Atualizado: Líbia adquire 14 Dassault Rafale

Texto Plano Brasil -E.M.Pinto & Lucas Urbanski

Conforme divulgado anteriormente, a Líbia manifestou interesse em adquirir o caça Francês Dassault Rafale  (Clique aqui para ler). As negociações entre  o governo Líbio e a Dassault Aviation acabam de ser finalizadas e o contrato prevê a aquisição de  14 caças  com a opção para mais 36 aeronaves por parte do país africano, segundo informou uma fonte do Plano Brasil.

As negociações desta aquisição passaram silenciosas na imprensa nacional na altura em que foram iniciadas, porém o site Lesechos confirmou a referida negociação, cuja a assinatura é aguardada para qualquer momento.

Nesta tarde a notíca da negociação com a Líbia foi também confirmada no Le figaro ( Clique aqui para Ler) que afirma:

Um acordo teria sido também fechado na Líbia para a venda de 14 Rafale, e está aguardando a assinatura do coronel Kadafi.

Informação também corroborada pelo Yahoo (CercleFinance.com) que em sua nota afirma:

Ele também parece indicar finalmente o que fora apresentado pelos Les Echos, que as negociações sobre a venda para a Líbia, de 14 Rafale com uma opção de 36 aeronaves adicionais foram concluídos desde final de Novembro. Mas o chefe do Estado líbio tem ainda de ratificar o acordo.

O grupo francês de empresas do ramo da defesa, Dassault Aviation e Thales, bem como o grupo europeu MBDA estiveram em Tripoli durante duas semanas para negociar grandes contratos de vendas de armamentos.

Adicionalemnte a mesma fonte informou que inúmeras outras negociações estão em curso e que na recente visita a Paris, feita pelo Sheikh dos emirados árabes unidos Mohammed bin Zayed Al Nahya  foram retomadas as negociações entre o fabricante Francês e o país Árabe.

Em sintonia com esta notícia o ministro da Defesa francês afirmou no mês passado que um acordo para vender Rafales para os Emirados Árabes Unidos estava sendo finalizado, negando que o custo de atualização da aeronave exigida pelo país Árabe havia aumentado, segundo  foi divulgado por inúmeros periódicos e jornais internacionais.

Mais informações a respeito da matéria lançada em primeira mão no Brasil  pelo Plano Brasil( na qual falou-se da aquisição francesa de 200 mísseis  MBDA Metor adquiridos pela França para uso próprio (Clique aqui para ler)) dão conta de que a aeronave francesa encontra-se em processo de integração do míssil BVR Meteor e cujo programa, espera-se, esteja finalizado até 2018, ampliando a gama de armamentos  usada pelo vetor.

Mais informações sobre o míssil BVR Meteor podem ser encontradas no site Aviation Weeks (clique aqui para ler)  que cita que decisão da França de ir em frente e colocar uma ordem de produção  o Meteor, o que deixa o consórcio Eurofighter à espera de seus apoiadores do governo para fazer o mesmo.
http://www.pixstel.com/gripen-with-meteor-missile_pics120-12033.jpg
Os compromissos assinados pelo governo francês são a salvação do programa Meteor  e alavancam as possibilidades de exportação.

No ano passado a Suécia, iniciou pioneiramente a campanha de integração da arma vista como o futuro melhor míssil BVR ocidental, o que coloca o seu vetor  SAAB JAS 39 Gripen CD como a plataforma de testes para programa Meteor. O míssil deve ser totalmente integrada ao Gripen CD, em meados de 2013 e deverá estar operacional em 2015.

A França não deve receber o primeiro dos seus 200 Meteors antes de 2018,  o que resulta num ligeiro atraso do programa, resultado dos apertos orçamentários impostos pelo governo françês.

Porém, segundo as mesmas fontes, o programa Francês não corre riscos de novos atrasos e está assegurado, contando até com a mais vultosa soma de aquisição do míssil e dos aportes financeiros para ele direcionados.

http://www.strategycenter.net/imgLib/20080202_02.jpg

Na mesma linha, o programa Eurofighter, caminha para um compromisso semelhante, porém as conversações prolongadas com os potenciais compradores dos respectivos governos  –  Reino Unido, Alemanha, Itália e Espanha – tem corrido atrás.  Autoridades da indústria esperam obter contratos semelhantes ainda neste ano.

http://aviationweek.typepad.com/photos/uncategorized/2007/05/23/ares_eurofighter_meteor_flight_test.jpg

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21 Comentários

  1. A nota de 04/01/2011 do lesechos não deixa duvidas ,a negociação foi ENCERRADA EM NOVEMBRO.
    En Libye, la situation reste tout aussi indécise. Les négociations pour l’acquisition de 14 Rafale (avec option sur 36 supplémentaires) sont terminées depuis la fin NOVEMBRE, indique-t-on de sources concordantes. Même le prix a été arrêté. Mais personne ne sait si le colonel Kadhafi signera ou non, et quand…

    Na Líbia, a situação continua a ser igualmente incertas. As negociações para a compra de 14 Rafale (com opção para mais 36) sejam concluídas no final de “NOVEMBRO”, diz que a partir de fontes. Mesmo que o preço foi preso. Mas ninguém sabe se o coronel Kadhafi vai assinar ou não, e quando …

  2. li a dias atras que jobin estava tentando vender os rafales para a libia,e estes 36 que os libios ficaram de ratificar parece o mesmo numero que o brasil quer comprar não? ou estou enganado!

