Cooperação Brasil – África do Sul: dados CBERS

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Nesta quinta-feira (9/12), em Joanesburgo, durante o lançamento da Agência Espacial Sul-Africana (Sansa, na sigla em inglês), foi assinado o memorando de entendimento entre África do Sul, China e Brasil que permitirá a recepção naquele país das imagens do satélite sino-brasileiro Cbers-3, que deve ser colocado em órbita no final de 2011.

A iniciativa de proporcionar a países em desenvolvimento os benefícios do uso de dados de satélites começou a tomar forma em 2007, quando Brasil e China lançaram o programa “Cbers for Africa”. Desde então, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável no Brasil pelo Programa Cbers, tem firmado cooperações para instalar infraestrutura de recepção de dados de satélites em todo o continente africano.

O memorando agora assinado é destinado à recepção e distribuição na África do Sul e beneficiará também Angola, Botsuana, Lesoto, Moçambique, Suazilândia, Namíbia, Zâmbia e Zimbabwe.

As informações geradas por satélites, como dados de desmatamento, de áreas agrícolas e sobre o crescimento de áreas urbanas, são essenciais para construir um planeta sustentável. “Além dos dados de satélite, o Brasil, através do Inpe, está comprometido em compartilhar seus softwares livres para processamento de imagens e, também, a experiência e tecnologia na observação da Terra com outras nações em desenvolvimento”, afirmou Jose Teixeira da Matta Bacellar, do Inpe, no lançamento da Sansa.

Fonte: INPE via Panorama Espacial

11 Comentários

  1. Séra, mais é o nosso satélite como fica vamos disponibilizar para outros países é nos o vant é pra quebra um ganho já que não temos satélites estratégicos para defesa ou seja as forças armadas não tem, é bom repensar a política estratégica desse país que na verdade está bem abaixo do mínimo estabelecido para nossas forças.

  2. boa a africa do sul tem um grande desenvolvimento tecnologico e o Brasil e china pelo menos por hora tem dinheiro sera uma boa parceria….

  3. O Centro de Lançamento de Alcântara (CLA) faz nesta segunda-feira (6) a primeira tentativa de colocar no espaço o foguete de médio porte Improved Orion, como parte da Operação Maracati 2. A operação deveria ter ocorrido no sábado, mas foi adiada por causa de um atraso no transporte dos equipamentos.

    O Orion é fruto de parceria entre o Brasil e a Agência Espacial Alemã. O foguete, considerado de médio porte, é adequado apenas para atividades de treinamento. Atinge velocidade de 95 a 115 quilômetros e já é utilizado para treinamento e experimentos científicos na Alemanha.

    Este será o terceiro lançamento do modelo em centros brasileiros. O primeiro ocorreu em 2008, no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), no Rio Grande do Norte, e o segundo, em maio de 2009, no CLA, durante a Operação Maracati 1.

    A Operação Maracati 2 tem o objetivo de avaliar os sistemas de monitoramento do foguete Orion. É uma preparação para o lançamento do VSB-30, foguete de médio porte que vai levar experimentos científicos da Agência Espacial Brasileira (AEB) para testes em ambiente de pouca gravidade. O lançamento do VSB-30 está marcado para o dia 16 deste mês.

  4. Segue um artigo publicado por um jornalista do site de notícias Monitor Mercantil com trechos de uma entrevista de um ex-ministro da Aeronáutica: É só esta coluna se referir a temas bélicos que surgem comentários, críticas e elogios. Afinal, a questão é extremamente sensível e não envolve só empresas, mas governos. Há dias, esta coluna ouviu um ex-ministro da Aeronáutica, que admitiu a compra de aviões da francesa Dassault, marca Rafale, tendo em vista que, em todo o mundo, a decisão não é técnica, mas política – e, além disso, a transferência de tecnologia conta a favor dos franceses. O militar dizia que ninguém transfere tecnologia de bom grado, mas que os Estados Unidos bloqueiam formalmente esse benefício, enquanto suecos e franceses aventam a possibilidade. Uma fonte civil entrou em contato com a coluna para concluir que o enorme gasto com os Rafale – US$ 4 bilhões para 36 aviões, mas que poderia atingir 100 unidades – deveria ser adiado, pelo bom senso, não apenas de Lula para Dilma, mas por uns bons anos.

    Diz a fonte – após corrigir que o “N” do sueco Gripen não é “Navy”, mas, na verdade NG – New Generation: “A aviação de combate está passando por uma importante transição tecnológica, com a crescente utilização dos chamados Vants (aeronaves não tripuladas), e a FAB está engajada num processo de upgrade dos caças F5 e A1 (que, somados, são em torno de 110), o que poderá mantê-los em boas condições de uso pelo menos até meados da próxima década – quando a tendência tecnológica referente aos aviões de combate já deverá estar definida. Nesse contexto, daria tranquilamente para esperar pelo menos até o final desta década para se definir o tipo de avião que o país necessitaria. Não há no horizonte qualquer tipo de implicação estratégica que justifique torrar nos próximos anos bilhões de dólares com aviões como os que integram o FX2; todos os três têm custos de aquisição e operacionais muito altos, embora neste último quesito o Gripen leve vantagem. O principal quesito de qualquer processo do gênero deveria ser uma combinação de custo/benefício com as implicações tecnológicas para a indústria nacional”.

