USAF ATRASA DESENVOLVIMENTO DE BOMBA

http://www.boeing.com/defense-space/missiles/sdb/images/dvd-1260-1.jpg

A USAF (Força Aérea dos Estrados Unidos) atrasou mais uma vez a data limite para o desenvolvimento da chamada “Small Diameter Bomb II”, um projétil de 250 libras capaz de atingir com precisão alvos pequenos em movimento no solo, sob mas condições de tempo e visibilidade ruim.

As firmas Raytheon e Boeing/Lockheed Martin disputam esse contrato militar (Roberto Pereira).

Fonte: Aerobussiness

12 comentários em “USAF ATRASA DESENVOLVIMENTO DE BOMBA

  1. Qual seria a dificuldade? Li em algum lugar que a FAB esta desenvolvendo, ou trabalhando em conjunto com algum instituto que não saberei dizer qual é, em uma SDB, além de uma bomba de mais de 8tn a ser lançada pelo C-130 (?)! Bem, se proceder, como ficaria com a entrada do KC-390? A FAB daria uma capacidade de bombardeio a esta aeronave também?

  2. Carlos,
    O maior motivo provavelmente é que tal arma tenha baixa prioridade, tendo em vista os múltiplos sistemas já operacionais usados pelas aeronaves americanas em relação a alvos táticos móveis (lê-se: veículos blindados) e à multiplicidade de sistemas redundantes sendo desenvolvidos, além é claro da atual fase em que as forças armadas americanas estão inseridas, ou seja, na guerra assimétrica, onde tais armas não seriam usadas à priori.
    E claro, como não poderia deixar de ser, à contenção de verbas.

  3. discussão boba…

    em 2015 entra em operação o Minotauro IV … ‘foguetinho’ hipersonico (2400 metros por segundo) capaz de pulverizar qualquer alvo em qualquer ponto do planeta..em menos de 1h… os russos devem estar correndo com o S-500….

  4. Caraca, que argumento…anti-americanas? Gostaria de saber qual o prodígio favorável a nós somenteneste assunto, vamos lá…estamos proibidos em desenvolver Nukes, armas com alcanse superior a 300Km, temos que nos virar com o maior sufoco para as menores partes sendo brutalmente boicotadas, enfim, pode tirar seu cavalo da chuva, pois eles sabem quetem nos detonado…ainda temos que fingir de maridos traidos, como se tudo estivesse as mil maravilhas…desculpem-me mas esta não conseguí deixar passar!

  5. É isso aí Hélio, disse bem. E mais, no que diz respeito a tropeços desses caras tô tietando até por patafuso frouxo.Hehehe!..

  6. Caro Helio,
    Só observaria uma coisa sobre esse “boicote” americano. Reclamamos que somos boicotados por que os americanos não fornecem INS, materias para foguetes, GPS acurado, etc… Por acaso eles são obrigados a fornecer esses sistemas? Se quisermos, temos de fazer em casa, aliás aquele video do brigadeiro mostra exatamente isso, eles só se mexeram depois de algum equipamento ter sido negado, o que é ridículo. Se queremos tecnologia, temos de investir em P&D, não tem outro jeito.

