O PROGRAMA LRASM QUE VISA DESENVOLVER O NOVO MÍSSIL ANTINAVIO AMERICANO PARA O SÉCULO XXI

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Autor: Bosco- Plano Brasil

Os russos possuem uma invejável variedade de mísseis antinavios com alcance OTH (além do horizonte), frutos da sua necessidade de se contrapor à poderosa US Navy nos tempos da Guerra Fria.

Outros países se esmeraram nos últimos 20 anos em desenvolver e produzir avançados mísseis antinavios.

Como se seguindo na contra mão, os EUA relegaram a um segundo plano o desenvolvimento de seus mísseis antinavios tendo em vista sua imersão total na guerra contra o terror.

A Marinha Americana, que já contou com mísseis antinavios de longo alcance como o Tomahawk B (400 km de alcance), hoje conta basicamente com o míssil Harpoon, subsônico, com 130 km de alcance e capaz de ser lançado de navios, submarinos, aviões de asa fixa e lançadores costeiros. Para ultrapassar as defesas de um navio esse míssil conta com uma reduzida assinatura radar (RCS=0,1 m2) e a capacidade de voar bem próximo à superfície do mar (sea skimming), podendo chegar a 3 metros de altitude em mar calmo.


http://www.fas.org/man/dod-101/sys/smart/harpmd.jpgAGM-84 Harpoon

Outro míssil à disposição das forças armadas americanas é o SLAM-ER, derivado do Harpoon, com 280 km de alcance e características altamente furtivas, mas que só é compatível até o momento com aeronaves de asa fixa.


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SLAM-ER

Há informações que os novos Tomahawk Block IV, lançados de navios e destinados a atacar alvos estratégicos em terra,estariam sendo capacitados a atingir alvos navais móveis. Se confirmada tal capacidade a US Navy terá a sua disposição um míssil antinavio altamente furtivo com alcance de 1800 km.

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/55/Tomahawk_Block_IV_cruise_missile.jpgTomahawk Block IV

