UMA HERANÇA MALÍGNA PARA DILMA

http://content-portal.istoedinheiro.com.br/istoeimagens/imagens/mi_9314847492848389.jpgSugestão: Paulo Ricardo da Rocha Paiva para o Plano Brasil

Coronel de Infantaria e Estado-Maior

Quando nossa diplomacia admitiu na ONU os dispositivos impróprios que geraram toda uma polêmica em torno da atual política indigenista, por certo, o honorável Barão do Rio Branco deve ter se revirado em sua tumba haja vista o mal feito sem volta causado à nação, cujos interesses maiores o nobre chanceler tão bem soubera defender nos fóruns internacionais.

Criado o draconiano contencioso indígena, com reflexo negativo em todas as etnias nacionais, o STF falha ao tentar neutralizar o “mau passo” dado na política externa, assim como também não demonstra habilidade plena para fazer reverter tantas demarcações absurdas concedidas durante os três últimos mandatos presidenciais. Quanto às “recomendações de voto” do saudoso Ministro Menezes Direito, apostas ao final de um parecer que pretendia regulamentar aquelas concessões, estas na realidade não são factíveis de efetivação nem a médio prazo, restando admitida a exposição de flanco por quem devia negá-la, a qual pode ser explorada imediatamente por oponentes que não hesitarão em fazê-lo no momento azado.

Atenção! Um grotesco leviatã vem ganhando contornos, sorrateira e subliminarmente, abrindo precedentes e criando vulnerabilidades sem retorno para o Brasil que, na esteira de desatinos irreversíveis, ajusta tratados que nos obrigam a combater ao invés de dissuadir, condenando a descendência a uma luta sangrenta, de longa duração, ancorada na “estratégia da resistência” para enfrentar as ameaças que nos rondam na região norte, porém, absolutamente desigual em meios aeronavais para esboçar a menor reação em disputa que fosse travada pela posse do nosso pré-sal.

Ao observador de percepção mediana, todavia, não escapa o motivo das pressões para se assinar acordos de limitação de armas, nos quais se incluem desde simples mísseis convencionais assim como sofisticados lança-rojões propelentes de granadas, estes utilizados pelas resistências iraquiana e afegã, destruidores de carros de combate e helicópteros. Estes artefatos têm sido os maiores causadores de baixas entre as tropas da “coalizão” que desmantelam seus países, havendo indícios de pressão internacional, até mesmo na OEA, para que sejam discutidos regulatórios inclusive dos limites na produção deste armamento. Qual a razão? Com que finalidade? Está claro: se o monitoramento do petróleo alheio já foi obtido, mesmo apesar destas armas, o que dizer da gerência das águas da Amazônia se não pudermos utilizá-las para manutenção da posse daquele imenso manancial hídrico?

A soberania limitada e a vulnerabilidade bélica, absorvidas de forma subserviente, estão na contramão da visão de estadista do barão, evidenciando um amadorismo absolutamente descompromissado com as responsabilidades que, queiramos ou não, vão acometer o País já alçado entre a 5ª e a 8ª economias no ranking mundial. Este desiderato não pode prosseguir. Está na hora de se fazer resgatar aquele tirocínio largo, pautado na idéia de nação forte e respeitada, de política externa pacífica, mas, sobretudo, de um pacifismo armado capaz de dissuadir ameaças .

O cenário no horizonte, não olvidemos, é espectral! População e território, a Pátria enfim está sob a mira das notórias projeções de poder. Deste porvir incerto, nem mesmo integrar o Conselho de Segurança da ONU nos livrará de surpresas. A propósito, que tipo de garantias poderíamos assegurar no contexto da comunidade global com forças armadas tão dilapidadas? Promover segurança a nível mundial subentende “poder de veto”. Hoje, com que cacife poderíamos vetar qualquer pretensão descabida de um ou mais membros permanentes naquele conselho viciado? Com a palavra a nação iraquiana, que continua sem dispor do armamento de que foi acusada.

Paulo Ricardo da Rocha Paiva

Coronel de Infantaria e Estado-Maior

21 Comentários

  1. “O cenário no horizonte, não olvidemos, é espectral!” Entendi o que o coronel quis dizer, mas poderia ser mais objetivo e escrever menos empoladamente. Deveria também ter mencionado e explicado sucintamente as questões da assinatura da Convenção dos Povos Indígenas e da Raposa Serra do Sol, para que o seu texto pudesse ser melhor compreendido por algum “não iniciado” nessas questões.

