Sugestão: Cel Paulo Ricardo Paiva
Autor: Paulo César de Castro *
Pelas mãos dos meus pais, e graças a Deus, transpus o portão das armas do Colégio Militar do Rio de Janeiro, em 1956. Havia sido aprovado, no ano anterior, em exigente concurso de admissão. Não imaginava que aqueles primeiros passos me conduziram, em verdade, à melhor das instituições criadas pela Nação desde 22 de abril de 1500, o Exército Brasileiro, sempre irmanado às outras tão igualmente melhores, a Marinha e a Aeronáutica. Nada melhor, no Brasil, que suas Forças Armadas.
No Imperial Colégio Militar, a Casa de Tomaz Coelho, aprendi os fundamentos das ciências, nos antigos cursos ginasial e científico. Mais importante ainda, meus dedicados comandantes, mestres, instrutores e monitores, muito além do conhecimento curricular deram continuidade à formação do meu caráter, forjado no lar, nas escolas que antes freqüentara e na Igreja na qual fora batizado e crismado, fizera a primeira comunhão e fortalecera a fé. Internalizaram-se em mim, pelos repetidos exemplos de meus educadores, os valores eternos do Exército de Caxias. Aprendi a cultuar e praticar a verdade, a lealdade, a honestidade, a probidade, a camaradagem, o respeito, a pontualidade, a assiduidade, o patriotismo, o civismo e a vibração. Como lhes sou agradecido!
E foram aqueles mesmos valores que encontrei no quotidiano da vida castrense. Constatei sua prática e transmissão ao longo de pouco mais de quarenta e seis anos de efetivo serviço, contados de cadete do primeiro ano, em 1963, até 2009, no posto máximo da hierarquia. Já oficial-general, perguntava aos meus comandados por que o Exército e as Forças Armadas obtêm, invariavelmente, elevados e invejáveis índices de credibilidade? Aos ouvi-los responder, propunha-lhes refletir sobre esta possível resposta: os nossos valores! São eles que nos fazem respeitados, queridos e acreditados pela Nação. São eles que nos identificam, são nossas impressões digitais e nos fazem merecedores dos aplausos dos brasileiros de bem, dos brasileiros com vergonha na cara!
Entretanto, curiosa e repetidamente, em todos os postos da carreira, nas diferentes unidades nas quais servi, nas inúmeras guarnições em que morei e nas variadas situações que vivi, ouvia de diferentes irmãos de armas a afirmação: “nós somos ingênuos!”. Meus camaradas referiam-se aos políticos com os quais tivéramos um ou outro encontro. Referiam-se: àqueles que nos visitavam nos quartéis, em dias solenes de festas, e rasgavam elogios à nossa organização sem par; àqueles palestrantes e conferencistas de nossas escolas que se desmanchavam em loas ao Exército e declaravam amor eterno às Forças Armadas; àqueles que se diziam partidários de orçamentos condignos para o sonhado reaparelhamento da Força; àqueles que nos acenavam com aumentos de vencimentos, por confessarem orgulho de nossa responsabilidade e maneira de ser; àqueles que destacavam nossa abnegação nas fronteiras e guarnições inóspitas, exemplos que, diziam, deveriam ser imitados por todas as agências governamentais; àqueles que diziam o que gostaríamos, gostávamos e gostamos de ouvir. Se acreditássemos, a frustração viria breve. Ingênuos, não diferençávamos amigos de bajuladores. Muitos dos nossos se apaixonavam, fácil, fácil, pelo canto da sereia. Deixavam-se levar por personalidades que se expressavam bem, exibiam-se, exibiam cultura geral e discorriam com eloqüência sobre temas de sua seara. Ingênuos ouviam, viam, mas não percebiam!
