistas acredita que o país evitará turbulências e crescerá em 2010 a um invejável ritmo próximo de 9%.

Mas há uma minoria que vê distorções preocupantes, provocadas pela inundação do mercado por dinheiro farto e barato, que alimenta o crescimento, mas também infla bolhas cada vez maiores, especialmente no mercado imobiliário. Mesmo com restrições para compra de imóveis, os preços continuam a subir e o governo prevê que ficarão em média 12% mais altos em 2011.

Entre os céticos está o norte-americano Patrick Chovanec, professor da universidade de maior prestígio na China, a Tsinghua, onde estudou o presidente Hu Jintao. “O crescimento chinês é mais frágil do que parece, porque está baseado em políticas insustentáveis”, disse ele ao Estado em texto publicado domingo, que você pode ler aqui.

Nos últimos dois anos, a quantidade de dinheiro em circulação na economia aumentou em 50% e atingiu a espetacular cifra de US$ 11 trilhões, quase o dobro do tamanho do PIB. O efeito colateral é o aumento do preço dos ativos e da inflação, que ameaça sair do controle. O grande desafio de Pequim em 2011 é segurar os preços sem dar uma freada brusca. A questão colocada por Chovanec é até quando isso será sustentável.

Fonte: Estadão


19 Comentários

  1. A economia chinesa é uma economia de mercado com fortissima intervenção do todo poderoso estado.
    O mesmo estado que permite essa derrama de dinheiro é o mesmo que ira retirar assim que for conveniente.
    O Brasil tem que se preparar para isso e uma das alternativas é um forte investimento em infraestrutura portuaria e transporte ferroviario para tornar nossos produtos agricolas mais competivos.

    A demanda mundial por commodity agricola é tão forte
    que paga o preço estorsivo do transporte no Brasil.
    Essa mamata vai ter um fim
    Ai mora o perigo, pois contiuamos a brincar de faz de conta que não ver.
    Abs

  2. CANIBALISMO DE DRAGÃO?
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    Quando o governo americano inundou e inunda o mercado mundial com dinheiro barato;a China ajudando colocando muito dinheiro à granel também neste mercado, não há outra coisa senão,o malvado dragão da inflação.
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    Esse tipo de dragão,todos nós brasileiros o conhecemos muito bem,e é totalmente diferente do chinês.
    Os economistas há um ano atrás,já especulavam com este cenário para o mundo; e tudo indica que estamos já vendo as primeiras baforadas deste lagartão.
    Segundo o IBGE, o salário de um trabalhador brasileiro, já sofreu em 2010 uma perda de 7% do ganho real devida a esta inflação.
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    O pior de tudo isto,somasse o protecionismo que tende aumentar e a dor de cotovelo que certo país tem, pelo crescimento chinês;com certeza gerará uma guerra entre os mercados com conseqüências imprevisíveis apara todo mundo.

  3. Os dois calcanhares de Aquiles na minha opinião, para o crescimento chinês atualmente, seriam uma abrupta e continuada valorização da taxa de câmbio real chinesa

    , reduzindo boa parte da competitividade comercial dos seus produtos manufaturados de baixa-média intensidade tecnológica (responsáveis por boa parte do aumento da participação comercial chinesa, em transações no mundo);
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    E a inflação dos preços puxados pelas commodities no mercado internacional, causando problemas aos níveis de produção e utilização da capacidade instalada do parque industrial chinês,
    além de contrair a expressiva demanda interna do mercado chinês.
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    No mais, o estudo do crescimento acelerado chinês, deve levar em conta uma série histórica e modelos ou países em comparação.
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    A média da taxa de crescimento do PIB (nominal) da China no período analisado foi de 11,45%, que está bem acima de todos os demais países considerados individualmente ou mesmo quando se consideram regiões como a América Latina e Caribe (3,85%) e a Ásia (7,87%),

    sendo a taxa de crescimento média para o conjunto dos países em desenvolvimento foi de 5,84% entre 1991 e 2003, que é menos da metade da taxa de crescimento média da China no mesmo período.
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    Já de 1980 a 2003 ao se considerar a taxa de crescimento do produto (ou renda) per capita da população, a média dos anos 80 foi de 7,65%, sendo que a média para o período todo de 23 anos, foi de 8,55%.

