FAB e Marinha no FX 2?

http://www.enciclopedia.com.pt/images/AIR_F-18F_Super_Hornet_Landing_lg.jpg
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Sugestão: Francoorp
Texto Francoorp
Muitos colegas ainda falam do FX2 como se fosse somente a escolha de aeronaves para a FAB, mas não é bem assim, a escolha é diretamente valida para a MB também… muito diretamente!!
No ano de 2010, ano em que muitos, eu inclusive, acreditávamos que seria a reta final para o FX2, o Ministério da Defesa lançou uma portaria normativa (regulamenta normas internas das forças) em que ligava definitivamente a escolha do FX2 à MB, mudando completamente o foco do programa, e fez tudo isso de forma OFICIAL e formal.
Assim todo o discurso mudou do dia para a noite, mudou tanto que ainda hoje em 2011 muitos ainda não conhecem esta normativa, continuando com os discursos e planejamentos como se a escolha fosse somente para a FAB, alguns inclusive prospectam uma aeronave para a FAB e outra para a MB, coisa completamente fora da realidade atual… assim trago aos senhores este novo foco para que possam informar-se melhor e conjecturar novas propostas e teorias dentro destas novas informações, onde o caça que a FAB for operar sera também operado pela MB, até segunda ordem obviamente.
A parte que mais interessa da Normativa ao Programa FX2 é curta, direta e concisa, e transcrevo abaixo para que os senhores tenham acesso à consulta:

GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA NORMATIVA No-
1.065/MD, DE 28 DE JUNHO DE 2010
Aeronaves de Caça: Comando da Aeronáutica
1. Coordenar a aquisição de aeronaves de caça F-X2 para a FAB e a MB, nas quantidades, prazos e de acordo com os requisitos operacionais estabelecidos para cada Força Singular.
2. Coordenar a terceirização dos serviços de manutenção de 3º nível para a FAB e a MB, que deverão gerenciar seus respectivos contratos.
3. Coordenar a aquisição de forma centralizada do armamento aéreo de uso comum da FAB e da MB.
4. Estudar a possibilidade de criação de um Depósito Alfandegado (DA), nos moldes dos já existentes, para concentrar os pedidos e o armazenamento de itens para a FAB e a MB.
5. Iniciar estudos para o desenvolvimento de caça nacional, de 5ª geração e múltiplo emprego, em versões tripulada e não tripulada, com possibilidade de parceria com empresa estrangeira, respeitadas as diretrizes da END quanto à capacitação da indústria nacional,
que atenda aos requisitos operacionais da FAB e da MB.
6. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.
Numero: 1065 de 2010
Data: 28/06/2010
Status: Vigente
Tipo de ato: Portaria N
Origem: GAB MIN
Ementa: Aprovar a Diretriz para a coordenação de programas e projetos comuns às Forças Armadas, na forma do Anexo a esta Portaria Normativa.
Indexação:
DIRETRIZ PARA A COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS E PROJETOS COMUNS ÀS FORÇAS ARMADAS
Observação:
PUBLICADA EM 30 DE JUNHO DE 2010, DOU N. 123, S. 1, P. 20/22


Assim vemos que não somente a compra e operatividade da aeronave do FX2 esta ligada diretamente entre as duas forças, mas que também a logística, manutenção, depósitos, mas tudo enfim!!
Qualquer suposição ao de fora desta normativa é ilusão e fuga da realidade do programa FX2, estas são as ordens oficiais, tudo deve ser realizado dentro desta normativa.
Existem certamente pontos escuros nisso tudo, como o silencio a respeito do FX2 por parte da Marinha do Brasil, pois sabemos que somente a FAB esta no centro do furação midiático do FX2, e a Marinha passa por tudo isso praticamente isenta e sem opinião direta sobre o programa… talvez seja até melhor assim, pois este programa já gerou conflitos e manipulações midiáticas Lobbystas de mais para se ter ainda mais uma corporação imersa nessa lama.
Seria mesmo assim interessante ver a Marinha no meio disso tudo, pois como sabemos a MB ficou famosa por dar respostas diretas, precisas e concisas às tentativas dos Lobbys Midiáticos de “Criar o Caso” e lucrar com a discórdia, ódio politico e doutrinamento que espalharam por ai… seria interessante ver o posicionamento decidido da MB na Novela FX2, podendo trazer novas informações ao conhecimento do programa, sendo que a MB não é isenta ou neutra nisso tudo, alias muito pelo contrario, ela é absolutamente dentro do Programa, pois desse FX2 derivara o seu próprio vetor nos Porta-Aviões previstos na PEAMB… e são Dois Porta-Aviões carregados de FX2 navalizados!!
Coloco agora à disposição dos senhores leitores a Portaria Normativa N° 1.065/MD de forma integral para os colegas e visitadores contemplarem, pois este documento é muito importante para a defesa nacional, e não fala somente de FX2, mas aborda vários níveis militares e programas de armas, como padronização da força de Helicópteros, armas leves, Blindados, etc… e passou quase que despercebida pelos aficionados em defesa pela internet em Sítios, Fóruns e Blogs. No final do texto dou ainda mais um pitaquinho…
Ai vai o texto de forma integral, apresentado pelo “Legislador”, figura que passei a colocar em todos os textos relacionados com direito e legalidade aqui no Blog, um pouco de descontração faz parte da vida… boa leitura, e aqui procuro sempre informar o leitor, seja com textos claros e verídicos, como no caso das leis, que com documentários vários… mas agora vamos ao que interessa nesta postagem e boa leitura a todos:

O Legislador:


GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA NORMATIVA No-
1.065/MD, DE 28 DE JUNHO DE 2010
Dispõe sobre a Diretriz para a coordenação
de programas e projetos comuns às Forças
Armadas.
O MINISTRO DE ESTADO DE DEFESA, no uso das atribuições
que lhe confere o inciso I do parágrafo único do art. 87 da
Constituição Federal e tendo em vista o disposto no art. 1o do Anexo
I ao Decreto no 6.223, de 4 de outubro de 2007, resolve:
Art. 1o Aprovar a Diretriz para a coordenação de programas
e projetos comuns às Forças Armadas, na forma do Anexo a esta
Portaria Normativa.
Art. 2o Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de
sua publicação.
NELSON A. JOBIM
ANEXO
DIRETRIZ PARA A COORDENAÇÃO DE PROGRAMAS E
PROJETOS COMUNS ÀS FORÇAS ARMADAS.
O propósito da presente Diretriz é estabelecer instruções para
a implementação das ações relativas a programas e projetos comuns
às Forças Armadas afetos ao Plano de Articulação e Equipamento da
Defesa (PAED), em consonância com o estabelecido na Diretriz Ministerial
no 0015/2009, de 09 de novembro de 2009 – Coordenação de
Programas e Projetos Comuns às Forças Armadas.
Como parâmetros de planejamento, observadas as especificidades
e as peculiaridades de cada Força Armada, deverão ser
consideradas: a Política de Mobilização Nacional, as Diretrizes Governamentais
de Mobilização Nacional, as prioridades e os ditames
estabelecidos pela Estratégia Nacional de Defesa (END), a cooperação
entre as Forças Singulares, a economia de recursos, a racionalidade
administrativa e a integração estratégica e de sistemas.
Na execução dos trabalhos resultantes da presente Diretriz
haverá a participação de um integrante do Ministério da Defesa (MD)
dentro de cada um dos temas coordenados pelos Comandos das Forças
Singulares.
Os resultados dos trabalhos deverão ser encaminhados a este
Ministério até 30 de outubro de 2010.
Os temas e as respectivas coordenações são os seguintes:
Implantação de Unidades Aéreas em Organizações Militares
Compartilhadas: Comando da Aeronáutica
1. Considerar que o compartilhamento de unidades aéreas de
helicópteros poderá ocorrer em organizações militares das três Forças
Singulares.
2. Estudar a implantação de Unidades Aéreas de Helicópteros,
elaborando projetos preliminares das novas unidades aéreas e
instalações de apoio, que possibilitem o compartilhamento nas áreas
de alimentação, saúde, segurança, alojamentos e manutenção de aeronaves
de asas rotativas, viaturas, armamento e demais equipamentos
de emprego militar.
3. Estabelecer um cronograma conjunto das atividades de
instalação, privilegiando a implantação inicial em uma base-piloto,
que atenda à disponibilidade de recursos das três Forças Singulares.
Cooperação na Área de Atendimento Hospitalar: Comando
do Exército
1. Estudar as ações redundantes de instalação e adequação de
Organização Militar de Saúde (OMS) de duas ou mais Forças Singulares,
verificando a viabilidade ou não de instalações conjuntas.
Dentro desse estudo, destinar especial atenção para:
a – a viabilidade de implantação de uma única OMS que
atenda às necessidades dos efetivos da Marinha, na região de Itaguaí/
Campo Grande/RJ, e do Exército e Aeronáutica, em Santa
Cruz/RJ;
b – a possibilidade do Hospital Militar de Manaus atender
aos militares da Marinha, enquanto se analisa a conveniência da
construção de um novo Hospital Naval naquela cidade;
c – a possibilidade da OMS da Aeronáutica, em Boa Vista/
RR, atender, após a sua adequação, aos militares do Exército,
evitando os custos adicionais para a implantação de um novo Hospital
do Exército naquela cidade;
d – a viabilidade de implantação de uma única OMS que
atenda à Brigada de Infantaria Paraquedista (Bda Inf Pqdt) e ao 1o
Grupo de Transporte de Tropa (1o GTT), após as suas transferências
para a região Centro-Oeste; e
e – a possibilidade do Hospital de Guarnição de Florianópolis/SC atender, após a sua adequação, aos militares da Marinha e
da Aeronáutica, evitando o dispêndio de recursos para a construção
de novas OMS naquela cidade.
2. Propor a compatibilização das legislações de assistência
médico-hospitalar das Forças Armadas.
3. Identificar e apresentar as necessidades de investimento
para a redução do hiato tecnológico e estrutural das OMS e na
carência de recursos humanos especializados, que são as principais
causas de encaminhamentos da assistência médico-hospitalar dos Serviços
de Saúde das Forças Armadas.
4. Propor um redimensionamento do pessoal militar e civil,
assim como dos materiais e equipamentos das OMS que atuarão na
cooperação mútua e integrada.
5. Estudar a viabilidade de integrar todo o cadastro dos
beneficiários da assistência médico-hospitalar das Forças Armadas às
OMS, de forma a permitir flexibilidade no atendimento médico-hospitalar,
quando se fizer necessário.
6. Propor uma padronização da regulamentação do atendimento
à saúde e do cadastro dos beneficiários não contribuintes dos
Fundos de Saúde das Forças Armadas.
7. Apresentar uma proposta de padronização e normatização
da cobrança de indenizações devidas, provenientes dos atendimentos
realizados.
8. Propor uma padronização de honorários e indenização,
procedimentos, medicamentos e materiais na atual tabela do MD.
9. Elaborar um plano de referência e contra-referência inter-
Forças na área de saúde, dentro das disponibilidades de oferta de
atendimento das Forças Singulares, nas guarnições em que ocorrer o
apoio mútuo.
10. Propor a criação de novos centros de excelência médica
em guarnições em que haja deficiência nesta categoria de OMS, que
sejam comuns às três Forças Singulares, priorizando-se as áreas de
média e alta complexidade e diagnóstico por imagem.
11. Propor a implementação da telerradiologia de forma integrada
para as Forças Armadas, dentro das disponibilidades de oferta
de atendimento das Forças, nas guarnições em que ocorrer o apoio
mútuo, com a finalidade de atender à demanda crescente de encaminhamentos
em imagiologia.
12. Centralizar na Força Aérea o apoio de evacuação aeromédica,
inclusive Unidade de Terapia Intensiva (UTI), inicialmente
para a Região Amazônica, estendendo-se, posteriormente, para outras
regiões.
13. Coordenar a programação das Operações de Ação Civicossocial
(ACISO), realizadas pelas Forças Armadas em todo o
território nacional, de forma a proporcionar uma melhor distribuição
de atendimentos, além de minimizar o dispêndio de recursos públicos.
Compartilhamento de Infraestrutura de Apoio entre a Agência
Fluvial da Marinha do Brasil (MB) e a Companhia de Embarcações
do Exército, em Tefé: Comando da Marinha
1. Propor um estudo de implementação da Infraestrutura de
Apoio a ser compartilhada pelas Forças Singulares.
2. Estabelecer um cronograma conjunto de instalação que
atenda ambas as Forças Singulares.
Compartilhamento de Infraestrutura entre o 1o Grupo de
Transporte de Tropa e a Brigada de Infantaria Paraquedista: Comando
do Exército
1. Propor o local para onde serão transferidos a Bda Inf Pqdt
e o 1o GTT.
2. Estudar a implantação de um complexo de instalações
militares que englobe totalmente as estruturas da Bda Inf Pqdt e do 1o
GTT com o compartilhamento nas áreas de alimentação, saúde, segurança,
alojamentos e manutenção de viaturas, armamento e demais
equipamentos de emprego militar.
3. Estabelecer um cronograma conjunto das atividades de
instalação que atenda a disponibilidade de recursos do Exército e da
Aeronáutica.
4. Verificar a conveniência de se estabelecer uma única responsabilidade
patrimonial sobre o imóvel.
5. Verificar a conveniência da centralização da administração
financeira, de forma a se fazer uma gestão única de recursos na futura
área compartilhada.
Formação Centralizada de Pilotos de Asa Fixa: Comando da
Aeronáutica
1. Propor um incremento no aporte de recursos logísticos que
possibilitem à Academia da Força Aérea (AFA) o aumento da disponibilidade
de aeronaves para instrução, assim como o de pilotos instrutores.
2. Estudar a viabilidade de criação de uma Unidade de instrução
aérea destinada exclusivamente à formação de pilotos militares
que não os da própria Força Aérea Brasileira (FAB), em razão do
sensível aumento previsto de pilotos navais e do acréscimo (histórico)
de oficiais-aviadores de Nações Amigas cursando a AFA.
3. Programar curso de formação de pilotos de aeronave multimotores
para oficiais da MB em unidade de formação da FAB, de
acordo com a data de recebimento das aeronaves embarcadas, AEW
e/ou COD/REVO, informadas pela MB.
4. Formalizar Termos de Cooperação entre a FAB e a MB à
medida que surjam novas demandas de formação de pilotos navais de
asa fixa geradas pelo Plano de Articulação e Equipamento da Marinha
do Brasil (PAEMB).
Pistas de Pouso: Comando da Aeronáutica
1. Ampliar o compartilhamento de experiências da FAB e do
Exército Brasileiro (EB), na área de construção, de modo a otimizar
a aplicação dos meios de cada Força Singular.
2. Dotar, à luz do PAED, os aeródromos de desdobramento
para Unidades da FAB de condições (dimensões da pista e do pátio de
estacionamento; equipamentos de comunicação e de aproximação por
instrumentos; paióis; depósito de combustível; e área para instalação
de Esquadrão Móvel de Apoio) para operação de aeronaves de alta
performance.
3. Prever a construção e manutenção de pistas de pouso nos
Pelotões Especiais de Fronteira (PEF) constantes do PAED, bem
como nos Destacamentos de Fronteira.
Estruturação dos Colégios Militares para atendimento à Articulação:
Comando do Exército
1. Estudar a criação de novos Colégios Militares, que atendam
às necessidades das Forças Singulares surgidas em decorrência
da implantação de novas organizações militares previstas no PAED.
2. Estudar a viabilidade de restabelecimento do turno integral,
de forma a se disponibilizar mais vagas no Sistema Colégio
Militar (SCM), atendendo às necessidades das demais Forças Singulares.
3. Estudar a viabilidade de ampliação do Ensino a Distância
(EAD), aproveitando-se a experiência exitosa do Colégio Militar de
Manaus, visando ao atendimento aos dependentes de militares das
demais Forças Singulares.
Veículos Aéreos Não Tripulados (VANT): Comando da Aeronáutica
1. Propor um programa de desenvolvimento e obtenção conjunta
de VANT, atendendo às especificidades de cada Força Singular.
2. Estudar a viabilidade de concentração da avaliação técnica
dos VANT no Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial
(DCTA), de forma a se buscar a harmonização dos requisitos avaliados,
respeitando-se as especificidades de cada Força Singular e de
outros operadores.
3. Desenvolver, em conjunto, tecnologias para o gerenciamento
das informações e para o guiamento das aeronaves.
4. Estabelecer reuniões periódicas entre as Forças Singulares
para a troca de informações e experiências sobre o emprego de VANT
(doutrina) e para o compartilhamento de desenvolvimentos tecnológicos,
que sejam passíveis de serem utilizados nos diversos projetos
desse tipo de material.
5. Desenvolver uma metodologia de compartilhamento, pelas
Forças Singulares, das informações obtidas durante o emprego dos
VANT.
6. Regulamentar o emprego de VANT quanto à coordenação
e ao uso do espaço aéreo, pelas Forças Armadas e outros operadores,
tanto em atividades de Preparo como de Emprego.
7. Propor as medidas de integração e coordenação do emprego
de VANT, pelas Forças Singulares, em Operações Conjuntas.
8. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o sistema de catalogação da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN), o Sistema OTAN de Catalogação (SOC), viabilizando
uma linguagem uniforme de identificação de materiais, em
âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.
9. Desenvolver um programa conjunto de formação de recursos
humanos.
10. Considerar que as Forças Singulares deverão apresentar
ao MD uma proposta de localização dos seus VANT estratégicos,
com base nas Hipóteses de Emprego e suas prioridades.
Mísseis: Comando da Aeronáutica
1. Propor os projetos de mísseis e componentes de interesse
das Forças Armadas que serão desenvolvidos conjunta ou singularmente.
2. Estudar e, se conveniente, propor a criação de um sistema integrado de aquisição e controle de itens logísticos que atenda às
Forças Singulares, bem como avaliar e propor a distribuição do impacto
orçamentário entre as mesmas, conforme as necessidades logísticas.
3. Propor as prioridades dos projetos de interesse comum,
bem como a unificação dos processos de aquisição e de desenvolvimento.
4. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
5. Buscar uma forma integrada de captação e gerenciamento
de recursos provenientes de outros órgãos, levando-se em conta os
interesses de desenvolvimento da indústria nacional.
Blindados: Comando do Exército
1. Propor um programa de obtenção conjunta de blindados,
atendendo às especificidades de cada Força Singular.
2. Estabelecer reuniões periódicas entre as Forças Singulares
para a troca de informações e experiências sobre blindados, incluindo
os seus empregos doutrinários, e para o compartilhamento de desenvolvimentos
tecnológicos, que sejam passíveis de ser utilizados
nos diversos projetos deste tipo de material.
3. Orientar a obtenção de blindados, levando em conta que a
demanda das Forças Singulares, em face de eventual pulverização de
fornecedores, poderá comprometer a continuidade desejada na produção
de Material de Emprego Militar (MEM).
4. Estudar a viabilidade de concentração da avaliação técnica
e operacional dos blindados das três Forças Singulares no Centro de
Avaliações do Exército (CAEx), de forma a se buscar a harmonização
dos requisitos avaliados, respeitando-se as especificidades de cada
Força Singular.
5. Estudar a viabilidade de integração da Logística de blindados
das três Forças Singulares, aproveitando as experiências adquiridas
pelo Exército no tocante aos procedimentos logísticos e ao
gerenciamento das Funções Logísticas de Suprimento e Manutenção
de blindados.
6. Estudar a viabilidade de concentração da capacitação de
recursos humanos das três Forças Singulares, seja na área operacional
ou na de manutenção, em estabelecimentos de ensino do EB.
7. Estudar a possibilidade de criação de um Depósito Alfandegado,
visando ao pronto atendimento de itens de suprimento
para a manutenção de blindados de origem estrangeira.
8. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
Aeronaves de Caça: Comando da Aeronáutica
1. Coordenar a aquisição de aeronaves de caça F-X2 para a
FAB e a MB, nas quantidades, prazos e de acordo com os requisitos
operacionais estabelecidos para cada Força Singular.
2. Coordenar a terceirização dos serviços de manutenção de
3º nível para a FAB e a MB, que deverão gerenciar seus respectivos
contratos.
3. Coordenar a aquisição de forma centralizada do armamento
aéreo de uso comum da FAB e da MB.
4. Estudar a possibilidade de criação de um Depósito Alfandegado
(DA), nos moldes dos já existentes, para concentrar os
pedidos e o armazenamento de itens para a FAB e a MB.
5. Iniciar estudos para o desenvolvimento de caça nacional,
de 5ª geração e múltiplo emprego, em versões tripulada e não tripulada,
com possibilidade de parceria com empresa estrangeira, respeitadas
as diretrizes da END quanto à capacitação da indústria nacional,
que atenda aos requisitos operacionais da FAB e da MB.
6. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
Helicópteros: Comando da Aeronáutica
1. Avaliar e, se for o caso, propor a implantação de um
centro conjunto de instrução básica de pilotos e mecânicos de helicópteros
para as Forças Armadas, com implementação a partir de
2020.
2. Desenvolver um projeto de aquisição de um único modelo
de helicóptero de instrução para as três Forças Singulares.
3. Desenvolver um projeto conjunto de modernização dos
helicópteros Esquilo, observadas as especificidades de cada Força
Singular, que resulte em um contrato que abranja um número maior
de aeronaves, visando à economia de recursos e à otimização dos trabalhos.
4. Estudar a implementação, a partir de 2014, de sistema de
manutenção de 3º nível contratada (terceirizada), bem como de sistema
de suprimento único, com fornecimento via depósitos especiais
existentes, para as aeronaves EC-725 da FAB, do EB e da MB.
5. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
Embarcações Anfíbias e Lanchas de Combate: Comando da
Marinha
1. Propor um programa de obtenção conjunta para os meios
existentes que atendam à MB e ao EB.
2. Verificar se os requisitos dos meios já previstos de serem
adquiridos para uma Força Singular atendem às necessidades da outra.
3. Propor melhorias e alterações nos projetos dos meios já
existentes, a fim de torná-los adequados às necessidades operacionais
e logísticas de ambas as Forças Singulares.
4. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
5. Efetuar a análise dos Requisitos Operacionais, de Concepção
e de Obtenção dos meios ainda não existentes, de modo a
atenderem ambas as Forças Singulares.
6. Propor um cronograma físico-financeiro comum, que atenda
às necessidades de ambas as Forças Singulares, de acordo com as
prioridades a serem definidas pelo MD.
Equipamentos de Visão Noturna: Comando do Exército
1. Propor um programa de obtenção conjunta de Equipamentos
de Visão Noturna (EVN), concentrando esforços de aquisição
em empresas nacionais que participam dos processos de pesquisa e
desenvolvimento destes equipamentos ou que tenham o potencial de
fabricá-los. No caso de aquisição no mercado externo, padronizar
procedimentos, criando mecanismos de coordenação e controle únicos
para as três Forças Singulares.
2. Estabelecer reuniões periódicas entre as Forças Singulares
para a troca de informações e experiências sobre EVN, incluindo os
seus empregos doutrinários, e para o compartilhamento de desenvolvimentos
tecnológicos ocorridos que sejam passíveis de serem
utilizados nos diversos projetos deste tipo de equipamento.
3. Promover a integração das três Forças Singulares na pesquisa
e desenvolvimento de EVN, por intermédio de seus órgãos de
ciência e tecnologia, e realizar parcerias com empresas brasileiras
para a produção destes equipamentos com tecnologia nacional.
4. Estudar a viabilidade de criação de um Laboratório Nacional
de Optoeletrônica, com a participação de integrantes das três
Forças Singulares, da iniciativa privada e dos institutos de Ciência e
Tecnologia, para a pesquisa de tecnologias críticas, desenvolvimento
e fabricação, em pequena escala, de componentes empregados nos
EVN, mísseis e áreas afins, militares ou não.
5. Estudar a viabilidade de harmonização dos requisitos técnicos
e operacionais dos EVN, respeitando-se as especificidades de
cada Força Singular, e de unificação do seu processo de avaliação.
6. Estudar a viabilidade de criação de um sistema integrado
de suporte logístico de EVN.
7. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação de
materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
Armas Portáteis: Comando do Exército
1. Formular um programa de obtenção conjunta de armas
portáteis, após a compatibilização dos requisitos operacionais e técnicos
de cada armamento e seus acessórios, que atendam as especificidades
de cada Força.
2. Priorizar as aquisições em empresas nacionais com reconhecida
experiência na produção de pistolas, fuzis e outros armamentos
portáteis.
2. Promover a integração das três Forças Singulares na pesquisa
e desenvolvimento de acessórios para armas portáteis.
4. Estudar a viabilidade de concentração da avaliação técnica
e operacional do armamento portátil das Forças Singulares, incluindo
seus acessórios, em um único órgão, de forma a se buscar a harmonização
dos requisitos avaliados.
5. Estudar a viabilidade de criação de um sistema integrado
de suporte logístico de armas portáteis.
6. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
Armas Leves: Comando do Exército
1. Formular um programa de obtenção conjunta de armas
leves (arma anticarro, morteiros leve e médio) e suas respectivas
munições, que atendam às especificidades de cada Força Singular,
priorizando as aquisições de produtos nacionais.
2. Estabelecer reuniões periódicas entre as Forças Singulares
para a troca de informações e experiências sobre armas leves, incluindo
os seus empregos doutrinários.
3. Estudar a viabilidade de concentração da avaliação técnica
e operacional das armas leves em um único órgão, de forma a se
buscar a harmonização dos requisitos avaliados.
4. Estudar a viabilidade de criação de um sistema integrado
de suporte logístico de armas leves.
5. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
Simuladores: Comando da Marinha
1. Propor um programa de desenvolvimento e obtenção dos
simuladores de interesse comum às três Forças Singulares.
2. Efetuar um levantamento de objetivos comuns, análise de
viabilidade e integração de simuladores entre as três Forças Singulares.
3. Propor um padrão comum de Arquitetura para o desenvolvimento/
aquisição de simuladores, a fim de garantir a integração
na troca de informações entre os mesmos.
4. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
5. Estimular a contínua promoção do conhecimento mútuo
na área de simulação entre as três Forças Singulares.
6. Aprofundar o relacionamento com as Universidades e outras
Instituições no país e no exterior, com vistas a capacitar os
recursos humanos necessários.
7. Buscar o domínio de tecnologias não existentes no país.
8. Apresentar as necessidades de modernização/manutenção
dos simuladores existentes.
Sistemas de Detecção: Comando do Exército
1. Definir quais os projetos de radares, equipamentos de
comunicações e componentes das Forças Armadas que serão desenvolvidos
e produzidos conjunta ou singularmente.
2. Estudar a viabilidade de implantação de um sistema integrado
de aquisição de radares, equipamentos de comunicações e
componentes de uso comum pelas Forças Singulares.
3. Planejar a integração dos sistemas de detecção e destes
com os sistemas de transmissão de dados e de comunicações, em uso
ou em desenvolvimento pelas Forças Singulares.
4. Desenvolver uma metodologia de compartilhamento das
informações obtidas pelos sistemas de detecção.
5. Planejar, de forma integrada, o desdobramento permanente
de sistemas de detecção nas áreas prioritárias da fronteira terrestre,
das estruturas críticas e da plataforma continental.
6. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das
atividades logísticas.
PUBLICADA EM 30 DE JUNHO DE 2010, DOU N. 123, S. 1, P. 20/22
Link para acessar diretamente este Documento Oficial do Ministério da Defesa:

