As compras da Defesa

http://www.cavok-aviation-photos.net/ceibo05/AMX_5543.jpg

Sugestão: SantaCatarinaBR

Lendo os posts no blog do LN, reparei uma certa dose de paranóia referente as aquisições militares do Brasil, as vezes parece que eu estou lendo colocações da época da guerra fria, tipo compraremos dos franceses por que eles não são o Império (USA), ou vamos adquirir da Rússia (a URSS acabou há 20 anos, é um pais capitalista hoje, tanto ou mais que os USA), chega a ser estranho, coisas sem pé nem cabeça, tipo estadão ou folha de são paulo.

A area de defesa é técnica e politica, com sérias intercorrencias economicas, não é ideologica, é doutrinária.

O mais engraçado é que as pessoas falam dos americanos, franceses (europeus) e russos, e não sabem que a atual estrutura de defesa do Brasil está mais ligada a Israel do que a qualquer outro país. Portanto coloco ao debate os seguintes fatos, não viagens pseudo-ideológicas ou Catanhedices:

Programa da FAB, referente a VANTs (veiculos aereos não tripulados), em conjunto com a Policia Federal – escolhido e em testes pela PF e pela FAB na Base Aerea de Santa Maria – Hermes 450 da Elbit (israelense).

Programa A1 (AMX) – revitalização de 53 vetores da aviação de ataque da FAB:

– RWR, Softwares,ESM,- Elisra (Israel)

– Glass cockpit, plataformas,computadores de missão e integração – Elbit

– Sistema de designação de alvos – Litening III – Elbit/Rafael (Israel)

– Sistema de Guerra Eletronica (interferidor ativo) Skyshield da Rafael

– Sistema de reconhecimento all-weather – Reccelite da Rafael

Todos os sistemas são compativeis com a modernização dos F-5E para M, e para os A-29B Super Tucano, pois a arquitetura montada pela Aeroeletronica, de Porto Alegre, subsidiaria da Elbit é modular e comum a todos os vetores.

Programa C-95 – o idoso “Bandeirante”, esteio da FAB em transporte de pequenas cargas: toda a avionica será da Elbit (desenvolvida em POA)

Misseis utilizados pela FAB:

Para o F-5M – Derby (AAM/BVR) missil ar-ar ativo para combate alem do campo visual- fabricante: Israel ; Python 3  missil infravermelho para combate próximo (WVR) fabricado por, advinhem, Israel.

Amanhã, caso haja interesse, descreverei a continuação: temos outros misseis, bombas,radares,sistemas de software – na Marinha, no Exército.

Se preocupem menos com a “stars and stripes”, olhem um pouco para a estrela de Davi.

FONTE: Blog Luiz Nassif

31 Comentários

  1. Depende do ponto de vista, oque diz no testo se refere a sistemas de combate, não venha com tchurromelas, estamos fartos disso, se discutimos é porque tem algum errado, é outra cada um da sua opnião sobre seu ponto de vista, esses apetrechos que foram mencionados, so lhe diz respeito a configuração dos nossos eternos F-5 ta ae a matéria nos seus minimos detalhes caso se interesse públiquea. http://moraisvinna.blogspot.com/2010/12/mais-cacas-f-5em-para-forca-aerea.html

  2. Nós somos cliente dos Israelenese, e ñ “aliados” deles, e se os aviônicos deles são boins, deve-se aos ianks, aliás, tenho comigo, q os saxônicos são os verdadeiros “donos” de tudo…O Brasil mudou p evitar os embargos…Mais um pouco e estaremos andando militarmente com n próprias pernas. P Ontem.

  3. Quanto a Israel, deveriamos sim prestigiar nossa relação com eles. Uma vez folhendo a revista Veja, havia uma matéria sobre Israel, e lá mencionava, se metade das cabeças que trabalham para produzir equipamentos de defesa em Israel, estivesse voltados para a área de pesquisa médicas com certeza boa parte das doenças existentes hoje no mundo teria cura. São um povo de extrema capacidade pensante, e tem minha admiração.

  4. Já passou da hora de nacionalizar a Aeroeletrônica.
    Uma empresa que está atuando em todas as modernizações
    da FAB e que o lucro vai para Israel.

    O certo seria a EMBRAER e o GF comprarem a participação
    majoritária da AEL.

