A Marinha do Brasil (MB) e a estatal sul-africana Denel Dynamics prosseguem discutindo relações de cooperação para o desenvolvimento do míssil naval superfície-ar de médio alcance Umkhonto-R guiado por radar.
A MB está colocando duas condições para sua participação no projeto. A primeira envolve um acordo básico entre os governos dos dois países, incluindo garantias mútuas de sustentação do programa. Em segundo lugar, a Marinha da África do Sul (SAN) deve assegurar também a compra de uma quantidade desses mísseis.
Atualmente, a SAN possui em seu arsenal a versão original Umkhonto-IR, míssil superfície-ar do tipo “dispare e esqueça” de guiamento infra-vermelho para ser usado contra alvos voando a curtas distâncias. Uma versão melhorada do Umkhonto-IR, cujo alcance é superior ao do modelo inicial, foi comprada pela Marinha Finlandesa, e o que tudo indica, será adotada também pela sulafricana. Sabe-se que a SAN está interessada em uma variante de alcance estendido do Umkhonto, entretanto, não está claro se é um Umkhonto-IR aperfeiçoado ou o Umkhonto-R.
A MB, por sua vez, está buscando um modelo de míssil superfície-ar de médio alcance (30 km ou mais) que futuramente poderia ser aperfeiçoado para alcançar objetivos situados a distâncias maiores. Esses mísseis serão destinados a municiar sua próxima geração de fragatas.
O interesse da MB em estabelecer laços de cooperação com a África do Sul foi estimulado pelo êxito do programa do míssil ar-ar A-Darter, projeto que encontra-se em adiantada fase de desenvolvimento e envolve interesses da Força Aérea Brasileira (FAB) e a atuação tecnológica da Denel e das brasileiras Mectron e Avibrás.
De maneira semelhante do que acontece com a FAB com relação ao projeto do A-Darter, a MB tenderá a ter participação pouco ativa no processo de desenvolvimento do novo míssil, delegando essa tarefa para as empresas brasileiras selecionadas para trabalhar no projeto. Isto deverá ocorrer porque a engenharia da MB estará quase que totalmente concentrada na prioridade estratégica de ampliação e modernização de sua força de submarinos.
O Umkhonto converge quase todas as tecnologias de ponta no setor de míssil naval de defesa de ponto com capacidade antimíssil, se tornando uma referência no segmento, e sem dúvida iria nos brindar com uma solução de alta tecnologia.
Que venham todas as variantes do Umkhonto!
Assim se faz uso adequado de receita pública em desenvolvimento tecnológico e defesa ao mesmo tempo… parabéns a MB… essa sim, sabe o que quer…
Realmente, a MB dá um banho de profissionalismo se comparada à novela dos caças…
Isso mesmo, estão certíssimos, é assim que se faz: discretamente, e com objetividade.
Já o FX 2…. chiiiiiiiiii
Otima Noticia, espero que nao tarde muito para resultados concretos!
O Brasil ta certo em se aliar tecnologicamente a África do sul pq eles tem um alto grau de desenvolvimento nessa area e em algumas estão muito a frente do Brasil….
Tomara que essa iniciativa siga em frente, agora, eu vejo algumas questões:
O A-Darter, Unkhonto-IR e Unkhonto-R parecem ser uma família, ou seja deve ter muitas partes em comum. A FAB, está financiando o desenvolvimento do A-Darter. Agora a Marinha quer uma parceria no Unkhonto-R. Uma versão de alcance estendido do Unkhonto-R poderia se transformar no BVR da FAB, e o A-Darter lançado de um sistema semelhante ao RAM ou VLS, seria uma ótima opção de defesa de ponto.
Cadê o MD para coordenar todos esses esforços? Há uma sinergia no casos do mísseis, que beneficiaria tanto a FAB quanto a MB, e até mesmo o EB. E a Mectron teria bem mais escala para baratear o desenvolvimento e fabricação dos misseis.
[]’s
Já avia opinado sobre a extensão do acordo feito pela Fab ao missel A-Darter da Denel Dynamics para o restante dos produtos sul Africanos incluindo helicóptero AH-2 A Rooivalk, Obuseiros G5 L/45 e artilharia autopropulsada G-6 Rhino.
Os quais permitiriam a ambos os paises (Brasil e África do Sul) vantagens excepcionais.( Fome com a vontade de Comer)
Vejamos a avibras é mectron, são pionerias nessas áreas, estamos ajudando nossos amigos Sul Africanos mais é verdade que passamos nossas tecnologias para eles sim mais de médio alcance agora nos temos projetos com maiores capacidades que o Brasil não esta disposto a passar por ser estrátegico. Isso é mais um meio que encontramos para burlar os “Países que nos embargam nessas areas” sensiveis, eles fazem é nos compramos simples não, já basta o Detetor se embargado pelos os Yankes agora desenvolvemos os nossos com nossos amigos.
O Brasil de alguma forma, seja por empresas privadas com ou sem a participação do estado deveria comprar todas as empresas Sul-Africanas do setor militar.
Muita boa noticia realmente como disse o amigo Bosco
O Umkhonto é tecnologia de ponta ,essa MB sabe fazer compras .
sds
Enquanto paises como India, Ira e até Korea do norte projetam e lançam misseis com alcançe na faixa de 3.000 km, nós aqui por conta de tratados lesa-patria ficamos com esses rojoezinhos.É de sentir vergonha de ter nascido nesse pais.