Realmente é muito importante este documento né… até dos misseis fala… muito interessante mesmo!!
E eu gostei demais desta parte dos Helis, explica muita coisa e apaziguaria muita polemica por ai:

Helicópteros: Comando da Aeronáutica
1. Avaliar e, se for o caso, propor a implantação de um
centro conjunto de instrução básica de pilotos e mecânicos de helicópteros
para as Forças Armadas, com implementação a partir de
2020.
2. Desenvolver um projeto de aquisição de um único modelo
de helicóptero de instrução para as três Forças Singulares.
3. Desenvolver um projeto conjunto de modernização dos
helicópteros Esquilo, observadas as especificidades de cada Força
Singular, que resulte em um contrato que abranja um número maior
de aeronaves, visando à economia de recursos e à otimização dos trabalhos.
4. Estudar a implementação, a partir de 2014, de sistema de
manutenção de 3º nível contratada (terceirizada), bem como de sistema
de suprimento único, com fornecimento via depósitos especiais
existentes, para as aeronaves EC-725 da FAB, do EB e da MB.
5. Propor uma catalogação dos itens componentes, de acordo
com o SOC, viabilizando uma linguagem uniforme de identificação
de materiais, em âmbito nacional e internacional, para uso dentro das atividades logísticas.


Esta claro que este documento não foi “construído” pelos políticos, não conseguiriam fazer isso sozinhos sem conselho e consultória direta dos militares, é obvio que foram os militares que fizeram este documento, pois é muito detalhado, claro, preciso, e direto, pois diz onde, o que, e que coisa deve ser feita… o velho e bom raciocínio logico e planificador dos militares de alta patente, talvez seja por isso que os militares e o ministro Jobim vão tanto de acordo, cada um faz a sua parte, os militares fazem o estudo e o projeto inteiro, e no fim o Ministro entende o que os militares querem dizer precisamente, entao ele ratifica o projeto dos militares e consegue explicar para os colegas políticos e para o presidente o que é o programa e o seu impacto na sociedade, na economia, no sistema Brasil, etc… pois o Jobim esta a muito tempo na politica e fala o politiques muito bem, coisa que os militares teriam serias dificuldades em fazer, pois é realmente uma outra língua, e as prioridades são diferentes nos olhos dos políticos, e o Jobim parece muito pratico em convergir as duas prioridades, as civis com as dos militares… não foi por nada que continuou no cargo!!!
Fica claro que a decisão é politica mas o que decidem foi realizado claramente pelos militares, pois os políticos não tem a menor idéia do que é uma OMS, um SOC, EVN e assim por diante… mas vai sempre aparecer alguém pra usar isso de forma politica e caluniosa… no fim são eles que perdem credibilidade em em fazer isso, e não as forças armadas.