  5. Recomendo מסילת ישרים – (Mesillat Yesharim) ou como os judeus Espanos Português falam: Mesilat Iecharim. Este livro ensina como um judeu cumpridor de Tora deve proceder em todas as investidas da vida, perspicácia e competência é o tema do mesmo.

  6. Gallito disse:
    10/12/2010 às 19:51

    Não perca seu tempo lendo a Veja. É uma revista comprada e tendenciosa. Não é de confiança.
    Comparar desenvolvimento tecnológico militar votada para área da saúde é um erro grave, pois cada área tem suas dificuldades.
    Para de ler isso, Veja não serve nem pra limpar a ……

  7. akoskaosa.. falou tudo que eu penso!!!
    parabéns ao dono do texto ^^
    a Paranoia não se limita apenas ao Blog Luiz Nassif não, aqui temos uns..

  8. Engano pessoal.Os israelenses atualmente,possuem as melhores Forças Armadas desse planeta, considerando as devidas proporções, pois são um país pequeno. Não sabia que estavam nos apoiando tecnologicamente em quase tudo.
    Eles são os nossos amigos.

  9. Israel tem resolver logo esse problema com os Palestinos, tornando-se inclusive aliados deles. Ali é irmão brigando contra irmão.
    Quem ajudou a Maomé a escrever o Alcoorão ? Os judeus aliados dele. Essa é a verdade verdadeira.
    Maomé disse: ” Confiem no Homem do Livro (judeus) “.
    O que está no Alcoorão, é quase a mesma coisa que está nas escrituras dos judeus.

  10. Trocentos viãozinhus,trocentus naviuzinhus…Hoje ate mesmo o mais sofisticado submarino é presa facil para um satelite.Tem muita gente ligada a defesa,estrategia e material belico nesse pais que ainda habita no seculo 20.

  11. Dandolo, realmente as forças armadas mais bem preparada do mundo, são a de Israel, eles não precisam dos EUA, para apreender nada, basta falar que o F-16 deles é muito superior ao dos americanos. O Brasil precisa do apoio deles para poder se desenvolver tecnologicamente. Eles não são nossos inimigos, muito antes pelo contrário quando em 1948 o Brasil votou na ONU pela criação do Estado de Israel, e isso é uma lembrança que eles não esquecem nunca. Aqui tem pessoas que os enxergam como inimigos, na verdade eles não são nossos inimigos, falta a essas pessoas um pouco de estudo sobre a história de Israel. Galito concordo com o que você disse também, se eles se dedicassem mais a medicina, o patamar dessa ciência seria outro, mas infelizmente eles tem que se dedicar a sua defesa, como povo e nação.
    Grande Abraço.

  12. Admiro muito a tecnologia belica Israelense e o profissionalismo de suas forças armadas mas quanto a olhar para a estrela de Davi não muito obrigado,prefiro o signo de Salomão e de cabeça pra baixo rsrsrs Quanto uzamerikanus to nem ai pra eles e quanto aos cumedoresdecriançinhas eu tambem posso ser um deles desde que elas façam xixi sentadas tocando o chão com o pézinhu.

  13. Não sei se a solução dos problemas de defesa do Brasil está na compra de um ou de outro fornecedor, pois já tivemos problemas sérios com basicamente todos eles, senão vejamos: com os nossos atuais parceiros especiais os franceses- a “guerra das lagostas”(e olha que nossos soldados ajudaram a libertar a Europa dos nazistas e eles nos retribuem mandando navios de guerra para nos afrontar), com os russos tivemos declarações deles pondo em dúvida nossa soberania na amazônia, não sei se são confiáveis, com os americanos, no própria caso da guerra das lagostas, lí um artigo que eles enviaram uma mensagem ao Brasil alertando que nosso País não poderia utilizar seus navios de guerra(de origem norte americana) no enfrentamento com os franceses,fora os embargos e sem contar os boicotes que o Brasil sofre com os americano, e por aí vai. A conclusão que chego é que o nosso País ainda dorme em berço esplêndido, por conta de nossos governantes e de nosso próprio povo que por não passar por nenhuma guerra importante como aconteceu com os Países acima citados, não sabem da importância da defesa nacional para um País. Quando falamos de defesa, não podemos atribuir a parceiros a responsabilidade de desenvolver tecnologia militar, nem deixar que o mesmo seja o detentor de tecnologia crítica e nos empreste ao seu bel prazer. A China acordou, o Brasil ainda dorme, temos que produzir nossa tecnologia, buscar a autonomia de armas estratégicas, não digo que não podemos ter parceiros, e nem que não possamos comprar armas de outros fornecedores, mas neste caso devemos dominar sua tecnologia. Só espero como brasileiro que sou que nosso País não vá acordar sob tiros ou sob o som de uma ordem de rendição incondicional.

