Brasil planeja enviar 300 militares para Líbano

http://i0.ig.com/fw/3t/2g/h3/3t2gh38nuriksrmb226rv43d8.jpgMarsílea Gombata, iG São Paulo

Trata-se da maior participação militar brasileira em missão de paz, depois da liderada pelas forças brasileiras no Haiti

O Brasil enviará ao menos 300 militares para o Oriente Médio. O contingente ajudará a Força Interina da ONU no Líbano (Unifil) e será a segunda maior participação das Forças Armadas Brasileiras em missões de paz, perdendo apenas para a Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). A concretização só depende do aval do Congresso, que deve votar o pedido feito pelo Ministério da Defesa e Itamaraty ainda neste mês.

As operações na costa libanesa, previstas para o fim do primeiro semestre, ajudarão a Unifil, que passa a ocupar também o vilarejo de Ghajar depois da retirada das tropas israelenses. A região, motivo de tensão com o grupo islâmico libanês Hezbollah e as forças sírias, situa-se na fronteira entre Israel, Líbano e Síria.

Dentro do contingente da Marinha, estará o contra-almirante Luiz Henrique Caroli, 52 anos, indicado pelo Brasil para chefiar a força naval da Unifil – composta por outras nacionalidades como alemã, grega e turca – além de um capitão-de-mar-e-guerra (equivalente ao posto de coronel no Exército), quatro oficiais e quatro praças, conforme explicou ao iG o contra-almirante Paulo Mauricio Farias Alves.

“A missão da Força-Tarefa da Marinha (FTM) da Unifil é prevenir a entrada não autorizada de armas e materiais relacionados em águas territoriais libanesas”, explicou Alves. “A FTM também pode realizar tarefas de perseguição, redirecionamento e abordagem de embarcações, se requerida pelas autoridades libanesas”.

Segundo Alves, a área das operações marítimas será de aproximadamente 110 por 48 milhas náuticas na costa libanesa. Além disso, a Marinha Brasileira estuda enviar uma fragata para compor a força marítima local.

O interesse da ONU na contribuição do Brasil, segundo Alves, teria sido motivado pela “estatura” do Brasil no cenário internacional, além do desempenho em missões de paz e a aceitação entre os países da região. A Indonésia também havia se candidatado, mas o fato de o país asiático ser majoritariamente muçulmano fez com que Israel vetasse.

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História

Esta é a segunda vez que o Brasil envia tropas ao Oriente Médio. Em novembro de 1956, um batalhão integrou forças de paz na região de Suez, depois do armistício entre Egito e Israel.

O vilarejo de Ghajar possui 2 mil habitantes. Israel capturou Ghajar da Síria durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967. Mais tarde, uma demarcação feita pela ONU do território libanês incluiu o norte de Ghajar, deixando a parte sul sob o controle israelense. Mesmo após o fim da ocupação militar de Israel no sul do Líbano, em 2000, os soldados israelenses permaneceram no vilarejo, alegando razões de segurança.

Atualmente, a maioria dos moradores de Ghajar se considera síria, apesar de muitos terem obtido a cidadania israelense durante a ocupação. A maioria é contra o controle libanês da área. O vilarejo é dividido em dois pela Linha Azul da ONU, uma demarcação de fronteira entre o Líbano e Israel determinada pela ONU, para monitorar a retirada unilateral de Israel do Líbano. As famílias residentes estão espalhadas pelos dois lados da Linha Azul, enquanto escolas e prédios municipais estão do lado israelense.

Fonte: Último Segundo

13 Comentários

  1. sei essa missão parece que tem tudo pra dar certo… esse é o Perigo qndo a coisa parece fácil e que o caldo engrossa e todo mundo tira o seu da reta….
    que deus cuide desses 300 homens…

  2. Falou é disse Gabriel; o BRASIL poderá arranjar sérios inimigos , o bom seria deixar td eles p os saxônicos e SSioniSStas, pois o acerto de contas está p chegar.Quem viver verá.Sds.

  3. Ta eu sou bem a favor do Brasil nessa nova missão!!!
    Mas tem uma coisa muito importante!!!!Os equipamentos que os militares brasileiros vão usar la!!!!!
    Precisa de novas camuflagens nas fardas, novos coletes balísticos,e também seu for preciso usar blindados!!!
    Comprar mais alguns Piranhas III!!!!
    Pra ir ta tudo certo, mais e a segurança dos nossos soldados!!!!

