Senado dos EUA se prepara para votar tratado de desarmamento com a Rússia

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Sugestão: Gérsio Mutti

A Casa Branca pressiona o Senado para que aprove o texto, que prevê redução dos arsenais nucleares, antes do fim de semana

O Senado dos Estados Unidos se prepara para votar a ratificação do tratado “Start” de desarmamento nuclear com a Rússia, apesar da tentativa de alguns republicanos de adiar o processo para janeiro. O líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid, disse que, apesar da apertada agenda, os senadores alcançaram “alguns avanços” em várias frentes.

Além do tratado nuclear – cujo debate pode começar na manhã desta quarta-feira -, há entre as prioridades do plenário do Senado a extensão dos cortes tributários, que vencem em 31 de dezembro, e o Orçamento do governo para o ano fiscal 2011.

Reid explicou que os trabalhos do Senado irão até 4 de janeiro, e por isso não descartou a possibilidade de as sessões continuarem até o fim de semana ou que os senadores retornem a Washington após um breve recesso pelo Natal na próxima semana.

O senador democrata pelo Estado de Nevada disse confiar que será alcançado o número de 67 votos necessários para a ratificação do “Start”, apesar da objeção de alguns republicanos. Reid ressaltou que “chegou a hora de começar a votar”, ao advertir também que os republicanos não podem seguir postergando o trabalho pendente no Senado.

Correntes republicanas, porém, consideram que não é “razoável” votar tantos projetos de lei em um curto espaço de tempo, especialmente o texto do “Start”.

Vários republicanos objetam, além da escassez do tempo, que o tratado limita o sistema de defesa antimísseis. Cerca de 20 republicanos assinaram uma carta em 2 de dezembro pedindo o adiamento da votação para o ano que vem.

A Casa Branca pressiona o Senado para que aprove o texto antes do fim de semana, manifestando ainda que, se for preciso, o presidente do país, Barack Obama, adiará suas férias.

O “Start” é uma das principais conquistas em matéria de política externa de Obama e uma de suas maiores prioridades nos trabalhos do Congresso após as eleições legislativas de 2 de novembro. O tratado, apoiado pelos ex-presidentes George Bush e Bill Clinton, estabelece limites ao arsenal de ogivas nucleares de EUA e Rússia, além de um sistema de verificação.

O novo tratado reduz em 30% o número de ogivas nucleares, para 1.550 por país, e limita a 800 o de vetores estratégicos, como mísseis intercontinentais, submarinos e bombardeiros estratégicos.

Fonte: Último Segundo

8 Comentários

  1. nossa que proposta boa essa emmmmm, vamos dimnuir nossas bombas e ficarmos com apenas 1550 bombas nucleares , hahahahahahhaha, ainda da para destruir o mundo umas 30 vezes, e o iran que no pode ter nem uma.
    essa noticia é motivo de piada.
    sds a todos

  2. Vc daria o detonador para um maluco segurar? Eu não…

    Obama está certo, aos poucos vai se diminuindo este stock, infelizmente somente depois de décadas esta diminuição poderá ser realmente sentida na prática.

  3. falar eh facil mais quero ver na pratica e outra eles posuem muito mais que isso se contarmos que algumus misseis são na verdade varias bombas que se separam antes de atingir o alvo…

  4. Todas as potencias nucleares , incluisive israel, deveriam assinar o TNP, e o BRASIL tem de dar um prazo p esses país, depois disto sairemos e vamos ter a n bomba tbm ;sendo q nesse períodp estaremos desenvolvendo a nossa na moita calados, sem alarde , e tendo um pequeno grupo de eleitos p implementar essa missão ultra secreta. Temos de ter cuidados com os “bocudos” de plantão. Depois de alcançado n objetivos saimos do nefasto TNP .Ñ confio nos ianks, são n inimigos cordiais, já trairam o TIAR em 1982…logo, ñ são confiáveis. P ontem.

  5. Eu tenho dez pirulitos….tres estao vencidos e tenho que descartar , me restam sete pirulitos…ora, sete pirulitos ainda podem me dar uma grande dor de barriga.
    É demagogico…más ainda bem que pensam em reduzir.

  6. Não vai adiantar, por um lado diminui nos EUA e Rússia, pelo outro aumenta assustadoramente na Índia, paquistão, e principalmente a China, e daqui a pouco Coréia do norte e Irã.

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