  14. O Brasil e Israel poderiam se unir para construir um caça. Onde um complementaria as deficiências do outro. No protejo LAVI o último ficou carente de um parceiro para prosseguir e foi cancelado por falta de recursos financeiros. Hoje Israel tem necessidades de adquirir um caça semelhantes ao Brasil. Taí uma oportunidade de parceria.

    No curso atual Israel e seus vizinhos vão se auto aniquilar e arrastar muitos outros com eles. O deserto se tornaria como “jardins do éden”, se houvesse conciliação e a soma de esforços entre eles. Todos seriam beneficiados. Utopia!

  15. jnpnhr, israel fez briga com deus e o mundo naquela região. É questão de tempo o dia amanhecer lá mais quente que o núcleo do sol. Por isto a paranoia deles. Só ainda existe por causa da turma “deixa-disso” que tem voz nos dois lados.

  16. Zacuto, Abraão
    Muitos foram os médicos e astrólogos, na sua grande maioria de origem hebraica, que deram o seu contributo para a realização das navegações oceânicas portuguesas, ao longo dos séculos XV e XVI. O seu trabalho centrou-se quase exclusivamente no campo da astrologia e das observações astronómicas. Abraham bar Samuel bar Abraham Zacuto, mais conhecido por Abraão Zacuto, foi precisamente um dos muitos Mestres que estiveram em contacto com o meio náutico português. Nascido muito provavelmente em Salamanca, por volta de 1450, onde terá feito os seus estudos de astrologia e matemática, depressa granjeou respeito e admiração entre o corpo docente salamantino. Aí teceu laços de amizade com alguns professores, entre os quais Juan Selaya e Diego Ortiz de Villegas. Abraão Zacuto entrou em Portugal por volta de 1492, fugindo às perseguições de que era alvo o seu povo no outro lado da fronteira. Pagando, decerto, alguma quantia de dinheiro a troco da sua permanência em terras lusitanas, por aqui estanciou ao serviço de D. João II e de D. Manuel I. A primeira referência da presença do astrólogo salmanticense em Portugal é datada de 9 de Junho de 1493, tratando-se de uma ordem de D. João II para que se pague ao «Rabi Abraão X espadins douro». Ao que Zacuto assina, em hebraico, com o título de «matemático do rei». Também Gaspar Correia refere, nas suas Lendas da Índia, que D. Manuel I, muito dedicado à «Estrolomia», pedia frequentemente informações ao astrólogo acerca das condições em que se iriam realizar as navegações portuguesas. De facto, parece restarem poucos dúvidas sobre a utilidade dos conhecimentos de Abraão Zacuto, que tudo indica foram desde logo aproveitados para o aperfeiçoamento da náutica, que passava por uma fase crucial do seu desenvolvimento, naquele final de século (XV). Um outro judeu ao serviço da Coroa portuguesa, José Vizinho, traduziu do hebraico para português uma das obras mais emblemáticas de Zacuto, o Almanach Perpetuum, composto nas oficinas de Thomás de Orta, em Leiria, no ano de 1496, e que tantos e tão decisivos serviços iria prestar à náutica astronómica portuguesa. Com efeito, como demonstrou de forma brilhante Luciano Pereira da Silva, todas as tábuas quadrienais calculadas em Portugal, a partir de finais do século XV e até Pedro Nunes (1537), para obtenção da posição do sol na eclíptica (tendo em vista a consecução, a bordo dos navios, de uma coordenada geográfica – a latitude) tiveram por base as tabelas e os cálculos astronómicos elaborados pelo astrólogo sefardita. Recusando converter-se ao cristianismo, depois de em 1496 D. Manuel ter ordenado a expulsão de todos aqueles judeus que não adoptassem a religião cristã, Abraão Zacuto parte em direcção ao norte de África, primeiro, tendo mais tarde procurado refugiu na Síria, onde terá falecido por volta do ano de 1522.
    Carlos Manuel Valentim
    Bibliografia
    ALMANACH Perpetuum de Abraão Zacuto, fac-símile do exemplar da Biblioteca Nacional, introdução de Luís de Albuquerque, Lisboa, Imprensa Nacional–Casa da Moeda, 1986.
    BURGOS, Francisco C., Abraham Zacuto, Siglo XV, Madrid, M. Aguilar
    Editor, S/dt.
    CHABÁS, José, Goldenstein, Bernard R., Astronomy in the Iberian Peninsula: Abraham Zacuto and Transition from Manuscript to Print, Philadelphia, Transactions of the American Philosophical Society, volume 90, pt. 2, 2000.
    SILVA, Luciano Pereira da, Obras Completas, 3 vols., Lisboa, Agência Geral das Colónias, 1943-1946.