    []’s

  7. Bom Nick, as coisas seriam ótimas se estivessem nesse patamar. Vejamos; ninguém seria obrigado a fornecer “nada a ninguém”. Mas na verdade nem queríamos nada deles, se eles mesmos não ficassem liderando um bloqueio comercial às escusas. Dois fatos; primeiro quanto ao seu argumento que DEVEMOS INVESTIR EM TECNOLOGIA, isso está corretíssimo, te apoio. Mas… eles tem feito sim uma redoma de vidro nos colocando dentro. Sabe que na NASA há muitos brasileiros, formados por aqui e servindo lá?
    Mas então qual seria o problema? Correto você argumentou, mas ainda mais, formar aqui P&D e oferecer meios de nosso pessoal ficar por aqui, pois ficavam como perfurando “poço seco”, sem a menor condição, tanto estrutural, orçamentária, de vontade política, enfim, sim o velho perfil do vira latas. Mas isso demora muito a mudar, e estes mandatos atuais seriam apenas o início de uma longa gestão, que para se manter, requer uma realimentação positiva. Veja, eles vendem facilmente para certos países, e outros como do eixo do mal, nem a pauladas.
    Pergunto: pertencemos ao eixo do mal? Já arquitetamos em algum lugar a derrocada dos EUA? Conspiramos contra a pátria deles? Enfim, nosso perfil estaria mais para manés que eixo do mal, certamente.
    Logo, não quero levantar nada semelhante a ante-americanismo, não mesmo, mas eles são SISTEMÁTICOS EM NOS PREJUDICAR, e o Wikeleaks só veio tornar claro o nível de SORDIDÊZ, manupulação, jogo oculto que eles obram. Tenho dito, eles estão com uma política mais que velha, viciada, corrompida, e a propria democracia deles e liberdade hoje fica apenas em retórica e conversa para boi dormir.

    Portanto, concordo 100% contigo no argumento dos P&D´s, por isso me interessou o apoio MUITO CARO AOS RAFALES, pela compra de oportunidades de ultra P&D´s. Ainda que meu preferido era o SU35, e hoje o PAK-FA. Mas com nosso indole de babar os americanos ficamos um pouco longe das ToT´s dos russos. Pesquise e verás uma enorme pressão deles também contra nós, entrando de quebra a suply-line da Embraer.

    Agora retornando ao tópico mais pontualmente, eu estou mais atraido pelo Bhramos, missil indiano e russo.

    Posso te falar o que eu acho enfim; ou eles refazem profundamente seus argumentos quanto ao Brasil, seus métodos e posicionamento, ou será melhor para nós entrarmos fundo com algo que nem tínhamos sonhado culturalmente antes, com os russos. Aí, já ao nível de fracaço e exaustão da relação desperdiçada por eles quanto a nós.
    Cordialmente
    Hélio Corrêa

  8. E tem gente que quer que assinemos a tal da TNP. Se já somos obrigados a fazer foguetes com alcance máximo de 300Km e outras m***s que esses políticos andam assinando para ganhar propina por fora, tá de brincadeira.

  9. Caro Helio, concordo com muita coisa que você disse.

    Mas não vejo os EUA demonizando o Brasil, e sim o contrário. Sobre algums embargos, como eu disse se eles cedem tecnologia e equipamentos deles se eles quiserem, recentemente temos o exemplo da venda do radar AESA de Israel para a Índia, e outro exemplo o Sistema de contole de voo digital do F-16 para o Japão. Ou seja, dois dos maiores parceiros políticos e econômicos. O Japão fez o que? desenvolveu seu próprio sistema de controle de voo digital FBW para usar no seu F-2, e Israel se quiser vender ELTA-2052, vai ter que nacionalizar os compos americanos. Quanto a nós, resta o caminho do investimento em Ciência, em Tecnologia, em Pesquisa e Desenvolvimento. Demora, demorará muito até ter alguma autonomia em tecnologias ditas críticas.

    Sobre o wikileaks, e as pressões que eles exercem, faz parte da “Real Politik” é jogo duro mesmo. Não digo que seja sujo, faz parte, e não só eles que fazem isso, se houvesse vazamento de conteúdo frânces, russo ou chinês seria a mesma coisa.

    Sobre o Rafale, se a ToT for irrestrita mesmo, seria ótimo, mas não acredito que teremos capacidade absorver as tecnologias dele, excetuando as que a Embraer e algumas empresas de materiais consigam. Do meu ponto de vista a proposta do Gripen é mais honesta, oferecendo a TT através da participação no desenvolvimento do mesmo. Mas ae já assunto para outro tópico…

    []’s

  10. Só para fechar a tampa dessa caixão, ai vai:

    http://www.defesabr.com/blog/index.php/25/01/2011/eua-tentaram-impedir-programa-brasileiro-de-foguetes-revela-wikileaks/
    Mídia : O Globo
    Data : 25/01/2011

    EUA tentaram impedir programa brasileiro de foguetes, revela WikiLeaks

    José Meirelles Passos

    RIO – Ainda que o Senado brasileiro venha a ratificar o Acordo de Salvaguardas Tecnológicas EUA-Brasil (TSA, na sigla em inglês), o governo dos Estados Unidos não quer que o Brasil tenha um programa próprio de produção de foguetes espaciais.

