Tradução e adaptação
E.M.Pinto- Plano Brasil
Foi lançado em Hennebont, em Morbihan o demonstrador transportador de drones Sterenn Du da DCNS um novo veículo que pode revolucionar a guerra de minas. Chamado Sterenn Du (Black Star, em Bretão, Estrela Negra).
Trata-se de um veículo de superfície não tripulado (Unmanned Surface vehicle), que foi produzido como parte de um programa de estudos avançados (WSP), para o qual a Direcção-Geral de Armamento (DGA) notificou em julho de 2009 um contrato com a DCNS, Thales e ECA.
Os três fabricantes, especializados em sistemas navais, eletrônica embarcada, sonar e veículos aéreos não tripulados, uniram forças para desenvolver um demonstrador que será utilizado para estudos futuros no programa SLMAF (futuro da guerra anti-minas), e que substituirá no futuro so atuais navios caça-minas Tripartite (CMT) da Marinha Francesa.
demonstrador Visualizando USV (©: DGA)
Construção Sterenn (©: DGA)
Construção Sterenn (©: DGA)
Transporte (©: DGA)
O Sterenn (©: DCNS)
O Sterenn (©: DCNS)
O Sterenn (©: DCNS)
O Sterenn (©: DCNS)
Um grande vaso com duas USV
O programa prevê a substituição dos pequenos varredores e caça-minas por uma plataforma multi-propósito capaz de lançar veículos aéreos, de superfície e submarinos não tripulados.
A nova embarcação servirá de nave-mãe e poderá ser baseada num catamarã de 100 m na faixa entre 2 e 3 mil toneladas de deslocamento (eos atuais CMT apresentam 51 me 600 toneladas ).
Esta nova plataforma lançará dois grandes veículos de superfícies não-tripulados que poderão operar remotamente a nave-mãe. Também operarão VANT e estes veículos terão a função de rastrear e detectar submarinos bem como identificar e neutralizar minas. Também poderão operar helicópteros tripulados.
A USV será implantado a partir de uma nave-mãe (©: DGA)
O princípio de funcionamento do SLAMF (©: DCNS)
Criada pela Brittany Pech’Alu Internacional, o Drone “Zangão” é um catamarã de 17 mde comprimento, 7,5 m de largura e 25 toneladas de deslocamento. Esta máquina será capaz de implantar veículos não tripulados e os recuperar automaticamente.
Será a plataforma de comando de dois tipos distintos:
Um sonar rebocado (UBM-44 Thales atualmente implementado no tipo BRS Antares), concebido para detectar e classificar submarinos, e aeronaves teleguiadas. Estes podem ser tanto AUV (Autonomous Underwater Vehicle), capaz de classificar e identificar minas ou mesmo um ROV (Remote Operated Vehicle), dedicado à destruição de minas (também conhecido como “assassinos deminas “).
O sonar de abertura sintética DUMB-44 (©: THALES)
O Kster (©: ECA)
O Alister AUV (©: ECA)
Minimizar a intervenção humana
A transportadora d edrones desenvolvida pela UPS (projeto Espadarte) deverá ser capaz de realizar todas as facetas da guerra Anti-minas, sem necessidade de intervenção humana. Este conceito é a base do futuro programa SLAMF, consiste na possibilidade de realização de operações de desminagem em áreas de mar revolto e em regiões litorâneas sem a exposição dos operadores.
Elimina a necessidade do emprego de mergulhadores humanos minimizando so riscos assumidos pelos homens.
Sendo assim, este conceito prevê a substituição de todo o trabalho feito hoje por homens, máquinas reduzindo o tempo empreendido nas operações que por vezes precisam ser interrompidas para o descanso das tripulações e mergulhadores.
Os ganhos podem ser significativos em termos de recursos humanos, uma perspectiva que não desagrada ao Ministério da Defesa em um contexto orçamental cada vez mais restrito.
Obviamente, é sempre questionável o fato das máquinas conseguirem ser eficientes o suficiente para substituir os mergulhadores, especialmente pelo fato de que os mergulhadores do serviço de contra-minagem farnceses serem os mais exeprientes no mundo.
A França efetua até hoje o maior número de serviços de contra-minagem no mundo e isto está históricamente ligado a fatores relacionados à segunda guerra mundial. Até os dias de hoje minas navais são encontradas frquentemente nos mares do mediterrâneo e a Atlântico trazidas pelas correntes.
Os mergulhadores franceses contam com um notável know-how, reconhecido internacionalmente e portanto a sua substituição por drones deixou alguns observadores céticos.
Mergulhador em operação de contra-minagem (©: Marinha)
Os experimentos no mar em 2011 e 2012
Os primeiros experimentos serão utilizados principalmente para testar as interfaces e gerenciar a execução das operações que implicam um sistema bastante complexo. Com efeito, deve gerenciar a implantação de vários zangões e sonar em um sistema integrado, estabelecer um programa de cada UAV com reações adequadas dependendo da situação (o que exige o desenvolvimento de sistemas de missão inteligentes), incorporando autonomia operacional, comunicações e transmissão de informações.
Para isso, o Sterenn Du, com diferentes equipamentos, passará muito tempo no mar ao largo de Brest, no período de tempo entre 2011 e 2012.
Para isso, o Sterenn Du, com diferentes equipamentos, passará muito tempo no mar ao largo de Brest, no período de tempo entre 2011 e 2012.
A USV será implantado a partir de uma nave-mãe (©: DGA)
Uma meia dúzia de sistemas e a cooperação europeia
O programa está incluso no plano orçamentário militar vigente entre 2015 – 2020. Período noq ual o programa SLAMF deve ser lançado.
Os valores exatos dependem das experiências realizadas através do Espadarte e EAP, assim como, dos avanços tecnológicos e evolução das necessidades da Marinha.
Referentemente a este último, é certo que há a necessidade de pelo menos meia dúzia de sistemas para substituir os atuais 11 caçadores de minas Tripartite (MATC), ainda em serviço.
Note que a França está também a tentar desenvolver a cooperação europeia no âmbito do programa SLAMF. Bélgica e Holanda, parceiros históricos no antigo programa CMT desenvolvido na década de 80 poderiam estar interessado, bem como outros países como a Grã-Bretanha ou Alemanha, que também deve renovar seus meios em guerra de minas.
Note que a França está também a tentar desenvolver a cooperação europeia no âmbito do programa SLAMF. Bélgica e Holanda, parceiros históricos no antigo programa CMT desenvolvido na década de 80 poderiam estar interessado, bem como outros países como a Grã-Bretanha ou Alemanha, que também deve renovar seus meios em guerra de minas.
O Inspetor USV (©: ECA)
nave mãe lançando veículo não tripulado (©: DCNS)
O SeaKeeper (©: DCNS)
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