A Lockheed Martin está reprojetando o anteparo do caça F-35B Joint Strike Fighter onde o trem de pous principal encosta na fuselagem para prevenir que rachaduras que foram encontradas durante os testes de resitência num modelo de testes no solo, de acordo com a Lockheed e o Comandante do U.S. Marine Corps, General James Amos, que esteve visitando a unidade de testes dos F-35 em Patuxent River, Maryland.
Amos revelou que o anteparo passou por um processo de “re-engenharia” durante um discurso numa conferência em Arlington, Virginia, onde também disse que os problemas enfrentados pelo modelo de decolagem curta e pouso vertical (STOVL) podem ser resolvidos pela Lockheed e pelo Pentágono nos próximos dois anos.
Os membros da Lockheed confirmaram o retrabalho no projeto da antepara, dizendo que a falha somente foi encontrada na aeronave utilizada para testes no solo, e que as rachaduras, reveladas no mês de novembro de 2010, não contribuiram para o atraso na programação de testes do modelo F35B.
Amos disse que o anteparo redesenhado foi feito de alumínio, não titânio. Algumas pessoas aparentemente ficaram preocupadas que o anteparo de titânio pudesse aumentar muito o peso da aeronave, de acordo com o General.
No começo do mês de janeiro, o Secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, anunciou que estava colocando o modelo “B” num período de dois anos de provação, durante o qual todos problemas relacionados ao desenvolvimento do modelo devem ser resolvidos.
O General Amos, foi o primeiro piloto de caça a servir como comandante, adicionando que ele irá vistoriar de perto e também gerenciar partes do programa de desenvolvimento do modelo F-35B, para se assegurar que em dois anos o projeto não tenha que ser cancelado.
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