Guerra nos céus: vice-presidente da Boeing diz que empresa oferecerá melhor preço

F18

McAndrew afirma que Brasil teria maior acesso ao mercado de defesa
Fernanda Godoy

NOVA YORK. A Boeing saudou a decisão da presidente Dilma Rousseff de “aplainar o terreno” e prometeu fazer tudo para colocar seu melhor preço na mesa de negociações. Joe McAndrew, vice-presidente da Boeing para desenvolvimento de negócios nas Américas, Europa e Israel, afirmou que um acordo com a Boeing abriria ao Brasil o mercado de defesa americano, o maior do mundo. O F/A-18 Super Hornet concorre com os Rafale, da francesa Dassault, e os caças Gripen NG, da sueca Saab.
– Temos todas as indicações de que o novo governo vai aplainar o terreno e julgar cada um dos competidores por seus méritos e pelos benefícios das relações com cada uma das companhias. Quando se pensa numa relação com a Boeing, é preciso pensar no que ela traria para a economia brasileira, em termos de transferência de tecnologia e acesso ao mercado de defesa americano, o que não se pode dizer sobre a Dassault ou Saab – disse McAndrew ao GLOBO, por telefone, de Washington, enfatizando que o mercado de defesa americano é maior do que a soma de todos os outros países.

McAndrew: Boeing tem apoio do governo americano
O vice-presidente da Boeing destaca o fato de a candidatura da empresa ter “apoio integral” do governo e do Congresso americano, que já aprovou a transferência de tecnologia.
– Acho que nos próximos quatro a seis meses esse apoio continuado será muito importante para nós – avalia.
McAndrew citou o fato de a Embraer ter interesse em expandir sua atuação na área de aviação de defesa. Disse não temer a repetição de problemas como o ocorrido quando a Embraer foi impedida de vender Super Tucanos para a Venezuela por uma limitação imposta pelos americanos, já que mais de 50% dos componentes das aeronaves haviam sido fabricados nos EUA:
– Todo país tem esse tipo de preocupação com a transferência de equipamentos de defesa para terceiros. A Venezuela é um país que demonstrou não ser muito amigo dos EUA, então acho que é importante botar isso dentro de um contexto. Os Super Hornet são destinados à FAB, não à reexportação.
Em relação aos planos de ajuste fiscal do governo Dilma, que podem levar a uma nova ênfase nas questões de preço e custos de manutenção, McAndrew se mostrou confiante.
– Quando falamos em custos, temos que pensar no custo de manutenção de cada um desses aviões durante todo o seu ciclo de vida útil, de 30 anos ou mais, e nesse ponto de vista, a FAB se beneficiaria da magnitude das encomendas de Super Hornets, que é bem maior que a dos Rafales; temos encomendas de 600, contra 200 dos Rafale e zero do Gripen. Olhando em termos de economia de escala, temos uma clara vantagem – afirmou.

Fonte: O Globo via CCOMSEX

38 Comentários

  1. VELHO CONTOS DE FADAS

    McAndrew citou o fato de a Embraer ter interesse em expandir sua atuação na área de aviação de defesa. Disse não temer a repetição de problemas como o ocorrido quando a Embraer foi impedida de vender Super Tucanos para a Venezuela por uma limitação imposta pelos americanos, já que mais de 50% dos componentes das aeronaves haviam sido fabricados nos EUA:

  2. Alem dese F 18 ser um dino com mill uma vantagen pa torna o pais mais dependente deles ,e mais inspecoes como fizerao na Embraer

  3. Agora a prssão norte-americana vai ser fote em cima da gente,vão querer empurrar o mastodonte na nossa goela abaixo,a FAB precisa decidir exatamente o que quer,Eu prefiro entre o Su-35BM e o F-15SE,qualquer coisa abaixo disto pra mim é inaceitável.Nosso país é continenta e precisa de grandes caças para defender nosso espaço aéreo.

  4. Não para o tio sam e a Dilma sabe muito bem disso, ela melhor do que ninguém sabe que confiar nos yankes senadores é ser amigo da onça virou as costas já era, SU-35BM na fab já e participação direta no desenvolvimento do pak fa.

  5. Se o SH vier para o Brasil,vai ficar mais facil pra eles fazerem o Brasil assinar TNP(Protocolo Adicional), a pressão vai ser total, mas alguns vira latas vão dizer que não, que uma coisa não tem haver com outra, mas quem conhece yankes sabe que vai ser a faca e o queijo na mão deles.