    Tais números expressam o excepcional desempenho da economia chinesa ao longo das últimas duas décadas, sendo que os anos de 1992 a 1995 foram os de melhor desempenho com taxas acima dos 10% ao ano.
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    Quanto à taxa de crescimento populacional a mesma sai de um patamar de 1,44% ao ano nos anos 1980 para 1,01% quando se considera todo o período, sendo que nos anos mais recentes (pós-2000) tal taxa tem demonstrado uma tendência de queda significativa ficando em torno de 0,70% ao ano. Ou seja, maior disponibilidade de investimento bruto na economia.
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    A formação bruta de capital fixo (Investimentos produtivos) foi acima de 28% na média dos anos 80, e desde então tem verificado um crescimento recorrente nos anos 90 atingindo patamares acima dos 40% nos anos 2002 e 2003.

    O comportamento da taxa de poupança revela comportamento igual à da taxa de investimento (FBKF) no período de 1980 a 2003 saindo de uma média de 35% nos anos 80 para um patamar acima dos 40% na década de 90 e início do novo século.

    Os dados da China para FBKF e poup. quando comparados com os de outras economias em desenvolvimento e/ou emergentes revelam que discrepância favorável à China no sentido de que as taxas de poupança e

    investimentos chinesas têm sido significativamente mais elevadas, potencializando assim taxas de crescimento mais altas.
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    Agora, tem dois economistas, um deles é Giner, que fizeram um estudo em 2004 sobre o caso dos investimentos diretos estrangeiros (IDE), e observaram um crescimento significativo a partir do início dos anos 90, quando o montante era inferior a US$ 3 bilhões, e já na metade da década atingiu um patamar superior a US$ 33 bilhões.

    Estes valores se mantêm relativamente estáveis até o ano de 2001, porém nos anos de 2002 e 2003, a economia chinesa passou a receber IDEs em torno de US$ 47 bilhões.
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    Quanto aos fluxos de investimentos de portfólio, que em geral são mais instáveis e estimulados por retornos financeiros de curto prazo, a oscilação é mais significativa, alternando anos de significativa entrada, como em 2003, com períodos de saída, como acontece entre 1999 e 2002, que envolve os anos pós-crise asiática.
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    Resumindo a análise dos fluxos de capitais para a China, pode se dizer que os IDEs, dentre os diversos tipos de fluxos de capitais, são aqueles que revelam um comportamento capaz de subsidiar a explicação das elevadas taxas de crescimento econômico ao longo das últimas décadas e, em especial, a partir de meados dos anos 90.

    Espero ter ajudado na compreensão.
    Abraços
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    Fontes: ADB (Banco de Desenvolvimento da Ásia)
    WEO – FMI (World Economic Outlook)
    UNCTAD – ONU
    WDI – Banco Mundial

  4. Falar de inflação na china é complicado, mesmo porque a china não é bem uma economia de mercado, trata-se na verdade de uma pseudoeconomia de mercado, uma vez que falamos de um país comunista na essencia, sem um judiciário confiável e um legislativo submisso. Indices de inflação lá são manipulados ao gosto do governante da hora, e ate mesmo pressões governamentais em especuladores são respeitadas pelos mesmos simplesmente pelo medo. Somente não teêm controle sobre as comodites, pois estas são balizadas em bolsas de valores internacionais. Portanto, a não ser que a demanda mundial aumente vertiginosamente estas comodites; como ferro, petróleo, trigo entre outras, que acabam por balizar o mercado quase por inteiro, eles voaram em céu de brigadeiro. Por outro lado, se estas comodites passarem a incomodar os chineses que usam descaradamente a desvalorização do yuan como contra medida, imaginem como estará a recessão no resto do mundo. Com relação ao Brasil, penso que vai sofrer um pouco, mas nem tanto, pois na verdade somos exportadores destas comodites, uma valorização destas gerará um superavit em nossa balança comercial.