    Por isso, além de não apoiar o desenvolvimento desses veículos, as autoridades americanas pressionam parceiros do país nessa área – como a Ucrânia – a não transferir tecnologia do setor aos cientistas brasileiros.

    A restrição dos EUA está registrada claramente em telegrama que o Departamento de Estado enviou à embaixada americana em Brasília, em janeiro de 2009 – revelado agora pelo WikiLeaks ao GLOBO.

    O documento contém uma resposta a um apelo feito pela embaixada da Ucrânia, no Brasil, para que os EUA reconsiderassem a sua negativa de apoiar a parceria Ucrânia-Brasil, para atividades na Base de Alcântara no Maranhão, e permitissem que firmas americanas de satélite pudessem usar aquela plataforma de lançamentos.

    Além de ressaltar que o custo seria 30% mais barato, devido à localização geográfica de Alcântara, os ucranianos apresentaram uma justificativa política: “O seu principal argumento era o de que se os EUA não derem tal passo, os russos preencheriam o vácuo e se tornariam os parceiros principais do Brasil em cooperação espacial” – ressalta o telegrama que a embaixada enviara a Washington.

    A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que “embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.

    Mais adiante, um alerta: “Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”.

    O Senado brasileiro se nega a ratificar o TSA, assinado entre EUA e Brasil em abril de 2000, porque as salvaguardas incluem concessão de áreas, em Alcântara, que ficariam sob controle direto e exclusivo dos EUA.

    Além disso, permitiriam inspeções americanas à base de lançamentos sem prévio aviso ao Brasil. Os ucranianos se ofereceram, em 2008, para convencer os senadores brasileiros a aprovarem o acordo, mas os EUA dispensaram tal ajuda.

    Os EUA não permitem o lançamento de satélites americanos desde Alcântara, ou fabricados por outros países mas que contenham componentes americanos, “devido à nossa política, de longa data, de não encorajar o programa de foguetes espaciais do Brasil”, diz outro documento confidencial.

    Viagem de astronauta brasileiro é ironizada

    Sob o título “Pegando Carona no Espaço”, um outro telegrama descreve com menosprezo o voo do primeiro astronauta brasileiro, Marcos Cesar Pontes, à Estação Espacial Internacional levado por uma nave russa ao preço de US$ 10,5 milhões – enquanto um cientista americano, Gregory Olsen, pagara à Rússia US$ 20 milhões por uma viagem idêntica.

    A embaixada definiu o voo de Pontes como um gesto da Rússia, no sentido de obter em troca a possibilidade de lançar satélites desde Alcântara. E, também, como uma jogada política visando a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Num ano eleitoral, em que o presidente Lula sob e desce nas pesquisas, não é difícil imaginar a quem esse golpe publicitário deve beneficiar.

    Essa pode ser a palavra final numa missão que, no final das contas, pode ser, meramente `um pequeno passo’ para o Brasil” – diz o comentário da embaixada dos EUA, numa alusão jocosa à célebre frase de Neil Armstrong, o primeiro astronauta a pisar na Lua, dizendo que seu feito se tratava de um pequeno passo para um homem, mas um salto gigantesco para a Humanidade.

    Nosso Comentário:

    Esta frase diz tudo sobre quem são os americanos e o que querem do Brasil e para o seu futuro, ou melhor, futuro nenhum: “contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”.

    Alguém ainda tem algo a dizer a favor dos americanos no FX-2? Impossível. Então, PT saudações.

    F

    F

    Lançamento da Pedra Fundamental das Obras da ACS – 09/09/2010:

    http://www.youtube.com/watch?v=vPBocChWgaQ

    http://wp.me/pj0kx-Oy

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