  6. Se o governo brasileiro optar pelo F18 , o governo dos EUA irá impor restriçoes pesadas no futuro. Acho que o governo brasileiro não quer isso e os EUA vão dançar com certeza.
    Um país que pensa em ser independente não pode depender da boa vontade dos EUA.
    Com Super Tucano já colocaram restrição, imagina com F18…

  7. Dos países que são clientes fortes das indústria bélicas americana,tem algum que tem uma empresa de aviação como a quarta mais forte do mundo?
    .
    Inglaterra,Austrália,Canadá,Japão,Alemanha,…,Israel,Arábia Saudita,…Etc.
    .
    Para mim o governo brasileiro tem que pesar os prós e os contras e ver em qual deles na prática houve ou haverá realmente ganhos,benefícios para a tecnologia de ponta para o Brasil.
    .
    A embraer está sendo pressionada pelo governo americano pela suporta compra dos super tucano;para mim, assunto de estado não pode ser misturado com desejos de uma empresa.
    Para mim, o governo deveria ver com outros olhos a avibrás e não ficar só na mão da embraer,pois esta empresa é facilmente manipulada por qualquer mercado forte e principalmente se o seu cliente numero um for o tio sam.
    .
    A embraer é uma empresa pujante e nos orgulha como uma empresa brasileira, más tem certas coisa que devem está no seu devido lugar-“CADA UM NO SEU QUADRADO”

  8. Prá ser sincero, qualquer coisa diferente de Su-35BM ou F-15SE, é jogar dinheiro fora,espero que a nossa presidente não cai no conto da carochinha.

  9. tudo indica que os f-18 vencerão,os rafales ja éram,mas se os russos realmente quiserem podem vencer esta disputa,mas tem que quererem,poder eles podem basta querer.maquina e preço eles tem.

  10. Se o processo fosse fechado ainda neste semestre valeria a pena, mas todo o edital do FX2 estará defasado no final deste ano, acreditem o FX2 está terminado. Acabou.
    Agora é o Nossa Casa Nossa Vida, Luz para Todos, Fome Zero, Aluguel Social, etc.
    O gato já caiu do telhado e não sobe mais.
    [ ]s

  11. o fx-2 ja foi pra gaveta gente, esqueçam isso, esse brasil é uma piada, torço com todas minhas forças para que seja ameaçada nossa soberania, para estes policos de m… acordarem, ou não!

  12. Estão fazendo falsas promessas, e querendo empurrar o vestuto f 18, é sem transferência de tecnológia, espero q ñem entre em discurssão a compra desse caça ianks..ou os Su 35BM/L ou os rafales ..p ontem.

  13. O preço terá maior peso na decisão?????
    As escolhas geopoliticas buscando maior autonomia e dependencia da tecnologia americana perde sentido.
    É subverter totalmente a lógica do FX-2.
    Com permissão de entrada de novos concorrentes, não há dúvida.
    FX-2 MORREU, NASCE O FX-3.
    Agora o SH terão uma concorrente a altura SU-35,
    em preço e tecnologia.
    Irão oferecer compra ST, parceria Boeing-Embraer na produção do KC-390 (o desejo da Boeing). É o poder de compra americano.
    FAcil – Facil.
    Ha, Ha, Ha, ……..

  14. Mas é tudo verdade! Inclusive o coelhinho da páscoa já esta acertando c a fada do dente os últimos detalhes da transferência de tecnologia, enquanto isso os duendes do papai noel (o chefe da linha de produção) só estão aguardando a assinatura do contrato p começar a produção de quantos AMRAAM o Brasil quiser, a única coisa pendente é s quem vai entregar será Peter Pan e os garotos perdidos ou s virão no navio do Capitão Gancho.
    LOROTA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
    E das brabas.

  15. Nilo:
    Esta historia á muito já tinha feito referencia… e estou certo que é bem possível do que impossível. Veremos até onde podemos ter uma certa razão.
    Amigo Argus, ainda não entendi porque chamas ao Super Hornet “vestuto”.
    O que está proposto para o Brasil é o Super Hornet, que voou pela primeira vez em 1995, nada tem de igual ao hornet, (tz em aspecto e nome). Fazes questão de fazer propaganda do rafale por exemplo, fica então a saber que este tem mais tempo do que o SH, o caça francês voou pela 1 vez em 1986… neste caso chamo o “vestuto” mais a este ultimo.
    E mesmo assim ambos os caças (Rafale e F18SH) sofreram as suas evoluções e estão ainda melhores. Pena que ainda continues que esse tipo de propaganda.
    Sou favorável ao que mais vantagem trouxer ao Brasil com a dita TT, isso é a questão principal, se fosse para escolher aquele que realmente é melhor no seu aspecto global (sem a tal TT), sim, não tenho duvido de quem seria o vencedor.