    ________________________________________
    © Instituto Camões, 2003

    Abraão ben Samuel Zacuto (em hebraico: אברהם זכות; Castela c. 1450 – Império Otomano c. 1510) foi um rabino, astrónomo, matemático e historiador judeu que serviu na corte do Rei D. João II de Portugal.
    [editar] Biografia
    Nasceu em Salamanca, Espanha em c. 1450. Estudou astronomia e tornou-se Professor dessa cadeira na Universidade de Salamanca, e mais tarde nas de Saragoça e Cartagena. Também se formou em Lei Judaica e tornou-se Rabino.
    Quando da expulsão dos judeus de Espanha em 1492, Zacuto refugiou-se em Lisboa, Portugal. Foi chamado à Corte e nomeado Astrónomo e Historiador Real pelo Rei D. João II, cargo que exerceu até ao reinado de D. Manuel I. Foi consultado por este monarca acerca da possibilidade de uma viagem por mar até à Índia, que apoiou e encorajou.
    Zacuto seria dos poucos a conseguir fugir de Portugal após as conversões à força e proibições de emigração que Dom Manuel I impôs aos judeus portugueses.
    Morreu no Império Otomano c. 1510.
    [editar] Obra
    Abraão Zacuto foi o autor de um novo e melhorado Astrolábio, que ensinou os navegantes portugueses a utilizar, e também de melhoradas tábuas astronómicas que ajudaram a orientação das caravelas portuguesas no alto-mar, através de cálculos a partir de observações com o Astrolábio.
    As suas contribuições salvaram sem dúvida a vida de muitos marinheiros portugueses e permitiriam as descobertas do Brasil e do caminho marítimo para a Índia.
    Ainda em Espanha, escreveu e publicou um tratado notável de astronomia em hebraico, com o título Ha-jibbur Ha-gadol.
    Publicou na tipografia de Leiria de Abraão de Ortas em 1496 a obra Bi’ur Lu?ot ou em latim Almanach Perpetuum, que viria a ser traduzida em Latim e Castelhano. Neste livro viriam as tábuas astronómicas para os anos de 1497 a 1500, que foram utilizadas, juntamente com o seu astrolábio melhorado de metal, por Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral nas suas viagens.
    Em 1504, na Tunísia, escreveu uma História dos Judeus, Sefer ha-Yu?asin, desde a Criação do Mundo até 1500, e ainda vários tratados astronómicos. Esta História foi muito respeitada e republicada em Cracóvia em 1581, em Amsterdão em 1717, e em Königsberg em 1857. Em Londres foi publicada uma edição também 1857.