Fato é que tendo em vista os sistemas navais de defesa antimísseis altamente avançados que proliferam mundo afora, a US Navy sentiu que precisava dar um salto à frente em relação ao seu armamento antinavio com alcance OTH lançado de navios e aviões, já que a antecipação das futuras capacidades dos possíveis oponentes, em especial a China, colocam em dúvida a eficácia dos mísseis em uso, que basicamente são subsônicos e com perfil de vôo sea-skimming.
Um programa da US Navy que visava desenvolver uma versão de longo alcance do tradicional Harpoon, conhecido como Harpoon Block 3, foi interrompido em favor de um outro programa em conjunto com a DARPA para o desenvolvimento de um míssil completamente novo. Tal programa recebeu a denominação de LRASM (Long Range Anti Ship Missile), ou Míssil Antinavio de Longo Alcance.
Esse programa é altamente ambicioso e visa dotar as forças armadas americanas da mais letal arma antinavio em operação no mundo, contra as ameaças atuais e futuras, permanecendo fora de alcance das armas do inimigo, sendo um elemento essencial da atual doutrina de guerra aeronaval americana.
Até agora é uma incógnita qual será a configuração do futuro míssil antinavio da Marinha Americana, mas algumas características contidas na requisição inicial do programa nos fornecem algumas pistas e outras características podem ser antecipadas pelo bom senso.
Uma das características obrigatórias é que o mesmo deve ser compatível com os lançadores verticais Mk 41 dos atuais cruzadores e destróiers e com a capacidade das estações de armas das aeronaves americanas. Isto, entre outras coisas, limita o peso máximo do míssil a algo em torno de 1 t.
Outra é que o mesmo deve ter longo alcance, o que deve representar algo em torno de 500 km (?) , ou seja, mais que o triplo do atual ASCM padrão da US Navy.
Interessante é que o futuro míssil deverá ser capaz de achar seu alvo de forma independente e autônoma após ser lançado, podendo prescindir da ajuda de satélites (Navstar, etc) ou mesmo de atualização via data-link fornecida por sensores externos, o que não impede que mantenha um elo de comunicação com navios e aeronaves para que possa atualizar a posição de alvos distantes quando possível. Não deixa de ser uma requisição curiosa tendo em vista a proporção que o conceito NWC (Guerra Centrada em Redes) tomou nas operações militares de modo geral.
Tal capacidade assume grande relevância tendo em vista a crescente capacidade antisatélite demonstrada pelos chineses, sem falar que no caos reinante em uma batalha pode haver forte interferência nas comunicações, degradando a capacidade do míssil de receber atualizações via data-link ou dados dos satélites de navegação.
Outros itens são obrigatórios a um moderno míssil antinavio e  o LRASM não será exceção, tais como a capacidade de poder operar próximo ao litoral, a capacidade de atingir eventuais alvos em terra, capacidade todo o tempo e o máximo de discrição possível.
Também é de se esperar que tenha uma ogiva compatível com a neutralização de alvos de grandes dimensões e tonelagem, o que parece indicar que não deve ser menor que a atual ogiva de 500 libras do Harpoon.
Não há muito o que variar em relação aos sistemas de orientação, ficando a navegação de meio curso por conta de sistemas inerciais avançados e GPS resistente à interferência. Já a orientação terminal se daria por um sistema de radar ativo com capacidade “home on jam” , sensores passivos antirradiação ou um sistema de imageamento térmico, ou o mais provável, os 3 sistemas combinados.
O sistema de orientação ocupará um lugar de destaque no conceito vencedor tendo em vista que será, em última análise, o responsável por detectar, classificar e travar em alvos por conta própria, quando necessário, em qualquer condição meteorológica e sob intensas contramedidas. Para isso o míssil deverá contar com sensores de longo alcance e um elevado grau de inteligência artificial.
O que deixa a todos mais intrigados é como será a configuração geral do missil. Um pronunciamento da DARPA recentemente dá conta que duas configurações foram escolhidas após meses de análise preliminar dos projetos apresentados. Uma subsônica, designada de LRASM-A, incorporando tecnologia Stealth,baseado no míssil JASSM-ER; e uma supersônica, designada de LRASM-B, sem maiores detalhes. As duas serão desenvolvidas em paralelo, mas apenas uma versão se tornará operacional.

http://news.xinhuanet.com/mil/2005-10/14/xinsrc_3721002141413570323745.jpg

AGM158 JASSM (Joint Air-to-Surface Standoff Missile)

A versão supersônica sem dúvida é a que mais chama a atenção por representar uma inovação em relação a mísseis antinavios por parte dos EUA que até hoje sustenta a sua preferência por mísseis subsônicos.
O que podemos esperar da configuração do míssil LRASM-B?
Algumas possibilidades podem ser aventadas, tais como um míssil supersônico em tempo integral, com propulsão Ramjet e um acelerador de combustível sólido integrado, agregando o máximo de furtividade possível. Na verdade não seria muito diferente do indiano Brahmos, só que de menores dimensões. Tal míssil seria capaz de atingir Mach 4 a grande altitude e Mach 2,5 ao nível do mar.

Míssil Brahmos

Existe a possibilidade que seja um míssil de velocidade variável, se deslocando em velocidade subsônica até as proximidades do alvo e acelerando na corrida final. Tal configuração traz alguns benefícios que a versão de velocidade supersônica integral não tem, tais como a possiblidade de se aproximar o mais furtivamente possível e quando já não houver mais condições de se manter oculto, acelerar numa arrancada supersônica (ou hipersônica), reduzindo o tempo de reação da defesa.