47 Comentários

  1. Agradeço ao Plano Brasil pela postagem, Obrigado Realmente!!

    Este ponto sobre a aeronave do FX2 ser utilizada por ambas as forças ainda gera discussao, podemos concordar ou nao concordar, mas resta o fato que oficialmente sera a mesma para os dois, agora é so escolher qual!!

    Valeu e Obrigado novamente!!

  2. Só para constar, o Su-33 pode operar no A 12, mas acho que a marinha deve ter a mesma influencia na escolha que a FAB tem pois tanto marinha quanto FAB iram operar os caças seja ele qual for e tomara que seja o Super Flanker

  3. A notícia de que a presidente Dilma Rousseff decidiu suspender o processo de escolha dos aviões de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) e, consequentemente, abrir a porta para outros concorrentes – além dos três que já vinham participando do processo – pegou o governo da Rússia de surpresa, injetando novas esperanças de entrar no páreo com um jato de quinta geração: o Su-35, tido como o mais moderno do mundo. Ele tem uma durabilidade de 30 anos.

    Cautelosas, as autoridades russas evitaram nesta terça-feira pronunciamentos a respeito. Sua principal preocupação era a de confirmar, diretamente, aquela informação. Ainda assim, fontes da Sukhoi, que produz o Su-35, acenaram com pelo menos três fatos que poderiam adoçar a negociação: oferecer ao Brasil a chance de participar da produção do jato, participar também dos projetos de sua modernização e nos serviços pós-venda.

    O Su-35 possui um sistema para detectar alvos de forma passiva através da sua assinatura térmica, sendo o OLS-35 o sistema incorporado no Su-35. O OLS-35 detecta alvos através da assinatura térmica a distâncias de até 50km frente-a-frente e até 90km no quadrante traseiro. O sistema também mede a distância a alvos aéreos até 20km e até 30km para alvos terrestres, consegue monitorizar e seguir até 4 alvos aéreos diferentes e consegue designar alvos para mísseis guiados a laser.

    Para o governo russo, trata-se de um assunto de importância estratégica. A América do Sul é vista como um mercado promissor, sendo o Brasil o mais lucrativo deles. A Rússia já havia participado da concorrência sete anos atrás, mas acabou sendo descartada. Na época, a Sukhoi estava desenvolvendo esse jato de quinta geração. Mas prevaleceu no governo brasileiro a ideia de que a Rússia passava por um mal momento econômico e, por isso, não se acreditava em sua capacidade de desenvolver o Su-35. Menos de dois anos depois, no entanto, o modelo já decolava.

    Um aspecto anima os russos a buscar negócios na América do Sul: o fato de os Estados Unidos imporem restrições aos países interessados em adquirir armamentos “made in USA”. Diante disso, a Rússia passa a ser uma alternativa. Como no caso dos Super Tucanos, que a Embraer estava prestes a vender à Venezuela. O negócio foi bloqueado pelo governo americano, já que 50% dos componentes daquele avião são fornecidos pelos EUA. O resultado foi que o presidente Hugo Chávez adquiriu 24 Su-30 russos (os caças de quarta geração).

    Tudo isso seria possivel se dilma não fosse aliada americana

  4. Joker disse:
    20 de janeiro de 2011 às 21:52

    “Vader lembrar que isso foi o que a MB pediu pra fazer em nivel otimo suas missões constitucionais, a liberação desses meios e equipagens é do MD/Pres/Sen/Dep…”

    Claro, o Brasil é um país tão “liliputiano” que os militares fazem planos que sabem que não serão realizados, os políticos aprovam estes planos que sabem que não realizarão, e o povo paga os impostos para realizar os planos irrealizáveis que sabe que não realizarão.

    E tá tudo certinho, já já chega o carnaval, depois vem Copa do Mundo, Olimpíada Carioca, etc…

    Abraço aos dois.

  5. Antonio M disse:
    21 de janeiro de 2011 às 8:50

    Dois porta-aviões não é para qualquer país mesmo, vide França e Inglaterra com muito mais tradição e $$$, penando para manter os seus.

    Na minha opinião, como já disse em tópico anterior, com o São Paulo tanto tempo parado para reforma, deveriam ter ido mais longe e inovado; poderiam convertê-lo para para LHD/LPD criando um híbrido e assim quem sabe uma nova classe. Aí faria algum sentido nossa Marinha manter um ou dois navios assim, sem ter de manter 2PAs e 4LPDS, mantendo mais e novos navios de desembarque e escoltas pois os LPDs pelo que sei, precisam de escolta tanto quanto os PAs.

    Gostei do conceito dos navios do tipo Mistral mas, na época da guerra das Malvinas li algo sobre a Royal Navy, que a partir dessa experiência não fabricariam mais navios de guerra totalmente em alumínio pois quado atingidos são muitos mais frágeis e há maior dificuldade em combater incêncios e reparar avarias devido ao grau de fusão menor do alumínio em relação ao aço. Não sei se isso virou realidade mas, faz-me lembrar do M133 ! rsrsrsr!!!

    Então, como se comportaria os congêneres do Mistral no calor da batalha? Para mim ainda é uma dúvida embora em tempos de paz e ajuda humanitária se sairam muito bem, mas missões estas mais adequadas a guardas costeiras.

    Então no final das contas sei que especulei mas acho que falta aqula “ousadia sensata’ não aquela de aventureiros e sim, há muita “viagem na maionese” ….

  6. MO disse:
    21 de janeiro de 2011 às 10:25

    Eu vou falar o que

    quando que alguem ira se consientizar e … ah deixa pra la

    e NPa furreco (Mucurus) em 21 anos …..

    Cume qui eh a frase do truta mesmo “Preambis, sem um minimo de concientização do Estado como Nação eh mero exercicio de bullshitis, cacildis !”

    quero ver o que saira no blog em 39 de fevereiro de 2018 (por ewxemplo)

    sim, 30 de fevereiro mesmo ……

    Acho que seria mais plausivel falar ( a MB) “nos queremos isto, mas … sacume neh, quem sabe 1/18 do que pedimos venha, pois nao depende de nos … ”

    Ah e nao vou perder tempo listando que “ja deu isso” … “sera aquilo”, , “acordamos com ciclano”

    isso consegue ser mais vago que pré contrato de jogador de futebol

  7. Com o iminente fim do programa, Embaixada dos EUA comentava sobre chances dos caças F-16, novos ou usados

    Este terceiro texto da série “Lembranças do ’F-X1′ via WikiLeaks” praticamente dá um final inglório às expectativas mostradas nas duas partes anteriores em relação ao F-X. Disponibilizado pela Folha de São Paulo no final do ano passado, tem data indicada de 22 de dezembro de 2004.

    No final daquele ano, “caducaria” o programa F-X, precursor do atual F-X2 para a aquisição de novos caças para a FAB, e o texto conclui que o futuro da proposta do F-16 para o Brasil reside em oferecer modelos usados – provavelmente nem isso. A vitória da parceria Embraer – Lockheed Martin poucos meses antes, no programa ACS do Exército dos EUA, não pareceu render algo de bom para o programa F-X. Pelo contrário.

    De particular interesse são as opiniões sobre matérias na imprensa brasileira, favorecendo o concorrente Mirage 2000 do consórcio Embraer-Dassault (com entrevista do então presidente da Embraer) e o sueco Gripen.

    Segue a tradução, adaptação e edição, feita pelo Poder Aéreo

    Programa de caças F-X deverá terminar com choramingos no Ano Novo

    1. Resumo: à meia-noite de 31 de dezembro, a competição brasileira F-X, para um caça a jato, chegará a um fim. At midnight, December 31st, Brazil’s F-X jet fighter competition will come to an end. No fim das contas, uma decisão sobre esse dispendioso programa provou ser politicamente insustentável para o governo Lula. Dadas as necessidades urgentes das Forças Armadas do Brasil, o F-X foi um gasto que era difícil justificar.

    Competidores do F-X se recusam a aceitar em silêncio, mas estão lutando uma batalha perdida. Com o final do F-X, o Governo Brasileiro poderá pensar em comprar aviões usados, menos caros. Nesse aspecto, o F-16 da Lockheed Martin poderia correr na primeira raia. Porém, é possível que o Governo Brasileiro tome uma decisão sobre caças F-16 usados no contexto de seus contínuos questionamentos sobre os EUA serem um fornecedor confiável. Fim do resumo.

    O Programa F-X: que descanse em paz.

    2. Em 31 de dezembro, as ofertas melhores e finais (BAFOs) para a competição F-X, que visa selecionar o caça a jato de nova geração e alto desempenho do Brasil, vão expirar. Apesar de repetidos adiamentos de uma decisão pelo Governo Brasileiro, nos últimos 12 meses, o programa F-X teve ainda um sopro de vida, graças a frequentes dicas do ex-Ministro da Defesa Viegas de que uma decisão sobre o vencedor estaria próxima.

    Durante o processo, porém, o governo Lula mostrou-se relutante em se comprometer com uma escolha. Com o fim da validade das ofertas na próxima semana, o programa estará oficialmente morto.

    3. A principal causa para a morte do programa, segundo a maior parte dos observadores, foi o custo cada vez maior do mesmo, por volta de 700 ou mais milhões de dólares para a compra de uma dúzia de caças de alto desempenho. O alto custo, numa fase em que o governo Lula estava engajado em austeridade fiscal, tornou esse programa uma venda politicamente impossível. (Nota – O Congresso Brasileiro, que ainda não concluiu o orçamento de 2005, não incluiu caças a jato na proposta orçamentária e, na verdade, alocou muito pouco dinheiro para a defesa em geral. Fim da nota.)