  5. Cara, para china quebrar é só EUA, chamar as empresas americanas que dão a maioria dos empregos e Tecnologia para eles!! sabe quando isso vai acontecer nunca!! Mão-de-obra barata, lucro alto, é isso que os EUA querem, pessoas para consumir seus produtos, lá tem de mais.
    A verdade, a tecnologia que eles detem hoje, a maior parte é advinda dos EUA, Japão, Alemanha, etc. Mas os chineses, estão fazendo em tudo a mesma coisa que o japão fez pós guerra, “Tecnologia reversa”, nos produtos, na cara dura, o japão melhorava, a china, só copia mesmo.

  6. esse crescimento da china não dura muito e ela logo tera uma crise sem precedentes que afetara principalmente o Brasil seu principal fornecedor de commodit, mais isso pasa-ra ela cresce-ra menos na casa dos 5 a 8 % e consegui-ra manter o equilibrio…

  7. Exatamente Alexandre, e não sei se soube do balanço feito dentro do G-20, de que a China, hoje, controla aproximadamente 21% dos títulos da divida publica americana, e o Banco Central chinês nada de braçada em 25% das reservas do mundo.
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    Além disso, o país já está pulverizando papéis, tendo comprado 1,1 bilhão de euros da dívida portuguesa, segundo dados da Dow Jones Newswires, alem de ter participado do leilão de venda da dívida pública da Espanha em 14 de janeiro.
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    Não acredito que essas questões podem ser vistas sozinhas, e precisamos levar em consideração, que depois da crise asiática na década de 80, a China não dá ponto sem nó.
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    Com a finalidade de elevar a confiança do mercado financeiro nos países europeus em crise, numa sinalização de que seus riscos-soberanos são “saudáveis” (no mínimo), os chineses conseguem desconcentrar parte dos especuladores a operarem na bolsa de futuros, que migraram graças ao receio com a solvência sobre os títulos europeus.

    Isso tenta evitar uma ainda maior valorização das commodities internacionalmente que desgastariam a demanda interna chinesa. E contribui pra China quando quiser entrar com forte paricipação em investimentos diretos sobre a economia europeia, ponto em que os EUA rejeitariam a estrangeirização de sua capacidade produtiva, como já fizeram quando corporação chinesa tentou adquirir uma instalação industrial de base.

    Além do fato de que os titulos europeus, atualmente, remuneram muito melhor seus credores em relação aos americanos. (Diferença entre os juros real, americano e grego, por exemplo)
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    Já quanto aos papeis dos EUA, a China consegue “sanear” os dólares, de parte de suas gigantes reservas internacionais, já que o excesso de liquidez lançado na economia global pelas injeções monetárias (Q1 e Q2) do FED (Banco Central americano), jogou a enxurrada de dolares que excederam na economia norte-americana em direção aos países emergentes com melhor estabilidade macro-econômica e solvência interna.
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    Agora, como o amigo falou em cima, vendo que a ameaça do Índice de preços agregados (IPCA-chinês por exemplo) é mais difícil pelo fato da economia chinesa ser altamente desindexada haver forte regulamentação sobre o sistema financeiro, e que a desvalorização do yuan continua bem competitiva.
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    Ela poderia suportar e reverter o valor em montante dos titulos mais os bônus pagos da divida publica, em investimentos em infra-estrutura, e políticas Industriais e Tecnológicas com violência.
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    O problema, é que isso fatalmente ia empurrar o preço das commodities, especialmente os alimentos básicos em grãos e cereais, além do encarecimento dos fertilizantes derivados do petróleo.
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    Mas por enquanto, vamos ver até aonde vai a especulação no mercado futuro, e o resultado da quebra de safra do trigo na Austrália (enchentes) e na Rússia (incêndios).