A velocidade variável é possível de ser alcançada de maneira eficiente de duas formas. Uma seria com um míssil de 2 estágios, a exemplo do Klub (SS-N-27) russo, onde nos quilômetros finais um segundo estágio de combustível sólido se desprende do primeiro estágio subsônico turbopropulsado e acelera a velocidade acima de Mach 3. Velocidades maiores podem ser conseguidas, não havendo impedimento para que chegue a Mach 5 ou 6.

http://www.ausairpower.net/Club-N-S-3M-54E-Overview-ES.jpgKlub (SS-N-27)

Outro método de se conseguir variar a velocidade de subsônica para supersônica seria com o uso de um sistema propulsor revolucionário, como por exemplo o usado no programa RATTLRS da US Navy que usa um avançado microturbojato sem pós-combustor para variar a velocidade do míssil de subsônica para até Mach 4. O programa RATTLRS foi cancelado mas o conceito pode ter “sobrevivido” e ser aproveitado no programa LRASM.


http://www.tactical-life.com/online/wp-content/uploads/2007/12/rattlrs.jpgRATTLRS

Seja como for, os especialistas, os militares e os entusiastas estão ansiosos esperando o que irá desabrochar desse programa LRASM, que sem dúvida irá ditar a moda, pelo menos no Ocidente, para os próximos 40 anos, no que se refere a mísseis antinavios.

O programa está sendo levado à “toque de caixa” , sendo considerado de altíssima prioridade, e o míssil que surgir deverá estar operacional já a partir de 2013.

26 Comentários

  1. Tecnologia Stealth. E o infravermelho ?
    Melhor do que 1 míssil antinavio, são 3 (ou mais) mísseis simultâneos, e por caminhos diferentes.

  2. Com certeza Dandolo,e o BRASIL já era p esta nessa fase, considerando q ñ temos uma “ARMADA” à altura do n patrimônio e herança deste vasto litoral, sótemos 5 subs sub mal armados e vestutos,sem caças dignos e modernos, como os Su 35BM ou msm os rafales, nê seu mula?Então , a saída e produzir missil ASBM , antinavios de longo alcanceou até 300/500 km.Graças a lesas-patria estamos amarrados a limites de “alcance”pelo MTCR, ou seja,estamos ferrados graças a um montes de lambe botas, vendilhões.Aquela coisa de produzir em silêncio e na moita, calados. Eu sei q temos um, projeto de misseis antinavios, + ñ sei a quantas o mesmo anda…o q até está certo.alguém sabe se o mesmo está parado ou segue adiante. Espqro q sim e q já tehamos um missil operacional. P Ontem.

  3. E nós aqui… com um “filhote” do exocet… sub-sônico e com um alcance de apenas 70 km… faz-me rir! Se o Barracuda tivesse saido do papel, talvez hoje estivessemos em um patamar muito superior…
    Que @#$%#@….

  4. Parabéns Bosco,

    Mais um belo artigo para o PB!

    Realmente é interessante destacar a necessidade de autonomia do missil em relação à satélites e data-links, além da capacidade furtiva.

    Misseis antinavio furtivos serão uma arma terrível, e dependendo, tão terríveis quanto era os MM-38 Exocet na década de 80…

    []’s

    ps: Caro Edilson, a matéria do SU-34 tem algum problema de acesso???

    []’s

  5. Dandolo,
    A tecnologia Stealth propõe atenuar a assinatura em todo o espectro eletromagnético. Claro que é muito mais difícil (ou impossível) reduzir a assinatura térmica de um míssil supersônico do que a de um subsônico.
    Hoje há grande proliferação de sensores avançados multiespectrais (radares com capacidade de detectar mísseis em trajetória sea skimming, IRST, etc) nos navios, o que torna difícil a aproximação furtiva, sem falar que cada vez mais os sistemas defensivos são automáticos, com tempo de reação muito pequeno.
    E sem dúvida um ataque múltiplo simultâneo ajuda em penetrar as defesas, mas até isto está ficando difícil tendo em vista os lançadores verticais e os mísseis sup-ar com orientação autônoma, que complica a tática de saturar a defesa.
    Veremos o que a US Navy irá concluir dos seus estudos, se basta ser altamente furtivo (Stealth) ou se é melhor aliar a furtividade com a velocidade.
    Um abraço.

  6. Só queria dizer que o Lula foi o responsavel pela ressurreição das forças armadas depois de anos de sucateamento de governos anteriores.