  2. Titulo mal escrito… HERANÇA DO PT MALIGNA PARA O BRASIL…é o correto…Dilma é mais do mesmo…agora com o PMDB roubando..sic…mandando mais…

  3. Até agora todas as armas que sofreram algum tipo de limitação ´pela comunidade internacional possuem forte conotação antipessoal, causando sofrimento excessivo e graves ferimentos nos sobreviventes que, não raro, produz seqüelas irreparáveis.
    Exemplos são as armas químicas, biológicas, nucleares, armas incendiárias, de fragmentação, minas terrestres, projéteis expansivos para armas de fogo, etc.
    Não creio que haja qualquer possibilidade de uma arma eminentemente antimaterial, como um lança rojão (e assemelhados) ser proibida ou sofre qualquer tipo de limitação.
    Qual seria a argumentação? Que causa sofrimento excessivo na tripulação? Acho que isto não cola. Mesmo porque ela é igualmente eficaz inclusive contra veículos não tripulados e esta inserida dentro de um contexto em que é usada defensivamente contra um agressor consciente, em seu juízo perfeito, dentro de um veículo blindado, igualmente armado.
    Será??????

  4. Caros co-patriotas,
    Já fui expulso de outras listas por falar claramente o que penso e como gostaria de agir ( e assim o farei quando for chamado)contra os que estão retaliando nosso sagrado território. Índio, caboclo, mameluco, carioca, mineiro, gaúcho, paulista, capixaba, fluminense, em fim é tudo o mesmo: BRASILEIRO!!! E tem obrigação moral de defender a unidade nacional e sua identidade custe o que custar.
    Não sei se posso divulgar o site que o leitor envia msn direto ao seu Senador e Deputado estadual, mostrando que aquí em baixo ele tem alguém que vai cobrar a conta do sangue na porta da casa dele. Se o moderador aprovar eu apresento o link.

  5. Claro que o texto discorre sobre tema muito mais amplo e sensível, mas me ative a um dado interessante comentado no mesmo.

  6. Sobre esse caso, as nossas fronteiras ficaram vulneráveis na parte Noroeste de Roraima. A ONU logo, logo, vai declarar a “Nação” Yanomami. Depois, vai repartir toda a Amazônia e Pantanal com outras nações indígenas, e o Brasil vai ficar do tamanho da Argentina.
    Nós mereceremos, pois não ocupamos as fronteiras amazônicas com cidades. O Regime Militar de 64 fez a sua parte,e muito bem, porém os nossos políticos agem que nem o Carnaval do Oba, Oba. Pessoal, o nosso país está correndo muito perigo de ser esquartejado pelos países imperialistas.
    Precisamos de mísseis e armas nucleares, o mais rapidamente possível, inclusive em submarinos.

  7. ..essa tal rapôsa serra do sol e uma tremenda armadilha p o BRASIL, espero estar errado, + isso e bem possível no futuro ñ mt distante.Temos fazer-nos mt presentes nessa reserva e outras. Sds.

  8. Concordo que restringir o uso destas armas seria impossivel, mas certamente os diplomatas de algumas naçoes libertadoras podem alegar que estas armas sao contra o espirito democratico…
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    Quanto aos indios, eles também sao brasileiros e ninguém no pais aceitaria uma sua independencia. Dar terras garantidas a eles até que pode ser util para a naçao e o sentimento de pertencer realmente à federaçao que tanto lutamos para permanecer unida.
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    O ponto que vejo com preocupaçao é a ingerencia estrangeira nestas comunidades, isso sim seria um problema. Se estes gurpos de ONG’s quiserem convencer os indios a serem independentes e estes acietarem, entao que venham eliminadas as concessoes e permisoes ou algo além disso.
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    Ninguém pode predicar a desunificaçao do territorio da federaçao brasileira, e se assi fizerem, que fiquem na floresta mesmo, mas como adubo natural, pois assim as ONG’s estrangeiras farào crescer a nossa mata ainda mais verde!!
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    Valeu!!

  9. Concordo 100% com o Coronel.
    e adiciono, o governo Dilma, ainda sendo melhor, obviamente, do que houvesse sido um governo tucano-dem(pro-americanos), não garante a soberania nacional.
    A doutrina militar brasileira deve pôr por cima de tudo a produção própria do armamento.
    No caso dos caças por exemplo, chegado o caso todos são embargáveis. Só a produção nacional garante soberania.
    —-
    Com todo respeito e carinho com os índios mas o resto do Brasil a maioria com ancestrais indígenas ou africanos não podemos aceitar que se fale de “nações indígenas”.
    O mesmo vale para o TNP, não dá para ficar esperando para ver o que acontece, é preciso agir.

  10. Só paranóia! Quanta cacoína heim gente?

    Quem mais vai invadir o Brasil? o Chile também? Ou Zimbabue?

    Ninguém hoje como está o mundo tem condições de abrir um flanco de guerra.