Invariavelmente, a maioria saía esfuziante daqueles encontros. Havíamos sido reconhecidos por governantes, por parlamentares e por outros homens de governo, federais, estaduais e municipais. Como eles gostam do Exército! Como reconhecem nosso trabalho! Como estão dispostos a pelejar por nossas necessidades! Como será mais fácil sermos contemplados com orçamentos condignos! Lutarão por nós! Era então que algum dos nossos vinha com a frase: nós somos ingênuos! Quando eu era mais moderno, por vezes, revoltavam-me o pessimismo e a descrença daqueles militares mais experientes. Eu
argumentava: eles falaram tão bem do Exército! Vamos acreditar! Ledo engano, os mais antigos tinham razão, “somos inocentes!” Somos mesmo?
O tempo ensinou-me a compreender o porquê das repetidas vezes em que ouvi, “nós somos ingênuos!” “Nós acreditamos!” Abismal diferença de cultura, bem marcada pelos valores que o Exército – e as co-irmãs – praticam, ensinam e cultuam, distingue-nos das práxis e dos costumes dos nossos interlocutores políticos! E a experiência mostrou-me, também, que devemos ser, cada vez mais, desconfiados, cautelosos, precavidos e vacinados contra a ingenuidade. Observei como é comum tratarmos essa gente como se eles fossem um dos nossos. Tributamos-lhes confiança e crédito que deveríamos preservar, exclusivamente, para o relacionamento inter-pares. Oferecemos-lhes as mesmas lembranças, brindes e presentes com as quais presenteamos nossos superiores, os chefes militares, líderes incontestes, exemplos que nos arrastam. E eles não são nada disso, cuidado! Condecoramo-los com nossas caríssimas comendas, assim como fazemos com aqueles que, por sucessivas demonstrações de valor militar, conquistam nosso respeito e admiração. Prestamos-lhes as continências regulamentares, como não poderia ser de forma diferente, mas é preciso ter em conta que a vibração que explode em nosso peito ao ouvir clarins, bandas e cornetas é marcantemente diversa do tédio com que assistem às nossas cerimônias, formaturas e desfiles… quando se dignam a assistir, pois, nem mesmo os que exercem cargos elevados comparecem às paradas do próprio Dia da Pátria! Que diferença!…
O apreço pela verdade é tal, entre nós, que consideramos desonrosa uma punição disciplinar por faltar com a verdade. Nem pense o ilustre leitor que nossos políticos, sejam governantes, ocupantes amadores de cargos nos sucessivos escalões da administração, executivos e legisladores tributam igual valor à verdade. Trate-os bem, receba-os bem nos quartéis, com a reconhecida cortesia militar, mas desconfie dos bajuladores, dos que disseminam elogios fáceis e fartos, dos que nos dizem, enfaticamente, o que gostamos de ouvir. Não esqueça, somos ingênuos!
A lealdade e a honestidade manifestam-se no dia-a-dia da caserna. Um exemplo? Não “colamos”! Ao contrário, repudiamos aqueles que, exceção raríssima à regra, ousam fazer uso destas artimanhas desleais e desonestas em nossas escolas. Repudiamos a tal ponto que o ambiente se torna irrespirável para o pária, logo desligado. Que vá em paz, não nos faz falta. Que orgulho temos quando proclamamos que fazemos provas sem qualquer tipo de fiscalização, a não ser a da disciplina consciente. A conduta dos nossos interlocutores políticos pode ter sido bem diversa, em seus tempos escolares. Muitos admitem que dela se valeram e riem das ocasiões em que, graças à “cola”, obtiveram proveitos acadêmicos. Um deles confessou tal prática em aula inaugural para os alunos das escolas de estado-maior das três Forças. Não teve qualquer pejo em relatar que “colara”! Imagine, meu irmão de armas, o constrangimento porque todos passaram, já que o conferencista completou o pensamento com estas palavras: “eu colei, vocês também colaram!” É com eles que precisamos nos relacionar institucionalmente, mas, alerta, “sem ingenuidade”, desconfiando sempre! Um pé atrás? É pouco!
