Hiram Reis e Silva, Itacoatiara, AM, 31 de dezembro de 2010.
Colunista parceiro e colaborador do Plano Brasil
“A selva não pertence ao mais forte e sim ao mais habilidoso, ao mais resistente e ao mais sóbrio”
– Transporte de Material em ambiente de Selva
Baseado em publicações da Divisão de Doutrina e Pesquisa do CIGS
O Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS) ,desde a sua criação, procurava solucionar a questão do transporte de armas, munição, água, rações e equipamentos por frações de tropa empenhadas em operações na selva. A procura de um meio de transporte eficiente e de baixo custo baseou suas pesquisas na utilização de bicicletas e animais de carga que pudessem ser adestrados para esse fim.
A primeira tentativa realizada, durante o Comando do Coronel Gélio Fregapani, pretendia utilizar uma anta treinada desde pequena para se adaptar às necessidades operacionais observadas pelas tropas na Amazônia. Foi adaptada uma cangalha especial fixada às costas do animal dentro da qual se colocavam pequenos pesos, mas o animal jamais se adaptou e corcoveava até se ver livre da carga, não se sujeitando ao adestramento.
Nos idos de 1983, foi desenvolvido um projeto utilizando-se muares. O animal foi conduzido para a Base de Instrução Número 1, localizada no quilômetro 55 da Rodovia AM 010. Depois de serem estabelecidas metas e um cronograma de trabalho, iniciou-se a fase prática. O primeiro teste avaliou o comportamento do muar sob uma carga de 60 quilos de suprimentos, montado sobre cangalhas confeccionadas com palha. O animal deveria realizar um deslocamento “através selva” de, aproximadamente, 2.000 metros. Ao chegar ao primeiro socavão, a cerca de 800 metros da base, onde existia um chavascal, o animal empacou e se negou a ir em frente. Como os muares apresentavam sérios problemas de natureza veterinária e limitações para vencerem obstáculos naturais bastante comuns na selva amazônica, o projeto foi abandonado pela inaptidão do animal para o ambiente de selva.
Mais recentemente, no ano de 2000, a Divisão de Doutrina e Pesquisa desenvolveu outro projeto empregando a bicicleta para o transporte de carga. Esta idéia surgiu a partir do estudo de técnicas especiais utilizadas pelos vietcongs na guerra contra os USA, no final da década de 60 e início dos anos 70. As resistentes bicicletas de fabricação soviética eram viáveis no Vietnã, onde a fisiografia da selva possibilitava a abertura de trilhas e o largo emprego da mão de obra farta e barata. Devido ao grande esforço físico despendido pelo homem para empurrar a bicicleta, ela não foi aprovada como sendo uma opção para a logística no interior da selva.
– Histórico do Projeto Búfalo
Com a continuidade dos estudos chegou-se finalmente ao búfalo, animal já adaptado com sucesso na Amazônia, rústico e com diversas características que foram ao encontro das necessidades militares para o emprego de animais. O chamado Projeto Búfalo nasceu em 2000, e tem demonstrado ser uma das soluções para as necessidades das tropas de selva brasileiras devido à resistência do animal, sua adaptação ao ambiente e, principalmente, à sua capacidade de transportar 400 kg ou mais de carga no lombo, ou até três vezes isso, quando tracionando carroças.
A primeira e única informação a respeito do emprego do búfalo, que não fosse para o consumo humano, foi baseada em uma foto de um cartão postal. Neste cartão retratava-se a utilização do animal para fins de patrulhamento pela 5ª Companhia Independente da Polícia Militar (5ª CIPM ) na cidade de Soure, na ilha do Marajó- PA. Foram realizados alguns contatos preliminares para tentar viabilizar a doação e o transporte de um animal de Soure para o CIGS. Devido ao alto custo e a falta de um contato mais aproximado, optou-se por tentar conseguir um animal nas proximidades de Manaus. Foi doado um casal de búfalos com 4 meses de idade, da raça Mediterrâneo. Os animais foram transportados de Itacoatiara para o CIGS no dia 12 de junho de 2000 e, imediatamente, enviados para a Vila do Puraquequara e, de lá, em embarcação boiadeira, até a Base de Instrução Número 4. A Divisão de Doutrina e Pesquisa apresentou ao Comandante uma proposta de trabalho que permitiu dar os primeiros passos para o Projeto, único no mundo, empregando-se animais selvagens para o transporte de carga no interior da floresta.
