Dilma estuda parceria com a Ucrânia para lançamento de foguetes

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A presidenta Dilma Rousseff recebeu na manhã desta segunda-feira (10) telefonema do presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich. Eles conversaram, por cerca de 20 minutos, sobre a parceria na construção do projeto do foguete ucraniano Cyclone 4, que deverá ser lançado ainda este ano a partir do Centro de Alcântara (no Maranhão). Na Ucrânia, os cientistas dispõem de tecnologia para a fabricação de foguetes, mas não detêm centros de lançamentos.

O escritório de engenharia ucraniano responsável pela produção do foguete é o Yuzhnoye. A série de foguetes Cyclone é considerada uma das mais bem-sucedidas entre as já desenvolvidas. Em 226 testes de lançamento, houve apenas seis falhas, segundo dados da assessoria do projeto.

Yanukovich afirmou ainda, na conversa com Dilma, que pretende visitar o Brasil em maio. O presidente convidou a brasileira para ir à Ucrânia e a parabenizou pela vitória nas eleições, desejando sorte durante o governo. Em 2011, serão comemorados 120 anos da chegada dos primeiros imigrantes ucranianos ao país.

Durante a conversa com Yanukovich, Dilma lembrou que o Brasil abriga a terceira maior comunidade de imigrantes ucranianos. A estimativa é que cerca de 1 milhão de descendentes de ucranianos vivam no Brasil, principalmente no Paraná.

Ucrânia

A Ucrânia até 1991 fazia parte da antiga União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). É um país considerado berço cultural e uma república que segue o sistema de governo semipresidencial tendo presidente e primeiro-ministro. Os Poderes Judiciário, Legislativo e Executivo são autônomos. Há eleições diretas para a escolha do presidente da República e dos 450 parlamentares. Mas o presidente da República e o primeiro-ministro indicam os governantes das 24 províncias.

Fonte: Agência Brasil via Jus Brasil

12 Comentários

  1. De que adianta essa parceria se estamos no MCTR, acho que a Dilma deveria vestir as calças que os outros não vestiram e sair desse tratado amputador :ira:

  2. O Brasil entra com o dinheiro, eles com o foguete pronto, grande parceria, quando terminar esta parceria o que vai restar para o Brasil…

  3. Caros,
    Alguem por favor me esclareça onde esta informação que no acordo preve transferencia e qual seria a tecnologia???????????????????do ciclone III ou IV ou V.
    ————–
    Que eu saiba o que no acordo é uma promessa ou intenção. disso o inferno tá cheio.
    Abs

  4. nenhum pais da tecnologia assim de bandeja na verdade acho que o Brasil acompanha todo o processo e assim os nossos eng. tem que absorver o que for possível….
    “EU VI UMA REPORTAGEM COM UM INTEGRANTE DA EMBRAER FALANDO QUE O AMX FOI ASSIM E POSSIVELMENTE O FX-2 TBM SERA ENTÃO ACHO QUE COM O PROGRAMA ESPACIAL NÃO SERA DIFERENTE”..
    mais o importante é o Brasil analisar as propostas será que não existe melhores parceiros por aí não?????

  5. Nilo e Fernando,
    O que li é que não haverá transferência por conta de cláusulas que a Ucrânia está impedida de transferir conforme o MCTR. Caso o Brasil queira aproveitar para o desenvolvimento de tecnologia será transferindo parte dos lucros da empresa(se acontecerem um dia) ao programa Cruzeiro do Sul.

  6. Seria melhor para o Brasil contratar diretamente os técnicos ucranianos para trabalharem para nós, em um projeto nosso.

    A propósito, chamou atenção o número de parlamentares ucranianos: 450. Em um país com dimensões tão pequenas. Praticamente o mesmo tanto que temos aqui em nosso país continental.

    Quer saber não confio na seriedade desses caras.

    Abs

  7. Hélio, não concordo com você o MCTR não impede de desenvolver missies e foguetes de grande alcance e capacidade ele apenas nós impede de compra-los vende-los e transferir esta tecnologias para outros paises O MCTR ATÉ É BOM PORQUE NÓS OBRIGA A INVESTIR EM PESQUISA E DESENVOLVER NOSSOS PROPRIOS MISSEIS E FOGUETES DE GRANDE CAPACIDADE.

  8. Hate and Trust, quer dizer que os ucranianos estão impedidos de transferir tecnologia, também, por conta do MCTR? Quer dizer, deu no mesmo! Eles não vão transferir nada.

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