  8. No entanto, até novembro, mais do que alguns oficiais de alta patente da Força Aérea Brasileira (FAB), mantinham a esperança de que a FAB conseguiria seus novos jatos. Quando o Presidente Russo Putin deixou o Brasil no mês passado, sem conseguir um acordo para o Sukhoi Su-35 – após oferecer a compra de 50 aviões comerciais da Embraer como um incentivo, sinalizando também um possível acordo para o fim do embargo russo à carne brasileira – a última boa chance para a FAB ter seu novo caça foi embora com ele.

    4. Outros fatores contribuíram para o impasse do F-X. A quase insaciável necessidade das Forças Armadas Brasileiras por encomendas, assim como atualizações de seus sistemas de armas, fez com que o Governo Brasileiro fizesse uma triagem das demandas que competiam entre si por recursos.

    A FAB já havia sido agraciada com aprovação para a compra de dez novos helicópteros Black Hawk (por aproximadamente 153 milhões de dólares). FAB already had been granted approval for buying ten new Black Hawk helicopters (about $153 million). Com o Exército e a Marinha mordendo os calcanhares da FAB para poderem custear suas necessidades próprias, os novos caças a jato toranaram-se mais difíceis de vender.

    5. Devido à falta de uma ameaça palpável, a questão estratégica sobre se o Brasil necessitava do F-X, cuja missão principal era a proteção da capital do país, recebeu realtivamente pouca discussão. O programa em si devia sua razão de ser, no fim das contas, menos à necessidade de defender Brasília e mais ao fato de ser uma ferramente de orgulho nacional, especialmente após a compra do F-16 pelo Chile.

    Até mesmo altas patentes da Força Aérea admitiram que a mais importante e atual ameaça à soberania brasileira (por parte de narcotraficantes) pode ser respondida a custos menores por outros elementos da FAB, como os Super Tucanos.

    6. Enquanto isso, competidores do F-X se recusam a sair do rinque sem lutar. Notícias plantadas na mídia, elogiando uma aeronave ou atacando outra (normalmente o F-16 e a alegada, porém falsa, recusa do Governo dos EUA em fornecer a capacidade do AMRAAM para o Brasil), continuam a pipocar.

  9. Caro Francoorp,

    Belo post! Gostei de um item:

    “5. Iniciar estudos para o desenvolvimento de caça nacional,
    de 5ª geração e múltiplo emprego, em versões tripulada e não tripulada,
    com possibilidade de parceria com empresa estrangeira, respeitadas
    as diretrizes da END quanto à capacitação da indústria nacional,
    que atenda aos requisitos operacionais da FAB e da MB.”

    Apesar que eu considero uma utopia, um caça 100% nacional e ainda mais de 5ª geração. Buscar parcerias e projetos em andamento poderia viabilizar esse caça. O AMCA Indiano ou o KF-X Coreano seriam talvez as duas melhores alternativas.

    Se aqui existisse prioridade com a Defesa, esse item já estaria a pleno vapor, e com a Embraer participando desses estudos.

    []’s

  10. O mais recente exemplo de cobertura escandalosa do F-X é uma reportagem de capa, nesta semana, na revista nacionalista e esquerdista Carta Capital, elogiando o Mirage 2000 do consórcio Embraer-Dassault. No artigo da Carta Capital o Presidente da Embraer, Maurício Botelho, num ataque direto à Lockheed Martin, supostamente disse que empresas dos Estados Unidos não oferecem “chance alguma” de transferência de tecnologia militar, porque o Governo dos EUA não permite.

    Trata-se de uma afirmação bizarra, dada a vitória recente da proposta da Embraer com a Lockheed Martin para o desenvolvimento do novo avião de sensoriamento do Exército dos EUA ( U.S. Army’s Aerial Common Sensor System aircraft). Até mesmo o caça Gripen sueco vem recebendo lobby de alto nível com um painel chamativo na entrada do aeroporto de Brasília.

    Aviões usados?

    7. Durante a maior parte da longeva disputa do F-X – enquanto a Lockheed Martin era um dos competidores – a empresa norte-americana buscou convencer o Governo Brasileiro a considerar a compra de caças F-16 usados como uma opção menos custosa para o F-X. Apesar de uma tentativa frustrada da Lockheed Martin de se aliar, no início de 2003, com a Varig Engenharia e Manutenção (VEM) para uma proposta de modernização de F-16 usados, a empresa continua otimista de que conseguirá fazer uma parceria com uma empresa brasileira (possivelmente a Embraer) para traçar uma oferta atraente de aviões usados.

    Finalmente, a Lockheed Martin acredita que pode fornecer caças F-16 totalmente capazes por menos da metade do custo do F-X (Nota: um fator importante, todavia, será a capacidade da FAB de realizar reabastecimento em voo interoperacional para qualquer caça. O Brasil está considerando a compra de dois ou três reabastecedores KC-135 para ampliar sua capacidade de reabastecimento em voo. O pedido de aviões KC-135 provenientes dos EUA seria um indicador positivo para a compra de caças F-16 usados. Fim da nota.)

  11. 8. Reconhecendo que novos aviões não serão adquiridos, a alta liderança da FAB, incluindo o provável novo Comandante da Força, cada vez mais parecem aceitar F-16 usados como a melhor opção para o Brasil. Nesse contexto, o F-16 parece estar correndo por dentro em relação a outras opções de usados, apesar de haver rumores de que alguns, na FAB, podem estar pensando em adquirir caças Cheetah usados da África do Sul, que são uma modificação do Mirage III, uma geração mais velhos que as primeiras versões de F-16.

    Enquanto isso, pode entrar no jogo o Congresso Brasileiro, que esteve ausente do debate sobre o F-X. Numa conversa com pessoal da embaixada, um deputado proeminente do Comitê de Defesa Nacional disse que pretende realizar audiências em 2005 sobre caças usados, de olho na promoção do F-16 como a melhor opção para o Brasil.

    9. Comentário: esperamos que o Brasil persista na aquisição de caças a jato de alto desempenho, ao menos por motivos de orgulho nacional. A Missão dos Estados Unidos no Brasil continuará apoiando a opção de caças F-16 usados como a maneira mais lógica, tanto no aspecto tático quanto no econômico.

    Um número crescente de brigadeiros da FAB aparentemente apoia essa visão. Porém, mesmo que o Brasil tenha avançado para a aquisição de outros sistemas de armas, suspeitamos que o Governo Brasileiro poderá não concordar com a compra de caças F-16, a não ser que atinja um nível adequado de conforto em todos os aspectos da relação bilateral político-militar.

    Na medida em que o Brasil percebe a “mordida” da ASPA (American Service- Members’ Protection Act – lei de proteção a militares norte-americanos) em países que não assinam os acordos do Artigo 98, seus questionamentos a respeito da confiabilidade dos EUA como um fornecedor / parceiro estratégico continuarão, complicando ainda mais a opção por adquirir aviões F-16 usados.

    Isso foi fx 1 o fx2 ta igual gente

  12. Veja, abaixo, tradução da nota divugada nesta quinta-feira, 20 de janeiro, pelo Dow Jones. Clique no link da fonte ao final da matéria para ler o original, em inglês. A nota vem sendo reproduzida em sites de defesa e de negócios.

    Nenhum calendário definido para o Brasil adquirir caças a jato – oficial

    Por Rogerio Jelmayer

    SAO PAULO (Dow Jones) – A Presidente Brasileira Dilma Rousseff ainda não definiu nenhum calendário específico para decidir pela aquisição de aviões de caça, segundo relato de uma fonte da presidente ao Dow Jones, nesta quinta-feira.

    “Devido ao fato da Presidente Rousseff ter assumido recentemente, ela ainda precisa de tempo para avaliar a questão, mas até agora não há prazo para uma decisão, disse a fonte, que não quis ser identificada. Rousseff assumiu em 1º de janeiro.

    De acordo com o jornal brasileiro Folha de S. Paulo, Rousseff decidiu adiar para 2012 a decisão para adquirir caças, de forma a reduzir os gastos governamentais. A matéria citou uma fonte não identificada, próxima ao governo.

    A mídia local tem veiculado que o avião de combate Rafale, produzido pela francesa Dassault Aviation SA (AM.FR), é bastante favorecido pelo Governo Brasileiro. O jato Rafale compete contra o Gripen NG, produzido pela sueca Saab AB(SAAB-B.SK) e o F/A-18 Super Hornet da Boeing Co. (BA).

    E pressão americana gente

  13. todos os documentos apresentados datam de 2010… era Lula .. ou seja… arquivo morto…

    2012 é o novo prazo… em 2015 o novo presidente decide…adiar para 2018…rsrs

  14. Não acredito que os concorrentes hoje no FX2 mudem, mas a nota postada pelo Francoorp coloca sérias dúvidas sobre o projeto da SAAB, pois hoje sabemos que eles não têm know how em aeronaves que operem embarcadas.
    Logo, imgagino que caso o FX2 ainda não tenha morrido, o jogo estará entre Rafale e F18E/F com uma vantagem neste momento para o F18E/F.
    [ ]s

  15. O SU-33 é completamente diferente em avionica e sistemas do SU-35BM… poderia ficar caro demais navalizar o SU-35BM ou até mesmo encrementar o SU-33.
    Sem contar o Porta-Avioes, deveria ser compativel com pelo menos uma esquadrilha(de 8 a 12 unid.)… tem que ver o pitaco que a MB vai dar no FX2, pois isso realmente é muito importante para o inteiro programa!!