O respeito aos superiores, pares e subordinados manifesta-se, também, no tratamento diário, em particular nos ambientes escolares, como salas de aula, auditórios e locais de instrução. Senhor é o tratamento de intimidade indicado, praticado e permitido, na relação instrutor-instruendo. Fui testemunha do momento histórico em que um general-de-exército deixou sua cadeira, à mesa do Alto Comando do Exército, e tomou assento à cabeceira, por ter sido escolhido para comandar a Força. Todos nós, seus pares de Alto Comando, começamos a tratá-lo com o respeito que sua nova posição nos impunha, isto é “Senhor!” e “Comandante, o Senhor…!” Quanto de dignidade, quanto de apreço, que demonstração espontânea de disciplina consciente aquele ato encerrou! Bem, mas não é isto que se vê entre aqueles políticos que nos dirigem a palavra em auditórios. Pasme, na mais alta escola de nossa Força, oficiais superiores assistiram, abismados, constrangidos e chocados, um deles tratar o Comandante do Exército, na presença de seus comandados, pelo primeiro nome! Pode isto? Veja só, leitor amigo, como são diferentes os valores!
As iniciativas, mesmo as assinadas, transformam-se, celeremente, em meras cartas de intenção! Mas, nós acreditávamos nelas quando foram chanceladas e lançadas de público. Afinal, segundo a cultura militar, trata-se de solene compromisso, de palavra empenhada! Mas não é bem assim que eles fazem.
Como somos ingênuos! E, bem a propósito, quais os recursos que foram consignados para as Forças Armadas na, assim chamada, Estratégia Militar de Defesa? Desconheço o montante alocado quando do lançamento daquele documento. E no orçamento de 2009? Ah, sim, ele já estava pronto antes da assinatura da Estratégia? Que pena! Bem, então, e no orçamento de 2010? Nada específico? Então, tenho que concordar com aqueles mais experientes que me diziam, quando em serviço ativo: “cuidado, somos ingênuos!” O General Rupert Smith afirma: “sem dinheiro não há estratégia!”
O homem de armas adere, voluntariamente, a princípios de vida, a valores, a normas de conduta e a práticas profissionais codificadas em códigos de ética, respeitados pelos guerreiros do Brasil durante toda a vida militar, na ativa e na reserva. Eles aprendem a conviver e a viver em diferentes rincões do País, nos quais encontram, infalivelmente, sua família a recebê-los e ampará-los, a Família Militar. Esta família nasce do nosso modo de viver cumprindo as palavras do juramento comum que nos amalgama: “respeitar os superiores hierárquicos, tratar com afeição os irmãos de armas e com bondade os subordinados”. Eis a síntese dos valores que nos unem e constroem a querida e fidelíssima Família Militar.
No passado recente, um político que ocupa cargo de relevo na administração pública e com o qual nos cabe manter sadio relacionamento institucional, referiu-se a palavras e opiniões de chefes militares, então e hoje na reserva, diminuindo-as como irrelevantes. Reflita, leitor soldado, sobre a diferença de acolhida e valorização, por nós e pelo político, da experiência e do pensamento de nossos antigos comandantes, com os quais tanto aprendemos, os quais tanto admiramos, eles que nos lideraram e, ainda hoje, nos guiam pelo caminho do dever! Não é bem diferente? Não são eles carne da nossa carne, membros da nossa Família Militar?
