Linha de produção do caça Boeing/Lockheed Martin F 22A Raptor
Design e concepção: Jacubão
Texto: E.M.Pinto
Design 3D e Artes: J. Pinheiro
Vídeos: J Pinheiro, Karoline Pinto, Lucas Urbanski, E.M.Pinto
Prefácio
Após o voo do caça Russo Indiano PAK FA/FGFA, os caças de 5ª geração ocuparam ainda mais o espaço no noticiário internacional.
Se nos últimos anos os 5G vinham chamando as atenções da mídia principalmente após o anúcio do o fechamento da linha de produção do F 22 Raptor, outro caça vinha ocupando um lugar de destaque o F 35 Lightning ambos americanos. Tinha-se a sensação de que nenhum outro avião 5G além destes dois poderiam voar.
A verdade é que outros programas de demonstradores e até o desenvolvimento de novos caças estão em curso, a China pode ser o próximo país a colocar no ar o seu novo projeto de um caça 5G, porém, o Japão aparece aí nesta lista de países com seu modelo demonstrador de tecnologia, que pode nunca se tornar um avião efetivamente de combate, mas que certamente revolucionará a história da aviação.
Correndo contra o relógio temos a Coréia do sul e mais recentemente novos programas até mesmo da índia (MMCA) EUA( FXX) e rumores de um novo programa Russo para um caça médio.
Mas e o Brasil? ainda na lenga lenga do FX sem sair do lugar, segundo alguns a FAB tenciona um dia operar um caça (Tripulado ou não) desenvolvido e produzido no Brasil, este sonho é o de muitos, esperemos que um dia isso se concretize.
Na internet é possível encontrar inúmeros tarabalhos de entusiastas até mesmo o Plano Brasil que em meados de 2005 apresentou o seu Projeto Aquiles em sua publicação no DEFESA BR presentou um conceito de um caça 5G construído em associação com a Índia e a Rússia e que seria baseado no programa PAK FA, antes mesmo de se aventar esta hipótese por nossas autoridades (num futuro breve reeditaremos o programa Aquiles).
Há inúmeros outros conceitos apresenatdos, porém hoje discorreremos sobre um conceito apresentado pelo colega Jacubão que inúmeras vezes apresentou suas artes no site Poder Aéreo:
Harpia: o caça de 5ª geração brasileiro
Baseando-se nos desenhos pioneiros do Jacubão, o desenhista do Plano Brasil, J Pinheiro elaborou um modelo em 3D da aeronave utilizando-se do software Blender, os desenhos serão apresentados a seguir seguindo a contextualização do material apresentado na forma de artigo, o qual o Plano Brasil tem o maior orgulho de apresentar.
E.M.Pinto
Projeto Harpia
O Harpia concebido por jacubão, seria segundo ele um caça médio pesado que se situaraia numa categoria entre o F 15 Eagle( Pesado) e o F 18 Super Hornet, seria uma aeronave de quinta geração concebido e produzido nacionalmente com a agregação de tecnologia e sistemas extrangeiros.
O autor salienta aqui uma grande oportunidade de parceria com os EUA no desenvolvimento deste caça uma vez que o encerramento do programa F 22 deixou uma lacuna no poder aéreo americano, esta lacuna poderia ser preenchida por um programa binacional que contemplaria um caça subistituto para o F 22 e possivelmente uma versão naval como sucessor do F 18 EF Super Hornet.
Na concepção de J Pinheiro dois Harpias abastecem num KC 390 sobre os céus da Amazônia.
Diante disto, o projeto Harpia poderia ser esta aeronave e se beficiar deste acordo seguindo como um candidato elegível para ser o futuro caça de ambas as nações.
Por se tratar de um caça 5G precisa possuir as seguintes características:
- Baixa assinatura Radar cross section (RCS) abaixo de 0,1 m quadrados;
- Capacidade de combate a qualquer tempo;
- Operar sistemas de armas, mísseis, e bombas guiadas de
última geração; e ser capaz de lançar armamentos como mísseis
e bombas em velocidades supersônicas. - Possuir capacidade de vôo supercruzeiro e supermanobrabilidade,
utilizando sistema de vetoração de empuxo TVC e comandos FBW; - Operar com o mínimo de infra-estrutura de solo;
- Possuir a capacidade de transportar armamento internamente, fator que diminui o arrasto aerodinâmico e consequentemente diminue tanto a emissão de infravermelho, quanto o Radar cross section (RCS), aumentando as capacidades furtivas da aeronave;
Motorização
Turbina Pratt & Whitne F 135
A turbina Pratt & Whitney F135 foi desenvolvida para os F-35 Lightning II. A família F135 apresenta variantes distintas entre si, incluindo uma convencional, e uma variante STOVL. Os motores entraram em produção seriada recentemente e a entrega dos primeiros exemplares deu-se em 2009.