  3. O BRASIL , DEVERIA COMPRAR O CAÇA EUROFIGHTER TYPHOON ,MAIS MODERNO QUE RAFALE, VELOCIDADE MAIOR, TECNOLOGIA DE COMPOSTOS MAIS MODERNO…

  4. Maluquinho,

    o Obama e o primeiro ministro da Suécia também não vieram, como vc sabe.

    Não é por aí naõ meu amigo. A posse de presidente tem um certo simbolismo, mas o mundo não se resume ao FX2…hehehe

    Se a vinda do Sarko indicasse alguma coisa, o Brasil já tinha fechado negócio no ano retrasado.

    vem quem quer ou quem pode (ou quem tem paciência)…até porque, esses rituais de posse de presidente é um saco. A Hilary veio e caiu fora rapidinho. Se eu fosse ela, se eu estivesse na pele dela, teria feito o mesmo também….hehehe

    Seria bom o T-50, mas não creio que isso ocorrerá no FX2.

    Mas só pra constar: agora sou mais a nossa vice-primeira dama que a primeira dama da França. O Temer tá com um avião de primeira, hein?….hehehehe…Tá bem na fita o dito cujo. Que coisa!!!

    abração bro!

  5. Finalmente uma venda, e antes do FX2… ja vi que os chiliques começaram mesmo por alguns colegas!!

    Os proximos sao Brasil, Emirados Arabes Unidos e India!!!

  6. Isso vai dar é (palavrão: editado: E.M.Pinto)...
    Esperem pra ver, a Líbia do Kadafi comprando RAFALE,sei não aí tem coisa…

  7. rsrs aficcionados pelo rafale e gripen inflamados de entusiasmo.Codigos fontes por codigos fontes so a Boeing pode repassa-los e não repassara.Rafale excelente caça mas para nós no momento su de pronta-entrega com repasse tecnologico pois a Russia trabalha muito nos bastidores com vasto leque de satelites,participação no programa espacial e pré-sal,plataformas de misseis entre outras coisas e a minha fonte é a Cosacazinha que não me matou depois da primeira noitada.E o Gripen NG sendo criado e construido do zero aqui (seria essa a preferencia da Dilma que Jobim disse ser diferente da do Lula?).Mas tambem não se surpreendam se tiermos JFs…Quem viver verá.

  8. HORNET…A Hilary interronpeu suas ferias para vir e ouviu que nossa soberania é inegociavel e vazou.A Suécia não vir é normal mas o Sarkosy hummm ai tem…Sera que voces ainda não se concientizaram que o mRafale é uma linda e boa aeronave mas fora dos padrões orçamentarios da FAB?Tem manutenção,reposição e serviços carissimos para uma força que opera com verbas contidas.Do que adianta te-los e ver-mos sendo corroido pelo tempo parados em nossos hangares?Vetores Franceses nos prestaram bons serviços mas hoje para nós inviavel mantene-los.

  9. No fim das contass vamos acabar comprando um monte de M-346 da Alenia, a antiga sócia da Embraer.
    Vai Brasil de 300 M-346, os pilotos treinam e atuam no mesmo avião… e cá para nós, acho até que a idéia seria melhor que o Gripen hehe!

  10. Então o Jobim ainda está armando todo o xadrez para recebermos o Rafale com a tecnologia necessária e os Mirages2000 para Lo?
    E só para não esquecer, é importante nos prepararmos formando um grande número de profissionais capazes de entender como foi criado um projeto que já existe e capazes de novas idéias.
    Se não tivermos os técnicos responsáveis pela criação e mesmo pela manutenção, e se não tivermos postos de trabalho para esse pessoal ganhar o pão de cada dia… aí não adianta receber transferência de conhecimento nenhuma.

  11. Com essa venda, q possível/ terá a transferência de tecnologia p os Líbios, o BRASIL , talvez, ñ receba a mesma , pela demora na compra dos caças rafales…lamentável,espero estar mt errado; quem viver verá.