  11. Ouso discordar do Coronel, a herança maligna não vai ser para Dilma, vai ser para nossos filhos, netos,para os 190 milhões de brasileiros que vão perder metade de seu território para os pseudos-índios, que por sua vez, serão explorados pelas potências estrangeiras até a última grama de urânio e nióbio, ouro e diamante e demais riquezas.
    Espero que O “salvador da pátria”,o “intelctual” e o “Iluminado” estejam vivos e com bastante saúde, nem que seja lá por volta de seus 90 anos de idade, para serem cobrados pelos crimes que cometeram contra a integridade nacional, que um dia juraram defender.
    Permitisse o Todo Poderoso, que até lá se criasse uma lei de ….
    Bom é melhor parar por aqui.

  12. Só pode ser brincadeira! Um profissional militar escrever desta forma e ainda esperar ser levado a sério. Afirmações extraordinárias pedem provas extraordinárias senão é apenas bravata.

  13. Agora uma coisa há de ser pensada e pesada.
    A quantas andaria o mundo sem que houvesse qualquer tipo de controle e limitação de armamentos, notadamente mísseis balísticos e armas nucleares?
    Já imaginaram se os imperialistas ianks malvados, com a anuência das outras potências, não limitasse o desenvolvimento de armas de destruição em massa e de meios para lançá-las?
    Qualquer republiqueta pode não ter condições de dar o mínimo de dignidade aos seus cidadãos, mas com certeza iria sobrar pra mísseis balísticos, bombas nucleares (que até poderiam ser comprados de terceiros), agentes químicos e biológicos.
    Seria interessante ver o Brasil com algumas centenas de armas nucleares e mísseis balísticos intercontinentais, de médio alcance e de curto alcance.
    Interessante também seria que Argentinos, Chilenos, Paraguaios, Uruguaios, Bolivianos, Venezuelanos, etc, todos teriam estes brinquedos.
    Como seria divertido.
    Temos mesmo que rasgar nossos compromissos internacionais sob pena de não vivermos neste divertido mundo à beira da extinção.
    E claro, se julgamos ter direito indelével a estes armamentos sob pena de não sermos soberanos, forçosamente reconhecemos em todas as outras nações este direito.
    Obs: Nós até que somos dirigidos por políticos de caráter ilibado e altamente comprometidos com o bem comum, mas o mesmo não seria verdade em outras “repúblicas” por aí, e é aí que mora o perigo.

  14. Bosco:
    .
    Seria um mundo sem guerras e sem patroes diplomaticos esse mundo ai.
    .
    Ninguém usaria a guerra como artificio politico ou economico, pois todos teriam as armas nucleares e utiliza-las contra seus vizinhos causaria somente a retaliaçao dos mesmos e de outros da regiao…
    .
    O fim das guerras estaria alcançado, e a diplomacia real, e nao imposiçoes onde a carta militar vem muito utilizada, seria a unica comandante das relaçoes internacionais… seria um mundo de paz!!
    .
    Incrivel mas seria sim um mundo sem guerras, equilibrado pela mutua destruiçao assegurada!! So assim pra humanidade ter jeito mesmo!!

  15. Só vamos ter nossas queridas forças armadas bem equipadas, o dia em que tivermos um militar bem patriota e corajoso no comando do executivo. Ai sim, podemos esperar que ele concretize o fx-2 em uma quantidade bem maior. Saiba também adquirir novos submarinos e porta-aviões para a defesa dos nossos mares e pré-sal etc. Desta maneira poderíamos falar em soberania. concordo com a preocupação do Coronel e acredito em muitas coisas que ele escreve aqui. Entretanto, enquanto continuar essa gentalha por aí que não quer reequipar nossas fas. e querer continuar subserviente a comunidade internacional…. adeus soberania.

  16. Bosco disse:
    25/01/2011 às 14:17

    O que aconteceria nessa hipotética, é que o mundo seria um lugar de várias vozes, e não de apenas 1 ou 2 como é hoje, onde eles mandam e o resto abaixa a cabeça.
    Poderia haver uma guerra eventualmente, mas não seria o fim da humanidade.

  17. Caro Bernardo,
    Como brasileiro e nem estou falando de minha primeira profissão, eu me sinto muito à vontade para lhe perguntar se você é mesmo desta nação!
    Gente que é ignóbil é até possível perdoar e redirecionar o pensamento, uma vez que normalmente estas pessoas, são humildes de pensamento (não crédulos) e sabem usar o bom senso diante de provas contundentes.
    Acaso o senhor já foi naquelas regiões aqui mencionadas? Eu tenho credenciais suficientes para lhe apresentar que se existe algum drogado aqui, certamente não são os que tem a sua brasilidade acessa.
    Não se precisa mais usar as armas para repartir quando se quer…o senhor sabe o que é guerra assimétrica e o que está envolvido nela?
    Brasileiros! O Brasil espera que cada um faça a sua parte!!!

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