Por nova relação, Obama deve visitar Brasil em março

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Viagem do presidente dos EUA ao país ainda não tem dia definido; Dilma Rousseff desiste de ir a Washington; Vinda do líder norte-americano é vista como sinal de aprovação a nova posição do Brasil sobre direitos humanos

NATUZA NERY
DE BRASÍLIA

O presidente dos EUA, Barack Obama, fará sua primeira visita ao Brasil em março. A data ainda está em negociação com o Itamaraty, segundo a Folha apurou. A presidente Dilma Rousseff chegou a confirmar sua ida a Washington entre os dias 12 e 18 do mesmo mês, mas a viagem será cancelada por conta da inversão na agenda.
Obama já havia convidado a petista para uma visita oficial em dezembro, ainda como presidente eleita. Ela, porém, decidiu ficar no Brasil para cuidar da montagem do primeiro escalão de seu governo. O ex-presidente Lula aconselhou sua sucessora a não fazer a viagem naquele momento.
Nos últimos dois anos, houve vários pontos de atrito entre os dois países, como o apoio brasileiro ao Irã, rival declarado dos EUA.
No mundo diplomático, percebe-se um empenho mútuo em dar fôlego novo às relações.
Os Estados Unidos viram com bons olhos a eleição de Dilma Rousseff. E essa avaliação foi reforçada nas semanas seguintes à eleição, após uma entrevista ainda na condição de eleita ao jornal “Washington Post” em que discordou de uma posição de seu país na área de direitos humanos. Ela se referia à abstenção do governo em uma votação na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) que questionava o Irã por violações nessa área.
O Brasil justificou sua posição argumentando ser aquele um fórum inadequado para tratar do tema. “Não concordo com a forma como o Brasil votou. Não é a minha posição”, disse ela à época. “Eu não concordo com práticas que tenham características medievais [no que diz respeito] às mulheres. Não há nuances. Não farei nenhuma concessão nesse assunto.”

BUSH
A aproximação do governo anterior com Teerã sempre incomodou os EUA, terceiro parceiro comercial do Brasil, atrás somente da China e da Argentina. Os sinais de um relativo distanciamento político entre a Casa Branca e o Planalto eram frequentemente percebidos pelos sucessivos adiamentos da prometida visita de Obama ao Brasil.
Seu antecessor, George Bush, dava-se bem com Lula.
O Brasil também expôs suas queixas. Em 2009, ressentiu-se com a atuação de Barack Obama para restituir Manuel Zelaya no governo de Honduras. Reclamou da falta de empenho para restabelecer o líder deposto sob o argumento de que somente a influência econômica dos Estados Unidos poderia pressionar sua volta ao poder.
Nos meses anteriores ao episódio, Lula dizia a interlocutores que desejava receber Obama em Brasília.
Depois disso e do Irã, nem mesmo ele acreditava ser o anfitrião de sua primeira missão no país.
Diplomatas norte-americanos esperam inaugurar, com Dilma, uma fase com mais convergências que divergências.

Fonte: FSP via NOTIMP

21 Comentários

  1. Acho o Brasil deveria negociar que os presidentes americanos que visitam o país, venham só ao Brasil, nada de gira pelo quintal.
    O presidente americano pode fazer uma visita exclusiva ao Brasil, mas se ele prefere um passeio pelas colônias, no problem, temos o resto de século para aguardar.

  2. realmente a rel~ção Brasil eua estão muito desgastadas era visivel no ultimo ano do governo lula e agora cabe a Sra Dilma concertar essas relações ou dixa-la como estão sinceramente nos dois caso acho que continuara a mesma coisa os eua nunca iram mudar sua politica com o Brasil se o Brasil não mudar com os usa deixe que eles tomem o 1º passo depois nos retomamos os flertes e o ‘”LOVE”‘…

  3. Espero sinceramente que os E.U.A,TENHAM MUDADO,mas na pratica tenho visto outra atitude vejam isso amigos,essa matéria seria interessante o blog postar como destaque.

    “EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes, revela WikiLeaks

    Publicada em 25/01/2011 às 07h24m

    José Meirelles Passos

    RIO – Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais. Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área – como a Ucrânia – a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.

    A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 – revelado agora pelo WikiLeaks ao GLOBO. O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.

    Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: “O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial” – ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.

    A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que “embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”. Mais adiante, um alerta: “Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”.

    O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA. Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.

    Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, “devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil”, diz outro documento confidencial.

    Viagem de astronauta brasileiro é ironizada

    Sob o título “Pegando Carona no Espaço”, um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$ 10,5 milhões – enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$ 20 milhões por uma viagem idêntica.

    A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar.

    Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente ‘um pequeno passo’ para o Brasil” – diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.

    http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2011/01/25/eua-tentaram-impedir-programa-brasileiro-de-foguetes-revela-wikileaks-923601726.asp

    Alguém acredita na fábula do F-18 e da transferencia de tecnologia total que eles prometeram!