Esse acordo do MTCR e prejudicial ao BRASIL no campó da sua defesa, isso graças a esses lesas-patria q assinaram “os” mesmos…Temos de siar do mesmo, já q e uma coisa voluntária. Eu olho c mt gosto esse acordo do BRASIL c a Africa do Sul, e temos de entrar juntos em mt outros projetos militares, caçs, subs, foguetes e satélites. P Ontem.
Poderia desenvolver eled dual como o mica para tanto ar-ar superficie-ar seria muito bom tanto para marinha força aerea e exercito
Mais uma vez a Marinha na frente. Este pessoal é bom demais. Os pessoal da FAB e COPAC poderiam fazer um estágio no Comando Naval e entender como colocar seus projetos em prática sem envolver imprensa, deputados, prefeitos, lobistas, consultores…
Ahh FAB, onde foi que vc se perdeu na história…
Citando um trecho da matéria:
“O interesse da MB em estabelecer laços de cooperação com a África do Sul foi estimulado pelo êxito do programa do míssil ar-ar A-Darter, projeto que encontra-se em adiantada fase de desenvolvimento e envolve interesses da Força Aérea Brasileira (FAB) e a atuação tecnológica da Denel e das brasileiras Mectron e Avibrás.”
Pelo que podemos ler é a FAB que está a frente neste processo, com a MB procurando explorar o potencial sucesso da arma irmã.
Não faz sentido, pois, destratar a Aeronáutica. Pelo contrário, merece respeito e admiração pela persistente busca dos objetivos dentro de orçamentos tão minguados.
A-Darter, SuperTucano, KC-390 e MLU dos F-5 e A-1 são programas exitosos, além de referência para toda a América Latina.
No mais não existe e não pode existir ‘competição’ entre as FFAA, pelo contrário. Na verdade esta competição só existe na cabeça de alguns companheiros mais inflamados.
Observem que a MB ‘copia’ a FAB neste assunto dos mísseis da Denel e no MLU dos AF-1 SkyHawk, semelhante aos A-1. Certamente o faz com o apoio fabiano, pois os mossos combatentes do Exército, Marinha e Aeronáutica sabem que para defender o Brasil precisam lutar juntos, com um só objetivo.
Entretanto cabe repetir a pergunta do Nick, totalmente pertinente nesta hora:
“Cadê o MD para coordenar todos esses esforços?
Sds,
Ivan, do Recife.
Espero q esse progrma não seja Umkhonto do Vigário.
Caro Ivan, realmente quem diz que a MB faz isso e aquilo e dizer q a FAB não faz nada, não reconhece a realidade.
Só para citar alguns projetos da FAB nos últimos anos:
Aquisições Recentes:
UH-60
AH-2 MI35
C-295
P-3AM
PYTHON IV
DERBY BVR
Pod Skyshield
Pod LITENING II
VANT Hermes 450
etc…
Modernizações :
C-130M
C-95M
A-1M
F-5 EM
Projetos nacionais ou/em conjunto com outros países:
A-29
MAA-1/B Piranha
MAR-1
A-Darter
KC-390
SKMB-82/84
Participações em grandes exercícios como Red Flag/Salitre e recentemente, organizando a Cruzex 5 com participação de países como os EUA e França.
Instituções reconhecidas internacionalmente como o ITA e DCTA, além da 3ª maior fabricante de aeronaves do mundo, que agora terá um braço dedicado à Defesa…
[]’s
Wolfpack, leia de novo:
“A Marinha do Brasil (MB) e a estatal sul-africana Denel Dynamics prosseguem discutindo relações de cooperação para o desenvolvimento do míssil naval superfície-ar de médio alcance Umkhonto-R guiado por radar”.
Vou desenhar: A FAB já está terminando o desenvolvimento de um míssil com a Denel e a MB ainda está discutindo relações de cooperação para o desenvolvimento.
Wolf, não deixe que a sua frustração com a FAB por não ter engulido o Rafale obnubile o seu raciocínio.
Houve algum acordo assinado ou é só negociação?
Pelo que vi em outros fórums a MB quer mesmo o ASPIDE
ou o Aster como míssil antiaéreo.
Nick falou tudo , cadê a secretaria de compras do MD, para cordenar tudo isso ? para não corre o risco dos conhecimentos aprendidos nesses dois projetos (A-DARTER ,UMKHONTO )
Nick falou tudo , cadê a secretaria de compras do MD, para cordenar tudo isso ? para não corre o risco dos conhecimentos aprendidos nesses dois projetos (A-DARTER ,UMKHONTO )não se percam em alguma ” prateleira ” da história .
Qunato ao A-DARTER , já passou da hora de MECTRON/AVIBRAS & FAB desenvolverem versões NAVAIS & TERRESTRES desse míssil.
Assim teriamos uma ótima familia , e para um produto mais barato porem de técnologia inetermediaria , verções NAVAIS , TERRESTRES do MAA1-B , com algumas técnologias adiquiridas do projeto A-DARTER( cabeça de busca mais moderna,softwere mais atual , etc.. )
Mas essa futura versão do Umkhonto-IR nada mais seria que
um A-Darter antiaéreo. Primeiramente com atuação naval e posteriormente terrestre.
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Seria muito bem-vindo em nossas fragatas e futuramente em sistemas antiaéreos do EB.