  8. Enquanto a China for um país sério, irá crescer mais do que os outros países. Inflação se derruba com o excesso de produção e de importação, e eles têm dinheiro para importar à vontade. O que poderá quebrar a China ?
    1) Protecionismo de todos os países;
    2) Os EUA criarem o dólar novo, valendo 5 x mais do que o dólar (antigo) para o mundo inteiro. Para os americanos eles trocam 1 dólar novo por 2 dólares (velho).
    Nixon já fez isso, acabando com o padrão dólar-ouro unilateralmente;
    3) Guerras e catástrofes poderão ocorrer,mas essas desgraças seriam imprevisíveis.

  9. Operadores,investidores,analistas,cientistas e economistas,tadinho de voces rsrs seus calculos não surtem efeito a equação é simples,mudaram parametros e conceitos neste seculo.Mais rapidamente que os EUA que de tanto que enriqueceram se tornaram glutões compulsivos a gananciosos por cada vez mais a ponto de fazerem suas coisas fora enfraquecendo assim a industria interna e com os escandalos financeiros entrou numa decrescente sem saida a curto ou medio prazo rsrs Os Chineses vão morrer pela boca.Quem cresce muito consome muito e justamente o ponto fraco deles é a logistica do abastecimento.Cortem esse fluxo e eles se subjugam ou se suicidam arrastando o mundo com eles rsrs Quem viver verá rsrs Escorpião de palitinho é iguaria de Mandarim rsrs

  10. É isso Donatelo, tão preciso e profundo no seu comentário que facilmente percebe-se que vc deve ser economista, sou Odontólogo mas fico feliz em navegar em outros mares principalmente quando encontramos debatedores do seu nível. Já o maluquinho deve ler mais e não subestimar a china, a questão do abastecimento eles já estão alertas, inclusive arrendando terra agricultáveis em grande quantidade no mundo afora, já estão presentes na africa e até mesmo o Brasil já está sendo sondado, são milhares de hectares para fornecer alimentos exclusivamente para eles . Por outro lado, a politica externa chinesa deixou claro que num conflito nuclear com os EUA, a perda de 300 milhões de chineses seria salutar, vamos dizer que seria controle de natalidade kkk, já a perda de 300 milhóes de americanos seria o fim da américa. Vc acha maluquinho, que um regime comunista que solta uma pérola dessas, vai se importar com a morte por fome dos miseraveis chineses? Para eles seria mais uma solução do que um problema.

  11. ALEXANDRE…Do que adianta arrendar terras agricultaveis ate em Saturno se for o caso e que em um momento de conflito estão distantes do meio consumidor?Não adianta nada.O grande dragão Chines que assusta politicos e economistas e faz tremer bolsas e mercados é um alvo facil para um bom estrategista militar.Basta corta-lhes a linha de abastecimento e eles sucumbem rsrsrsrsrs

  12. Tem tanto economista e especialista financeiro que estão é comendo mosca.De uns meses pra ca o ouro vem se sobrepondo as bolsas e investimentos,porque?E recitarão mantras de economes de explicações mas o que se evidencia não veem,principalmente aqui no Brasil que nunca vivemos um conflito em nosso territorio.Papeis,moedas,bens e titulos em um conflito tem valor de zero a esquerda enquanto o ouro tem valor em qualquer tempo.Acordem para o seculo 21 é o seculo da sobrevivencia e seus papeis titulos e etc tem valar perene.Ja bato nesta tecla a mais de ano.E sempre riem de mim.Lembram quando voces todos endeuzavam a CE e achavam que deveriamos implantar o mesmo aqui em nosso continente?Pois é ela esta ruindo,com seus bancos,bolsas e tudo o mais agonizando e ja estão ate pensando em atirar o mundo ocidental em uma cruzada antes que a turba revoltada da plebe lhes devore rsrs O Brasileiro ainda tem muito do que aprender principalmente em geopolitica-economica e defesa rsrs Sabe quem tem a sabedoria?Os antigos que preverão ate mesmo o que não conheciam.