A propulsão da aeronave seria composta por sistemas de vetoração de empuxo de forma a provê-la de super manobrabilidade
Fixa Técnica da Turbina F 135
Tipo: Turbofan com pós combustor
Diâmetro: 51 em (1,29 m)
Peso seco: 1,701 kg
Máxima pressão : 43.000 lbf (191,35 kN) méximo, 28.000 lbf (124,6 kN) intermediária
Consumo específico de combustível : £ 0,886 / (h * lbf) ou 25 g / KNS (w / o pós combustor)
A escolha sobre esta turbina não se deu apenas devido aos seus altos níveis de confiabilidade, tecnologia e suporte, mas também pelo fato de que certamente será o ítem padrão dos caças 5G do futuro, especialmente do F 35 nas suas mais variadas versões.
O fator escala de produção foi considerado e tendo esta turbina a perspectiva de equipar pelo menos 1200 aeronaves já se justifica a sua escolha.
Mais uma vez um elemento reabastece sobre os céus na arte de J Pinheiro.
Radar
Dentre mutas possibilidades de radares Active Electronically Scanned Array (AESA) o autor propõe como possibilidade o radar APG-82 (V) 1 desenvolvido para equipar o caça F 15 Silent Eagle, o radar otimiza o F-15E à capacidade de multi-missão e seria o ideal para um programa brasieliro de um caça 5G.
Além de seu alcance e capacidade multi-alvo melhorada, o radar apresenta melhoramentos nas capacidades de engajamento e precisão, o APG-82 (V) 1 oferece uma melhoria de mais de vinte vezes em comparação com oo sistema utilizado no F-15E , o radar APG-70. Este nível fenomenal de confiabilidade e durabilidade vai resultar em economias significativas de custo de manutenção bem como na letalidade do caçador.
No Nariz do Harpia seria disposto o seu Radar que segundo Jacubão baseiaria-se no AN/APG 82(V1)
Se equipado com radares como o APG-82 (V) 1 , o Harpia poderia, simultaneamente, detectar, identificar e controlar o ar e vários alvos de superfície . A varredura por intervalos mais longos facilita a observação do alvo e permite o seu monitoramento e o compartilhamento de informações com outras aeronaves e sistemas de defesa.
Este perfil e aumento de consciência situacional resultante das tecnologias do radar permite uma maior capacidade de missão tática. O resultado, um grande aumento da eficácia e da capacidade de sobrevivência da aeronave.
Radar APG-82 Active Electronically Scanned Array (AESA)
Sistemas de armas
Sistema de guiagem para bombas (Joint Direct Attack Munition -JDAM)
Bombas brasileiras Britanite SMKB-82 e SMKB-83 guidas por sistema de navegação inercial (INS) GPS (EUA) e Glonass (Rússia). para bombas Mk 82 (500lbs) e Mk 83 (1.000lbs)
Míssil anti-Radar Mectron MAR-1 de fabricação nacional
Missil Ar superfície MBDA Scalp
Mísseis anti navio AM-39 Exocet ou similares Harpoon Blok III ou ainda o nacional MAN-1
Outros sistemas
O autor propõe ainda outros sistemas a serem desenvolvidos e que deveriam ser considerados para intergrarem o futuro caça 5G brasileiro, entre eles o cockpit que indiscutívelmente deve ser concebido em ambiente Glass cockpit compostos por sistemas que ampliem a conciência situacional do piloto.
Entretanto, o autor chama a atenção para uma tendência despertada no desenvolvimento do F 35, o seu cockpit é composto por apenas um Multfuncional Display (MFD) o que segundo o autor seria uma solução bastante perigosa tendo em conta as possibilidades de falha, com um único MFD o piloto poderia se ver em apuros diante da possibildidade de falhas ocasionais ou devido a danos povocados por armas.
Segundo o autor, a opção mais adequada seria um painel dotado de múltiplos mostradores tal como a solução proposta para o F 18 Silent Hornet composto por 3 MFD. Em caso de pane, um mostrador poderia suprir a função de outro mesmo que isso implicasse em uma redução das capacidades da aeronave.
Neste caso, a utilização do sistema tornaria mais fácil uma fuga e a aeronave poderia ser reparada e posta novamente em combate.
Cockpit proposto para F 18 Silent Hornet
Após o reabastecimento os dois elementos assumem suas posições o KC lidera a formação
FICHA TÉCNICA
Velocidade máxima: 2500 Km/h
Velocidade de cruzeiro: 1400 Km/h
Razão de subida: 15240 m/min
Potência: 1.42
fator de carga: 9 Gs
Taxa de giro: 22º/seg
Teto de serviço: 20000 m
Alcance: 2300 Km/ 4600 km (Translado)
Empuxo: Dois motores F135.
Comprimento: 19m
Envergadura: 14 m
Altura: 4 m
Peso: (vazio): 16000 Kg
sistemas de armas: 1 canhão 20 mm ou 27 mm, 9 toneladas de armamentos
Veja mais imagens do Harpia
Nota Final
Gostaria de agradecer ao nosso amigo Jacubão pela cooperação e pelo projeto, esperemos que idéias como estas um dia tornem-se realidade. Em nome do Plano Brasil gostaria de lhe dar os parabéns pelo conceito e sucesso nos demais projetos.
E.M.Pinto
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