  16. Caros Colegas,
    Comentar sobre a “força auxiliar” nunca foi meu forte e muito menos me intrometer nas escolhas da MB. Mas pelo andar das coisas e a experiência de caserna, nós vamos de Super Hornet para as duas forças, mesmo que no A-12 o SH parece que não opera direito ou não existe a viabilidade de operação.
    Mas seja como for, se a MB manobrar a escolha a favor do SH (lembrando que também foi a escolha técnica da FAB em um dado momento) neste caso a MB se orna muito mais do que coadjuvante, e sim a verdadeira contratante, pois o caça escolhido, estará sendo objeto mais de influencia para operação no futuro A-13 sendo este uma questão somente de tempo (aposto até 2020 no máximo) para sua escolha e operação.
    Quanto a questão de transferência tecnológica, sou muito claro neste respeito: Nada e ninguém transferirá tecnologia que não esteja disponivel em nossas faculdades e universidades em 5 anos desde que haja investimentos do setor público e privado, aliás este último tem sido um sangue-sugas, pois boa parte da tecnologia desenvolvida no meio militar, é depois simplismente doado para alguma empresa privada…
    Mas falando da tal tecnologia a ser transferida, não teremos de ninguém a tecnologia de reatores, radares, e alguns outros componentes sensíveis, nós teremos que desenvolver e produzir aqui tudo isto.
    Aí eu me lembro da Elebra, da CELMA somente para citar estas, já que é de motores e radares que estou falando, porque os governos civis permitiram sua quebra?! Será que foi falta de visão? Será que entenderam que estas empresas também bateram neles na cadeia ou nas ruas de SP e RJ? Sei lá…e acho que os senhores também não sabem…fazer o que né…vamos voltar para a prancha de projetos então sem demora! E até que isto sai, vamos comprar sim material de defesa com tecnologia sensível vedada os cod.fontes.

  17. Caro E.M.Pinto,

    aproveitando o gancho ‘MARINHA’ sugiro postar a entrevista p/ ALIDE do Almirante Othon sobre o nosso Subnuc.

    http://www.alide.com.br/joomla/index.php/component/content/article/75-extra/1896-alide-entrevista-o-almirante-othon-a-mente-por-tras-do-programa-do-submarino-nuclear-brasileiro

    Sobre esta ligação oficial, porém não destacada entre a FAB e a Marinha no FX-2 fica claro, pelo menos p/ mim, que a briga se restringe ao Rafale e ao SH, pois se o Gripen NG convencional nem protótipo tem, imagine uma versão navalizada e p/ apenas um usuário : a Marinha do Brasil …

    Abs.

  18. Caso a MB estivesse interessada na compra de novos aviões de caça, seria bastante lógica essa tentativa de padronização. Porem, que eu saiba, não há nenhum plano nesse sentido, pelo menos, não nos próximos anos.
    A prova disso, é que está em pleno andamento a modernização dos A-4 Skyhawk realizada pela Embraer. Esses aviões ficarão na ativa ainda por muitos anos.
    Além disso, a marinha tem outras prioridades no momento, como o programa dos submarinos, os navios de patrulha e as escoltas. Se ela conseguir levar adiante todos esses programas mesmo com os cortes no orçamento já será um milagre.

  19. Nas palavras do comandante da Força Aeronaval, na sua entrevista a revista ASAS, Os A-4 ficarão em operação por um período muito curto, a última aeronave voará por 4 anos após a sua conversão, é estimada a retirada deles apartir de 2018, momento em que serão substituídos pelo futuro FX-naval.
    Pessoalmente acredito que há por parte da Marinha um interesse em padronizar, o mesmo acho que é o pensamento do MD, mas não creio que seja o da FAB.
    Ao memso tempo acho que deve-se pensar nos requisitos, nem sempre um vetor escolhido por uma força serve para outra.
    Desconhecia este edital do MD e foi muito importante saber sobre ele, isto diz muito sobre o que achamos, o que dizem e o que é.
    SDS
    E.M.Pinto

  20. SERÁ QUE TEREMOS UMA TRILOGIA NO ESTILO MAÇANTE?
    .
    “(….)A principal causa para a morte do programa, segundo a maior parte dos observadores, foi o custo cada vez maior do mesmo, por volta de 700 ou mais milhões de dólares para a compra de uma dúzia de caças de alto desempenho. O alto custo, numa fase em que o governo Lula estava engajado em austeridade fiscal, tornou esse programa uma venda politicamente impossível. (Nota – O Congresso Brasileiro, que ainda não concluiu o orçamento de 2005, não incluiu caças a jato na proposta orçamentária e, na verdade, alocou muito pouco dinheiro para a defesa em geral. Fim da nota.)- (…)”
    ———-(fonte:Poder Aéreo/wikileaks-21/01/11)

    -Gosto mais dos “SENHORES DO ANEL”.
    .
    -Os motivos deste fim patético do FX-2 é só uma mera coincidência do o anterior FX?
    .
    -Ou então,faltou imaginação do autor desta peripécia, comediante e tediosa historia:
    .
    ” O CANÁRIO SONHADOR QUE QUERIA SER UMA AVE DE RAPINA”.

  21. NICK:

    Primeiro o 4.5° Geraçao… e algumas de suas tecnologias.
    Agora é esperar as decisoes politicas!!!

    Interessante ver que tem gente que traz postagens de terceiros feitas em outras sedes… o que quer passar com isso??? Melhor ter uma opiniao sobre o que se passa na postagem, se é que a leu!!

    WOLFPACK:
    Também acho que o jogo esta com o F-18 e Rafale, tanto é que o Senador Yankee veio aqui apertar a mao da Presidente e a Dassault ja começa a responder ao Lobby da Boieng, vai ficar interessante!!!

    Tudo depende agora de garantias de tranferencia de tecnologias para pos começar o nosso 5° Geraçao… A França ja deu o aval no proprio documento da Aliança Estratégica, certo que estas garantias devem ser retificadas caso a caso, mas a bola agora parece estar nas maos dos Yankees, e o jogo esta realmente indo para o fim, mas nao é o “Fim do jogo” como pregam por ai… e que vou recordar a eles depois, principalmente aos lobbystas!!

    Vamos ver, mas que vai sair mato deste coelho desta vez vai!!

    Valeu galera, espero que tenha sido informativo e util este documento oficial, e agradeço ao Edilson por ter esta vontade de passar informaçao pro pessoal, coisa muito rara por ai!!

    Valeu!!

  22. Valeu Francoorp !!!!
    .
    Valeu amigo E. M. Pinto!!!!
    .
    Esta postagem excepcional, veio em um momento muito oportuno, pois leva a termo algumas discussões que se assemelham mais a debates “sobre o sexo dos anjos”, pelo menos ao meu ver.
    .
    Diante do fato exposto e esclarecido, as possibilidades aventadas por todos poderão se tornar mais objetivas, logo, mais proveitosas.
    .
    Atualizem suas pesquisas no própria “rede”, agora sobre este foco, e verão que há muito material disponível e esclarecedor.
    .
    Obrigado Francoop, e parabéns amigo Edilson, por perceber a importância deste material e apoiá-lo.

  23. Dizem que as catapulas do SP não aguentaria os F-18,
    sera que os EUA estão pensando em transferir para MB uma de suas NAe que estão para serem substituídas…

    Talvez assim a MB poderia operar os F-18 junto com a FAB…

    Espero que não seja esse o escolhido… ja que a Saab nos oferece um Frankenstein, a EMBRAER poderia fazer um Também, ao nosso gosto e já com características stealth…

  24. Pinto, padronizar o caça utilizado pelas duas forças, se for possível, é uma medida bastante lógica.
    Todavia, vai depender também do timing: Se o vencedor do F-X2 for escolhido no final do ano, entre os 3 atuais finalistas, será, consequentemente um vetor de 4.5a geração.
    Caso a MB vá escolher seu caça por volta 2018, como vc colocou, não sei se selecionar o mesmo da FAB será a melhor opção do ponto de vista tecnológico, pois, a essa altura, os vetores de 5a geração já estarão mais acessíveis (assumindo que a marinha vá comprar aviões novos).
    Um abraço.

  25. Francoorp, obrigado.
    Diz o ditado: para um bom entendedor, meia palavra basta. Para outros, uma Bíblia teve que ser escrita e mesmo assim, muitos não a entenderam.
    Aí, na carona, entram na estória (em alguns casos HISTÓria) os otimistas e pessimistas.
    Mas felizmente, ainda temos o “meio termo” (acredito que por isso ainda estamos na face da terra).
    Espero que, nas nossas Forças Armadas, impere a vontade de colaborar e de desenvolver em conjunto, “na base”, as nossas necessárias soluções. Apesar de, neste caso, trataren-se de aeronaves, que a decisão seja tomada com os pés no chão. No íntimo, esta é a vontade de todos os brasileiros.
    Mais uma vez, obrigado ao Editor E. M. Pinto e ao nosso, se assim posso chamar, amigo Francoorp.
    Com vocês, sinto-me em casa.
    Abraços a todos, leitores e editores.

  26. Caro Francoorp,

    Embora seja louvável essas diretrizes do MD, torna-las realidade como o caça de 5ªG nacional, me parece algo próximo do sonho agora. Algo como o Harpia do jacubão, que pelo menos já existe em 3D.

    Sobre as Tots, no começo eu era mais entusiasmado, mas quanto mais o tempo passa, mais cético eu fico. Continuo com a visão que em termos de proposta, o Gripen Ng seria um passo maior na direção do 5G, do que o Rafale ou do SuperHornet, mas é minha visão, nem vamos discutir sobre isso.

    Agora o que mais pega para que o sonho de um caça 5G, mesmo que parcialmente nacional, se tornar realidade seria a vontade política, que teria de ser traduzida em vários bilhões de dólares ou euros investidos durante pelo menos 15 anos para dar resultados. Ou seja, não quero ser pessimista, mas o ultimo ato do ex presidente Lula não assinando o cheque do Fx-2, e agora a atual presidente Dilma suspendendo o FX-2 para 2012 é um choque amargo de realidade.

    []’s

  27. ésta sim é uma verdadeira reportagem,baseada em documentos,e que tira muitas duvidas,por ex,porque o su-35 foi rejeitado, aéronautica e marinha vão operar o mesmo vetor,ai os que mais se encaixam são os f-18 e os rafales,gripen,os f-18 tem o poblema das transferencias de tecnologia,e duvido que vão aceitar o brasil vendelos livremente,como querem os empresarios,ai só fica o rafale e o projeto gripen-ng,como o rafale ja esta concluido e até certo ponto testado tem a preferencia.