  13. Maluquinho, como já lhe disse, a china tem uma população enorme, cerca de 1300000000 de pessoas registradas, mais 400000 chineses não registrados em virtude da pressão governamental pelo controle da natalidade, sinceramente, é um enorme problema para eles, mas digo-lhe, o regime chines não vai sucumbir se metade desta população morrer de fome, muito pelo contrário. Na India temos uma grande parcela da população que são excluidas, discrimenados e nem por isso a India está sucubindo. Quem conheçe e lê um pouco sobre a cultura milenar chinesa sabe o tanto que aquele povo é valente, são capazes de sobreviver comendo capim e ainda assim progridem. Tolo é aquele que pensa que o pais que tem a segunda maior extensão territorial , a maior população do mundo, as maiores reservas internacionais, o 2° Maior PIB vai cair por falta de abastecimento.

  14. Com relação a comunidade europeia, está ruindo por que é um agomerado de países falidos, somente Alemanha e França estão bem economicamente, e isso todo o mundo sabia já na criação da CE, Por quê a Inglaterra não quis participar? por isso , está nos documentários da época, todos sabiamm dos PIIGS, Portugal, Italia, Irlanda, Grecia e Espanha, Países falidos. E hoje existem outros países falidos que da europa oriental que querem entrar. Não vai dar certo e nada tem a ver com china.

  15. Quem já declina e vai cada vez mais para o fundo poço é a américa e seus aliados da Otan como a inglaterra que já vem cortando até seu orçamento militar, no oriente médio vemos as ditaduras impostas pelo tio Sam caírem e a comunidade mulçumana retomando o poder(se cuida Israel), os PIIGS recorrendo ao FMI, os americanos endividados até o pescoço, sem reservas ,sem poupança interna, com uma dívida de 90% do PIB, falando em estratégia militar, se a china deixar de comprar papéis da divida americana eles quebram, não precisa nem cortar o abastecimento. Por isso tudo é que os BRICs são a bola da vez.

  16. Alexandre acho que voce não entendeu bem minha colocação sobre a China onde voce afirmava que eles estão arrendando terras agritultaveis mundo afora.Afirmei que em caso de um conflito de grande envergadura e se caminha para isso,o mundo ocidental contra eles do que adianta terras agritultaveis distante do centro consumidor,nada,pois provavelmente essa linha de abastecimento sera cortada ou gravemente afetada e se não se alimentarem não terão soldados para combater…Ja a comunidade Europeia entrou em crise quando começaram a adimitir paises do leste europeu que não possuiam uma economia solidificada como os demais.O mesmo cogitaram fazer aqui na America Latina e porque se ajuntar com quem não tem nada a oferecer e somente vira usufruir,é assumir para si proprio os problemas dos outros.Em uma sociedade de economias aquela menos previlegiada tem que receber apoio e sustento das demais senão amigo desanda a amionese e em vacas magras assumir esses riscos é suicidio.Isso não é economes é estrategia de vida meu amigo onde sobrevive o mais forte.Ok

  17. Beleza maluquinho , estamos chegando a um pensamento comum, sua análise sobre a CE é praticamente igual ao que escrevi anteriormente, na questão do abastecimento eu concordo que numa guerra ampla poderia ser interrompido a depender da distância e dos laços entre as nações envolvidas, mas ai vc tb não está me entendendo, os chinas não estão nem ai, com certeza não vai faltar alimentos e insumos para a tropa, nem que pra isso morram metadade da população civil chinesa(de fome). Lembre-se que no mapa geopolitico de ontem, hoje e possivelmente de amanhã, quem quer dominar são os EUA, é só olhar suas bases distribuidas pelo mundo, suas NAEs tb, então admitamos que quem vai combater em casa é a china e não o contrário, e ai a questão da logistica e abastecimento depoem contra o pais invasor. OK

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