E qual o comandante que não preza os seus comandados e por eles tudo faz? E move montanhas para que todos retornem do combate triunfantes e com vida? Qual o chefe militar que não trata e ama sua tropa como a seus próprios filhos? Constatamos muito bem a aplicação do “tratar com afeição os irmãos de armas e com bondade os subordinados” em recente episódio, o do terremoto no Haiti, no qual vários dos nossos boinas-azuis perderam a vida, no cumprimento do dever. Na ânsia de encontrá-los com vida, tudo se fez. Literalmente, removeram-se montanhas. Lamentavelmente, dezoito combatentes do Exército não foram localizados com vida, imediata e simultaneamente. Perdemos todos. Alguns deles, durante poucos dias, eram tidos como desaparecidos, seja porque de fato estavam nesta situação, seja porque a esperança e os esforços estavam todos orientados para resgatá-los, se possível, com vida. Durante sua procura, vários haitianos foram localizados e salvos de iminente desenlace. A esperança é a última que morre, diz a sabedoria popular. O Exército procurou e tudo fez para que nossos irmãos de armas também fossem salvos, o que, infelizmente, não foi possível. Mas, no momento em que a Família Militar mais precisava de uma palavra de conforto e de esperança, o político disse-lhe que dá-los como desaparecidos era eufemismo. Eis mais um exemplo do comportamento baseado nos valores castrenses e nos de um político insensível e amador nas lides da caserna. O crédito que políticos assim merecem não deve chegar à nossa ingenuidade. Para muitos que lhe creditam fé absoluta, a frase “somos ingênuos” cabe como uma luva,… calçada sob os acordes de um canto de sereia, cuidado!
“Este senhor é militar! Aposto que esse ‘cara’ é militar!” Quantas vezes já fizemos observações semelhantes ao cruzar com pessoas à paisana, em lugares públicos? Basta olhar e constatar. O porte, o comportamento, o aprumo, o modo de vestir-se, o comportamento, o linguajar e o corte de cabelo indicam claramente que aquele desconhecido é militar. Um soldado é facilmente reconhecido como tal sem sua farda, até porque o hábito não faz o monge. O uniforme é nossa segunda pele, cujo direito ao uso conquistamos. Os soldados não se vestem com roupas de trabalho, os soldados se fardam. E com que orgulho cuidam de seus uniformes, verificando-lhes, diariamente, os vincos, a limpeza, o brilho dos calçados e dos metais, o ajuste do equipamento, o caimento, a posição da cobertura na cabeça, a colocação dos distintivos e tudo o mais que caracteriza o garbo militar. Há os que compram e os que ganham peças de nossos uniformes, mas usam-nas ao seu modo, vestem-nas como as vestem os paisanos, mas jamais, não se pode ser ingênuo, jamais se fardam, jamais se uniformizam, até porque jamais alcançam o que bem proclamou o Ministro Leônidas: “Ser soldado é mais que profissão é missão
de grandeza!”. Nós somos os homens de armas, os políticos, temporariamente, estão. Veja, leitor, como é certo que o hábito não faz o monge, repito.
E quantos políticos já foram levados nas asas da Força Aérea Brasileira aos Pelotões Especiais de Fronteira? Choraram de emoção? Proferiram juras de amor ao Exército? Ganharam lembranças de nossas tropas? Usaram nossas camisetas e coberturas camufladas? Sim! Que bom! São dos nossos, pensamos de imediato. Ajudaram-nos? Nossos orçamentos cresceram substancialmente? De certo, há que continuar a convidá-los e transportá-los com lhaneza, mas, atenção, sem ingenuidade!
Aos meus comandantes do passado, aos meus camaradas mais experientes, aos meus irmãos de armas, rendo-me! Em verdade, “somos ingênuos!
O grupo guararapes ao repassar o artigo do general castro o faz com alegria. deveria ser distribuído aos cadetes, aos corpos de tropa para que se aprenda a grandeza da carreira militar, cada vez mais.