    OBS:Apesar de gostar muito do F-18

  4. Vem como caixeiro viajante. E de quebra, mais algumas ameaças veladas por conta de SUPOSTOS INTERESSES ESTRATÉGICOS. Dona Dilma, cuidado com o CANTO DA SEREIA!!!

  5. Não percebem nada!

    Não vêm que a Dilma pretende introduzir o PNDH-3 (introduz o aborto legal, prostituição, casamento homosexual, adopção por homosexuais, etc) razão pela qual a Hillary Clynton (que é a favor dessas abrerrações) vei ao Brasil na tomada de posse de Dilma. O Obama vei dar o aval a esse pseudo plano de Direitos humanos.

    Mais informações sobre PNDH-3 http://www.ipco.org.br/home/pndh-3

  6. por min ne obama nem um americano visitaria o brasil o que eles fiserom por nos precionar precionar nada mais
    com obama ou sem obama os americanos acho noes um bando de otario e sempe estamos lanbendo o saco deles mesmo

  7. Os Estados Unidos viram com bons olhos a eleição de Dilma Rousseff.

    .
    É evidente que eles preferiam Serra, o paulista que queria doar nossas reservas de petróleo para companhias americanas.

  8. Melhorar as relações? Essa é boa, ela so ira melhorar quando voltarmos a abanar os rabinhos para eles e dizer sim senhor , nao senhor.Até lá é choque e nao tem como nao ser pois para ocuparmos nosso espaço de direito teremos tomar que nos foi usurpado pelos yanks por dezena e dezenas de anos.tenho dito

  9. ESSE NÃO É O CARA…Hum vem ao Brasil heim.Aconselho-te a pousar em Brasilia.Não pouse no RJ senão vai dar um trabalhão pra poliçada e não vai faltar ovos podrese tomates rsrs e um coro sonoro de UUUUUUHHHHHHH do aeroporto do Galeão ate a clausura do quarto do Hotel Copacabana Palace rsrs Fidel quando veio foi aplaudido e apupado todo o tempo que aqui permaneceu,quanto a ti Obama Bin Laden a reação da Cariocada é imprevisivel rsrs

  10. Quando ele for embora, até a cadeira que ele usar deve ser defunada com alecrim, arruda e guiné, e depois lavada com uma solução concentrada de sal grosso, (para a urucubaca ir embora), eu já acendi minhas velas pro anjo da guarda. kkkk……

  11. A turma fala como se tivéssemos mandado voltar o embaixador brasileiro em Washington. Esse “melhorar as relações” é senha para assumir o papel de subalterno. Os EUA deveriam reconhecer seriamente o nosso tamanho e assumir o compromisso de uma aliança como as q tem com França e Reino Unido. Mantemos a bola do Chavez e Morales no chão, ajudamos no Haiti e até queimamos o filme com o caso do Irã pelo Obama. E na bunada deles não vai dinha? Q porra de opinião pública q não consegue ver além do Oscar e do Iphone…

  12. Já é sabido a anos que os EUA sao contra o projeto de lançadores de satelites do Brasil, e em qualquer pais que venha a concorrer com eles…eles querem hegemonia sobre os outros, más o Brasil pode firmar outras parcerias com outros paises como Russia e China nesta area…os EUA sempre nos boicotaram,nao é novidade!.

  13. Não vejo essa “relação desgastada”, mas simplismente o que sempre foi… NEGLIGENCIADA PELOS EUA!!!

    Sempre fomos tratados como 5ª categoria, ou zona de interesse terceário!!!

    Agora que os BRIKs estão estabelecidos, somos nós, Brasil e a Índia e Rússia para ajudar a contrabalancear a economia frente a China.

    Dos BRIKs apenas o Brasil e Rússia são autosuficientes em energia e matéria prima… Sem falar de indústria punjante, ao contrário das “Econimias Desenvolvidas” que não fabricam mais nada!!!

  14. BRICS…Que sigla interessante rsrs que so existe na ficticia imaginação em que paises com costumes e metodos diferenciados jamais encontraram um ponto incomum para uma efetiva aliança.Quais aceiatariam que um fosse o lider?Não acham que esse suposto descaso de influencia continental não é somente falta de atenção e importancia gringa mas o simples fato de terem o conhecimento que somos a fazenda deles,o quintal deles.onde os aldeiões inferiorizados e carentes são facilmente doutrinados,arregimentados,manipulados,seduzidos,corrompidos ou simplesmente prostituidos!Não temos para onde correr.So se garante isento das garras do lobo quem fecha bem fechadinho com Russia ou China e lhes tem como escudo…Assumir uma posição contraria ao lodo da humanidade é o minimo coerente que nossa estimada Madame pode fazer mas cerrar aliança ampla militar com os Vampiros é mesmo aceitar e submeter-se a continuidade da escravidão.Fechemos com a Russia minha senhora e bem fechadinho apenas não permitindo instalações militares deles aqui e sem a complascencia com a Bolivarianada e toquemos o barco pra frente porque potencial e vontade temos de sobra.

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