  17. Mestre João
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Ir para: navegação, pesquisa
    Nota: Se procura o fundador da Ordem dos Lóios, veja Mestre João Vicente.
    João Faras ou João Emeneslau, mais conhecido como Mestre João, era um médico, astrônomo, astrólogo e físico espanhol presente na expedição comandada por Pedro Álvares Cabral que aportou no Brasil em abril de 1500, sendo considerado por muito tempo como a primeira a chegar em terras brasileiras.
    Médico da coroa portuguesa, era um dos principais tripulantes de Cabral e um dos que se sabe que eram judeus – o outro era Gaspar da Gama.[1]
    No dia 28 de abril de 1500 ele teria enviado uma carta para o rei D. Manuel I em que, como a Carta de Pero Vaz de Caminha, fazia comentários sobre as novas descobertas. Em um dos trechos da carta, escrita na atual Baía Cabrália, onde realizou os primeiros estudos astronômicos no Brasil, ao identificar pela primeira vez a constelação do Cruzeiro do Sul, sugere ao rei que peça um mapa onde veria a localização das terras onde eles estavam, o que faria crer que os portugueses já conheciam o território brasileiro.
    A Carta do Mestre João foi descoberta pelo historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, sendo publicada pela primeira vez em 1843, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro , Rio de Janeiro, 1843, tomo V nº 19.
    [editar] Bibliografia
    • “Brasiliana da Biblioteca Nacional”, Rio de Janeiro, 2001. Pg 18.
    Carta do Mestre João
    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Ir para: navegação, pesquisa
    A Carta do Mestre João é o documento escrito pelo espanhol João Faras ou João Emeneslau, entre 28 de abril e 1 de maio de 1500, durante a viagem de Cabral ao Brasil, em um misto de espanhol e português quinhentista, dando ciência ao rei de Portugal D. Manuel I acerca do “descobrimento”. Nela o autor revela a existência de um antigo mapa-múndi pertencente a Pero Vaz Bisagudo, em que já constaria o sítio desta terra.
    Descoberta pelo historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, a carta foi publicada, pela primeira vez, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 1843, tomo V nº 19.[1]
    [editar] Texto original
    MESTRE JOÃO
    A CARTA DE MESTRE JOÃO

    Abraão Zacuto foi o autor de um novo e melhorado Astrolábio, que ensinou os navegantes portugueses a utilizar, e também de melhoradas tábuas astronómicas que ajudaram a orientação das caravelas portuguesas no alto-mar, através de cálculos a partir de observações com o Astrolábio.
    As suas contribuições salvaram sem dúvida a vida de muitos marinheiros portugueses e permitiriam as descobertas do Brasil e do caminho marítimo para a Índia.
    CRUZEIRO DO SUL

    TÁBUAS ASTRONÓMICAS

    João Faras ou João Emeneslau, mais conhecido como Mestre João, era um médico, astrônomo, astrólogo e físico Judeu espanhol presente na expedição comandada por Pedro Álvares Cabral que aportou no Brasil em Abril de 1500, e pisa terras brasileiras a 27 de Abril desse longínquo ano.
    No dia 28 de Abril de 1500 ele teria enviado uma carta para o rei D. Manuel I em que, como a Carta de Pero Vaz de Caminha, fazia comentários sobre as novas descobertas. Em um dos trechos da carta, escrita na actual Baía Cabrália, onde realizou os primeiros estudos astronómicos no Brasil, ao identificar pela primeira vez a constelação do Cruzeiro do Sul, sugere ao rei que peça um mapa onde veria a localização das terras onde eles estavam, o que faria crer que os portugueses já conheciam o território brasileiro.