  7. Ressureição Lucas? cadê? onde?
    Até onde eu sei nem combustível para interceptar “teco-teco” cheio de droga tem……..

  8. O sr.mula está decepcionando no últimos minutos dejogo de final do 2 tempo,nossas FAs estão precisando de serem reequipadas, por isso eu advogo q 3,5% do n PIB vá p as mesmas, p ontem.

  9. sim foi o lula que foi responsavel pela ressurreição das forças armadas, oque da pra se projetar testar,fazer outras atualizações em 8 anos?todos os planos são pra medio e longo prazo ,ex: a compra dos 50 cougar pelo que eu sei o termino vai ser antes de 2015. o brasil ñ vai ser uma potência e 5,11,15 anos,se os outros presidentes tivessem investido + e que o dinheiro chega-se todo as forças ñ estariamos nessa situação de hoje.

  10. Galileu,
    Se levarmos em consideração que satélites a 25.000 km/h e mísseis balísticos podem ser interceptados, creio que existem sim meios para interceptar um Brahmos.
    Ele parece ser o mais avançado dos mísseis supersônicos tendo em vista que o próprio fabricante diz que o mesmo possui uma reduzida assinatura radar, dentro do possível, imagino, além de poder operar no modo sea skimming.
    Supondo-se que ele tenha mais ou menos o mesmo RCS de um Harpoon ou Exocet, que já é bem pequeno tendo em vista que o Brahmos é bem maior (e não é Stealth), seria possível a detecção do mesmo em tempo hábil, mesmo levando em conta sua velocidade supersônica.
    Os sistemas de defesa mais atualizados são totalmente automáticos e de reação muito rápida, podendo responder à ameaça no curto espaço de tempo decorrido da detecção até o momento previsto para o impacto.
    Pelo menos é isto que os fabricantes dos sistema defensivos divulgam.
    Alguns “folhetos” dos fabricantes dão conta que as versões mais recentes do Phalanx, além dos mísseis ESSM e até mesmo o sistema de mísseis RAM seriam capazes de interceptar um míssil como o Brahmos numa porcentagem de vezes que deve satisfazer um usuário exigente como a USNavy.
    Mas a doutrina americana de guerra naval leva em conta a máxima que “deve-se atirar no arqueiro e não na flecha”.
    Por isso o nível de consciência situacional ao redor de uma força tarefa se estende bem além do alcance de qualquer míssil atual e no caso de uma situação de guerra temo que nada conseguirá se aproximar do núcleo dessa linha de defesa impunemente a ponto de lançar seus mísseis, exceção são os submarinos, que são os meios com maior probabilidade de atingirem a zona de lançamento.
    Mas claro, tudo isto é uma idealização contida na doutrina de guerra aeronaval americana, que como não foi combinada com o inimigo, rsrsr, pode dar totalmente errada e os sistemas de defesa de ponto das unidades de superfície terem que ser testados na prática.
    Um abraço.

  11. Carlos,
    Os tais ASBM dos chineses realmente vieram colocar lenha da fogueira, mas eu ainda acho que são armas “desestabilizadoras”.
    Os EUA possuem armas que poderiam tentar deter esses mísseis, mas temo que se houver um alerta de lançamento dos mesmos a coisa saia de controle.
    Vale lembrar que pensando neles a USN pretende desenvolver um míssil de cruzeiro hipersônico com alcance de 2000 milhas (que serão percorridos em 30 minutos) que será lançado dos lançadores verticais dos navios e que nitidamente foi feito para tentar destruir os lançadores moveis do DF-21 antes que sejam disparados.
    Só de curiosidade, ainda não foi divulgado pela DARPA e nem pela USN quanto é esse “longo alcance” do programa LRASM. Eu coloquei como sendo de 500 km, mas o fato de terem aprovado uma versão baseado no JASSM-ER leva a crer que possa ser de mais de 1000 km.
    Nós que apreciamos o tema ficamos vendo essa “dança das cadeiras” de camarote.
    Um abraço.

  12. Ah! Pra quem se interessar, o nome do programa desse futuro míssil hipersônico com 2000 milhas de alcance é “ArcLight”.