Desde o início, foi observado que todos os militares envolvidos deviam possuir algumas características que viessem a facilitar o andamento dos trabalhos, tais como: paciência – para enfrentar a teimosia que os animais apresentavam para realizar determinadas atividades; rusticidade – para encarar as dificuldades do terreno por onde os animais se deslocavam; vigor físico – para empurrar, puxar, carregar o material, as carroças, os bolsos carregados com material, nadar com os animais nos igarapés etc. Além dessas características, deve demonstrar desprendimento e iniciativa – para enfrentar as reações adversas apresentadas pelos animais que eram inusitadas e, muitas vezes, com relativo risco para a integridade física do homem, cabendo a eles decidirem qual a melhor forma de se atingir o objetivo proposto. Com relação ao efetivo a ser empregado no Projeto, pode-se concluir que é necessário um homem para cada animal, na fase de adestramento, ou seja, desde os primeiros passos com a condução na corda, trabalho nas trilhas, nos igarapés, na alimentação dentre outras inúmeras atividades.
– Colete Tático Transportador
No início do Projeto, o objetivo primordial era domesticar os animais, passando para eles características que viessem a facilitar o cumprimento das metas estabelecidas na Proposta de Trabalho apresentada. Desde a fase inicial, foi buscado o desenvolvimento de um colete que pudesse acondicionar o material que iria ser carregado, ou seja, no primeiro momento era fundamental que o animal se acostumasse com algo sobre o seu lombo. Para tanto, foi desenvolvido um tipo de colete denominado pela equipe como “colete tático transportador”. Os coletes desenvolvidos permitiram que fossem administrados gradativos pesos sobre o lombo dos búfalos, acondicionados em bolsos de tamanhos variados – todos confeccionados em lona bastante resistente.
Com o andamento dos trabalhos, houve a necessidade de aprimoramento destes materiais. A cada nova investida na selva, uma nova idéia surgia e era aplicada de imediato. Com o início dos trabalhos de tração, houve a necessidade de aquisição de carroças especificamente fabricadas para este fim. Procurando-se conhecer a viabilidade e a adequação dos animais para o transporte humano, foram adquiridas, da ilha de Soure -PA, duas celas especificamente fabricadas para este fim.
– Conclusão
A experiência de emprego de tropa de carregadores, durante a Operação Mura, realizada pelo 1º Batalhão de Infantaria de Selva no ano de 2000, utilizando-se militares do 12º Batalhão de Suprimentos para compor esta fração, mostrou que o homem não suportou, como se esperava, as adversidades do terreno. Após 10 dias de deslocamento com um peso médio de 30 Kg para ressuprir cachês em pontos locados dentro da área de combate, a tropa se encontrava estafada e sem condições de prosseguir na missão. Aliado a este fato, cabe ressaltar que além de ter que carregar o material a ser ressuprido, o carregador tem que levar o seu material individual (ração, munição, material de higiene, roupa de muda, dentre outros). Assim, os 30 Kg que serão ressupridos mais o material do homem, eleva-se para cerca de 41,5 kg. Verificou-se que a média de deslocamento de uma tropa a pé em terreno variado, que é de 1km/h, ficou reduzida a 0,6 km/h, tendendo a diminuir, à medida que parte da tropa apresentava sintomas de estafa, impondo-se a necessidade de se dividir o peso entre aqueles homens que ainda permaneciam na missão de carregadores.
O emprego tático do búfalo em operações na selva tem por objetivo tê-lo como um colaborador, um facilitador, enfim um meio alternativo para o transporte das mais variadas cargas possíveis. Dessa forma, sua colaboração está em retirar o peso do homem, economizando esforços por parte da tropa empregada no ressuprimento, possibilitando a manutenção e o aumento do poder de combate, alongando a permanência do homem em condições de combater por mais tempo e em melhores condições. Poderá estar enquadrado em fração de qualquer nível ou com uma equipe de ressuprimento sem restrições quanto ao horário de emprego, bem como no terreno a ser percorrido, tendo em vista que o animal tem boa visão à noite e já é adaptado à vida aquática. Quanto à alimentação, não há necessidade de grandes preocupações da tropa em querer ressupri-lo, pois ele come de tudo e possui a capacidade de sintetizar proteínas de vegetais inferiores, precisando de pouco complemento alimentar, o qual ele mesmo poderá transportar.