  4. Quando se é militar tem que saber que você tem que correr risco.
    Qualquer missão militar, até mesmo as de PAZ tem risco.
    Problemas vão sim acontecer, as tropas não vão chegar lá e vai ser tudo lindo e rosa.
    Teremos dificuldades e o Brasil é sim capaz de passar por elas.
    Já ouvi comentários de pessoas que pensam que o soldado brasileiro vai ver uma bomba no escola e explodir ela antes de evacuar as crianças e professores do local.. por favor gente, vamos acreditar mais no Brasil um pouco.

  5. PODE TER CERTESA A FARDA SERA DIFERENTE,E OS EQUIPAMENTOS MODERNOS,MAS 300 HOMENS É IGUAL LARGAR UMA SARDINHA PARA UM MONTE DE TUBARÕES,É MUITO POUCO TEMQUE SER NO MINIMO DE 5.000 PARA CIMA

  6. Caro Cavalaria E., os nossos 300 soldados se juntarão aos cerca de 15 mil soldados que já participam da missão de Paz no Sul do Líbano.
    Abs

  7. meu medo é que o Brasil vai estar entre judeus e muçulmanos com todo respeito nenhum desses é santo para um islâmico morrer em nome de alla e chegar no céu e encontrar 72 virgem e Israel é daquela forma antes eles do que eu, “atira depois pergunta “, e no meio disso tudo estará 300 Brasileiros imaginem se um islâmico lança um morteiro “míssil” e Israel atira repondendo ao morteiro e acerta um alvo “acampamento ou base Brasileira ou em um soldado Brasileiro ou dispara por engano isso poderia até a levar a guerra

  8. Sei que os militares não têm culpa disso, mas me parece um tremendo disperdício de tempo, dinheiro e talvez até de preciosas vidas, deixarem de vigiar nossas fronteiras onde a droga e o contrabando passam quase que livremente, para se enfiarem num lugar daqueles.
    Por que a ONU não pede para os EUA mandarem seus marines para lá, não são eles que gostam de ser a “policia do mundo”?

  9. Carlos argus e Gabriel Lima disse:

    sei essa missão parece que tem tudo pra dar certo… esse é o Perigo qndo a coisa parece fácil e que o caldo engrossa e todo mundo tira o seu da reta….
    que deus cuide desses 300 homens…

    Falou é disse Gabriel; o BRASIL poderá arranjar sérios inimigos , o bom seria deixar td eles p os saxônicos e SSioniSStas, pois o acerto de contas está p chegar.Quem viver verá.Sds.

    concordo com voces o brasil ja acha pouco os problemas com eua e traficantes e vai a um lugar que as consequencias serão desastrosas para dilma e ate lula pior sera para dilma que não esta disposta a equipar as forças armadas sua reeleição ficara em risco em 2014 principalmente se a alquaeda decider brasil e nosso alvo tambem ai que deus nos ajude

  10. Fala kamaradas, blz?

    A pergunta q fica é:

    Qual será a opinião e reação do povo brasileiro qndo os sacos com os corpos de nossos soldados começarem a chegar?

    Minha opinião é q este é o preço q teremos q pagar para entrarmos no seleto grupo das lideranças mundiais.

    Falow

  11. Nosso papel lá será de mero coadjuvante, Israel vai continuar fazendo oq sempre fez lá e a UNIFIL vai fazer vistas grossas como todo mundo sempre fez. Se vcs perceberem bem o cunho dessa missão o objetivo brasileiro é impedir que entrem armas ilegais no Líbano, e não fala nada com relação a entrada de armas em Israel, lógico né, pq em Israel as armas entram de forma “legal” né via USA, típica missão de apoio a Israel, a ONU enfraquece o Líbano e Israel desce o porrete no Hezbollah sem medo…

  12. Como diria o tio do homem-aranha:
    “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”
    O Brasil quer o não quer se potencia quer ou não uma vaga na ONU, não vai consegui se nem pra missão de paz for capaz de manda seus soldados. Além do mais os soldados vão com a bandeira da ONU não do Brasil o peso político se soma, atacar uma missão de paz é algo que Israel não é besta de fazer principalmente que os brasileiros compram muito de lá diferente do que algumas pessoas pensam o vendedor é que é obrigado a se camarada com seu cliente não o contrario. Do outro lado da fronteira também não tem muitos perigos, pois enquanto os soldados da ONU estiverem ali estarão protegidos de um ataque de Israel sem fala que ao atacar a ONU cairiam em desgraça, pois países da Europa e America do Sul vê seus movimentos como políticos e não terrorista e chegam até da legalidade aos seus atos, um simples movimento errado e tudo vai pro espaço.
    Bem é só minha opinião do assunto não quer dizer que esteja certa…

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