  16. Plenamente de acordo.
    Sds

    NILO

    As últimas informações que tivemos foi de que só serão avaliados os 3 candidatos, ou seja não haverá inclusão de ninguém, ou seja a Folha mais uma vez consultou as suas confiáveis fontes, mas tudo bem, errar é humano.
    SDS
    E.M.Pinto

  17. Alem de serem os caças mais capazes,sao os mais baratos.So espero que a alergia a americanos nao contamine os responsaveis pela escolha.A pujança americana gera admiraçao nos racionais e fricotes nos que se achao entendidos.Viva a liberdade de opinioes.

  18. Como diria um sabio comentarista da comunidade: ” segue o enterro” ! Apos a saida do molusco, o esquife agora conduzido por nossa Drama de Ferro desdobra-se em novos feretros.
    A culminancia dessas exequias sera a volta daquela atividade ludica, realizada com figurinhas emborcadas, o tal do BAFO BAFO!
    Entretando, o cenario mais estranho advirah se, depois de todo esse imbroglio, a escolha recair sobre o RAFALE.
    Vai ser a famosa volta de 360 graus !! Nem Nostradamus previu essa !!

  19. Os Americanos já vetaram os caças Russos, no tempo de Fernando Henrique, se o Brasil opitar pelo Su-35, eles americanos, param de vender peças para a Embraer, ai nem super tucano, nem jatos da Embraer vão poder ser fabricados, devemos comprar F18,e depois F15SE, no caso dos F15, o Brasil não poderia vender para outros paises, assim como Japão,Israel,Korea,seria para uso restrito no Brasil, pois só F18 não da para combeter SU-30, e futuro SU-35 da Venezuela, compre logo , pois F5 já era, frente aos ultimos jatos de combate….. estamos atrasados uns 25 anos…..

  20. E.Pinto e Karlus o negócio é respirar fundo,
    não consigo ver lógica em adiamento por uma ano (2012) apenas por uma questão de falta de justificativa a opinião pública em decorrencia do ocorrido no Rio.
    Não vejo lógica em adiamento por questões orçamentarias, sendo que será compra financiada pelo vendedor e a longas prestações.
    Para em 2012 “DEUS” e só ele pra saber em que mês, trimestre ou semestre DECIDIR,,,,o que já esta decidido???ou…..ou…ou…o que mudou?????
    Mesmo que não haja aberto para novos concorrentes, houve subversão do rumo politico ou geopolitico que tinha sido dado ao FX-2 ou não????
    Se houve alteração, esta alteração politica ou geopolitica se dar por qual motivo????????
    Afinal ela é que norteava a decisão ou desfecho do FX-2
    Não sei se tem significado para alguem aqui do que estou a falar.
    Abraço

  21. Daqui a um ano.
    Ano 2012.
    A decisão da India já deverá ter sido tomada.
    A possibilidade que de Rafale é minima.
    Os Emirados Árabes Unidos um rolo só, dependendo até da ajuda do Jobim.
    A Líbia, incertezas também…
    O Rafale chega em 2012, capenga..com um monte de incertezas…ou a certezas de decições ruins para Dassault Aviation.
    Afora que caças 4.5G estarão maispara um mercado de demanda que de procura, além de mais distantes dos F-22 ou PAK-FA.
    A suscetibilidade francesa aos argumentos do Brasil estara maior???
    Abs

  22. Dilma ouviu o lobby pessoalmente do senador John McCain, na semana passada.
    Disse a ele que o avião seria considerado, se houvesse uma manifestação explícita do Congresso americano de que não haveria veto à transferência de tecnologia de componentes do caça.
    Até aqui, argumenta, a garantia é do governo dos Estados Unidos.
    O senador americano disse que conseguirá uma carta com manifestação do Congresso americano. A instituição já aprovou a proposta da Boeing, mas pode haver vetos no futuro.
    O maior derrotado no processo, contudo, é Jobim, que buscava uma decisão rápida. Ele defende a consonância com a parceria já estabelecida com a França, que vendeu submarinos e helicópteros por mais de R$ 20 bilhões no ano retrasado.
    Leia mais (Read More): Poder Aéreo
    http://www.aereo.jor.br/2011/01/20/dilma-deixa-compra-de-cacas-da-fab-para-2012/

  23. Parece-me que o problema não está no preço dos aviões mas sim na tranferência da tecnologia. Isso a Presidente Dilma irá com inteligência e sabedoria resolver, já que os americanos atualmente precisam do Brasil para seus amigos no futuro e o Brasil deve aproveitar pq oportunidades dessas há poucas. Os EUA continuam a ser militarmente a superpotencia .