Solicito Publicação
Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS)
Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br
E–mail: hiramrs@terra.com.br
pois é as veses é preciso se adaptar de todas as formas possiveis realmente tem lugares na selva que um jipe jamais entraria ja uam bufalo vai pra qlqer lugar e aguenta muito peso
hummmmmm..creio que um mi35 vale 100 bufalos carregadores… rsrsrs..e estao armados até os ‘dentes’..rs..
a velha máxima.. quem não tem cão caça com….
Parabéns pela matéria, e tá explicado porque os USAdos nunca se atreveram a entrar lá rsrsr kkkkk.
Interessante matéria o exercito tentando melhorar suas tecnicas mas falta recursos, eu fiquei envergonhado com o nosso governo por não dar mais recursos as forças armadas.Prestem bem atenção nessa parte do texto: Devido ao alto custo e a falta de um contato mais aproximado, optou-se por tentar conseguir um animal nas proximidades de Manaus. Foi doado um casal de búfalos com 4 meses de idade, da raça Mediterrâneo.Estão vendo o exercito não tem dinheiro sobrando nem para compra nenhum búfalo teve quem ser doado e outra a FALTA DE UM CONTATO imaginem o Brasil numa guerra onde não temos nenhum contato com outros quartéis da região fica dificil trabalha assim,mas mesmo assim sou fã da nossa forças armadas por que eu sou brasileiro e tenho orgulho de ter nascido aqui no Brasil, prescisamos da mais condições ao exercito de aprimorar suas tecnicas na GUERRA NA SELVA!
Como meio de transporte de material é uma boa e excelente alternativa.Como meio de transporte de patrulha,não obrigado,prefiro seguir a pé.
Nossa, o outro falando nada com nada, o que um mi35 tem haver com a matéria? Aonde um trambolho desses vai achar espaço em mata fechada pra pousar?
E em caso de conflito piora a cena, levar tiro de besteira por que tem que voar baixo pra achar um local de pouso ou descer a troca em corda.
Completamente desconexo seu comentário blogtafiltrando = Xtreme…rs, e uma pena, por que os estimo muito, sempre os leio.
A Polícia Militar do Estado do Pará realiza policiamento montado com búfalos a anos, os consideram bem melhores que carros.
Quem disse que o MI-35 está certo d ponto de vista da carga, mas não são todos os lugares em que um helicóptero pode realizar o ressuprimento e eles não podem estar em todos os lugares. Só há uma correção na reportagem: os bufálos testados não são animais selvagens, são animais oriundos de criatórios. Como o próprio texto disse eles são da raça Mediterrâneo. Um Búfalo selvagem é impossível de controlar. Se o projeto prosperar o que resta é a abertura de uma coudelaria para a criação de mais animais. Se der mesmo certo será uma importante iniciativa pois o Búfalo é movido a massa verde e não a gasolina ou alcóol..
Vai botar um mi 35 gigante e caro pra cada patrulha de um punhado de soldados? Francamente, amiguinho… ESCOLA PRA TI! O bufalo pode parecer soluçao medieval a primeira vista mas eh excelente opçao! Nao entra em panico no meio de uma troca de tiros, nao requer manutençao “especializada”, nao enferruja no clima amazonico, eh forte, de facil controle… Os EUA fizeram uma besta robotizada extremamente cara, de dificil operaçao, barulhenta… Parabens ao EB!
O búfalo no meio de um confronto real com guerrilheiros ou mesmo com tropas regulares,deve ser um alvo enorme,o EB poderia pintar um alvo no búfalo e facilitar pro inimigo.Na floresta onde o índio tem ,sem a menor sombra de duvida,a experiência de convívio com o ambiente a milhares de anos eles não fazem uso de cavalos,burros, búfalos ou qualquer outra transporte animal,isso por si so ja e um indicativo do erro do EB.
cada uma que leio..
cara, entao vende 100 bufalos e vê se da pra comprar ao menos as pás do rotor do mi 35 kkkkkkkk
queridos simpatizantes dos bubalinos… salientei que ..rsrs.. andar com bufalo pode ser ecologico mais debaixo de bala…rsrsrs…tomba o bufalo a anta..ops..quis dizer.. o que o conduz…e todo o suprimento.. e acredite… é mais facil acerta em um bufalo que em uma anta……rsrs
deixei claro que em FAs pobre … ate jumento … resta saber o tipo…serve…rsrs
falam como se fossem o suprasumo da eficiencia na mata…….um animal pesado ..lento.. enorme… imagina isso cruzando um rio…carregado… rsrsrs…
e andar em cima disso entao… armado… e ou levando chumbo… vira comédia antes de morrer…….rsrs..
