Veículo Aéreo Não-Tripulado realiza operação sobre áreas de risco em Teresópolis

http://blstb.msn.com/i/55/C6A9EC911E152FE6E814285F7D733.jpgRio de Janeiro – Durante a Operação Serrana, de apoio ao desastre natural da região serrana do Rio de Janeiro, o veículo aéreo não-tripulado – VANT LANU – do Instituto Militar de Engenharia (IME), realizou, no dia 16 de janeiro, um voo sobre uma área de risco em Teresópolis (RJ), em apoio a uma operação de busca do 16º Grupo de Bombeiros Militar (16º GBM). Apesar das precárias condições metereológicas apresentadas na região, a equipe do IME segue no apoio às operações do Corpo de Bombeiros e novos voos do VANT serão realizados.

No dia 17 de janeiro, foi realizado um reconhecimento em áreas críticas indicadas pelo comando do 16º GBM, oportunidade em que os componentes eletrônicos do VANT foram embarcados em um Helicóptero Pantera, do 1º Esquadrão do Comando de Aviação do Exército, que realizou o sobrevoo na região e registrou as imagens necessárias à solicitação dos Bombeiros.

As imagens capturadas pelo equipe do IME servirão, também, para a realização de atualizações em cartas e mapas da região, uma vez que o relevo da área atingida pelas chuvas foi alterado em virtude das enchentes, das avalanches e, provavelmente, os rios podem ter sofrido mudanças no seu curso.

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O VANT LANU tem um raio de navegação de 10 Km e autonomia de voo de mais de 1 hora, podendo filmar, fotografar e transmitir imagens. Seu uso é melhor aproveitado se a aeronave realizar voo de até 400 metros de altura. Opera apoiado por uma Central de Navegação Inercial (GPS) que acompanha, recebe e transmite as imagens em tempo real.

Fonte: Noticiário do Exército

9 Comentários

  1. frescura .. mais eficaz mandar helicoptero (que o piloto não deixe se espatifar porque… imagine..ventou)

    ps. esqueci os helicopteros estão ocupados levando reporter para filmar o óbvio … muito profissional esta operação MAMÃE ESTOU NA TV…

  2. Xtreme, vou discordar um pouco…
    Por mim essa é uma excelente opção para fazer helicópteros voarem menos ou ao menos voarem mais para aquilo que devem fazer (buscar e resgatar pessoas ou levar mantimentos à locais com necessidade).

    Ademais é uma rara oportunidade de operar o VANT até o “talo”, deixando-o no ar o máximo de tempo possível e observando qualquer mudança no cenário de patrulha.

    Enfim, gostaria de ver mais informações desse VANT e se ele é nacional…

    Boa para o exército!

  3. Pessoal os VANTs são mais baratos de operar que os Helis, já pararam pra levantar a imensa diferença de custo hora/voo? E tem mais os helis estão sendo empregados no auxilio as vitimas, não em reportagens como aqui mencionaram, as poucas equipes de jornalismo que embarcaram só acompanharam a missão e não ficaram meramente passeando com o Heli das FAs. Inclusive neste sábado uma equipe do GeoPolítica Brasil / Plano Brasil esta programada para embarcar e acompanhar de perto uma dessas importantes missões

  4. Observando a foto dos barrancos caídos do artigo, vê-se nitidamente que construíram a cidade no VALE (Encontro das Águas). Vamos ter que retirar a cidade do vale ? Sim.
    As construções são mais seguras nas cristas das encostas.
    Vamos transformar as encostas em degraus com drenos, com barreiras de concreto.
    Só um detalhe: Com o aquecimento climático essas chuvas poderão ser 10 x mais fortes, do que foram.
    O Vale vai encher e jogar as águas para as áreas planas do Rio de Janeiro, tal como a Região dos Lagos.
    O governo vai ter que fabricar um canal para canalizar essa água para o oceano, prevendo uma vazão 10 x maior.

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