  13. Só queria dizer que o Lula foi o responsavel pela ressurreição das forças armadas depois de anos de sucateamento de governos anteriores….
    FOI A PETROBRAS E NÃO O LULA… para nao levar BAN paro por aqui…

    BOSCO..
    no caso de um conflito … todos esses misseis não seriam inuteis … se qualquer um dos participantes explodissem artefatos nucleares no espaço ..cegando todos os satelites… gps… etc

  14. Galileu,
    Só complementando, depois que os russos (entre outros) começaram a operar mísseis antinavios supersônicos com capacidade de vôo em baixa altitude (sea skimming) e com RCS reduzido, como por exemplo o SS-N-22 e o SS-N-26 (que deu origem ao Brahmos), a USN começou a operar o míssil RAM que é guiado por calor e modernizou os CIWS Phalanx instalando um sistema de aquisição de alvos por imagem térmica, tendo em vista que mísseis supersônicos possuem uma assinatura térmica difícil de reduzir.
    A versão SeaRam parece ser ainda mais eficaz porque instalou um lançador de mísseis RAM numa estação do CIWS Phalanx, tornando o sistema independente e autônomo, com tempo de reação muito baixo.
    Fato é que os americanos confiam muito nos seus míssil RAM a ponto dele ser o único meio de defesa em muitas unidades de superfície, tendo substituído tanto o Phalanx quanto os Sea Sparrow/ESSM.

  15. Percebo tbm q os ianks aproveitam mt do q eles já tem , meçlhorando a capacidade e alcance de mt de seus misseis…é até uma questão de matemática.é nós Brasucas, inventando a roda, aproveitemos os misseis deles q temos e façamos o mesmo , por sinal testado e aprovado.Que estmos esperando ? Mãos a obra. P Ontem.

  16. Blogtafiltrando,
    Basicamente os satélites militares são para reconhecimento, alerta de mísseis, comunicação e navegação.
    Futuramente veremos radares de grande potência serem mandados para o espaço e teremos satélites capazes de fazer vigilância, detecção e rastreamento de alvos em terra, mar e ar.
    Mas voltando ao assunto, as forças armadas americanas são muito dependentes destes meios e se fossem neutralizados iriam degradar muito seu potencial já que eles os utilizam como “multiplicadores de força”, mas ainda assim seria uma força a ser respeitada.
    Se artefatos nucleares forem detonados em grande altitude provocando um EMP de grandes proporções a resposta americana provavelmente também seria nuclear.
    Vale lembrar que desde a década de 70 os americanos estão antenados com os prejuízos advindos de um detonação nuclear em grande altitude e muitos de seus equipamentos são “blindados” aos efeitos desse pulso. Tal proteção na verdade não envolve tecnologia avançada e parece ser relativamente simples.
    Os civis é que sofreriam mais do que propriamente os militares.
    Pelo visto nesse programa LRASM os americanos já estão preocupados com sua fragilidade em relação à sua dependência de seus satélites e já buscam meios de serem menos dependentes.
    Um abraço.

  17. é ver pra crer, mais esse legado vai acabar, tecnologias novas é furtivas já estão a caminho, a saga do Star Wars esta saindo da ficção hoje em dia.

  18. Eu vejo falar em projetos estrangeiros de aumentar o alcance dos mísseis antinavio. Então porque cargas d’aguas o Brasil tem que se limitar alcance por tratado? Será que somos índios que recebemos continhas e espelhos e os caras ainda no levam o ouro?

  19. Este tipo de aplicacao em minha opiniao (misseis grandes, caros e rapidos) so faz sentido em cenarios de alta intensidade (rarissimo) e simetria de poder (cenario guerra fria)…

    O outro e mais flexivel para ameacas assimetricas x simetricas e com alguma capacidade para alta intensidade…

    Filosofias diferentes…

  20. Creio que esta abordagem seja uma preocupacao com a expansao chinesa…

    Para americanos, chineses e indinos, misseis supersonicos fazem sentido… Nao e nosso caso…

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