BUFALO SO TEM UMA SERVENTIA EM CASO DE GUERRA… VIRAR COMIDA… agora para fazer patrulha anti dengue..rsrsrs……..manda ver..rs
Galerinha prestem atenção na materia.Os bufalos destinam-se a logistica somente.Como meio de locomoção de tropas apesar de bem capazes eu prefiro ir a pé com agua e lama ate o queixo.Ate mesmo um MI,Apache ou qualquer outro pode ser presa facil em tão densa selva e ate mesmo para serem usados em ataque ar-terra ficam limitados pela densidade da floresta apenas possivelmente operando por instrumentos de detecção de movimento e presença o que não garante 100%.Um unico homem bem escondido com temperatura corporea favoravel põe todos eles no chão.Selva é pet a pet mano a mano e sobrevive quem tem especialização,adaptação,conhecimento e capacidade.Um pequeno cardume de diminutos Candirus faz os machos correrem chorando como moçinhas defloradas a força.
Anibal Barca, Sun Tzu, Napoleão e Vom Romeo de plantão.
Respondam-me, o que este simpático e sorridente SEAL faz no lombo deste burro em meio ao deserto gelado do Afeganistão?
http://home.mindspring.com/~a.lo/SF_afghanistan_horse.jpg
Não deveria ele chegar ai de B Hawk?
Ah???? já sei, deveria usar um daqueles robos exquisitos quadrúpedes, certo? até porque suas baterias duram a vida toda e no calor e humidade amazônico conseguiriam operar sem restrições não é? ótimo…
Fosse eu presidente, fecharia o CIGS só tem incopetente lá, tá na hora de trocar a guarda, por favor preencham os curriculum pois precisamos dos vossos préstimos…
Então olhem para o futuro MBT do exercito.
http://blog10.wordpress.com/2009/12/21/imagens-engracadas-tanque-de-guerra/
rsrsrs Oh Veneral Grande Comedor de Arroz Su Tzu que fazia caretas pro inimigo marcava o duelo e não comparecia e o Gengis Kan da porta dos desesperados se retirava e o comedor de arroz se vangloriava rsrs A arte de vencer a guerra sem lutar.Venha para nossos dias e pratique sua milenar cultura tão endeuzada em gerenciamentos e recursos humanos.Hoje a arte de vencer a guerra é não fazer inimigos,não se envolver em problemas e acima de tudo estar preparado para enfrentar se for o caso.Na campanha do Paraguai perdemos quase todo o efetivo ate que la chegaram estenuados e doentes.Deitavam troncos de arvores no pantanal para rolar sobre eles a artilharia e suprimentos.A nossa selva para nós é a mãe que nos protege e alimenta e ao invasor armadilha e veneno…Viva o melhor combatente de selva o guerreiro do Exercito Brasileiro.
É muito bem apropriado este animal como apoio de locomoção.
O bom disso tudo, é se a fome apertar na hora,o guardinha pode fazer um rodízio de espetinho com a tropa toda.Rsrs….
jakson almeida talvez os indios (nossos gloriosos nativos) nunca usaram bufalos, cavalos ou burros pelo motivo de eles terem aparecido na Amazonia apos a chegadas dos colonizadores portugueses e espanhois. Quanto ao uso dos bufalos devem ser olhados como complemento para transporte, algo para ser usado em conjunto com outros meios mais modernos de transporte.
P transporte de cargas está mt bom, improvisar, adaptar p sobreviver e vencer os obstáculos, inimigos, e manter n soberania . Podemos ajudar-nos , por equipar melhor e rápido ns guerreiros na amazônia, dirigiveis, hellis, balsas p pouso e manutenção…Sds.
Uma grande besteira, só mostra a incompetência de nossos líderes!