    E acrescenta a fonte civil: “Contra eventuais e quase impensáveis ameaças regionais, a FAB nada tem a temer de qualquer força aérea vizinha, mesmo a do Chávez com seus Sukhoi russos (poucos estão operacionais). E contra ameaças extra-regionais, talvez um pouco menos impensáveis, em termos estritamente militares, a primeira linha de defesa do país seriam os submarinos da Marinha – e aí, sim, o submarino nuclear é uma necessidade estratégica”. O submarino nuclear deverá estar operando por volta de 2022 ou 2024, mas, em termos bélicos, nada é feito a curto prazo.

    O site Weakleaks se refere à venda de 100 mísseis russos para a Venezuela, o que não é bom, mas não deve criar problemas geopolíticos a curto e médio prazos para o Brasil Para complicar, revistas especializadas afirmam que, no futuro, Suécia e França poderiam unir seus esforços, o que deixaria ultrapassada a disputa brasileira. No caso dos norte-americanos, eles querem vender o F-18 E/FSuper Hornet, mas a estrela da companhia é o F-22, uma associação das gigantes Boeing e Lockheed que Tio Sam se nega a ceder até para aliados. O ambiente está confuso. Em Brasília, informa-se que a Aeronáutica estaria lutando por decisão ainda nos dias que faltam de governo para Lula.

    Fonte: Monitor Mercantil Digital – S. Barreto Motta

    Nota do Editor: Nem todo mundo acha que precisamos de novos caças. Por essas e outras que estamos a 12 anos (!!!) estudando a compra de míseros 36 caças. No dia que decidirmos comprar 100 novos caças, levaremos cerca de 40 anos ou mais. Isso contando que eles serão decididos em janeiro, mas creio que realmente vamos “modernizar” nossas fantásticas aeronaves de caça F-5 até além de 2015.

    Saiba Mais

  5. CARL94FN DISSE:

    Oras, oras se o problema é verba apertada então vamos de J-10 ou FC-1.
    Agora disser que o Gripen NG é barato é um equivoco se vc estiver comparando a um bimotor tipo EF-2000, SH, Rafale, F-15, Su-30, Su-35… comparem o barato NG com outro monomotor tipo F-16C/E e o J-10 verão que o NG se torna o mais caro… conclusão vc quer algo barato ou algo bom? A vidas de seus amigos e familiares têm um preço tão baixo?
    E tirem isso da cabeça que existe o bom e barato no meio militar. Só existe o barato e não tão bom assim, o barato e meia boca, o barato e não muito confiável.

  6. Chacal2011 disse:
    10/12/2010 às 12:06 PM

    “Não há no horizonte qualquer tipo de implicação estratégica que justifique torrar nos próximos anos bilhões de dólares com aviões como os que integram o FX2;”

    Quem fala isso está louco!
    Não pelo risco de uma ameaça externa somente.

    Mas pelo atraso tecnológico que estaríamos prolongando.

  7. Mosdernizar o F5M até além de 2015 é mt sacanagem e derespeito c a segurança do BRASIL, os sr.mula dceveria tomar esse decisão logo, p ontem, teremos um vazio em n defesas áerea, se vierem logo os rafales….Tomem vergonha, sacanas.

  8. Ai é onde reside a deficiencia na mentalidade brasileira enquanto defesa

    no Brasil comprar ou construir armas e despesa, num pais serio é investimento, senão em tecnologia se vc fabrica ele
    em segurança.

    Na minha vida tenho seguro pra tudo, um dia baixei ao estacionamento e encontrei que tinham feito uma festa encima do teto e capo do bicho, seguro deixou como novo.

    Agora imaginemos que chegamos a sofrer uma ameaça, que tipo de seguro temos pra afrontar essa possibilidade???

    Menos mal que no Brasil não falta pau nem pedra.

  9. CBERS não é satélite geoestacionário. Ele cobre diversas áreas do planeta tendo uma repetição a cada 26 dias. Para receber os dados do satélite basta ter a antena, receptor e decodificador. Lembro que os rádio-amadores brasileiros “rackearam” um satélite militar americano para transmisão de mensagens. O governo americano reclamou com o brasileiro. Alguém sabe mais a respeito ?

  10. É lamentável numa altura desta ainda existir pessoas considerando um absurdo investir em defesa para garantia da soberania nacional, quero saber se esses primitivos e arcaicos conceitos fecham as portas de suas casas, colocam grades e muros para se protegerem de algumas possibilidades.

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