  28. O meu muito obrigado ao Francoorp por essa postagem. Trata-se de um documento mais do que esclarecedor. Valeu!!!

    parabéns aos responsáveis pela administração do Plano Brasil.

    Aqui não tem a arrogância e falta de compromisso com a verdade.
    Abraço a todos

  29. Bom Sábado (ensolarado em Sampa) para todos os Colegas e Amigos,

    E.M.P. você captou o ponto do que comentei anteriormente, os A-4M não são aeronaves para a vida eterna, são elementos de criação de conceito de emprego, (neste aspecto a MB sempre foi uma força exemplar, pois ela não fica na espera do OGU para iniciar seus projetos, ela tira dinheiro do “sutiã” e toca o barco). Quando ela (MB) entender que está preparada para operar um caça melhor ela simplismente vai, apresenta o requerimento e exige a compra (vide os Piranha, Sea Hawk). Por esto acredito que o caça padrão da FAB e MB será o SH mesmo. NOTA: No meio militar não existe muito o receio de embargo, isto é mais da emprensa especializada, lob de comerciantes, e me perdoe a clareza mas de muitos blogueiros. Observar que disse muito…hein…
    Mas como o assunto é FAB, entendo ainda que o Saito foi o grande culpado pela trapalhado toda, como Cmt. da FAB ele deveria ter batido o pé na escolha deste ou daquele aparelho logo, não deveria ter aceito o M-2000 e muito menos ter mandando os pilotos calarem a boca e deixar que o MD fizesse seu trabalho, agora quer gostem ou não, quer acreditemos ou não que o SH é caixa preta, infelizmente será ele o escolhido.
    NOTA II: Tivesse o EB calado a boca para o MD não teriamos o Guarani e muito menos os estudos do missil de defesa aéria de médio alcance em fase final de escolha…novidades virão. Sugiro acompanharem materia interessante do Nelson Düring sobre as opções do EB. Bom fim de semana a todos.

  30. Adiamento reacende debate sobre a escolha dos Rafale, como pretendia Lula

    Bruno Peres com Redação do Política & Poder

    O novo adiamento sobre a decisão do caça que futuramente equipará a Força Aérea Brasileira poderia indicar o desgaste e o enfraquecimento do ministro Nelson Jobim (Defesa), mas acabou tornando-se benéfico para o País. Não somente porque se reacende o debate sobre o melhor avião, como abre a possibilidade de a decisão ser diferente daquela que vinha sendo dada como certa – a escolha dos Rafale, franceses.

    Para o professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Antônio Ramalho, “não resta dúvida” de que a melhor opção é pelo sueco Gripen.

    “É mais ágil, mais econômico, o que significa que vamos poder treinar os pilotos por mais horas de vôo, ter mais número de missões”, justifica o professor, especialista em defesa nacional. Não por coincidência, a preferência da FAB também é pelo caça desenvolvido pela sueca Saab.

    Ramalho considera o Rafale “obsoleto”, com um “pacote fechado” de tecnologia e manutenção cara. Já o F-18, na avaliação do especialista, apesar de mais barato, possui “limitações técnicas”.

  31. O que está sobre a mesa é a compra de um pacote tecnológico. Não haveria melhor forma de se transferir tecnologia do que participando da própria concepção da máquina. Existe uma plataforma muito boa de compra de equipamentos de primeira linha e uma possibilidade de um grande aprendizado da indústria nacional”, acrescenta Ramalho sobre a necessidade de transferência total de tecnologia após a aquisição.

    “O Brasil participaria da produção dessa nova geração do caça. Isso é diferente de você aprender a fazer algo com quem já faz. Há uma diferença do ponto de vista de capacitação tecnológica. No caso você precisa não só aprender, mas mostrar que é capaz de levar adiante”, completa.

    O especialista critica ainda a “dependência excessiva” do Brasil com os franceses na área tecnológica. “Nesse campo é sempre bom dificir a sua dependência, nunca colocar os mesmos ovos na mesma cesta”, finaliza.

    No relatório técnico entregue à presidente para a renovação dos caças da FAB consta exposição de motivos para a escolha do Ministério da Defesa. A posição será analisada pelo Conselho de Defesa Nacional que, embora não tenha poder decisório, apresentará uma avaliação à presidente, a quem caberá a decisão final.

    Integram o Conselho de Defesa Nacional o presidente e vice-presidente da República, os presidentes do Senado e da Câmara, titulares das Forças Armadas, além dos ministros de Relações Exteriores, da Justiça, Fazenda e do Planejamento.

    Cautela

    Como ainda não se inteirou sobre o processo, batizado de FX-2, e os impactos na economia brasileira serão grandes, a presidente optou por avaliar com mais cautela o rito de compra, na contramão das declarações do ministro Jobim, que assegurou a conclusão do processo ainda no primeiro semestre deste ano.

    Os valores do acordo podem atingir a casa dos r$ 10 bilhões e a quantidade de caças adquiridos pode se estender a 100. Apesar do adiamento, não há confirmação de que o processo recomece do zero, o que permitiria a entrada de outros fabricantes no processo.

    Na disputa estão a francesa Dassault, com o Rafale; a norte-americana Boeing, com o F/A-18 Super Hornet; e a sueca Saab, com o Gripen NG.

  32. Política fica de fora

    Dentro do governo Dilma Rousseff, a suspensão do processo de compra é visto com normalidade, dado o caráter estratégico e bilionário da decisão. Um dos ministros mais próximos à presidente defende que não há “consideração política” na negociação. Para ele, Dilma quer apenas ter mais segurança da decisão”, por meio de “mais dados” referentes à compra.

    A questão crucial para a escolha do modelo está centrada na transferência de tecnologia. Em visita à pfesidente, semana passada, o senador republicano John Mc Cain se comprometeu a tentar convencer o presidente Barack Obama e o Congresso norte-americano da importância de garantir a transferência irrestrita de tecnologia. O repasse tecnológico tltal também foi prometido pelo presidente Nicolas Sarkozy, o que fortalece as chances dos jatos franceses.

    Essa condição pesa contra a escolha do Gripen NG, pois o caça não seria fabricado totalmente na Suécia, já que alguns componentes são norte-americanos. A limitação com a importação de peças, porém, pode ser considerada positiva, pois o Brasil, caso opte pelo Gripen, poderia participar do processo de conclusão do caça.

    O ex-presidente Lula manifestou em diversos momentos a preferência pelo Rafale. A predileção foi sustentada também pelo ministro Nelson Jobim, apesar dos custos mais elevados do caça francês, se comparados às cifras dos demais modelos.

    Anúncio antecipado

    Em 2009, durante visita ao Brasil, Sarkozy, sob o pretexto das comemorações do Dia da Independência, Lula antecipou-se ao fechamento da disputa entre os fabricantes. E anunciou que o Brasil firmaria o acordo com a França.

    À época da elaboração do parecer da FAB entregue a Lula, especulou-se que Jobim estaria que Jobim estaria pressionando a Força Aérea pela escolha dos franceses, apesar de questões técnicas apontarem para os suecos como melhor opção para o reaparelhamento da Defesa Nacional.

    O processo de escolha dos aviões de combate da Força Aérea Brasileira (FAB) teve início ainda no governo Fernando Henrique Cardoso e vem sendo protelado desde então. A última justificativa para o adiamento ocorreu em razão do período eleitoral, ano passado, quando Lula considerou salutar desvincular a questão dos caças da campanha eleitoral.

  33. Sinceramente acho que tudo está na mão dos americanos, eles podem levar esse FX2 tranquilamente vai depender da carta de garantias do Senado americano.
    MB deve escolher o F18/SH para ser seu caça operacional, a demora pode ser pela espera dessa garantia dos yankes.
    Vamos ver o q a Dilma vai resolver, mas os americanos estão com abola na mão só depende deles agora.

    Abs.

  34. Todos os documentos emitidos pelo governos trazem diretrizes impecaveis o problema e que todos sabem que jamais serao implementadas ou sairão do papel. Um país que nao consegue definir e fechar uma compra de 36 aviões nao me parece conseguir ir alem em um projeto tao ambicioso quanto uma aeronave de quinta geração… me parece mais obvio com o fim do fx2 adquirirmos uma aeronave usada de quinta categoria…

  35. Acho que o pessoal não entendeu. Acabou a única chance de o Brasil ter acesso a esta tecnologia.

    Como diz PHA:
    Bye Bye FX forever!

  36. O governo do Brasil tem duvidas sobre o compromisso dos contras firmado com os EUA, isso sim pode gera VETO no futuro
    Embargos dos EUA contra o desenvolvimento do Brasil nas
    áreas de tecnologia aeronáutica, espacial e defesa.

    Transferência de tecnologia militar do caça F-18 Super Hornet para o Brasil no F-X2

    Comando Geral de Tecnologia Aeroespacial
    CTA – Ciência e Tecnologia para a Defesa Nacional
    Brigadeiro Engenheiro Venâncio Alvarenga Gomes (Subdiretor de Empreendimentos)
    62º FPB – Fórum de Debates Projeto Brasil – Tecnologia Militar
    Evento realizado em 17/12/2008 em São José dos Campos – SP

    ► P&D: PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (Investimento & Retorno)
    “É consagrado, no mundo inteiro, que, cada valor, cada dólar investido em
    desenvolvimento aeroespaciais, retorna aumentado de 7 a 15 vezes em
    benefícios para toda a economia nacional.”
    “O faturamento já contratado pela EMBRAER equivale a 900 anos (nove séculos) de
    funcionamento do ITA.”
    * 150 mil dólares por quilo foi pago aos EUA pelo Brasil para colocarem em órbita dois satélites, enquanto 1 Kg da
    aeronave brasileira ERJ-145 custa mil dólares.