somos ingênuos? sim. a razão é simples: o militar não admite a mentira, fala a verdade, pensa na pátria e não nos seus interesses pessoais. não esquece o passado, pois é ele que sustenta o presente e nos possibilidade sonhar com o futuro. Quem quer esquecer o passado é por querer esconder a verdade história. ] Gen. torres de melo (coordenador do grupo guararapes)
Os militares não são ingênuos não, o que ocorre é que os civis que os comandam não confiam neles, dadas as diversas ocasiões em que juntas militares assumiram o poder na base do golpe, da ilegalidade e na absoluta maioria das vezes apenas para manter os privilégios da mesma elite que depois os pisoteia com sucateamento e péssimos salários, haja vista a brutal disparidade entre os vencimentos de um General, por exemplo e de um Juiz ou Procurador da República..No entanto eu questiono o cerne do documento, pois da forma como o autor indica as únicas pessoas dignas do país são, foram ou serão militares, como se tratassemos de anjos, de criaturas etéreas infalíveis…Fosse absoluta verdade tudo o que o autor afirma desnecessária seria a Justiça Militar, uma das instituições mais antigas de nosso aparato estatal..Quem querem enganar quando afirmam: “respeitar os superiores hierárquicos, tratar com afeição os irmãos de armas e com bondade os subordinados” ??? O Exército é uma instituição formada por homens e não por santos e seria mais crível e respeitada por parte de toda a sociedade se os membros da mesma não nos tratassem como idiotas com fez este estimado general.. Por ser filho de militar e ex aluno do CMRJ sei que trata-se de uma instituição nobre, porém falível como qualquer outra e composta tanto por pessoas dignas quanto por seres sem o mínimo caráter…O militar não é melhor nem pior que ninguém! DEUS PERMITA QUE UM DIA O SENTIMENTO DE AUTOCRÍTICA SURJA EM UM GERAÇÃO FUTURA DE MILITARES E OS FAÇAM ENTENDER O QUE FIZERAM DE BOM E RECONHECER OS GRAVES ERROS E CRIMES QUE COMETERAM CONTRA O POVO E A SOBERANIA DO PAÍS QUE JURARAM DEFENDER COM SUAS PRÓPRIAS VIDAS…
Amigo André Oliveira, concordo com você.
E só tentando resumir, acredito que nosso País hoje é o resultado dos políticos podres que juntaran-se aos podres das Forças Armadas (ou vice-versa, se quizerem).
Quando a matéria é finalizada, pode-se ler: “o militar não admite a mentira, fala a verdade, pensa na pátria e não nos seus interesses pessoais. não esquece o passado, pois é ele que sustenta o presente e nos possibilidade sonhar com o futuro. Quem quer esquecer o passado é por querer esconder a verdade história.
Sendo assim, então, quais os motivos de esconderem tantos documentos relativos a tortura da época da ditadura? Esconder não é mentir?
Antes de mais nada, digo que o que o General escreveu, é seu anseio está mais que correto. Porém, ele olhou somente para a Instituição da qual ele faz parte e se esqueceu que, por incrível que pareça, todo o povo brasileiro também quer algum tipo de reconhecimento e quer os mesmos respeitos. Também, penso que na paz, lutam os homens de bem (sejam de quais instituiçõs forem) e na guerra, lutam todos os homens, também, sem distinções e aqueles que foram treinados para lutar, devem ensinar aos outros como faze-lo.
Só peço, pelo amor de Deus, que os outros generais não sejam loucos partidários da doutrina veiculada nesta matéria. E que olhem além das paredes dos quartéis e vejam as anciedades de nosso povo. Que vejam que, além deles mesmos, existem outras milhões de pessoas querendo as mesmas coisas.
Também os políticos, deveriam pensar desta mesma maneira.
Mais um vez, no meu “achismo”, as coisas em nosso País não funcionam e estão da forma que estão, devido ao medo e falta de confiança que os políticos tem dnos militares e a recíproca, é verdadeira.
General, entendi sua mensagem, mas para que os outros possam entende-la de forma correta, talvez tenha que ser mais político (daques que deveriam ser bons, honestos e servirem de exemplo). Aproveite a plataforma lançada e quem sabe, votaremos no senhor.
Abraços.
Por que ressucitaram o chefe de estado-maior conjunto? Justamente por isto! Em tempos difíceis, tem de ter alguém de cima, com conhecimentos e experiencias da e na caserna, mas que ao mesmo tempo possui quanto à diplomacia e defesa. Escolheram a dedo! o cara.
Os srs. não são ingênuos e nem santos. E o simples fato de terem uma vida em pró da nação, e fazer o que fazem com qualidade e mesmo com todas as restrições já é mais do que suficiente para levantar o nome desta instituição. O que não pode e é desnecessário é fazer juizo de valor perante os muitos civis deste país que honram a pátria só que da forma deles, exercendo seus papéis de cidadãos, mesmo com um corte de cabelo rastafare.