    Carta do Mestre João
    A Carta do Mestre João é o documento escrito pelo espanhol João Faras ou João Emeneslau, entre 28 de abril e 1 de Maio de 1500, durante a viagem de Cabral ao Brasil, em um misto de espanhol e português quinhentista, dando ciência ao rei de Portugal D. Manuel I acerca do “descobrimento”. Nela o autor revela a existência de um antigo mapa-múndi pertencente a Pero Vaz Bisagudo, em que já constaria o sítio desta terra.
    Descoberta pelo historiador Francisco Adolfo de Varnhagen, a carta foi publicada, pela primeira vez, na Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 1843, tomo V nº 19.
    Texto original
    Señor
    O bacherel mestre Johan fisico e çirurgyano de Vosa Alteza beso vosas rreales manos. Señor porque de todo lo aca pasado largamente escriuieron a vosa alteza asy arias correa como todos los otros solamente escreuire dos puntos Señor ayer segunda feria que fueron 27 de abril desçendimos em terra yo e el, pyloto do capitan moor e el pyloto de Sancho de touar e tomamos el altura del sol al medio dia e fallamos 56 grrados e la sonbrra era septentrional por lo qual segund las reglas del estrolabio jusgamos ser afastados de la equinocial por 17 grrados, e por consyguiente tener el altura del polo antarctico en 17 grados, segund que es magnifiesto en el espera e esto es quanto alo uno, por lo qual sabra vosa alteza que todos los pylotos van adiante de mi en tanto que pero escolar va adiante 150 leguas e otros mas e otros menos: pero quien disse la verdad non se puede çertyficar fasta que en boa ora allegemos al cabo de boa esperança e ally sabremos quien va mas çierto ellos con la carta e con el estrolabio: quanto Señor al sytyo desta terra mande vosa alteza traer un napamundi que tyene pero vaaz bisagudo e por ay podrra ver vosa alteza el sytyo desta terra, en pero aquel napamundi non çertyfica esta terra ser habytada, o no: es napamundi antiguo e ally fallara vosa alteza escrita tan byen la mina: ayer casy entendimos per aseños que esta era ysla e que eran quatro e que de otra ysla vyenen aqui almadias a pelear con ellos e los lleuan catiuos: quanto Señor al otro puncto sabrra vosa alteza que çerca de las estrellas yo he trabajado algo de lo que he podido pero non mucho a cabsa de una pyerna que tengo mui mala que de una cosadura se me ha fecho una chaga mayor que la palma de la mano, e tan byen a cabsa de este navio ser mucho pequeno e mui cargado que non ay lugar pera cosa ninguna solamente mando a vosa alteza como estan situadas las estrellas del, pero en que grrado esta cada una non lo he podido saber, antes me paresçe ser inposible en la mar tomarse altura de ninguna estrella porque yo trabaje mucho en eso e por poco que el nauio enbalançe se yerran quatro, o çinco grrados, de guisa que se non puede fazer synon en terra, e otro tanto casy digo de las tablas de la India que se non pueden tomar con ellas sy non con mui mucho trabajo, que si vosa alteza supyese como desconçertauan todos en las pulgadas reyrya dello mas que del estrolabio porque desde lisboa ate as canarias unos de otros desconçertauan en muchas pulgadas que unos desian mas que otros tres e quatro pulgadas, e otro tanto desde las canarias ate as yslas de cabo verde, e esto rresguardando todos que el tomar fuese a una misma ora, de guisa que mas jusgauan quantas pulgadas eran por la quantydad del camino que les paresçia que avyan andado que non el camino por las pulgadas: tornando Señor al proposito estas guardas nunca se esconden antes syenpre andan en derredor sobre el orizonte, e aun esto dudoso que non se qual de aquellas dos mas baxas sea el polo antartyco, e estas estrellas principalmente las de la crus son grrandes casy como las del carro, e la estrella del polo antartyco, o sul es pequena como la del norte e muy clara, e la estrella qaue esta en rriba de toda la crus es mucho pequena: non quiero mas alargar por non ynportunar a vosa alteza, saluo que quedo rrogando a noso Señor la la vyda e estado de vosa alteza acresçiente como vosa alteza desea. Fecha en uera crus a primero de maio de 500. pera la mar mejor es regyrse por el altura del sol que non por ninguna estrella e mejor con estrolabio que non con quadrante nin con otro ningud estrumento. do criado de vosa alteza e voso leal servidor.
    Johannes
    artium el medicine bachalarius.
    Sobrescrito: A elrey nosso sõr
    Nota quinhentista: De mestre Johã q vay ha Callecut.
    Versão em português
    Senhor:
    O bacharel mestre João, físico e cirurgião de Vossa Alteza, beijo vossas reais mãos. Senhor: porque, de tudo o cá passado, largamente escreveram a Vossa Alteza, assim Aires Correia como todos os outros, somente escreverei sobre dois pontos. Senhor: ontem, segunda-feira, que foram 27 de Abril, descemos em terra, eu e o piloto do capitão-mor e o piloto de Sancho de Tovar; tomamos a altura do sol ao meio-dia e achamos 56 graus, e a sombra era setentrional, pelo que, segundo as regras do astrolábio, julgamos estar afastados da equinocial por 17°, e ter por conseguinte a altura do pólo antárctico em 17°, segundo é manifesto na esfera. E isto é quanto a um dos pontos, pelo que saberá Vossa Alteza que todos os pilotos vão tanto adiante de mim, que Pero Escolar vai adiante 150 léguas, e outros mais, e outros menos, mas quem diz a verdade não se pode certificar até que em boa hora cheguemos ao cabo de Boa Esperança e ali saberemos quem vai mais certo, se eles com a carta, ou eu com a carta e o astrolábio. Quanto, Senhor, ao sítio desta terra, mande Vossa Alteza trazer um mapa-múndi que tem Pero Vaz Bisagudo e por aí poderá ver Vossa Alteza o sítio desta terra; mas aquele mapa-múndi não certifica se esta terra é habitada ou não; é mapa dos antigos e ali achará Vossa Alteza escrita também a Mina. Ontem quase entendemos por acenos que esta era ilha, e que eram quatro, e que doutra ilha vêm aqui almadias a pelejar com eles e os levam cativos. Quanto, Senhor, ao outro ponto, saberá Vossa Alteza que, acerca das estrelas, eu tenho trabalhado o que tenho podido, mas não muito, por causa de uma perna que tenho muito mal, que de uma coçadura se me fez uma chaga maior que a palma da mão; e também por causa de este navio ser muito pequeno e estar muito carregado, que não há lugar para coisa nenhuma. Somente mando a Vossa Alteza como estão situadas as estrelas do (sul), mas em que grau está cada uma não o pude saber, antes me parece ser impossível, no mar, tomar-se altura de nenhuma estrela, porque eu trabalhei muito nisso e, por pouco que o navio balance, se erram quatro ou cinco graus, de modo que se não pode fazer, senão em terra. E quase outro tanto digo das tábuas da Índia, que se não podem tomar com elas senão com muitíssimo trabalho, que, se Vossa Alteza soubesse como desconcertavam todos nas polegadas, riria disto mais que do astrolábio; porque desde Lisboa até às Canárias desconcertavam uns dos outros em muitas polegadas, que uns diziam, mais que outros, três e quatro polegadas, e outro tanto desde as Canárias até às ilhas de Cabo Verde, e isto, tendo todos cuidados que o tomar fosse a uma mesma hora; de modo que mais julgavam quantas polegadas eram, pela quantidade do caminho que lhes parecia terem andado, que não o caminho pelas polegadas. Tornando, Senhor, ao propósito, estas Guardas nunca se escondem, antes sempre andam ao derredor sobre o horizonte, e ainda estou em dúvida que não sei qual de aquelas duas mais baixas seja o pólo antárctico; e estas estrelas, principalmente as da Cruz, são grandes quase como as do Carro; e a estrela do pólo antárctico, ou Sul, é pequena como a da Norte e muito clara, e a estrela que está em cima de toda a Cruz é muito pequena. Não quero alargar mais, para não importunar a Vossa Alteza, salvo que fico rogando a Nosso Senhor que a vida e estado de Vossa Alteza acrescente como Vossa Alteza deseja. Feita em Vera Cruz no primeiro de maio de 1500. Para o mar, melhor é dirigir-se pela altura do sol, que não por nenhuma estrela; e melhor com astrolábio, que não com quadrante nem com outro nenhum instrumento. Do criado de Vossa Alteza e vosso leal servidor.
    Johannes