  12. Mas não era o Rafale que precisaria de autorização americana pra ser vendido porque teria peças americanas.

    Que coisa heim. Acho que o Brasil vai poder vender pro Irã, com autorização dos EUA. rsrsrsr

  13. Mais de trinta dias e nada! Pelo jeito foi mais um vaporwere! O Rafale continua um caça que não vende, ou de acordo com a Bloomberg Businessweek, o que ninguém quer:

    “The French Fighter Jet That Nobody Wants
    The Rafale has cost $53 billion and is the key to France’s defense economy, but it’s not selling abroad

    By Carol Matlack

    The Rafale fighter, made by France’s Dassault Aviation, is loaded with high-tech avionics, radar, and targeting systems. Now all it needs are customers. France has been peddling the supersonic jet since 2000 and hasn’t sold a single one. In the latest setback, Brazil said on Jan. 17 that it would reopen bidding for a fighter contract worth up to $7 billion—a deal France had thought it was close to sealing last year. Neither Dassault nor the French Defense Ministry would comment on Brazil’s decision.

    The Rafale’s plight signals the end of an era for France. With their Mirage fighter program, developed in the 1950s, the French were able to bolster their national defense, promote new technologies, and provide well-paying jobs—while recouping much of the cost by exporting hundreds of jets worldwide. Hoping to duplicate that model, the French government has spent some $53 billion on the Rafale, more than the country’s $40 billion annual defense budget. But deal after deal has fallen through, with prospective buyers South Korea, Singapore, and Morocco choosing Boeing’s (BA) F-15 and Lockheed Martin’s (LMT) F-16 over the Rafale.

    Midsize suppliers such as France are being outgunned by bigger competitors. The F-35 Joint Strike Fighter, for example, is being developed by a U.S.-led consortium of nine countries that plan to buy more than 2,500 of the planes. That will ensure plenty of revenue from production and upgrades. Britain, Germany, Italy, and Spain have similarly joined forces to produce the new Eurofighter jet. “Nationally driven, nationally financed and controlled production of the most advanced weapons systems is now the exclusive purview of the U.S. and Russia, and in the future, China as well,” says Mark Bromley, a senior researcher at the Stockholm International Peace Research Institute, a Swedish think tank.

    Changing global politics has worked against France, too. During the Cold War, France successfully marketed the Mirage as an alternative to U.S. and Soviet planes. Other customers, such as the United Arab Emirates, bought French planes after the U.S. balked at providing high-tech weaponry. Now, though, the U.S. is eagerly seeking sales in the Gulf states. Many foreign governments, in turn, see arms deals as a way to forge closer defense ties with the U.S., says Loïc Tribot La Spière, an analyst at the Center for Studies and Prospective Strategy, a Paris think tank. “The sentiment is, ‘We buy American because it assures security,’ ” he says.

    The 93 Rafales produced by Dassault so far have gone to the French armed forces. To sustain production, the government has agreed to spend $1.1 billion on more Rafales over three years, even as it tries to pare budget deficits.

    Finding customers will only get harder. As the Joint Strike Fighter enters service, U.S. manufacturers are set to increase their share of the $16 billion-a-year fighter aircraft market over the next decade from nearly 58 percent to more than 67 percent, according to forecasts by the Virginia-based Teal Group aerospace consultancy. Eurofighter and Russian manufacturers will get most of the rest, Teal predicts.

    The longer the Rafale order book stays empty, the harder it will be to sell the plane, Teal analyst Richard Aboulafia says. “Customers like to see a home government that is determined to keep spending on buying and upgrading the aircraft” with the latest technology. Instead, he says, the Rafale is on budgetary life support. “That’s the last thing you want customers to see.”

    The bottom line: France’s decision to go it alone on its fighter program has cost the country $53 billion, with no export sales to offset the price.

    Matlack is a Paris correspondent for Bloomberg Businessweek.”

  14. A MOSCA VAREJEIRA DE MARIGNAC e sua saga sem fim para encontrar uma frutinha caida para pousar e desovar rsrs rsrs E a culpa é da propria Dessault que tem um bom projeto mas que orgulhosa é irredutivel.Perderam a oportunidade de ter inovadores Brasileiros para participarem no aprimoramento do Rafale.Aprenda com a astucia Americana e Sueca que enviar um vetor em disputa contratual em simulação de combate contra pilotos capazes com aeronaves transformadas e a muito tempo experimentadas é correr o risco de comprometer-se…Dá-lhe Bicudinho,deveriamos re-batiza-lo de BIOTONICO FONTOURA…Imaginem nossos bravos pilotos da FAB pilotando o SU35 e nossa industria e centros de pesquisa aprimorando e adaptando este vetor as necessidades Brasileiras…A destresa,audacia e coragem destes bravos pilotos deveria ser exemplo a seu comandante que ao invez de ser astuto e com sua experiencia se fazer entender e se impor por politicos reve-la submisso voluntario que sonha alto mas que no final contenta-se com qualquer coisa…Saito Jaspion vummmm…

  15. Bem, me parece que os comentários são antigos, hoje (26/03/11), parece que a tal venda, foi para o “vinagre”

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