Qualquer um percebe que o E.B. adotou esta opção por falta de meio$ adequado$. Com relação ao transporte de tropas deveria ser feito por helicopteros, afinal, as tropas não estão tão longe de pontos habitados, caso contrário como chegaram lá, com certeza não nasceram lá. Suprimentos podem ser lançados por helicopteros ou aviões, todas as tropas profissionais do mundo fazem isto. Quanto a marines em cavalos e carroças é mera foto de recordação pra eles, estão tirando um sarro dos meios medievais destes países. É a mesma coisa de quem visita o Egito, não resiste em dá uma volta num camelo.
Dizer que o CIGS é a melhor tropa de selva do mundo é no mínimo temerário. Afinal nunca combateram, pelo contrário, tomaram um coro de guerrilheiros colombianos. A “melhor tropa de selva do mundo” foi pega de surpresa em seu posto na própria selva.
Como improviso, o uso de bufalos, eventualmente, é aceitável, agora como meio logístico regular, é no mínimo cômico.
Caro BLOGTAFILTRANDO, entendi o que quis dizer e concordo contigo.
GRANDE ABRAÇO A TODOS!
CARAMBA MEU, E LA NO NORDESTE ELES ESTAO USANDO JEGUES NO PANTANAL OS JACARES E LOGO EM BRASILIA VAO APROVEITAR OS BURROS DO PALACIO DO PLANALTO, QUEM GUENTA UM EXERCITO DESSES?
jakson almeida,
Até parece que o índio vai carregar 41,5 kg por vários kilometros e ainda assim estar pronto para combater.
Até parece que um mi35 pode pousar em qualquer lugar, e patrulhar qualquer lugar 24horas por dia sem parar.
bem pensado…. vamos fazer por regiao
nordeste um destacamento de jegues combatentes..rsrs
sul… javalis selvagens de guerra…rsrsrsrs
pantanal … jacares do papo amarelo seal…hahahaha
brasilia…. calangos treinados para matar…rsrsrsrs
ps. nao deixa de ser uma FA ecologicamente correta…rsrs…epitáfio qdo levar chumbo…
Numa guerra nada vai de acordo com os planos, portanto Blackhawks and MIs podem ser derrubados com fuzis. Em selva fechada o bom mesmo e um Bufalo. Guerra na selva nao pode ser administrada como os americanos a fazem; patrulha por horas e volta as bases pra comer um steak, tomar cerveja e fumar baseado a la Platoon.
O Brasil esta certo. Se emprenha selva a dentro e fique por la por semanas se necessario, cacando americano gordo e devagar, reclamando das muricocas.
A adoção do bufalo demonstra criatividade.
Nas selvas do sudeste asiatico são muito comuns e usados normalmente pelos camponeses.
Por que não utilizar aqui, na nossa selva? Os agricultores da ilha do Marajó já os utilizam a anos, a Polícia Militar de lá também.
Quem conhece a floresta amazonica por baixo da copa das arvores, sabe que não dá para esquadrinhar tudo de helicoptero.
E a utilizacao desse animal, como se depreende do texto, não pode ser feita de improviso, requer preparação, conhecimento, adaptação etc.
Gostei da iniciativa e a acho muito adequada para a regiao.
Os muares apresentam muita resistencia, mas empacam muito na mata fechada. As mulas tem otima andadura, mas quando empacam, podem jogar até o cavaleiro no chão.
Na selva.. é outro mundo!.. É o dos CIGS!.. Lá na selva fechada mesmo.. bufalo é nave espacial! foi isto que nao entenderam os americanos no vietnã, apesar de TUDO que tentaram… Não adianta… tem peculiaridades da força que ou é humilde pra aprender.. ou DANÇA.
Numa guerra nada vai de acordo com os planos, portanto Blackhawks and MIs podem ser derrubados com fuzis… eita boi bão…rsrsrs
fico imaginando o tipo de fuzil que derruba um MI… deve ser do hangar 51….rsrsrsr
cada bufalo que me aparece viu…
A única questão é que os búfalos trarão uma maior capacidade logística ao combatente de selva brasileiro, é importante frisar que helicóptero nenhum pode trazer esse nível de mobilidade em uma floresta tão densa. Aos que dizem que os búfalos serão alvos, não posso negar que terão problemas em guerras convencionais, já em assimétricas não. E outra o búfalo é extremamente rústico e multiuso, enfrenta mata fechada e os rios, coisa que motocicleta nenhuma tem essa capacidade. Foi uma ótima escolha.
Muitas vezes as soluções mais simplórias são as que fazem a diferencia. Isso que os EUA não aprenderam no Vietnã e no Iraque.