    ► EMBARGOS IMPLÍCITOS E DIFICULDADES NO SETOR DE DEFESA
    – MAR-1 anti-radar (Embargo);
    – MAA-1 míssel, sensor infravermelho (EUA engana o Brasil, altera sensor solicitado e fornece com características bem
    inferiores);
    – MAA-1B míssel, detector (Embargo)
    – F-5 caça supersônico, modelamento aeroelástico (Americanos não forneceram dados
    de ensaio/modelo). [Cadê a transferência de tecnologia? Não forneceram
    para o velho F-5, imagine para o F-18]

    ► BLOQUEIOS NO SETOR ESPACIAL
    – Política de não-proliferação norte americana PROÍBE apoio ao programa de foguetes de sondagem brasileiro;
    – Tubos-Motores do VLS, tratamento térmico em aço especial 300M (Embargo);
    – Sistemas inerciais para aplicações espaciais (Embargo. Não fornecem sistema de
    navegação para lançadores de satélites e bloco girométrico para controle
    de altitude para satélites em órbita)
    – Circuito integrado do girômetro da plataforma inercial (Embargo no fornecimento de componente
    essencial);
    – Metalização do veículo lançador de satélite (EUA cancelou contrato na fase final de contratação).

    ► EMBARGOS E DIFICULDADES NO SETOR AERONÁUTICO
    – EGIR ( Embedded GPS, Inertial and radar altimeter ), Boicote, restrição para importação do sistema
    inercial usado nos programas ALX, F5BR e A-1 modernizado.
    – LN100 G, sistema inercial/GPS. DoS impôs novas ressalvas de exportação.

    ● RESUMO: Os EUA costumam dificultar, proibir/vetar, cancelar contratos e
    mudar repentinamente a política de exportação de produtos de alta
    tecnologia, gerando incertezas no desenvolvimento de tecnologia no
    Brasil.

    ● Adendo deste canal: O governo americano de George Bush proibiu a empresa brasileira Embraer de vender 36 aeronaves de caça
    Super Tucano para a Venezuela em 2006, num negócio de US$ 470 milhões.

    “EUA NÃO TRANSFERE TECNOLOGIA” é a frase mostrada no final deste vídeo, com
    um caça americano Boeing F/A-18E/F Super Hornet ao fundo, que
    surpreendentemente conseguiu ser um dos três finalistas do programa FX-2
    da FAB prometendo transferência de tecnologia, mesmo com os diversos
    casos concretos de embargo norte americano contra o desenvolvimento
    tecnológico do Brasil.

    O governo condiciona a compra à transferência de tecnologia em todas as áreas. É aí que as negociações ficam diferentes. Os franceses oferecem acesso irrestrito ao conhecimento pretendido. Os suecos convidam os especialistas militares e a indústria aeronáutica a uma parceria ampla. Os americanos esbarram na complexa legislação do setor e no poder do Congresso para vetar o atendimento às exigências.

    Leia mais no Poder Aéreo
    http://www.aereo.jor.br/2011/01/23/planalto-traca-3-planos-para-compra-de-cacas/

  37. Sinceramente não sei por que o GF compraria o SH se a única coisa boa nele é a tecnologia embutida que sem duvida seria muito bem vinda a indústria nacional, mas por outro lado como caça não passa de um avião de ataque que depende quase exclusivamente do seu radar e dos mísseis de médio alcance. Tem quem diga que não, que um caça não precisa se manobrável hoje em dia, então por que o F-22, PAK FA e até o F-35 são ou prometem ser mais manobráveis que o SH? Alguém sabe a resposta e antes de responder lembre-se que em todos os casos os radares são ou serão superiores aos do SH e o RCS de cada uma desses é muito menor que a do SH.
    Não duvido que o SH se de bem contra um Su-30, Mig-29/35, mas e contra aeronaves de menor RCS do que ele e de radar igualmente capaz como Rafale, Gripen, F-16 e contra radares muito superiores como do Su-35 ou F-15 que para piorar tem um RCS próximo a ele ou mesmo menor?
    Tem quem diga que o motivo de alguns não quererem o SH é porque somos uma nação de esquerdistas bolivarianos simpatizantes do Chaves ou que somos simplesmente anti-americanos (se bem por que deveríamos nos ofender por essa ultima, afinal quem pode se pró a assassinos covardes como eles, além dos vira-latas é claro?). Eu digo são muitos os motivos pelo qual não devemos compra o SH entre eles esta o ***fato*** que eles os norte-americanos sabotaram o nosso desenvolvimento tecnológico principalmente no que se refere a programa espacial e nem os incapazes F-5 escaparam de suas “sabotagens” se negando a fornecer dados que levassem a FAB implantar mísseis nas pontas das asas (por que seria diferente agora? Porque vão assinar uma cartinha isso muda tudo não é?).
    Além de sua conduta se péssima não só com nós (bom que se diga) seu “avião de ataque” é incapaz de prover segurança aérea ao país de forma adequada diante de um inimigo minimamente preparado para os padrões de hoje, ou seja, se o “inimigo” usar aviões de alerta antecipado e caças razoavelmente bem armados como F-16, Su-30 (o que diferencia essa aeronave é o radar usado e suas armas podendo ir do incrível ao nem tanto assim), Mirage-2000, Mig-29. Preocupo-me que fiquemos ou em desvantagem ou igualados, mas dificilmente em vantagens (claro considerando o número de aeronaves de cada lado). E o pior de tudo é o fato que os EUA sempre nós prejudicaram e o SH será uma forma deles continuarem a nos prejudicar e nos chantagear… e nesse caso prefiro Su-35, Rafale, Mig-29/35, J-10!
    **Antes que venha alguém me dizer que o Rafale ta “cheio de tecnologia americana” me diga quais tecnologias são essas?
    **E sim eu sei (imagino) que o FX será decidido em cima de uma aeronave capaz de operar em porta-aviões, aliás, venho defendendo essa idéia há anos como a solução um pouco menos ruim!
    http://www.youtube.com/watch?v=ejUBexU2M0g

  38. As empresas de La cumprem o que colocam em contrato, mas o problema é o congresso, visto que eles têm uma longa história de vetos, embargos e manipulação de quem compram seus produtos de defesa.

  39. Boa tarde Ricardo e demais colegas da lista,

    Sempre achei seus comentário bem ponderados, embasados em argumentos sólidos e o “medo” de embargo por parte de nosso governo é realmente um digamos “apêndice” em toda a nossa história de relação com os EUA.
    Para realmente deixarmos de ser dependentes dos EUA ou outras nações, o caminho a ser percorrido parece que a médio e longo prazo não tem outra saída que não a da pesquisa, pesquisa, pesquisa, investimentos no setor de defesa, investimentos nas Universidades e Centros técnicos das forças armadas.
    Nosso medo de veto foi visto como algo real, quando o governo militar cortou os laços com os EUA no programa de repasse de material usado (literalmente refugo de guerra), na época começou-se então a investir pesado na fomentação de uma base de conhecimento e domínio de tecnologia, sendo que por um breve momento em algumas áreas conseguimos destaque.
    Ocorre que hoje os tempos são outro, qual governo civil irá fazer este investimento? Será a Exmª Srª Presidenta da Republica? Ou talvez a oposição do atual governo e seus entreguistas?
    Sou sincero em dizer que o único presidente que faria isto morreu como deputado, foi o visionário e patriota (louco) Enéias Carneiro. Temos ainda alguns senadores e deputados que se apoiados pelo presidente seriam a nossa voz no congresso, mas o amigo ou os amigos acham que teremos tal presidente e tal visão do congresso sem antes termos que experimentar novamente a guerra em nosso solo?
    O perigo agora não é o Francisco Solano Lopes, ou mesmo a Venezuela Bolivariana, nosso perigo está primeiramente dentro de nossas fronteiras (que querem torná-las indígenas) e depois virá dos que necessitarem de água doce, farmacos, minerais vitais etc.
    Por isto eu entendo que no momento para calar a boca da força auxiliar, será o F/A-18 SH o eleito.
    Preferencialmente eu já chutaria o balde e ia de SU-27SM para a pronta entrega e SU-35 para inicialmente montagem e depois fabricação. Os russos nos querem então que saia bem caro, em paralelo vamos maturando nossa independência deles.
    Mas e a MB talvez me perguntem…bem para ela até 2020 os A-4M está bom.

  40. Que bonitinho esse elaborado documento em prol da padronização.Não que eu seja contra,pelo contrario,sou a favor.Mas no caso caças para a FAB e a MB tenho minhas reservas.A configuração ideal de um NAe consiste em sistema de auto-defesa capaz e aeronaves adequadas ao mesmo.Somos uma das poucas nações no mundo que opera NAes.Hoje temos dois ops um e meio,ja que o Minas Gerais ou sera porta-helicopteros ou continuara sendo pista de dança.No caso do S.Paulo,rarissimas vezes o vimos em pleno e adequado funcionamento.Quando não esta soltando fumaça preta pela chaminé esta na doca em manutenção.Ja gastamos uma fabula de dinheiro somente para faze-lo navegar e ainda nos falta dota-lo de auto-defesa adequada e tudo o que se acrescenta em um NAe diminui-se na mesma proporção o espaço destinado a outro item.Um NAe que depende de escoltas esta fadado a ir a pique em um conflito.Julguemos que o dotamos de adequado sistema de auto defesa e faltarianos acrescentar-lhe aeronave adequada.Qual seria essa aeronave?Typhoon,Rafale,SU,F18 se fossem operados nele diminuiriam esse espaço tão precioso que diminui na mesma proporção a outros itens.No momento so tem dois vetores que seriam perfeitos a ele.O Sea-Harrier que esta sendo desativado pela Inglaterra e o Sea-Gripen que ainda nem existe.Ou tomamois vergonha na cara e dotamos o S.Paulo de auto-defesa e aeronave condizente ou melhor esquecermos de operarmos NAe.E ainda estão querendo comprar outras banheiras flutuantespara a MB.Para somente ostentarmos o status de operarmos NAes.Isso faz bem ao ego de muito tolo que so pensa em suas preferencias,suas paixões e não pensa primeiramente no Brasil e ne real capacidade de nossa Marinha.

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