Acho que quem faz e fez sabe que fez, e não precisa espalhar ao vento, pois pra sí já é suficiente.
Precisamos parar de sofrer influencia externa nestas questões nacionais. De ambas as partes. Qual é a ideologia? A ideologia da constituição brasileira que inclusive é e foi elogiada internacionalmente, ou a de grupos políticos ou militares. Precisa ter uma reciclagem de ambas as partes nesta questão.
Em relação da nota do final do artigo que está em negrito, tenho que duvidar realmente dessa conclusão, pois dizer que a pessoa não mente pelo simples fato dela ser militar é muita ingenuinadade, não se reconhece a integridade moral de uma pessoa pela sua profissão, credo, características físicas, etc, e quanto a esquecer o passado, aí também é relativo, pois o passado bom todas as pessoas querem lembrar, mas aquele que o deprecia aí é melhor deixar em arquivos secretos, mas reforço, independe de ser arquivo militar ou civil.
Que o passado fike no passado, vamos cuidar do futuro,e construir no caças Brasuca, e subs SSKs e atômicos assim como o VLS e os satélites geostacionário, ingênuos, nunca, + um poucos incapazes…Sds.
não vejo nossos militares como ingenuos,primeiramente antes de tudo somos irmãos,brasileiros como todo brasileiro e não é o fato de uma farda faser a divisão,estudam muito labutam ao extremo para garantir a defesa de nossa patria e por este esforço a mais e por ser uma profição em que exige o maximo ser um soldado é praticamente como ser um atleta mais um atleta que se prepara para defender nossa patria no momento que for nessesario em tão por este motivo é que eu acho que merecem o respeito e consideração não só dos politicos mas tambem de toda nossa nação brasileira.
NÃO HÁ NESTA MATÉRIA NENHUMA CRÍTICA AO CIDADÃO CIVIL, NOSSO COMPANHEIRO DIUTURNO NESTA FAINA GRANDIOSA DE TORNAR ESTE PAÍS MAIS RESPEITADO. ALIÁS É A POPULAÇÃO BRASILEIRA QUE VOLTA E MEIA ELEGE SUAS FORÇAS ARMADAS COMO AS INSTITUIÇÕES NACIONAIS DE MAIOR CONFIANÇA/CREDIBILIDADE ENTRE AS SUAS CONGÊNERES. POR CERTO, O LEITOR, QUE NÃO É TOLO, SABE MUITO BEM AONDE ESTÁ
FOCADO O ARTICULISTA. COM CERTEZA SUAS BATERIAS ESTÃO APONTADAS PARA OS DEMAGOGOS, AQUELES MAUS BRASILEIROS QUE ENGROSSAM AS FILEIRAS DOS “ANÕES DO ORÇAMENTO”, DOS “MENSALEIROS”, DOS “ALOPRADOS”, DOS “DISTRIBUIDORES DE PANETONE”, MAIS PRECISAMENTE DAQUELES QUE SE APROVEITAM DA EUFORIA DAS FESTAS DE FIM DE ANO E DOBRAM SEUS SALÁRIOS PERDULÁRIOS PARA EMBROMAREM APENAS TRES DIAS POR SEMANA, DAQUELES QUE, É DE PASMAR, ACHAM SER DEMASIADO/SATISFATÓRIO UM SALÁRIO MÍNIMO DE R$ 540,00 PARA QUEM BATE O PONTO DE 2ª A SÁBADO.
O militar é forjado no idealismo, mas não ingênuo. A maioria dos militares são pessoas boas. Alguns militares são espertalhões e vivem em função de dinheiro, e não de idealismo. Tradição demais atrapalha as Forças Armadas, pois impede a mudança de mentalidade em um mundo altamente veloz. As épocas mudam e os militares têm que mudar. Devem ser mais técnicos, criativos …
Os nossos políticos regrediram à década de 20, infelizmente. Confesso, que me encontro perdido, sem referêcia, pois nenhum político ladrão está na cadeia.