  24. O que se pode notar é que os ajustes necessários no Orçamento da União, são uma ameaça se não real, mas uma ótima desculpa para postergar/paralisar os programas de reaarmamento das FAs.

    []’s

  25. Não entendi… o maior peso na decisão da compra dos caças, segundo o ministro da defesa seria a TT e não o valor da transação em sí… dai vem o gringo e afirma: “Os Super Hornet são destinados à FAB, não à reexportação.”… de que serve então a TT? pelo jeito os gringos ainda tão nos considerando como colônia… devem ter razões para isso… também, com essa “geo-politica” que ostentamos…

  26. Não vai ocorrer o mesmo problema da venda a Venezuela
    simplesmente porque:

    “Os Super Hornet são destinados à FAB, não à reexportação.”

    frase que obviamente deixa o SH fora.
    —————–
    Lucena assino embaixo, eu já postei várias vezes contra a opinião geral, e numa época em que tudo mundo falava o máximo da Embraer, eu já coloquei que essa empresa não presta enquanto ao desenvolvimento dum caça para a FAB.
    ——–
    O Brasil precisa um caça nacional, não adianta ter caça extrangeiro, sempre vamos ter a ameaça de embargo. Até os russos podem ser comprados se for preciso.
    ——–
    O Brasil tem muitíssimos mais recursos naturais do que Irã.
    As riquezas do país podem fazer RUSSOS ou CHINESES virar comparsas dos americanos para ficar com parte do bolo, ou em troca dalgum benefício.
    É assim, nossa soberania virá da produção dum caça nacional.
    Repito, a soberania só se sustenta com produção nacional, é assim, foi sempre assim e será sempre assim.
    ——–
    Os tucanos e PFL(DEM) são pro-americanos não prestam, e o PT já demonstrou não entender que é preciso um investimento maciço na indústria de defesa nacional.
    ——–
    Mas o problema maior são os empresários brasucas e principalmente a Embraer.
    Quando critiquei a Embraer as primeiras vezes hesitava, ninguem ousava falar mal da Embraer, mas ao final cai na real e vi que a gente tinha que abrir os olhos.
    ——–
    Alguém pode me dizer:
    Mas quantos anos vamos demorar em produzir algo?
    A resposta é clara, o país está indefeso e vai seguir assim, porque um caça francês ou russo é embargável, já os americanos quase conquistaram ao urso para deixar sem mísseis antiaéreos o Irã. E como colocava acima, o Irã só tem petróleo, e é mais aliado russo que nós, imagina a conduta da Russia se tratando do Brasil.
    É preciso lembrar um cenário de guerra, por exemplo a 2GM, o que faziam Alemanha ou os EUA a URSS, viraram gigantes fábricas de armas.
    “Todo o esforço para a guerra” queria dizer “tudo mundo a produzir armas” toda tonelada de ferro para fabricar armas.
    Esse é o cenário duma guerra.
    O Brasil precisa é de produzir armas próprias.

  27. Não consigo enxergar a inteligência da Dilma, essa aproximação do Brasil com os EUA, estamos é ferrado, com esse SH e com amizade com os traíras americanos. O Rafale para o Brasil, mesmo sendo mais caro, ainda era a melhor opção.

  28. O fucabala do BlueEyes disse:… também, com essa “geo-politica” que ostentamos………
    ..nois não sabe o que quer…nois não sabe se sobe ou se desce…Ha, Ha, Ha,
    Abs

  29. Gente…como vcs continuam pedindo SU-35BM se o caça FX-2 será usado pela MB???? Meu Deus… acordem!!!!! Não tem como navalizar o Su-35BM. Seria mais barato comprar F-35A e C. Já era…sou fã do Super Flanker, mas a END prega uniformização. Tá no papel. O FX-2 será empregado pela MB em seu futuro NAe. No A12 só o Rafale, mas não está escrito que os FX-2 serão empregados no A12, já que o PreaMB) consta a aquisição de um NAe de 60.000 toneladas.

  30. Para o Brasil ser uma nação do jeito que queremos, temos que saber se posicionar, sabemos a muito tempo da postura do congresso americano referente à transferência de tecnologia e já sofremos com isso, somos seu consumidores de tudo que vem dos EUA nos agrada, podemos cita algumas coisa como; Filmes, ideologia, e uma certa paixão cega dos seus produtos, mais nem tudo que compramos realmente precisamos e queremos, ai esta o ponto, no futuro quando começamos a obsorve a suposta tecnologia, poderá acontecer o previsto o VETO do congresso Americano, ai vem a pergunta.

    E AGORA JOSÉ?

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