  18. Salve Generson, seja bem vindo ao Plano Brasil.
    Como editor do site gostaria de lhe informar que não permitimos a divulgação de textos ou pregações religiosas.Estão estipuladas nas regras do site, espero que compreenda nosso pedido.
    Sds
    E.M.Pinto

  19. EUA testam com sucesso ‘canhão eletromagnético’
    ————————-(fonte:afp)
    Nós temos capacidade de ter um deste também,o problema é a vontade política que é muito pouca;pois o nosso projeto está no papel e não passa disso.

  20. CARLOS AUGUSTO…Eu e creio que outros tambem não temos raiva do povo Judeu mas não concordo com a ortodoxia intransigente e expansionista deles.Tambem não tenho nada contra o povo Americano mas não concordo com o intervencionismo e intrasigencia deles.

  21. Tecnologia?
    Pegar de quem estiver disposto a ceder, e não esquecer que isso custa caro.
    Sem ideologia, mas com objetividade e pragmatismo.
    Mas para absorver , é preciso ter também alto nível, quase o mesmo de quem produz.
    Por isso, educação de alta qualidade já, em todos os níveis, pra ontem…
    Senão essa conversa de ToT não fará muito sentido a longo prazo, nem a médio talvez.
    Uma boa quantidade (massa crítica) de gente de alta qualidade, um bom sistema de ensino e algumas décadas estaremos caminhando junto com os ‘top’.
    Mas precisa começar, rápido e pra valer. Mesmo não estando em uma carreira desabalada e desesperada, temos muito atraso a recuperar, e dá pra fazer tudo de modo bem pensado, com eficiência.
    E pensar menos em quanto vai custar, pois não será nada barato.
    Independência não tem preço.