Quando eu tinha 20 anos de idade em 1972,achava que o ano 2000 seria altamente evoluido em todos os aspectos. No aspecto tecnológico evoluiu, mas no político, social e educacional, regrediu. As guerras continuam até hoje. Atualmente, temos guerrilheiros urbanos narcotraficantes nas cidades grandes, saqueando e matando pessoas inocentes. Que regressão! Quem é que iria imaginar isso em 1970 ?
Sarney, Collor, FHC e Lula foram uma desgraça para a nação brasileira.
Vamos torcer para que Dilma acerte, mas acho difícil, pois não depende apenas dela. Está tudo dominado e contaminado. Vamos ter que começar tudo da estaca zero.
Cadê a Ética da sociedade brasileira ?
Exmo. Senhor General. Fui militar na década de 80 e o que vi na força em que servi não foi bem isto que o senhor declarou, pois alem de presenciar corrupção e falta de empenho, também constatei um total sucateamento da mesma, oriundos da falta de verbas para o suprimento de material na gestão dos militares. Constata-se no inventario, pois boa parte do matéria empregado em todas as armas ainda são os mesmo.
todos os segmentos da nossa sociedade tem lá o se lado “b”
com as forças armadas não seria diferente. porém, cabe
ressaltar que é no mundo verde oliva, onde se encontra verdadeiramente a forja onde são forjados os cidadãos
que de forma constante, dão sua extraordinária contribuição
para o fortalecimento da nossa pátria.
abraço a todos e um feliz 2011.
JONNAS…Parabens…Ingenuos?Ah conta outra!…Mas tenho sim muito orgulho pelo SOLDADO BRASILEIRO e não pelo famigerado exercito de Caxias mas pelo fiel e leal EXERCITO DE OSORIO e hoje vejo o soldado Brasileiro mesmo sem esplanar estas diferenças muito mais pra OSORIO do que pra CAXIAS.Que guarda a nação sem amor condicionado mas por puro amor ao Brasil e ao povo Brasileiro que é a sua verdadeira familia.Aqueles que apesar do treinamento e condicionamento militar mesmo que contidos não conseguem deter uma lagrima que lhes escorre pela face ao ver o sofrimento de um cidadão desassistido.Esse é o soldado Brasileiro que eu conheço e que eu quero e que ao receber aplausos ate mesmo de um morador de rua se enche do orgulho do dever cumprido.O Brasil esta mudando,sim esta.De tanto que nos enganaram,nos iludiram,nos usaram,todos os que fazem parte a mais de 200 anos dessa REPUBLICA DE RATAZANAS aprendemos a discernir e sabemos separar o joio do trigo…BORDUNADA NELES TODOS MINHA COBRADA…Brasil acima de tudo liberdade.
Somos todos soldados, armados, fardados e marchando ou não.
Também é soldado o peão a quem o sol não alcança na cama…
O operário, também mal pago…
Os professores, a quem as verbas quase nunca beneficiam…
O simples catador de lixo, ponta mais humilde da industria da reciclagem.
Em todos vemos honestidade, dignidade, patriotismo, civismo, fé, solidariedade, espírito de sacrifício e humanidade.
E também a falta disso tudo e mais alguns outros atributos morais.
Somos todos soldados, e acima disso, humanos.
Todas instituições têm seu lado obscuro, e a militar não é diferente. Em todas temos pessoas dignas e insetos morais.
Em todas épocas, e em todas as ‘castas’ temos exemplos de grandeza e miséria humanas.
Assim também nós todos, ao longo de nossas vidas temos nossas glórias inesquecíveis e pesadelos que não gostamos de lembrar, mas que fazem conjuntamente o rol de nossos momentos, com o qual aprendemos e ensinamos.
Eduardo Carvalho, Disse tudo! Parabéns.