  22. Desculpe-me senhor E.M Pinto estarei atento para sua observação, mas no meu 1º comentário, falo do porque os judeus inovam em tecnologia? pois aprendem a ser assim é uma questão cultural. Nas demais postagens trago um histórico desconhecido do meu povo Brasileiro (Sefaradim) do quanto fomos prodigiosos e tenho inumemos artigos e provas documentais sobre o assunto. Pois veja o senhor que estou me referindo o quando os judeus (Cristãos Novos) contribuirão para as grandes navegações de Portugal. Judaísmo não é religião (Religare, religação). Alias eu acredito em ciência.

  23. Não interessa a quem domina que venhas a ter conhecimento pois o mesmo traz a emancipação e ela a independencia.E isso se aplica a todas as areas em todos os sentidos.

  24. O Brasil não somente deu seu voto na ONU para a criação do estado de Israel.O voto do Brasil foi o voto de Minerva e Israel sabe disso e é muito grata ao Brasil.Nossos intercambios e parceirias são muitos e essenciais mas não confundamos nossas boas relações com nossas posições politicas.Nenhuma nação é obrigada a assinar embaixo tudo o que a outra venha a fazer somente por ter amizade ou interesses mutuos embora os lobos não pensem assim o Brasil e o povo Brasileiro pensam.Seria mesmo interessante o Brasil e Israel desenvolverem caças e sistemas de defesa conjuntamente mas quase tudo que Israel dispõe tem tecnologia Americana.

  25.  Engano seu Maluguinho, aliar-se a Israel, na verdade é aliar-se a vida, os EUA é o que é hoje é exatamente por ter escolhido Israel por parceiro, o lucro quem saiu ganhando foi os EUA, porque escolheram seguir rumo daquele que Deus escolheu (ISRAEL). Isso é fanatismo? Não é uma verdade inquestionável, desejo que o Brasil faça o mesmo sem ter se quer que olhar para os EUA. O que eu estou falando agora provavelmente vai fugir da sua capacidade de raciocínio, mas te digo que é uma verdade que vai além da sua capacidade mental e de muitos, mas é a pura verdade. A com relação a vocação expansionista de Israel, eles ainda continuam dentro do terreno que Deus um dia lhes deu, que infelizmente foi invadido pelos ingleses e que os mesmo ali colocou outros povos, os árabes. Essa é a verdade, e o Brasil tem muito a ganhar com parceria com Israel, tanto no plano militar, quanto no espiritual, eles tem abenção de Deus sobre a nação deles, doa a quem doer mas é a verdade.
     Forte {}s

  26. Sou judeu Sefaradi! E não me aprecio a grande influencia do EUA sobre Israel, minha opinião é a mesma de grupo de pessoas que sabem o que acontece por traz dos bastidores.
    Amo o Brasil, pois meus avôengos se fixaram aqui desde o descobrimento.
    Quanto às parcerias tecnológicas com Israel, acho ótimas, porém creio que nós brasileiros precisamos ousar comprando um penca de material Russo principalmente defesa de ponto, defesa de médio e longo alcance, costeira e aeronaves ( Su 30, 34, 35 e o FA 50).

  27. A Elbit pode cortar fornecimento e manutenção no momento em que (hipoteticamente) o governo de Israel achar necessario fazer pressão para forçar o Brasil a tomat alguma posição politica internacional.

    Colocar a tecnologia de defesa de um pais nas mãos de outro é a coisa mais burra que alguem poderia fazer. Ou burra, ou então muito mal intencionada. Arre, hem.

  28. CARLOS AUGUSTO….E quando eu falei amigo que não deveriamos nos aliar a Israel?Nunca.Acho que devemos expandir as associações e intercambios com eles embora eu reconheça que a maior parte das tecnologias que eles dispõe são Americanas e Americanos não embargam eles mas nos embargam e se nós queremos vir a ter tecnologia independente devemos incentivar pesquisas e buscar parceirias de criação e não de aperfeiçoamento.Quem cria tem independencia quem aperfeiçoa o que é de outros não.

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